ANALISANDO OS PILOTOS DA NASCAR

SÓ 12 PASSAM PARA O CHASE.



 

Vamos fazer um exercício de futurologia e tentar entender quem pode ou quem não deve fazer parte do Chase e consequentemente disputar o título da Nascar Sprint Cup.

O líder da temporada Dale Earnhardt Jr., o mais popular entre os torcedores, filho de um lenda da Nascar e é a grande surpresa da tabela, Dale não venceu ainda no ano e está na ponta graças a uma boa regularidade impressionante, Dale deve estar no Chase mas não para ter estofo para brigar pelo título. Situação muito parecida com que Biffle viveu ano passado na fase regular da temporada. Não está entre os favoritos

Brad Keselowski é o segundo na tabela, apesar de ficar próximo da vitória em várias etapas o atual campeão também não venceu nesse ano. Diferente de Dale, Brad tem a moral de ser o atual campeão e tem a agressividade necessária para brigar com quem for pelo título. Com certeza um dos favoritos.

Jimmie Johnson é o terceiro na tabela, já venceu na temporada, tem cinco títulos mundiais, alguém tem dúvidas que ele vai brigar pelo título mesmo após dois anos sem conseguir ganhar nenhum? Com certeza um dos favoritos. 

Carl Edwards é uma das boas surpresas do ano, depois de ser vice campeão em 2011 nos critérios de desempate, o piloto fez uma temporada pífia em 2012 e este ano vem bem, com bons resultados e já venceu em Phoenix. Edwards talvez não tenha o perfil de um campeão mas com certeza vai fazer parte do Chase. Edwards faz parte da lista das possíveis surpresa ao título.

Greg Biffle é um dos pilotos mais regulares do ano mas não teve ano passado o estofo de fazer valer a sua superioridade no tiro curto que é o Chase. Pelo perfil e pelo retrospecto é bem possível que ele faça parte do Chase mas acreditar em um título dele é complicado. Não está entre os favoritos.

Kyle Busch com certeza é o showman da categoria, arrojado na pista, arrisca nas estratégias, combativo o tempo inteiro, habituado a vencer mas tem a sina de sucumbir a pressão. Kyle não foi ao Chase ano passado perdendo uma disputa direta com Jeff Gordon em Richmond. Kyle era a grande sensação para ser campeão do Chase em 2007 mas acabou se envolvendo em acidentes e deu adeus ao título. Kyle tem talento de sobra, muito mais do que alguns outros postulantes mas para se consagrar como um dos melhores da categoria ele precisa do título. Com certeza é um dos favoritos ao título.

Kasey Kahne me surpreende esse ano. Faz corridas muito boas, já venceu esse ano e tem uma equipe de ponta. pelas recentes exibições Kahne deve ser um nome certo no Chase e quem sabe pode ser uma possível surpresa para disputar o título.

Paul Menard corre na Nascar muito graças ao patrocínio de sua família, ele só venceu uma prova na categoria após várias temporadas disputadas, ele tem uma torcida feita de simpatizantes e não de torcedores mais ou menos como ocorre com a Portuguesa e o América RJ no futebol. Com certeza ir ao Chase já seria um feito espetacular para ele, mas acho que no fim nem isso ele vai conseguir.

Logano mudou. Mudou nas pistas não deixando barato quem lhe ferra, mudou de equipe e mudou de nível, antes pilotava no pelotão do meio e esporadicamente vencia alguma prova, esse ano ele está sempre aparecendo bem e disputando as vitórias. Não vai ser surpresa ver Logano no Chase esse ano mas acreditar no título aí sim já é um pouco demais.

Denny Hamlin vinha fazendo uma boa temporada mas o acidente acabou com qualquer chance de classificação dele.

Matt Kenseth é uma incógnita. Já foi campeão da categoria graças a constância em conseguir bons resultados mas ultimamente não é muito regular. Kenseth mudou de equipe, mudou de montadora mas não parece ter sido uma mudança ruim para ele. Matt já venceu esse ano mas continua se envolvendo em acidentes pela mais falta de estrela o que o coloca na parte de trás da tabela. Kenseth vai brigar para ir ao Chase mas se for com certeza pode vir a ser um fator na disputa do título.

Ricky Stenhouse Jr. é a novidade do ano, porém como estrante ninguém vai cobrar dele o mesmo sucesso que obteve na Nationwide Series, porém seus resultados mostram que ele pode pelo menos brigar pela vaga do Chase, para isso ele deve sair da décima segunda posição e se garantir de maneira direta entre os dez primeiros. Seria bom ver ele logo de cara indo ao Chase mas infelizmente para disputar ainda é muito cedo.

Kurt Busch já foi campeão da categoria e hoje vive uma fase de declínio e começa a ter inclusive uma sombra causada pelo seu irmão Kyle que nem mesmo título tem. Kurt é audacioso, arrojado e brigador porém está em uma equipe apenas razoável que é a Furniture Row e sempre se envolve em confusão (que saudades da Penske ele deve pensar). Kurt pode ser uma surpresa para se classificar no Chase mas com certeza não nutre mais nenhuma aspiração, quem sabe vencer uma corrida e olhe lá.

Clint Bowyer fez um Chase muito bom ano passado e se não fosse por Jeff Gordon, Clint poderia ir a última prova sonhando com o título. O piloto está muito irregular esse ano mas com certeza tem talento de sobra para vencer provas e ir ao Chase, quiçá disputar o título esse ano novamente.

Kevin Harvick é um piloto que muito se esperava mas que nos últimos tempos se acomodou a ser coadjuvante. Harvick era arrojado, brigador, tirava quem fosse da frente para vencer mas nesse últimos meses se acomodou a fazer apenas figuração e ter brilharecos esporádicamente. Harvick vai brigar para ir ao Chase mas se não deve fazer muito mais do que fez ano passado.

Jamie McMurray é um piloto rápido mas a Ganassi na Nascar não tem um carro vencedor, McMurray se esforça mas não deve conseguir ir ao Chase e se for será apenas para fazer figuração.

Aric Almirola evoluiu a olhos vistos porém para brigar por uma vaga no Chase ainda falta muito chão.

Jeff Gordon é tetra campeão da categoria, maior vencedor em atividade e dono de um carisma impressionante porém nos últimos anos vem em uma fase de declínio acentuado, ano passado quase não se classificou para o Chase e esse ano o drama é o mesmo, o risco de não se classificar é real. Gordon precisa rever sua carreira, pois um campeão como ele não pode viver de migalhas como ele vive e pior, ele ainda tem muitos anos de carreira, vide a longeva carreira de Mak Martin. Acho que esse ano Gordon só vai para o Chase se for pelo Wild Card, ou seja tem de começar a vencer provas.

 

Martin Truex Jr. ano passado foi uma sensação, se classificou fácil para o Chase, mas esse ano não fez absolutamente nada. Não deve conseguir se classificar para o Chase esse ano.

Ryan Newman é um piloto arrojado e rápido mas muito inconstante. Esse ano ele vai mal mas a equipe também vai mal o que significa que as chances dele se classificar para o Chase reduziram drasticamente.

Tony Stewart está apenas em vigésimo segundo na tabela, é quase impossível se classificar entre os dez primeiros mas Stewart é conhecido por vencer as dificuldades. Foi campeão em 2011 sendo o último classificado na fase regular e emendou ao todo 5 vitórias no ano e foi campeão superando nesse critério Carl Edwards. No Wild Card a vitória ( ou vitórias) podem definir a vida de muita gente e Stewart é um piloto sempre capaz de vencer e de surpreender. Nunca apostaria contra ele e ainda acho que ele pode se classificar para o Chase, para ser campeão esse ano com esse carro acho quase impossível.

 

Mark Martin não faz a temporada completa, se fizesse eu o colocaria como um piloto capaz de se classificar com folga para o Chase. Talvez esse acidente de Hamlin possa lhe ajudar a competir mais provas e quem sabe se ficar próximo do feito alguém aposte nele.

 

Muito, mas muito longe de tudo está Juan Pablo Montoya, faz uma temporada pífia mais uma vez, o que pode ir a favor do colombiano são as provas em circuitos mistos e em Indianápolis que podem lhe conferir alguma vitória e fazer o "gordito" a se classificar no Wild Card.

 

Resumindo a lista dos classificados ao Chase e ao título teria: Dale Earnhardt Jr., Brad Keselowski, Jimmie Johnson, Carl Edwards, Greg Biffle, Kyle Busch e Kasey Kahne,

Os outros postulantes as vagas restantes seriam: Paul Menard, Matt Kenseth, Joey Logano, Ricky Stenhouse Jr., Clint Bowyer, Kevin Harvick, Jeff Gordon, Montoya e Tony Stewart. Desses 5 apenas podem entrar ou seja, muita gente boa pode ficar de fora.

 

Qualquer outro que se classifique para mim será uma baita zebra. A ver.

Sobre o fim de semana do automobilismo.

Mark Martin ao lado de Denny Hamlin

ANTES DE TUDO UMA CORREÇÃO: NA PROVA DA AUTOCLUB 400 (A ETAPA DE FONTANA), A BANDEIRA AMARELA FOI ACIONADA E O RESULTADO QUE VALEU FOI DE UMA PARCIAL ANTES DA LINHA DE CHEGADA, ENTÃO A CLASSIFICAÇÃO CORRIGIDA SEGUE ABAIXO:

Kyle Busch em primeiro, Dale Earnhardt Jr. em segundo, Joey Logano é o terceiro (e não mais o sexto), Carl Edwards é o quarto, Kurt Busch o quinto, Greg Biffle o sexto.

