domingo, 30 de junho de 2019

VERSTAPPEN ANTOLÓGICO.

No maravilhoso circuito de Red Bull Ring na Áustria, terra natal do lendário Niki Lauda, falecido semanas atrás. A Ferrari se mostrou muito rápida nos treinos, ameaçando as Mercedes, só que esse filme já havia sido visto vários vezes ao longo do ano e o final tinha sempre as flechas de prata a frente ao fim das corridas. Ano passado Max Verstappen, correndo na casa de sua equipe e um apoio fenomenal da torcida holandesa que invadiu o circuito, conseguiu vencer a corrida, ou seja a expetativa era de uma corrida muito disputada.

Na qualificação as Ferrari realmente conseguiram mostrar um ritmo levemente mais rápido do que as Mercedes, Max carregando a sua Red Bull nos ombros também se mostrava capaz de surpreender e buscar a pole position. No Q3, no momento decisivo, Vettel nem saí dos boxes com problemas, ficando com o décimo primeiro tempo, e graças a punições de pilotos a frente pula para nono. Bottas também não encaixa uma boa volta, a disputa fica restrita a Leclerc, Hamilton e Verstappen. O piloto da Ferrari, com uma volta voadora, conquista a pole position, Hamilton que atrapalha a volta ráida de Kimi Raikkonen, é punido em três posições no grid, caindo de segundo para quinto, só que graças a punições a outros adversários o inglês irá largar em quarto. Max, empurrado pela torcida e muito motivado, irá acompanhar Leclerc na primeira fila. Vale destacar Norris com um excelente quinto lugar.

Antes da corrida é bom ressaltar que Ferrari optou por uma estratégia diferentes nos pneus em relação as Mercedes e Red Bull, utilizando os pneus macios enquanto suas adversárias largam com pneus médios.

N largada, Lelcerc larga bem, Max parece ter problemas e sai muito lentamente, Bottas pula para segundo e Norris para terceiro, ao fim da segunda reta Hamilton aproveita o vácuo e supera Norris, Verstappen, tem de se contentar em se manter a frente de Gasly, ficando apenas em sétimo.

Leclerc começa voando, abrindo vantagem para as Mercedes, Raikkonen havia conseguido superar Norris, pulando para quarto. Vettel começa a atacar o jovem piloto da Mclaren e recebe pressão de Max. Na volta seguinte Vettel, consegue superar Norris, mas o garoto vende caro. Max passa a atacar Norris.

Na volta seis, Vettel consegue superar Kimi, na passagem seguinte Max consegue superar Norris. No pelotão da frente, as Mercedes começam a retirar gradualmente a vantagem de Leclerc, devido aos pneus médios que possuem uma durabilidade maior.

No nono giro, Max supera Kimi e avança para o quinto lugar, o finlandês prefere não perder tempo na disputa pois sabe que sua disputa é com os outros carros. No pelotão intermediário Albon e Grosjean protagonizam uma boa disputa, depois o tailandês ataca a outra Haas, chega a conseguir a ultrapassagem, mas Magnussen dá o troco. Leclerc começa a forçar um pouco mais o ritmo, se aproximando da janela de parada.

Na passagem treze, Norris pressiona Kimi chegando a ficar lado a lado, porém não supera o piloto da Alfa Romeo. Gasly se aproxima de ambos. Na volta seguinte Norris supera Kimi e deixa o finlandês para Gasly. No Hamilton indo ao limite, começa a travar os pneus, entretanto não chega a perder tempo. O francês nas voltas seguintes passa a atacar Kimi, Kimi se defende muito bem e se sustenta a frente por algumas voltas. A Ferrari manda os pilotos apertarem o ritmo, prevendo terem de parar nos boxes nas voltas seguintes.

Após vinte e dois giros, Bottas e Vettel param nos boxes, a Ferrari erra no pit do alemão, pelo menos fizeram Bottas perder um segundo tendo de esperar o carro de Vettel passar pelo seu boxe no momento exato que iria sair. Na volta seguinte Leclerc para nos boxes. Hamilton e  Verstappen ficam na pista entre os ponteiros. 

Vettel volta atrás de Gasly e Kimi, consegue superar o francês e Kimi para nos boxes, facilitando a vida do alemão. Enquanto isso, Hamilton vai imprimindo um ritmo forte, porém se arriscando a cada curva. Após trinta das setenta e uma voltas, Hamilton começa a perder tempo perdendo rendimento e vai para os boxes, Lewis opta por trocar o bico de seu carro e perde muito tempo, dando adeus a chance de vitória. Lewis volta atrás de Vettel. Na volta seguinte, Verstappen para nos boxes. Ao sair, o holandês volta entre Vettel e Hamilton.

Quase na metade da corrida, finalmente, Gasly supera Kimi. As vantagens entre os pilotos da frente não se alteram muito, com exceção de Max que vai gradualmente tirando vantagem de Vettel. 

Com quarenta voltas disputadas, Norris começa a pressionar Ricciardo e traz consigo Gasly. O jovem inglês investe mal, tem de frear forte e quase é superado por Gasly. Poucas voltas depois, Lando Norris, por fora, supera Ricciardo e coloca o carro da Renault entre ele e Gasly. Norris também ganha a posição de Sainz que parou nos boxes, pulando para sexto.

Norris ultrapassando Ricciardo, o garoto é bastante promissor.


Lembram-se que Max se aproximava de Vettel? No giro quarenta e cinco ele finalmente começa a pressionar Vettel, duas voltas depois começa a abrir o DRS, Vettel começa a se defender como pode dos ataques do holandês voador, ataques esses que são implacáveis. 

No giro cinquenta, Max sai embutido na traseira de Vettel, sai da primeira freada lado a lado e na freada seguinte supera Vettel, assumindo o terceiro lugar. A torcida grita nas arquibancadas como se fosse um gol. A Ferrari resolve chamar Vettel para os boxes e este coloca os pneus mais macios de todos, e quem sabe ainda consiga buscar Hamilton que não apresenta um bom ritmo.

Com pista livre e com um ritmo forte, Max vai tirando diferença para Bottas, mais atrás é Vettel que vai tirando diferença para Hamilton. Na frente, Leclerc vai se mantendo com uma boa vantagem para os oponentes.

Faltando quinze voltas Max chega em definitivo, começa a pressionar Bottas, entretanto o piloto reporta que está perdendo um pouco de potência, com um breve ajuste no volante, o holandês se recupera e consegue mergulhar seu carro na freada, superando Bottas. A diferença para Leclerc é de cinco segundos.

As voltas vão se sucedendo, os ponteiros vão tendo de enfrentar tráfego, mas Max ainda assim, faz a volta mais rápida da corrida. A diferença começa a acair e todos ficam na expectativa se Max irá conseguir chegar no piloto monegasco.

Faltando dez giros para o fim, a diferença entre Leclerc e Max é de quatro segundos, um a menos do que a cinco voltas, mais atrás Vettel vai se aproximando de Hamilton, ficando a menos de três segundos de Lewis.

Com sete voltas para o fim, a diferença cai para dois segundos e meio, nesse ritmo Max vai ter tempo para atacar Max. Com cinco voltas para o fim a diferença é pulverizada para um segundo. 

As voltas finais são alucinantes, Max em melhores condições chega a colocar meio carro a frente, mas Charles se recupera e fica a frente. Faltando três voltas, Max força Leclerc para fora, se tocam e assume a liderança. O toque de roda com roda se seguirem o roteiro das últimas corridas, é passível de punição. Na penúltima volta, Vettel ultrapassa Hamilton e assume o quarto lugar. Max cruza a linha de chegada em primeiro e um suspense é criado pois a manobra do holandês é investigada. A direção de prova entretanto não estraga a festa holandesa (apesar de ser incoerente nas suas decisões). Mesmo com o segundo lugar, Leclerc foi guerreiro, contudo enfrentou um adversário irresistível.

O lance da corrida. Max se joga sobre Leclerc e o ultrapassa.


Outro fator que chama a atenção desse GP é a vitória da Honda, sim a montadora japonesa consegue em um ano o que não conseguiu fazer na Mclaren por três, vencer. É emocionante ver a alegria dos envolvidos e perceber que há vida sim, além das Mercedes na F1.


A emoção de Toyoharu Tanabe, chefe do departamento da Honda na F1.


A polêmica sobre a vitória e Max continua no pós corrida e vai para investigação dos comissários, até o momento nenhuma decisão havia sido tomada, caso aconteça algo, publicaremos ao fim do post em uma atualização. Em minha modesta opinião, tudo seria válido, mas se puniram Vettel e Ricciardo por atos similares, Max também tem de ser punido.


Abaixo as notas dadas aos pilotos que pontuaram.