Sobre os envolvidos no acidente de Fontana podemos falar que Denny Hamlin após a pancada no muro passa bem porém ele quebrou uma costela e ficará de fora das corridas por seis semanas e talvez tenha de fazer uma intervenção cirúrgica, o que o afastaria de mais algumas provas e comprometeria a sua temporada por inteira. Hamlin será substituído na Joe Gibbs pelo super veterano Mark Martin. Logano passou a ser considerado o culpado pelo acidente, o garoto de fato exagerou mas se lembrarmos do histórico recente ele é o único piloto que merece um crédito pois sempre apanhou na pista dos concorrentes e ficou quieto. Dois casos me vem a cabeça, Harvick por duas vezes jogou Logano para fora da pista e em uma dessas vezes o Logano após a corrida foi tirar satisfação com ele e o outro caso foi o de semana passada em que o próprio Denny Hamlin propositalmente tira Logano da frente e faz o jovem piloto bater. Logano evidentemente não tem sangue de barata e revidou contra Hamlin que já jogava pesado na briga pela vitória em Fontana, porém jogar pesado em superspeedway é pedir para arrumar problema. Logano tem de entender que os paybacks (revides) tem de ser feitos nos ovais curtos para que não se tenha risco de grande acidentes. Por fim Tony Stewart, ele foi tirar satisfação com Logano após a prova porque? Logano fechou ele sim mas vi e revi o lance, em momento algum Logano foi desleal, então o que ele queria, que Logano abrisse mão da ponta de mão beijada? Não dá pra entender esse Tony Stewart, é um excelente piloto mas se acha a última bolacha do pacote de biscoito.

Sobre a Fórmula 1, a situação entre Webber e Vettel realmente ficou insustentável, não pelo fato de Vettel ter ultrapassado Webber na pista, isso com ordem ou sem ordem de equipe o piloto tem de tentar chegar sempre no topo mas como ele tirou vantagem da situação e da informação da equipe de que eram pra reduzir a força do motor para o poupar foi lamentável, faltou caráter e até mesmo consideração com seu companheiro de equipe. Vettel não foi o primeiro piloto a fazer isso e nem será o último mas que esse ato seja um fato isolado e não uma constante em sua carreira. Schumacher apesar de todo seu brilhantismo sempre foi considerado por muitos um trapaceiro por causa de seus atos contra Damon Hill, Jaques Villeneuve e Barrichello.

Final espetacular em Fontana

O toque fatídico entre Logano e Hamlin.

A segunda vitória de Kyle Busch no fim de semana.

A etapa da Nascar Sprint Cup em Fontana teve o melhor final de corrida da temporada além de uma prova repleta de emoção e boas disputas. A pole position ficou por conta de Denny Hamlin mas na largada Kyle Busch pulou para a ponta e mostrou força para a prova. Matt Kenseth também fez uma ótima largada e também passou por Hamlin, poucas voltas depois Kenseth assumiu a ponta. Brad Keselowski que foi o terceiro colocado teve de largar em último por conta da troca de seu motor assim como Breg Biffle que era o quinto. Brad se destacava no inicio de prova e após 15 voltas ele já estava entre os 20 primeiros e um pouco mais atrás estava Greg Biffle. 

Na volta 26 das 200 da corrida Hamlin ultrapassa Kenseth e assume a segunda colocação, voltas depois Harvick também passaria por Kenseth e no momento em que Bowyer chegava para ultrapassar Kenseth a bandeira amarela foi acionada por causa da rodada de David Stremme. Todos param nos pits.

Na volta 34 a relargada acontece, Kyle Busch se mantém na ponta, seu irmão Kurt Busch larga muito bem e  sai de sétimo para quarto. Três voltas depois o motor do carro 32 de Timmy Hill estoura e a bandeira amarela é acionada novamente. Alguns pilotos do pelotão intermediário param nos pits, os líderes não.

A relargada acontece na volta 43, Joey Logano pula de terceiro para primeiro mas Kyle Busch e  Kevin Harvick ficam na cola dele e depois de algumas voltas eles o superam. Hamlin que relargou mal começava a se recuperar. No giro 48 Hamlin e Kyle Busch travam um bom duelo. Na volta 55 o destaque fica com o bom ritmo de Brad Keselowski que era o décimo segundo colocado e o primeiro entre aqueles que pararam nos boxes na segunda bandeira amarela. Na volta 57 Jimmie Johnson começa a perder posições em sequência, primeiro para Keselowski e depois para Bowyer, Kahne e Biffle, o pentacampeão tinha um desempenho irreconhecível. 

Na volta 68 os pilotos começam a parar em bandeira verde. Kurt Busch e Kevin Harvick são punidos por excesso de velocidade e tem de fazer um drive through pelos boxes. Após as paradas, Kyle Busch ainda era o líder. Na volta 90 Logano se aproximava de Kyle Busch mas a bandeira amarela surge por conta de detritos na pista.

Após a relargada, Busch se mantém firme na ponta. No giro 115 Matt Kenseth com problemas de vibração  nos pneus para nos boxes e perde uma volta mas graças a uma bandeira amarela  que surge na volta seguinte ele através da regra do Lucky Dog recupera a volta. Na relargada Logano ultrapassa Kyle Busch.

Na volta 130 o pneu de Marcos Ambrose estoura e mais uma vez por conta de detritos a bandeira amarela é acionada. Nos pits alguns pilotos arriscam a trocar dois pneus e voltam na frente, Stewart assume a ponta seguido por Bowyer, Keselowski e Kenseth. Logano volta apenas em quinto.

A relargada acontece na volta 135, Stewart se mantém na ponta, Harvick avança rapidamente e passa por Bowyer, Kyle Busch também vem forte e passa por Bowyer também e na volta seguinte vai pra cima de Harvick. Na volta 140 Joey Logano avança e vem retomando as posições perdidas e ultrapassa Bowyer. 

Volta 150 das 200 da corrida, Kyle Busch, Harvick e Logano na mesma volta conseguem ultrapassar Tony Stewart pois ele já sente o desgaste dos pneus. Faltando 40 voltas para o fim da prova os pilotos começam a parar em bandeira verde. Kyle Busch é o último a parar mas ainda assim volta na frente.

Mais uma vez o carro de Ambrose tem problemas com os pneus e a bandeira amarela é acionada. Os pilotos de trás do pelotão param, os líderes permanecem na pista. 

A relargada acontece faltando apenas 25 voltas para o final, Kyle Busch se mantém na ponta, Harvick perde várias posições, no meio da mesma volta Mark Martin bate no muro e sem controle acerta o carro de David Gilliland. A bandeira amarela ressurge e alguns pilotos arriscam parar nos boxes, entre eles Hamlin.

Faltando 19 voltas para o fim, os líderes eram Kyle Busch, Kahne, Stewart, Logano e Keselowski. A bandeira verde é acionada Kurt Busch de maneira sensacional ganha várias posições e vai para a frente, Hamlin e Kahne também avançam. Faltando 16 voltas para o fim o motor Toyota de Clint Bowyer estoura e a bandeira amarela volta a ser acionada. Hamlim com problemas de temperatura volta para os pits, vários outros pilotos também param nos boxes.

A 11 voltas do fim a bandeira verde é acionada, Kyle se mantém na ponta, Logano fecha Stewart, ainda na mesma volta Kyle Busch e Joey Logano duelam pela ponta seguidos por  Kurt Busch. Brad Keselowski relarga mal e fica para trás. Dale Earnhardt Jr. e Hamlin se tocam mas ambos conseguem segurar o carro e evitam um acidente. 

Faltando 7 voltas para o fim da etapa Logano supera Kyle Busch e trás consigo Denny Hamlin. O pega entre Logano e Hamlin é sensacional, o carro de Logano começa a super aquecer mas ele se mantém na ponta. Um pouco mais atrás Kurt Busch e Carl Edwards duelam pelo quarto lugar de maneira intensa. A batalha final entre Logano e Hamlin começa a 3 voltas para o fim, os dois começam a mudar o traçado, Logano fecha a porta de todas as maneiras, a batalha é dura entre os dois com alguns toques.

No inicio da última volta Hamlin faz o bump and go (o chamado totó) no carro de Logano, o piloto da Penske não desanima e volta a ficar lado a lado com Hamlin, os dois batem porta com porta por mais de uma vez ao longo da volta e perdem tempo, nisso Kyle Busch se aproxima dos dois, na curva três os dois líderes se tocam de maneira mais forte, Kyle Busch por fora ultrapassa a ambos e vai para a linha de chegada como o vencedor deixando o público em êxtase. Hamlin acaba batendo no muro e toca mais forte em Logano que perde o equilíbrio do carro mas se mantém na pista, Hamlim ao contrário bate forte e de frente no muro interno. Dale Earnhardt Jr. chega em segundo, Kurt Busch em terceiro, Edwards em quarto, Biffle em quinto, Logano se arrastando chega em sexto, Kenseth é o sétimo, Kahne é o oitavo, Paul Menard era o nono e Ryan Newman fechou o top 10.

A comemoração de Kyle pela vitória a base do oportunismo contrastou com a briga entre Logano e Stewart após a prova e a preocupação pela saúde de Hamlim que saiu de ambulância com problemas possivelmente no pescoço por conta da desaceleração no acidente.

O final empolgante também alterou a tabela de pontos e um novo líder surgiu mesmo que não tenha vencido no ano ainda, seu nome, Dale Earnhardt Jr.