1o. Max Verstappen - 9,5

Se classificou muito bem, infelizmente (ou felizmente) largou muito mal e fez uma corrida antológica, com um ritmo forte e uma estratégia muito boa de retardar ao máximo o pit stop. De quebra fez a volta mais rápida da corrida.

2o. Charles Leclerc - 9,5

Fez a pole e dominou a corrida amplamente, até as cinco voltas finais, se defendeu muito bem, mas ao deixar uma espacinho para Max o holandês se jogou e o ultrapassou. Mais uma vez a vitória lhe escapa, mas mostra que tem um futuro promissor.

3o. Valtteri Bottas - 7,0 

Foi totalmente apático, deixou Max o ultrapassar como quis e mais um par de voltas e seria superado por Vettel, que fez dois pit stop.

4o. Sebastian Vettel - 8,0

Um resultado bom se considerarmos que largou em nono. Após a segunda parada voltou um imprimindo um bom ritmo e superou Lewis, fracassou ao tentar conquistar a volta mais rápida.

5o. Lewis Hamilton - 7,0

Vinha muito bem até a volta vinte e dois, forçou a barra, bateu forte na zebra que limita a pista da área de escape, trocou a asa dianteira, mas não adiantou, deve ter danificado algo no assoalho do carro. Pelo menos sai da Áustria com a liderança do campeonato, ainda com folga para Bottas.

6o. Lando Norris - 8,5

Se não fosse a apresentação surreal de Max, talvez ele fosse o piloto do dia. Foi um guerreiro do início ao fim da corrida e levou seu carro a frente de uma Red Bull, algo incrível.

7o. Pierre Gasly - 6,0

Fracassou mais uma vez, viu seu companheiro de equipe, que estava imediatamente a sua frente após a largada, sair de sétimo para vencer o GP, e o francês só conquistou mais uma posição e chegou em sétimo. Vai queimando seu filme a passos largos, muito provavelmente ao fim do ano seja dispensado da Red Bull e quiçá até da Toro Rosso e entre nos esquecimento como Buemi, Alguersuari, Bourdais, Hartley e outros.

8o. Carlos Sainz - 7,5

Na base da estratégia e um bom ritmo fez pontos importantes, se mostrando um piloto muito capaz.

9o. Kimi Raikkonen - 7,0 

Um lutador, mesmo sem ter um grande carro foi competitivo o tempo inteiro e levou a Alfa Romeo aos pontos.

10o. Antonio Giovinazzi - 6,5 

Não decepcionou a equipe, chegou em décimo e fez um preciso pontinho.





sábado, 29 de junho de 2019

PASSEIO INGLÊS NA FRANÇA.


Infelizmente, por motivos de viagem (blogueiros também tem vida pessoal), não foi possível analisar o GP da França em Paul Ricard, em virtude disso, daremos uma análise mais sucinta dessa etapa e focar no GP da Áustria no Circuito de Red Bull Ring no próximo post.

Nos treinos do GP da França, as Mercedes passearam, fizeram com folga a primeira fila, com o inglês voador Lewis Hamilton, mais uma vez na posição de honra, seguido por Bottas, deixando para trás Leclerc da Ferrari, Verstappen da Red Bull, as surpreendentes Mclaren de Sainz e Norris, em sétimo Vettel, em uma atuação apagada e em oitavo, fechando a quarta fila Gasly da Red Bull, outro que decepciona demais.

Na largada, um dos pontos altos de uma corrida monótona, as Mercedes prevalecem, mas Leclerc e Verstappen suam para ficarem a frente de Norris, Vettel, contido se mantém em sétimo. No fundo do grid, Pérez escapa e perde tempo, tendo de reduzir sua velocidade.

Na volta sete, Vettel começa a sua recuperação e ultrapassa Norris. Poucas voltas depois o alemão ultrapassa Sainz e assume o quinto lugar.

No giro dezenove, após a rodada de pit stop, Ricciardo, bem agressivo, utiliza bem seu DRS e ultrapassa Gasly, o francês vive um momento delicado na equipe com um desempenho pífio. 

Na passagem vinte e oito, Ricciardo com muito arrojo ultrapassa Grosjean, que não facilita, corta caminho e tenta dar o troco no australiano, mas não consegue. Na frente, Hamilton, detentor da volta mais rápida, passeava no circuito francês, com larga vantagem para os oponentes.

Na volta quarenta e três, faltando apenas dez para o fim do GP, um pecado, Norris começa a ter problemas no carro e passa a perder rendimento rapidamente. Duas voltas depois, Kvyat e Albon da Toro Rosso fazem um pega muito bonito pela décima quarta posição. A honra interna dentro da equipe foi levada a sério pelo pilotos.