BATALHAS INTERNAS

A cena que vai ficar constante, um atrás de costas para o outro.

O circuito de Sepang é conhecido por ser bastante seletivo, por seu asfalto abrasivo e pelo seu clima instável, essa combinação somada com os pneus Pirelli que esse ano se desgastam muito prometem fazer da prova no circuito malaio um jogo de estratégia e até mesmo sorte caso a chuva apareça durante a prova.

No treino oficial as mesma equipes pequenas de sempre foram eliminadas na primeira parte do treino, na segunda parte do treino a maioria dos pilotos foram logo para a pista e quem esperou se deu mal pois a chuva começou a cair nos 10 minutos finais de treino, pior para Grosjean e Paul di Resta que tinham carro para figurar entre os 10 primeiros. O Q3 foi feito com chuva em parte do circuito, os pilotos foram a pista com pneus intermediários, Hamilton se destacou no inicio do treino mas acabou em quarto, Alonso que parecia morto no treino conseguiu na sua última volta se colocar entre os primeiros, Massa surpreendeu mais uma vez e conseguiu ficar a frente do espanhol com o excelente segundo lugar e Vettel, sempre ele, ficou com a pole position o que não quer dizer muito para a prova. Raikkonen que ficou em sétimo foi punido por atrapalhar Rosberg e perdeu três posições largando em décimo.  

A corrida aconteceu com pista molhada devido a chuva que havia caído minutos antes porém já na largada a chuva tinha parado e com certeza em poucas voltas os pilotos teriam de trocar seus pneus de intermediários para slick. Na largada Vettel se mantém na ponta mas é pressionado por Alonso que chega a colocar o lado ao lado do de Vettel, o alemão tinha a preferência da curva e se manteve na ponta porém Alonso se descuidou e foi agressivo demais e acabou batendo na traseira de Vettel de leve, Alonso ficou com a asa dianteira bem comprometida. Massa que tinha largado em terceiro caiu para sexto, Webber foi o destaque e pulou de quinto para terceiro. Ao cruzarem a primeira volta Alonso que arriscou não parar nos boxes naquele momento para reparar a asa vê sua prova ir embora quando a asa quebra na reta e entra por debaixo do carro. Se fosse o espanhol talvez eu arriscasse também e depois antecipasse a parada nos boxes mas como se viu foi a escolha errada.

Na quinta volta Vettel e Massa são os primeiros a fazerem a troca de pneus e colocarem os pneus slick. Na volta a pista ambos sofrem um pouco para ganharem aderência mas na volta seguinte os pneus slick já se mostravam mais rápidos. Na volta seis quase todos param nos pits, Webber é a exceção e se mantém na pista. Na volta oito Webber para nos pits e ao retornar ganha a posição de Vettel. 

No pelotão intermediário podíamos destacar a boa corrida de Button que já estava entre os cinco primeiros e a sensacional disputa de posição entre Pérez e Raikkonen. Raikkonen teria ainda outro pega sensacional com Hulkenberg mais adiante.

A segunda rodada de pit stop ocorre, Webber antecipa a sua, Hamilton para em seguida, depois é a vez de Vettel. Webber se mantém na frente, Hamilton passa Vettel e Rosberg vem logo atrás, o líder por algumas voltas nesse momento é Jenson Button. Button para nos pits e vê a sua corrida terminar com a não colocação de uma porca na roda, a roda fica solta e Jenson fica parado bem nos meio dos pits esperando o problema ser resolvido. 

Outra equipe com problemas nos boxes foi a Force India que vinha com seus dois carros na zona de pontos, de maneira estranha os carros faziam suas paradas de box mas os mecânicos não conseguiam colocar o pneu na roda dianteira direita. Ambos os carros abandonaram.

A corrida seguiu seu curso natural e mais uma rodada de pit aconteceu. Webber volta imediatamente a frente de Vettel e um duelo pela ponta acontece. Hamilton volta em terceiro mais afastado dos líderes e colado nele estava seu companheiro de equipe Nico Rosberg.

Rosberg esbravejou que queria e podia passar Hamilton, mas a equipe não permitiu e ele se contentou com o quarto lugar. Já na Red Bull a situação foi pior, a equipe mandou seus pilotos reduzirem a potência do motor e levarem o carro em segurança até o fim da prova. Vettel ignorou a ordem e não reduziu o giro de seu motor, ele partiu para cima de Webber que acatou a recomendação da equipe, o pega entre os dois durou uma volta inteira com os dois ficando lado a lado e quase se tocando por algumas vezes, Vettel com mais potência prevaleceu e venceu a prova. Webber com cara de poucos amigos chegou em segundo percebendo que foi trapaceado pela equipe e por Vettel. A situação no pódio foi constrangedora entre eles. Hamilton foi o terceiro e Rosberg o quarto.

Massa que estava em quinto parou nos boxes a dez voltas do fim e voltou em oitavo. Massa com os pneus em melhores condições que seus rivais ultrapassou Hulkenberg e depois Raikkonen. Massa estava a dez voltas do final a 13 segundos de Grosjean, a seis voltas para o fim a diferença caia para apenas 4 segundos e lembrando que Felipe havia perdido um pouco de tempo em outras ultrapassagens. Na reta oposta antes dos pilotos completarem a penúltima volta, Massa passa Grosjean. No fim Massa fica em quinto, Grosjean em sexto, Raikkonen em sétimo, Hulkenberg em oitavo, Pérez em nono e Vérgne em décimo.

No fim da prova Vettel pediu desculpas publicamente a Webber mas a atitude do alemão não apaga a sua sacanagem com seu companheiro de equipe e pode ter certeza, Webber que já tinha se conformado com a situação de segundo piloto vai voltar a complicar a vida de Vettel dentro da equipe.

Na pontuação temos:

Sebastian Vettel em primeiro com 40 pontos e uma vitória.

Kimi Raikkonen é o segundo com 31 pontos e uma vitória.

Mark Webber é o terceiro com 26 pontos.

Lewis Hamilton é o quarto com 25 pontos.

Felipe Massa é o quinto com 22 pontos.

Fernando Alonso é o sexto com 18 pontos.

É difícil imaginar que o título não pertença a um desses cinco primeiros da tabela.

Kyle Busch + Joe Gibbs + Fontana = TRIUNFO

A batalha entre Kyle Busch e Sam Hornish.

A comemoração do vitorioso.

A prova da Nationwide Series em Fontana na Califórnia prometia muitas emoções devido ao equilíbrio que  a categoria apresenta. Kyle Busch era o pole position, em seu lado na primeira fila estava Elliott Sadler, Nelsinho fazendo a sua melhor qualificação até agora largava em quinto.

A largada acontece e um duelo entre Sadler e Busch acontece e é intenso pela primeira posição, prevalecendo Sadler nas primeiras voltas. Vickers, Keselowski e Sam Hornish completam o top 5 ficando colados nos dois líderes. Nelsinho larga mal e cai para décimo, na volta seguinte perde mais algumas posições mas se estabiliza em décimo quinto. Keselowski após algumas voltas começa a ficar para trás em relação aos líderes, Busch e Hornish fazem uma disputa intensa pela segunda posição e chegam a se tocar na volta 12. Sadler aproveita e abre uma vantagem significativa na liderança. Vickers começa a disputar a terceira posição com Hornish. Nelsinho cai para décimo sétimo.

Na volta 20 o carro de Sadler desliga sozinho e ele perde a liderança, momentos depois o carro religa e ele continua na prova mas cai para quarto. Sadler começa a correr atrás do prejuízo mas não consegue se aproximar do pelotão dos líderes.

Na volta 33, o pneu de Regan Smith estoura, quando ele já está na pista de rolamento a metros da entrada dos boxes, a Nascar resolve dar uma bandeira amarela e juntar os pilotos antes que as paradas em bandeira verde começassem.  Todos os pilotos param nos pits e apenas uma mudança ocorre entre os líderes, Brian Scott pula para quarto e Sadler cai para quinto. Duas voltas depois, Hornish ultrapassa Busch e assume a ponta, mais duas voltas depois Busch dá o troco em Hornish. Austin Dillon começa a aparecer bem na prova e começa a disputar a terceira posição com Vickers. Na volta 42 o carro de Paul Harraka começa a pegar fogo e a bandeira amarela ressurge. Nelsinho é um dos poucos pilotos que param nos pits, o brasileiro aproveita a bandeira amarela para fazer novos ajustes em seu carro que não tinha um bom rendimento na prova.

A relarga acontece já na volta 50, Hornish larga melhor e passa Busch pela disputa da liderança. Dillon com um bom ritmo se estabiliza em terceiro. Sadler perde algumas posições mas na volta seguinte começa a se recuperar. Brian Vickers com problemas no motor abandona a prova. Busch reassume a ponta ao passa Hornish e dessa vez ele trás consigo Dillon e Sadler. Keselowski perdendo rendimento por causa das saídas de traseira de seu carro começa a perder posições ao longo das voltas, Kyle Larson, Alex Bowman,Trevor Bayne, Brian Scott e Parker Kligerman são alguns dos pilotos que passam por ele que tenta resistir no braço. Sadler ultrapassa Dillon e sai a caça de Hornish.

Volta 75 metade da prova, Busch começa a ultrapassar vários retardatários, na volta 78 Kyle Larson é o primeiro a ir para os pits para fazer sua parada de reabastecimento e troca de pneus, na volta 80 a maioria dos pilotos entram nos pits, Busch só entra na volta 82 e o líder por algumas voltas é o veterano Joe Nemecheck. Hornish depois dos pits fica a frente de Busch mas duas voltas depois Busch passar por ele e por Nemecheck e reassume a ponta. Depois dos pits, Nelsinho tem um ritmo excelente de prova. Busch começa a se aproximar de Nelsinho, Allgaier e Pastrana para dar uma volta mas na volta 93, uma bandeira amarela salvadora acontece, Reed Sorenson que era o décimo oitavo é o Lucky Dog.

Nos pits Brian Scott não troca pneus e assume a ponta, Busch é o segundo e Hornish o terceiro. os pilotos sabem que terão de fazer pelo menos mais uma parada rápida para irem até o final da prova.

A relargada ocorre na volta 98, Brian Scott antes da primeira curva perdia várias posições, Busch assume a ponta mas Hornish o passa e cruza a volta na frente. Busch trás consigo Austin Dillon e os dois pressionam Hornish, Busch passa Hornish e abre uma pequena vantagem, Dillon tenta mas Hornish se defende bem. Um pouco mais atrás Keselowski e Bayne fazem uma disputa muito intensa mas é Sadler que se aproveita e passa os dois ao mesmo tempo. Na volta 102 Kyle Larson começa a pressionar Keselowski e Bayne pressiona Sadler. 

Na volta 110 das 150 programadas para a etapa, Jason White roda e a bandeira amarela surge, provavelmente a última rodada de pit stop irá acontecer. Keselowski não para nos pits apostando em uma nova bandeira amarela , os outros pilotos param mas só colocam combustível, Hornish volta a frente de Kyle Busch.

A relargada acontece na volta 115, Hornish assume a ponta e Brad Keselowski segura Kyle Busch por duas voltas dando tempo suficiente para Hornish escapar. Faltando 28 para o fim Brad Sweet roda mas a bandeira amarela não surge, Busch se aproxima de Hornish para disputar a liderança. 

Faltando 22 para o fim, Busch assume a ponta e dali não sai mais, o piloto da Joe Gibbs vence a prova, Hornish se esforça demais e chega até a tocar o muro na penúltima volta mas tem de se contentar com o segundo lugar, Regan Smith ultrapassa Parker Kligerman a cinco voltas do fim e chegam em terceiro e quarto lugares respectivamente, Austin Dillon chega em quinto, a sensação Kyle Larson foi o sexto, Sadler apesar do bom começo é o sétimo, Brian Scott é o oitavo, Trevor Bayne mais uma vez apagado chega em nono e a surpresa Swindell fecha o grupo dos dez primeiros.

A Joe Gibbs faz a sua nona vitória seguida em Fontana pela Nationwide Series. Sam Hornish com o segundo lugar se mantém na ponta da tabela e ainda consegue aumentar sua diferença para seus rivais. Seu melhor resultado até então era um décimo terceiro lugar em Fontana. Será que a Penske depois de conquistar a Sprint Cup vai conquistar também a Nationwide? Será que Sam Hornish vai conseguir demonstrar na Nascar o mesmo talento que tinha na Indy? Para essas e outras respostas somente acompanhando as provas sempre muito boas da Nationwide.

Plim Plim maldoso.

O tom ufanista e super patriótica das transmissões da Globo em relação aos esportistas brasileiros todos já conhecem mas de uns tempo para cá tudo se justifica como perseguição aos brasileiros. A maioria das pessoas no planeta sofre com o complexo de inferioridade mas a Globo faz parecer que nós brasileiros sofremos do complexo de superioridade e que tudo e todos se voltam contra os brasileiros, sejam árbitros, equipes, torcida, São Pedro, enfim qualquer coisa que diminua ou critique de maneira construtiva os brasileiros faz com que a Globo mascare o problema de maneira até mesmo mentirosa algumas vezes. 

A corrida em Melbourne foi espetacular, Felipe Massa foi durante todos os treinos alguns décimos de segundo melhor do que Alonso, na disputa pelo grid o brasileiro ficou apenas a 3 milésimos de segundo a frente de Alonso. Não foram 3 segundos nem 3 décimos mas 3 milésimos apenas. Após a largada ambos estavam colados quando as paradas de pit stop começaram, inclusive as de Felipe foram alguns décimos mais rápidas do que as de Alonso.

Durante a prova Sutil mostrou que os pneus macios eram bem mais resistentes e que duas paradas eram possíveis, Massa estava imediatamente a frente de Raikkonen e com o mesmo composto de pneus e com o mesmo desgaste de voltas dadas, Massa preferiu parar, Raikkonen não, Raikkonen venceu a prova e Felipe  chegou em quarto. Alonso percebendo o rendimento de Sutil preferiu parar sabendo que os pneus macios estavam durando um pouco mais do que o previsto e nessa estratégia passou Sutil, Vettel e Massa, porém até mesmo Alonso não arriscou fazer apenas duas paradas e fez depois a terceira. 

Na entrevista o próprio Felipe falou que Alonso arriscou por conta própria parar antes e que ele achou que os pneus talvez não durassem tanto e por isso ele parou depois do espanhol. A Globo durante a prova e durante seus programas esportivos diz que a Ferrari roubou Massa, que o prejudicou, que o fez perder 3 posições e que ele foi brilhante apesar de tudo e todos estarem contra ele.

Concordo que Felipe foi muito bem na prova mas a Ferrari não iria o prejudicar propositalmente pois contava com ele também para passar Vettel, a Ferrari não ganhava nada com Vettel chegando a frente de Felipe, as "3" posições perdidas não passam de delírios do narrador da Globo que já apresenta sinais claros de caduquice, Massa estava a atrás de Sutil e de Vettel e só ganhou essas posições quando eles pararam e depois o próprio Felipe teria que parar também, a única perda foi para Alonso e por conta da situação descrita acima.

Gosto de automobilismo, gosto da qualidade das transmissões da Globo mas esses comentários maldosos para diminuir o mérito dos outros e enaltecer algo as vezes até mesmo inexistente me incomoda. Toda transmissão deve ser feita com paixão para agradar o público mas nunca a parte jornalistica deve ser feita de maneira leviana.

Pior do que a Globo só a Fox Sports do Brasil mas isso é assunto para outro post. 

KAHNE DESENCANTA EM BRISTOL

A celebração de Kahne em Bristol.

A confusão de Joey Logano (de amarelo) e Denny Hamlin pós corrida.

Kyle Busch era o pole position da Sprint Cup em Bristol e graças a uma excelente largada assim se manteve, Brian Vickers ultrapassa Kasey Kahne e assume a segunda posição. A bandeira amarela surge logo cedo, Tony Stewart na volta nove acaba batendo no muro e McDowell se assusta e acaba rodando e batendo no muro também. 

A relargada de Kyle Busch foi boa mas Kahne vem ganhando terreno e a disputa pela liderança começa. Nova bandeira amarela por causa do acidente envolvendo Jeff Burton e Marcos Ambrose na volta 55. Após parar nos pits, Kyle Busch é punido por excesso de velocidade e tem de largar de trás do pelotão. 

Na relargada Denny Hamlin assume a ponta da prova, enquanto isso Montoya com problemas vai para a garagem. A bandeira amarela ressurge com Jamie McMurray batendo no muro. Na relargada Hamlin se manteve na ponta enquanto Kurt Busch pula para segundo. Kyle Busch em prova de recuperação já se encontrava entre os 15 primeiros na volta 100.

Jeff Gordon e Kasey Kahne mostram a força da equipe Hendrick e ultrapassam Kurt Busch na volta 145. A ascensão de Kahne não para e ele ultrapassa Gordon e depois Hamlin para se tornar o novo líder da corrida. Logo em seguida na volta 152 com a batida de David Gilliland a bandeira amarela surge. Kyle Busch troca apenas dois pneus e reassume a ponta da prova. 

Na relargada Hamlin passa por Busch e volta a liderar a etapa de Bristol, depois é a vez de Kahne passar Kyle Busch. Kasey Kahne mais uma vez assume a ponta da prova ao ultrapassar Hamlin que tinha problemas nos pneus. Kurt Busch ultrapassa Kyle Busch na briga em família pela terceira posição. Kurt Busch para nos pits mas logo em seguida Landon Cassil bate no muro e surge a amarela, Kurt volta para a volta dos líderes. 

Na parada de pits, Kenseth assume a liderança seguido por Johnson, Hamlin e Kahne. Na metade da prova Almirola com problemas para nos pits mas um dos mecânicos vacila e uma peça do carro se solta e a bandeira amarela ressurge.

Na volta 321 Dave Blaney acerta o muro e a bandeira amarela é acionada. Todos param nos pits e Gordon troca dois pneus assumindo a ponta, em segundo vem Kahne e em terceiro Harvick. Após um excelente relargada Joey Logano passa por Keselowski, Harvick, Kahne e por fim Jeff Gordon e assume a ponta da prova. A briga pela ponta fez Hamlin e Logano se tocarem e a bandeira amarela é acionada, pior para Logano que fica mais para trás após bater no muro devido ao toque de Hamlin e com a traseira bastante danificada. Na relarga Gordon se mantém na ponta mas é seguido por Kahne e Kenseth. 

Kenseth faltando 120 para o fim da prova ultrapassa Kahne. A briga pela ponta esquenta com Kenseth pressionando Gordon, a 112 voltas para o fim, o pneu de Gordon estoura e Matt Kenseth bate com força no carro de Gordon, fim de prova para Kenseth e Gordon vai para a garagem fazer reparos. Keselowski arrisca e não entra nos pits e assume a ponta da prova. 

Faltando 98 para o fim a relargada acontece, Brad é o líder seguido por Paul Menard. Kyle Busch voando já está no top 5. Faltando 86, Hamlin e Kahne passam por Menard, logo em seguida é a vez de Kyle Busch fazer a ultrapassagem. Logano muito bem apesar do carro danificado é o oitavo. 

Keselowski e Kahne a 72 voltas do fim começam a fazer uma pega sensacional pela ponta, como Kanhe tinha dois pneus mais novos ele era mais rápido mas após muita luta e de ter ficado várias voltas lado a lado com Brad ele acaba quase rodando e acaba sendo ameaçado por Hamlin que se aproximava. Faltando 46 para o fim, Jimmie Johnson bate no muro e a disputa pela liderança ganha uma pausa.

Após os pits as posições são as seguintes: Keselowski, Kahne, Kyle Busch e Hamlin. Na relargada Kahne ultrapassa Brad antes da linha e ganha a posição de maneira controversa, apesar da patinada de Brad. Kyle Busch se aproveita e também ultrapassa Brad.

A batalha pela segunda posição se intensifica e a 8 voltas para o fim Hamlin bate no muro mas se arrasta na pista para não perder muitas posições. Depois é a vez de Kurt Busch pressionar Brad. No fim Kahne vence fácil, seguido por Kyle Busch, Brad Keseloski, Kurt Busch, Clint Bowyer, Dale Earnhardt Jr., Ryan Newman, Brian Vickers, Paul Menard e Ryan Newman fechando o top 10.

Durante a festa de comemoração de Kahne que nunca havia vencido em Bristol, Logano foi tirar satisfações com Hamlin e o clima esquentou a ponto de ter empurra-empurra.

Na tabela de pontos temos:

Brad Keselowski na liderança com 166 pontos.
Dale Earnhardt Jr. em segundo com 157 pontos.
Jimmie Johnson em terceiro com 151 pontos e uma vitória.
Clint Bowyer em quarto com 128 pontos.
Grag Biffle em quinto com 126 pontos.
Hamlin em sexto com 125 pontos.
Kasey Kahne em sétimo com 124 pontos e uma vitória.
Carl Edwards em oitavo também com 124 pontos e uma vitória.
Paul Menard em nono com 118 pontos.
Kyle Busch é o décimo com 115 pontos.
Rick Stenhouse Jr. em décimo primeiro também com 115.
Joey Logano é o décimo segundo com 104 pontos.
Matt Kenseth é o décimo terceiro colocado com 103 pontos mas por ter uma vitória ele ficaria com a vaga de Logano para avançar ao Chase graças ao Wild Card.

No frio de Melbourne o Homem de Gelo vence novamente

Os três melhores do ano passado voltam a mostrar força.

A prova de abertura da temporada de Fórmula 1 desse ano começou com um treino qualificatório bastante complicado. Um verdadeiro dilúvio fez o treino atrasar em quase uma hora, depois quando a pista foi liberada alguns carros não conseguiram se manter na pista e a primeira parte da qualificação terminou e o restante do treino acabou ficando suspensa. No Q1, a decepção ficou por conta de Pastor Maldonado que rodou e não teve como marcar um bom tempo. No dia seguinte, na manhã do Grande Prêmio, os pilotos foram para a pista molhada (mas sem chuva) terminar o treino. Nico Rosberg mais uma vez conseguiu fazer o melhor tempo em volta lançada e mostrava que a Mercedes já tinha melhorado em relação ao ano passado e Pérez foi a grande decepção ao não avançar para a terceira parte do treino.. No Q3 a brincadeira acabou, Vettel dominou o treino e pulverizou os tempos anteriores, Webber ficou em segundo, Hamilton comprovando a força da Mercedes ficou em terceiro, em quarto Felipe Massa que foi constantemente mais rápido do que Alonso nos treinos mostrando o valor do piloto brasileiro, em quinto o campeão das Astúrias, Nico Rosberg foi o sexto, Raikkonen de maneira discreta foi o sétimo e em oitavo Romain Grosjean. Nico Hulkenberg com problemas no carro não foi para o grid de largada.

A largada mostrou a força das Ferrari, enquanto Vettel se mantinha na ponta, Massa pulava de quarto para segundo aproveitando a péssima largada de Webber. Alonso também largou muito bem e fez a primeira curva se espremendo entre Hamilton, Webber e Massa, já na segunda curva o piloto espanhol se consolidava em terceiro. Na segunda volta da prova Alonso parte para o ataque em cima de Massa que resiste bravamente. 

A corrida se desenrolava mas de maneira surpreendente os carros da Ferrari vinha tirando diferença para os carros da Red Bull, comprovando que em ritmo de prova, os carros de Maranello são muito eficientes. Vettel, Massa, Alonso, Hamilton e Raikkonen era a ordem da corrida após cinco voltas de prova. Hamilton com um desgaste maior de pneus acaba sendo ultrapassado. enquanto as Ferrari ficam com o ritmo de prova na balada do carro de Vettel, Raikkonen começa a ganhar espaço na prova e se aproximava deles.

A primeira rodada de pit stop começa na volta sete com Button, na volta seguinte Webber, na volta nove Vettel, na volta dez Massa, e na volta onze Alonso e Raikkonen.

As posições de prova se estabelecem e alguns pilotos que iriam fazer outra estratégia de pit stop estavam a frente dos que pararam, a ordem na volta doze era a seguinte: Hamilton, Rosberg, Sutil, Pérez, Vettel, Massa, Alonso e Raikkonen. 

Mais rápido o pelotão liderado por Vettel logo passa Pérez e vê Rosberg também parar nos boxes, mas Sutil de maneira valente, mesmo com pneus macios e mais desgastados resiste as investidas do atual tricampeão, o pelotão se compactava atrás de Sutil. Hamilton não durou muitas voltas e parou. Sutil assumiu a ponta e por lá ficou durante dez voltas até fazer a sua parada. Nesse momento os cinco primeiros estavam separados por apenas dois segundos. Alonso entre os líderes antecipou o seu pit stop e voltou para a pista sem tráfego e vez uma sequência de duas voltas muito rápidas. Vettel parou duas voltas depois e voltou atrás do espanhol. Sutil parou na volta seguinte e voltou dos boxes disputando a posição com Alonso, mas o espanhol prevaleceu. Massa e Raikkonen se mantinham na pista, Felipe tinha pista livre mas com pneus desgastados e poderia então fazer duas coisas: parar nos pits imediatamente e ficar junto com o pelotão ou arrastar o carro mais algumas voltas e tentar fazer duas paradas. Felipe não arriscou, Raikkonen que estava atrás dele sim. Felipe fez seu pit e voltou atrás de seu pelotão. Raikkonen mesmo fazendo um segundo por volta mais lento ficou na pista e esticou sua janela de parada e assim fazer duas e não três paradas nos pits. Rosberg que estava segurando o pelotão tem problemas no carro e abandona. Alonso então começa a perseguir Hamilton. Alonso e Hamilton que só havia parado uma vez travam uma batalha feroz, mas o espanhol prevalece e abre distância para Vettel, Massa e Sutil. Raikkonen para e Alonso assume a ponta. O espanhol porém cinco voltas depois tem de parar nos pits para a sua última rodada de pit stop.

Raikkonen controla a diferença para Alonso na casa de 6 segundos e vence a prova com certa tranquilidade, Alonso fica em segundo mas mostra que com um bom carro pode bater Vettel, o atual campeão é o terceiro, Massa fecha o dia em quarto e um saldo positivo pela sua garra na prova, em quinto Hamilton, em sexto um discreto Mark Webber, se arrastando em sétimo Sutil que não teve um bom desempenho com pneus super macios, Paul di Resta foi o oitavo, Button em um super discreto nono lugar e Romain Grosjean em décimo.

A vitória de Kimi Raikkonen foi a vigésima na carreira dele e ele se mostra como um dos candidatos ao título. Massa se mostra em forma e muito combativo o que é bom para ele e para a Ferrari. Alonso se mostra com a gana de sempre para ser campeão e Vettel talvez tenha de fato um desafio pela frente.

Sobre os carros podemos afirmar que em ritmo de treino Red Bull e Mercedes estão em clara vantagem sobre as demais porém em ritmo de prova existe um equilíbrio entre Red Bull, Ferrari e Lotus. A Mercedes apesar de rápida desgasta demais a borracha e a Mclaren parece ser o patinho feio da vez com um carro lento tanto em prova quanto em corrida e um piloto que com certeza vai ser questionado que é o caso de Pérez.

Apostas? Só uma, o campeonato desse ano promete ser intenso como foi o do ano passado e com certeza teremos alternâncias de pilotos no ponto alto do pódio pois existe um equilíbrio claro e evidente.

KYLE CONTRA KYLE DEU KYLE BUSCH

A segunda menor margem de vitória da história de Bristol

 



A prova de Bristol é sempre sinônimo de boas disputas por posições por suas características únicas, o piso de concreto, o oval de meia milha apenas, constante tráfego e disputas entre pilotos.

A pole position da etapa ficou com Justin Allgaier seguido por Austin Dillon. Allgaier larga bem e escapa na ponta. Dillon começa a perder posições mas não se entrega sem luta e faz bons duelos contra Keselowski e principalmente Sam Hornish Jr., inclusive por causa da batalha entre eles Kevin Harvick de maneira muito esperta consegue passar os dois ao mesmo tempo. Logo na vigésima sexta volta uma bandeira amarela surge por conta de um rodada. Entre os líderes ninguém para nos boxes, na relargada Allgaier se mantém na ponta, na volta 38 Elliot Sadler acaba raspando o muro e começa a perder rendimento. Nelsinho Piquet que largou no meio do pelotão estava em vigésimo nesse momento da prova.

Allgaier desde a volta 45 começa a sofrer a pressão de Harvick pela luta da ponta, mas graças aos retardatários ele consegue manter uma distância segura, na volta 61, Brad Sweet que era o vigésimo oitavo colocado e tinha acabado de levar uma volta roda na pista e a segunda bandeira amarela surge. Os pilotos da ponta aproveitam e param nos pits pela primeira vez na prova. Bayne e Brian Scott trocam dois pneus e pulam pra frente, Allgaier volta em terceiro mas trocou quatro pneus.

Na relargada Bayne se mantém na frente, Sadler que estava em quinto pula para quarto mas na volta seguinte começa a ficar bem para trás devido a problemas de ignição e depois abandona a prova. Allgaier também começa a ficar para trás. Na volta 76, Kyle Busch assume a ponta. Na volta 92 temos uma briga muito boa pela quarta posição, Regan Smith, Kevin Harvick, Allgaier e Brian Scott fazem um pega sensacional. Nelsinho Piquet estava em décimo sexto na prova na volta 100 das 300 previstas.

Na volta 106, Jamie Dick é tocado por Brian Vickers e roda, todos desviam mas Nelsinho não consegue desviar e bate em cheio no carro do piloto e é fim de prova para ambos. O toque de outro carro durante o período de redução de velocidade é a explicação provável para Nelsinho ter acertado o carro de Dick.

Na relargada Kyle se mantém na ponta, os pilotos ficam mais agressivos e as batalhas por posição aumentam, Jeremy Clements acaba sendo tocado e bate no muro e uma nova bandeira amarela surge.

Kyle Busch mais uma vez relarga bem mas o destaque passa a ser Kevin Havick que ultrapassa três carros e fica em terceiro.

Já na metade da prova, Hal Martin é tocado e roda, vários carros se envolvem no acidente, Jeffrey Earnhardt, Reed Sorenson e Austin Dillon. Sam Hornish Jr. faz malabarismo e escapa do acidente (sorte de campeão?). Nos pits, Brad Keselowski assume a ponta e deixa Kyle Busch em segundo, Harvick em terceiro e Regan Smith em quarto. O quarto seria Allgaier mas ele foi punido por excesso de velocidade nos pits e teve de largar no fim do pelotão A relargada foi muito boa de Smith que na volta seguinte começa a disputar a ponta com Keselowski mas uma bandeira amarela cessa esse confronto temporariamente.

Relargada emocionante, Smith tenta de tudo para passar por Brad Keselowski e quando se aproximam de um retardatário, Smith joga o carro em cima do campeão da Sprint Cup, Smith perde posições pois fica desequilibrado, Brad se mantém na ponta mas fica com a carenagem raspando no pneu, era questão de tempo até e o pneu estourar. Quatro voltas depois o pneu de Brad estoura e ele entra nos pits mas perde pelo menos uma volta. Harvick assume a ponta e uma nova bandeira amarela é acionada por conta de detritos.

Faltando exatamente 100 voltas para o fim, a relargada acontece, Harvick se mantém líder, Busch é o segundo mas muito pressionado por Sam Hornish, e em quarto lugar a surpresa do dia Kyle Larson, que se destacou até então mais por conta dos acidentes do que dos atributos como piloto. Faltando 83 para o fim Larson passa Hornish. A prova ganha contornos espetaculares com o pega entre Harvick e Busch. Harvick usa os retardatários para se defender de Busch mas o arrojado piloto não se entrega e aproveita uma escolha ruim de ultrapassagem de Harvick e passa o líder e o retardatário por dentro, Harvick não se entrega e os dois ficam por três voltas lado a lado, batendo literalmente porta com porta mas no fim Busch prevalece e assume a ponta. Larson começa a se aproximar dos dois pra disputar a ponta. o jovem se mostra sem experiência e acaba tocando o carro de Harvick e danificado a frente de seu carro. Os três primeiros ficam bastante próximos e a prova fica em aberto mas a 44 voltas do fim, Jason White bate no muro e a bandeira amrela é acionada. Harvick e Smith param nos pits mas os outros pilotos ficam na pista, ou seja, apostas bem diferentes com poucas voltas para o fim.

A relargada acontece a 38 voltas do fim, Larson pressiona Busch que se mantém firme na ponta, Harvick que largou em oitavo pula para quinto. Brian Vickers fica em terceiro e tenta brigar com Larson pela segunda posição. Harvick e Hornish fazem uma boa disputa e com pneus mais novos ele acaba prevalecendo mas Hornish mesmo atrás o pressiona. Harvick tenta ultrapassar Brian Scott que é seu companheiro de equipe e os dois acabam se tocando a 16 voltas do fim, Hornish ultrapassa a ambos. Larson chega em Busch mas não consegue ultrapassar, o garoto mostra frieza e deixa para atacar apenas na última volta, Busch na última curva vai por dentro para se defender mas o garoto Kyle Larson vai por fora e os dois chegam na linha de chegada lado a lado mas a vitória é de Kyle Busch, que é bastante aplaudido pela vitória conseguida com bastante briga. 

No fim os quinze primeiros foram: Kyle Busch. Kyle Larson, Brian Vickers, Sam Hornish, Harvick em quinto, Regan Smith em sexto, C.Buescher em sétimo, Parker Kligerman em oitavo, Allgaier em nono e Brian Scott em décimo, Austin Dillon em décimo primeiro, Trevor Bayne em décimo segundo, Mike Bliss em décimo terceiro, Bowman em décimo quarto e Keselowski em décimo quinto já uma volta atrás.

A prova marcou duas coisas: a força dessa nova safra de pilotos e que o posicionamento de pista está sendo mais importante do que os pneus mais novos, prova disso foi a vitória de Kenseth em Vegas e a vitória de Busch hoje.

 

Na tabela de pontos temos Sam Hornish Jr. na liderança seguido por Justin Allgaier e Brian Scott.

Happy Birthday Matt

Kenseth fugindo da busca implacável de Khane.

A prova de Vegas acabou tendo um final emocionante por causa da garra e esperteza graças ao aniversariante do dia Matt Kenseth que venceu a prova no dia do seu aniversário e se juntou a Kyle Busch e Cale Yarborough como pilotos que venceram no dia de seu aniversário.

A prova começou com a pole do atual campeão Brad Keselowski, inclusive o piloto da Penske larga muito bem e se mantém na ponta nas voltas iniciais. Kasey Kahne com um ritmo muito forte acaba assumindo a ponta ao fazer uma boa ultrapassagem sobre Keselowski. A etapa teve uma sequência longa de voltas em bandeira verde e uma liderança folgada de Kahne o piloto da Hendrick inclusive faz o seu primeiro pit stop em bandeira verde porém na volta 67 quando vários carros já estavam a uma volta atrás, a Nascar dá bandeira amarela por conta de detritos na pista. Kyle Busch que havia tomado um drive trough após seu primeiro pit stop começa a se recuperar rapidamente. O inabalável Kahne faz o pit stop e volta na ponta da prova.

Na relargada Kahne se mantém firme na ponta mas na volta 75, Jimmie Johnson também muito rápido ultrapassa se companheiro de equipe e assume a liderança. Na volta 115 os pilotos começam a parar em bandeira verde novamente, Johnson após seu pit volta a liderar a provar mas com um carro melhor acertado Kasey Kahne na volta 136 dá o troco em Johnson e assume a ponta. Nesse ponto da prova Matt Kenseth só aparecia entre os dez primeiros mas longe dos ponteiros.

Na volta 190, quando os pilotos estavam voltando a parar em bandeira verde, Marcos Ambrose roda quase na entrada dos boxes e a bandeira amarela é dada novamente. Nos pits, Johnson reassume a ponta, Keselowski que estava em terceiro cai para décimo terceiro após um pit stop desastroso.

Após uma relargada sensacional, Kyle Busch que estava em quarto passa Kahne e Johnson e assume a ponta a 103 voltas para o final.

Bandeira amarela acionada a 74 voltas para o fim, os líderes param, Hamlin fica na pista. Na relargada a liderança de Hamlin dura apenas uma volta e logo Kyle Busch muito rápido assume a ponta. Matt Kenseth e Jimmie Johnson fazem um duelo muito bom pela terceira posição mas Johnson prevalece.

A 60 voltas para o fim, Kyle Busch e Kasey Kahne fazem uma disputa pela liderança muito boa, nesse momento 3 carros da Joe Gibbs e 3 carros da Hendrick se encontravam entre os 6 primeiros da prova. Faltando 47 voltas para o fim o pilotos que não pararam nos pits começam a fazer seu provável último pit stop, para a sorte de Kasey Kahne o motor de Travis Kvapil estoura a 43 voltas do fim.

No retorno a pista, Kenseth e Keselowski não trocam pneus e voltam a frente, Kyle Busch e Kahne demoram na parada e voltam mais para trás do pelotão.

A relargada acontece a 38 voltas para o fim, Kenseth e Keselowski disputam a ponta mas o aniversariante do dia prevalece, Busch relarga bem e pula para quinto, Kahne fica encaixotado e demora a volta inteira para começar a reagir. Kahne começa seu show e ultrapassa Kyle Busch e Dale Earnhardt Jr. mas estava um pouco distante dos líderes porém a sorte sorri para ele novamente pois o motor de Ryan Newman estoura.

A nova relargada acontece a 26 voltas para o fim, Kenseth relarga muito bem e escapa, Kahne como um foguete pula de quinto para segundo em duas voltas e começa a perseguição a Kenseth. Kyle Busch vai no embalo e segue Kahne de perto.

Faltando a 18 voltas do fim, Kahne fica no vácuo de Kenseth e o aniversariante começa a se defender utilizando vários recursos como mudanças de traçado e sendo ajudado pela presença de retardatários, Kanhe com penus mais novos e um carro visivelmente mais rápido tenta de tudo para passar Kenseth. Faltando 7 voltas para o fim as investidas de Kahne ficam ainda mais agressivas e a garra de Kenseth fica evidente no esforço que ele faz de ir ao limite para se proteger, mais atrás Keselowski bem rápido faz um duelo com Kyle Busch e consegue superar o rival. No fim Kenseth chega em primeiro e comemora a vitória e seu aniversário de forma muito espontânea, também é a sua primeira vitória como piloto da Joe Gibbs

Os dez primeiros na prova foram: Kenseth em primeiro, Kahne em segundo, Keselowski em terceiro, Kyle Busch em quarto, Edwards em quinto, Jimmie Johnson em sexto, Dale Earnhardt Jr. em sétimo, Martin truex Jr. em oitavo, Kevin Harvick em nono e Paul Menard em décimo.

Na tabela de pontos encontramos:

Em primeiro lugar o pentacampeão Jimmie Johnson com 129 pontos e uma vitória.

Em segundo lugar o atual campeão Brad Keselowski com 124 pontos.

Em terceiro lugar Dale Earnhardt Jr. com 119 pontos.

Em quarto lugar Denny Hamlin com 102 pontos.

Em quinto lugar Carl Edwards com 98 pontos e uma vitória.

Em sexto lugar temos o veterano Mark Martin com 95 pontos.

Em sétimo lugar o vencedor do dia Matt Kesenth com 93 pontos.

Em oitavo lugar também com 93 pontos temos Greg Biffle.

Em nono lugar Clint Bowyer com 89 pontos.

Em décimo lugar temos Aric Almirola com 88 pontos.

Em décimo primeiro lugar está o novato Ricky Stenhouse Jr. com 87 pontos.

Em décimo segundo Paul Menard com 82 pontos, que se encontra como último classificado do Chase no momento, a frente de pilotos como Jeff Gordon, Kasey Kahne, Tony Stewart e outros considerados melhores.

A Penske vence pela primeira vez em Vegas.

O belo carro alvi-rubro no melhor estilo Penske

Toda a emoção de Sam Hornish após a vitória.

Brian Vickers é o pole position e prevaleceu contra Austin Dillon após a largada. Logo na quarta volta , Eric McClure perde o controle controle e toca no muro e abandeira amarela é acionada.

Na relargada e Brian Vickers permanece na ponta, mas na volta 20 Brad Keselowski como um raio, ultrapassa os líderes e assume a ponta.

Bandeira amarela de competição é acionada na volta 35, nos pits Trevor Bayne troca dois pneus e volta na ponta.

Poucas voltas depois, Mike Wallace perde o controle e toca em Joe Nemecheck que raspa o muro, Wallace roda e a bandeira amarela é acionada. Nessa bandeira amarela diferentes estratégias ocorrem, Bayne que era o líder e pilotos mais atrás do pelotão param e os outros permanecem na pista.

Na relargada Vickers estava na ponta mas Sam Hornish pula de quarto para primeiro e assume a ponta com folga. A bandeira amarela só reaparece na volta 81, com a rodada de Richardson Jr., nos pits, Trevor Bayne reassume a ponta. Nelsinho Piquet aparece bem na prova nesse momento ao ganhar doze posições nos pits e assume a sexta colocação.

Na relargada Bayne é pressionado por Kyle Larson, o novato tenta ultrapassar e Bayne acaba perdendo um pouco o controle do carro e toca em Larson, ambos acabam tocando forte no muro e comprometem as suas provas. Vickers assume novamente a liderança depois desse pequeno acidente.

Na volta 85, Brad Keselowski com problemas abandona a prova.

Na volta 136, nova parada de pit stop com o acionamento da bandeira amarela. Vickers e Kyle Busch relargam na frente, eles ficam lado a lado por três voltas completas até Kyle prevalecer e assumir a ponta. pouco depois Sam Hornish Jr. com um ritmo muito forte ultrapassa Vickers e a 50 voltas para o fim Hornish passa por Kyle e assume a liderança em Vegas.

Faltando 17 voltas apenas para o fim da prova que se desenhava com um final por economia de combustível, Lagasse Jr.  roda e chama a bandeira amarela salvadora para muitos. Nos pits Kyle Busch volta a assumir a ponta. 

A relargada acontece e Busch disputa a primeira curva com Hornish, ainda na volta da relargada Kyle Larson e Joey Gase se tocam, Gase bate no muro externo e Larson bate forte no muro interno (mais um acidente que envolve o rápido novato). Sam Hornish agora está na liderança da prova após a boa relargada e Busch é o segundo.

Na última relargada a 6 voltas para fim, Hornish escapa e vai tranquilo para a vitória, Nelsinho Piquet que disputava o top 10 acaba tocando o muro a 3 voltas para o fim mas se mantém na prova.

Hornish comemora muito a boa vitória que o mantém no topo da classificação e a Penske comemora por ter vencido pela primeira vez no oval de Las Vegas.

A prova terminou com: Hornish em primeiro, Kyle Busch em segundo, Brian Vickers em terceiro, Trevor Bayne em quarto, Elliott Sadler em quinto, Austin Dillon em sexto, Regan Smith em sétimo, Bowman em oitavo, Brian Scott em nono e Travis Pastrana em décimo. Nelsinho ficou em décimo terceiro e Justin Allgaier que era um dos líderes do campeonato ficou em décimo quinto.

Com certeza Vickers, Austin Dillon e Bayne vão se recuperar para disputar o título e Hornish é uma grata surpresa e quem sabe pode entrar na festa já que lidera a tabela. Nelsinho por enquanto faz o esperado fechando as provas sempre entre os 15 primeiros.

Outra consideração a ser feita é que todos os dez pilotos na tabela exceto Allgaier ficaram nas dez primeiras posições na prova.

Na tabela de pontos encontramos:

Sam Hornish Jr. em primeiro com 127 pontos e uma vitória, o único que disputa a Nationwide Series em tempo integral a vencer até agora.
 Em segundo estão Justin Allgaier, Elliot Sadler e Brian Scott todos 19 pontos atrás de Hornish.
Em quinto está Regan Smith com 24 pontos atrás do líder.
Em sexto está Austin Dillon com 27 pontos atrás do líder.
Em sétimo tentando se recuperar está Brian Vickers com menos 31 para o líder.
Em oitavo também tentando se recuperar está Trevor Bayne com menos 32 pontos para o líder.
O brasileiro Nelsinho Piquet está em nono com 34 pontos de déficit para o líder.
Fechando o top 10 está o surpreendente Bowman com 37 pontos atrás do líder.

A surpreendente boa Stock Car

A prova inaugural da Stock Car Brasil em Interlagos foi realmente muito boa, do mesmo nível da sensacional prova do ano passado. Boas disputas por posição, toques, final com reviravoltas sensacionais, ou seja,  agradou o público que assistiu a prova.

 

Verdade que a Stock Car permanece com alguns problemas crônicos, parte por causa da direção da categoria, parte pela falta de estrutura do automobilismo nacional, entres os problemas podemos citar: alguns circuitos sem estrutura, falta de formação nas categorias de base, corridas curtas demais e com um reabastecimento fictício, pois se um carro para na primeira volta nos pits para abastecer e completar a corrida significa que ele não precisava abastecer.

Sobre a prova podemos citar o brilhantismo de Cacá Bueno, mais uma vez o piloto penta campeão fez toda a diferença. A largada contou com a pole de Júlio Campos e a primeira fila era completada pelo Cacá Bueno. Júlio se manteve na ponta após boa largada, Cacá largou mal e caiu para quarto.

Após os pits, Cacá liderava o pelotão que parou primeiro mas era quarto na classifcação, quando os líderes pararam, ele ficou em segundo atrás apenas de Átila Abreu.

 

Já nas últimas três voltas, Valdeno Britto parte para cima de Cacá e o ultrapassa a duas voltas para o fim, a frente deles estava o líder Átila Abreu que vinha economizando ó combustível, Valdeno partiu para o ataque e Átila se defendeu como pode com direito a toques de porta com porta, Cacá se aproximou e conseguiu entrar na disputa. Cacá no meio da penúltima volta aproveita que Átila já sem rendimento espalha para se defender de Valdeno e ultrapassa ambos. Na última volta, Cacá só se defende de Valdeno enquanto Átila ficava para trás sem combustível.

 

Mais uma vitória do pentacampeão Cacá Bueno, um excelente segundo lugar de Valdeno Britto, Ricardo Maurício fechou o pódio. Entre outros destaques podemos citar positivamente Átila que ficou em décimo segundo por causa do combustível, Vitor Genz que liderou várias voltas na sua prova de estreia e negativamente citamos Barrichello que mesmo com um bom carro ficou apenas na vigésima quinta colocação.

  

A próxima etapa será em Curitiba e promete muitas emoções.

O retorno do homem cambalhota

Após jejum de 70 provas, Edwards volta a vencer.

 A etapa de Phoenix da Nascar Sprint Cup foi morna, mas com alguns bons momentos.

A corrida começa com o pole position Mark Martin disparando na liderança e por lá ficaria tranquilamente até ser ultrapassado nos pits e fica mais para trás quando o seu pneu estoura na reta oposta após 62 voltas. Vale ressaltar que Mark Martin quebrou um recorde, se tronou o mais velho piloto da Nascar a fazer uma pole position.
A pista de Phoenix se mostrava traiçoeira em relação ao desgaste de pneus, Scott Riggs, Ryan Newman, Mark Martin, Danica Patrick foram algumas vítimas do alto desgaste. 

Kyle Busch vencedor da prova do dia anterior da Nationwide Series, roda sozinho na volta 49 e acaba perdendo uma volta. Nos pits, Clint Bowyer se precipita um pouco na sua saída e atinge um mecânico e o carro de Travis Kvapil.

Na relargada Biffle assume a ponta mas depois de algumas voltas é a vez de Montoya surpreender e assumir a liderança. Na volta 141, |Ryan Newman bate no muro novamente.

Carl Edwards assume a liderança da prova na volta 152, logo em seguida Danica com o pneu estourado bate no muro e no ricochete acerta David Stremme em cheio, de bom nessa amarela só o retorno de Kyle Busch ao pelotão da volta do líder. Após a longa bandeira amarela a prova se reinicia e Dale Earnhardt Jr. assume a ponta da prova mas Edwards, Kenseth e Johnson ficam muito perto dele.

Nova bandeira amarela surge com David Gilliland batendo no muro, os pilotos começam a apostar na economia de combustível para as 72 voltas finais, principalmente Edwards, Johnson, Keselowski, Hamlin e Dale Jr..

Na relargada, Edwards fica na frente, seguido por Johnson, Dale Jr. e Hamlin. No meio do pelotão, a solidariedade não foi esquecida, Kurt Busch toca o muro e em seguida seu irmão, Kyle faz o mesmo. Enquanto isso Keselowski começa a avançar na prova e ultrapassa Hamlin e Dale Jr. enquanto todos pareciam poupar o combustível, Brad parecia já ter certeza que poderia dar o seu melhor sem correr riscos. 25 voltas para o fim, Hamlin e Bowyer, assim como Logano e Harvick fazem boas disputas por posição, enquanto isso Jimmie Johnson se aproximava de Edwards e Brad  se aproximava de Jimmie.

Faltando 10 para o fim, Brad começa a atacar Johnson pela segunda posição, enquanto Edwards dá uma volta em Kyle Busch. Faltando 5 voltas, Logano é o primeiro a ficar sem combustível, e depois faltando 3 para o fim Ken Schrader acerta o muro e chama não só a bandeira amarela como também faz a prova ir para a prorrogação. 

Os líderes ficam na pista e economizam o máximo de combustível, inclusive ligando e desligando o motor mas a bandeira amarela se estende quando Landon Cassil fica parado sem combustível no meio da pista. Na relargada Edwards se mantém na ponta e resiste ao ataque de Keselowski, Brad por sua vez fica para trás tendo de enfrentar Jimmie Johnson, na última volta, Hamlin como um foguete ultrapassa os dois e na reta final, enquanto Edwards vencia a prova, Johnson e Hamlin completavam lado a lado a prova em um fim sensacional, com Brad tendo de se contentar com o quarto lugar. Ainda completaram o top 10  Dale Jr., Clint Bowyer, Matt Kenseth, Tony Stewart, Jeff Gordon e Jeff Burton. Montoya terminou em décimo segundo lugar e Danica apenas em trigésimo nono lugar.

Na tabela de pontos encontramos:

Jimmie Johnson liderando com 90 pontos e uma vitória.
Dale Earnhardt Jr. com 82 pontos é o segundo colocado.
O atual campeão Brad Keselowski é o terceiro também com 82 pontos.
Denny Hamlin é o quarto colocado com 72 pontos.
Também com 72 pontos, Clint Bowyer é o quinto.
Greg Biffle é o sexto com 66 pontos.
O veteraníssimo Mark Martin é o sétimo com 65 pontos.
 Jeff Gordon é o oitavo com 60 pontos.
O estreante Ricky Stenhouse Jr. também tem 60 e é o nono.
Aric Almirola também com 60 pontos é o décimo.
Carl Edwards é o décimo primeiro com 59 pontos e uma vitória.
Marcos Ambrose com 58 pontos é o décimo segundo colocado e último piloto se classificando para o Chase no momento.

Kyle Busch domina Phoenix

A prova da Nationwide Series em Phoenix teve apenas um protagonistas: Kyle Busch.

Kyle largou na pole, dominou as primeiras 30 voltas até parar no box na bandeira amarela e cai para décimo quarto, Kyle não se abalou e se recuperou em poucas e logo reassumiu a ponta para não mais a perder.

Outros pilotos da Sprint Cup que competiam esboçaram tentar incomodar Kyle mas não conseguiram, entre eles podemos citar Matt Kenseth, Brad Keselowski, Jimmie Johnson e Regan Smith, o único da Nationwide que foi uma ameaça séria foi Brian Vickers mas ele teve problemas no fim da prova e ficou bem para trás.

Logo na segunda volta da prova, Johanna Long é tocada por Sam Hornish e acaba rodando e batendo no muro e de quebra envolve Travis Pastrana no acidente. Vale ressaltar que Hornish iria reaparecer bem na prova mas jogou fora as chances de um bom resultado após rodar sozinho já nas voltas finais da prova.

A prova terminou com Kyle Busch, Keselowski, Allgaier, Trevor Bayne, Sadler, Austin Dillon, Hornish Jr., Kenseth, Aric Almirola e Brian Scott fechando os dez primeiros, nota-se que 6 entre os 10 primeiros são da própria Nationwide Series, mostrando a força da categoria.

Vale destacar a prova de Nelsinho Piquet, ficou sempre brigando pela décima quarta, décima quinta, décima sexta posição e fechou o dia em décimo quinto atrás de seu companheiro de equipe, Kyle Larson que fechou a etapa em décimo terceiro.

Na tabela de pontos encontramos nas dez primeiras posições:

Sam Hornish Jr da Penske, na liderança com 79 pontos.

Justin Allgaier da Turner em segundo com a mesma pontuação de Hornish.

Brian Scott é o terceiro com 73 pontos.

Elliott Sadler é o quarto com 69 pontos.

Parker Kligerman é o quinto com 65 pontos.

Regan Smith é o sexto também com 65 pontos.

Kyle Larson é o sétimo com 62 pontos.

Nelsinho Piquet aparece em oitavo com 61 pontos.

Austin Dillon é o nono com 60 pontos.

Alex Bowman é o décimo com 54 pontos.

Vale ressaltar que nenhum deles venceu nas duas provas disputadas.

Johnson e Daytona feitos um para o outro

O grande vencedor do dia.

Danica rouba a cena em todo fim de semana.

                 





Mais uma vez (a sexta) Jimmie Johnson triunfa em Daytona, e nas 500 milhas que é a principal etapa da Sprint Cup. A prova teve alguns bons momentos mas o fato de não haver duplas e apenas os packs (trenzinhos) acabaram trazendo poucas emoções no fim da prova.

A prova já começou sendo histórica pois a pole position foi obtida pela piloto Danica Patrick, pela primeira vez uma mulher faz a pole na Nascar e justamente na principal prova do ano. O início de prova é bastante  conservador com Kyle Busch liderando desde a primeira volta, após a relargada da volta 36, Jimmie Johnson que vinha pela linha de baixo e assume a liderança, Kyle Busch tentando se recuperar toca em Kasey Kahne que acaba rodando e um acidente ocorre envolvendo Tony Stewart, Brad Keselowski, Kurt Busch, Kevin Harvick, Montoya e Casey Mears, ou seja, vários outros postulantes a vitória já ficavam com a prova comprometida.

Na relargada é a vez de Kenseth assumir a ponta, a volta 100 inclusive é liderada por ele que embolsa com isso 200 mil dólares. 

Na volta 122 os pits em bandeira verde começam, os pilotos dão preferencia a pararem com seus companheiros de equipe Na volta 138 Brad Keselowski e Trevor Bayne se tocam, Brad de maneira incrível segura o carro e se mantém na pista mas Bayne perde o controle e roda, ele acaba atingido por Regan Smith, Stenhouse Jr., Austin Dillon, Carl Edwards e Andy McDowell. 

Faltando 50 voltas para o fim, o motor de Kenseth estoura, logo depois é a vez de seu companheiro de equipe, Kyle Busch ficar a pé por causa do motor.

Fase final de prova, 24 para o fim, Jeff Burton bate no muro e a bandeira amarela acontece, os pilotos fazem a sua última parada. O recomeço da prova é frenético com várias alternâncias de posição e uma briga intensa entre Jimmie Johnson e Brad Keselowski mas a Nascar cessa o belo confronto por causa de detritos na pista a nove voltas do fim.

A relargada acontece a quatro voltas do fim mas Jimmie Johnson se mantém firme e vence a mais tradicional prova da Nascar, seguido por Dale Earnhardt Jr., Mark Martin, Keselowski, Newman, Greg Biffle, Regan Smith, Danica Patrick, McDowell, J.J. Yeley, Bowyer, Stenhouse Jr.,  Aric Almirola, Harvick e Bobby Labonte fechando os 15 primeiros.