Faltando duas voltas para o fim, um combalido Norris se defendia com unhas e dentes dos ataques de Ricciardo, na última volta, na fim da reta Mistral, Ricciardo por fora consegue a ultrapassagem, porém acaba indo por fora, cortando caminho, os dois na saída da chicane voltam a se encontrar e se tocam de leve, Raikkonen e Hulkenberg se aproveitam e entram na festa, Kimi, de maneira sagaz consegue superar ambos na reta seguinte, Ricciardo, utilizando a área externa das linhas força para ultrapassar Kimi e no vácuo de ambos, Hulkenberg também tenta a ultrapassagem, Ricciardo prevalece e fecha na frente, porém após a corrida a corrida é punido e perde posições. Lewis Hamilton alheio a toda disputa que ocorria no fim do grid, conquista mais uma vitória e encaminha o seu sexto título mundial.

Ao fim da prova, os dez primeiros foram: Hamilton, Bottas, Leclerc, Verstappen, Vettel que conquistou o ponto da volta mais rápida, Sainz, Raikkonen, Hulkenberg, Norris e Gasly em um pífio décimo lugar.

A largada define o resultado da corrida, mais um passeio das Mercedes.
  

domingo, 23 de junho de 2019

ROSSI VENCE E POSTULA TÍTULO.

O tradicional circuito de Road America recebe mais uma vez uma etapa da Indy, a pista que tem como maiores vencedores Emerson Fittipaldi e Mario Andretti com três triunfos cada.

Nos treinos livres domínio da Andretti, com uma leve reação da Penske no terceiro treino. Cada vez mais se imaginava um confronto direto entre Newgarden e Rossi na corrida e pelo título. Na qualificação Colton Herta surpreendeu e conquistou a pole position, de quebra ele quebrou um recorde, se tornou o mais jovem a largar na posição de honra. Herta já havia conquistado o recorde de ter sido o mais jovem vencedor ao triunfar em Austin. Os quatro primeiros classificados eram: Herta, Rossi, Power e Newgarde, um confronto entre Honda e Chevrolet, Andretti contra Penske, Rossi versus Newgarden, sensacional.

Herta, o Verstappen da Indy faz história novamente.


Na largada, Rossi apanha o vácuo de Herta e na freada se coloca lado a lado, mesmo por fora, traciona melhor e conquista a liderança, fundamental para seu intuito de vencer. No pelotão de trás, Dixon é tocado por Hunter Reay e acaba rodando, caindo para último.

Rossi vai abrindo vantagem na frente, atrás, Dixon começa a fazer as primeiras ultrapassagens. Apesar da boa largada de Leist, o piloto brasileiro começa a perder várias posições devido ao péssimo ritmo do carro da AJ Foyt.

Na volta seis, Ferrucci antecipa seu pit stop, assim como Matheus Leist, e quase a sorte sorriu para ambos, Ericsson passa reto na freada da reta oposta, passeia na brita e chega a tocar de leve na proteção de pneus, mas consegue retornar à pista.

Após dez, das cinquenta e cinco voltas previstas, Dixon ultrapassa Veach, assumindo o décimo quarto lugar e mostrando um bom ritmo de corrida. Na mesma volta, Herta erra, dá uma leve escapa da pista e vê sua vantagem para Power diminuir drasticamente.

Na passagem da décima terceira volta, Power ataca Herta e traz consigo Rahal. Power, na freada da reta oposta vai por fora, chega a se tocar com Herta, mas prevalece e assume a segunda posição, se aproveitando do momento e do desgastes dos pneus de Herta, Rahal também ultrapassa Herta. Ao fim da volta, quando Newgarden se aproximava, Herta para nos boxes. iniciando o primeiro ciclo de pit stop. Rossi para nos boxes na volta seguinte e volta confortavelmente na ponta, Newgarden na base da estratégia e trabalho de boxe assume o terceiro lugar.

Após vinte giros, Marco Andretti, com problemas abandona a corrida. Herta e Pagenaud se tocam na pista e perdem tempo indo para fora da pista e ambos são ultrapassados por Dixon, que nesse momento já aparecia em um impressionante sétimo lugar, porém bem atrás dos demais pilotos.

Herta apesar de talentoso exagera na agressividade às vezes.

Na volta vinte e seis, Sato antecipa seu segundo ciclo de pit stop, tentando dar o famoso "pulo do gato", duas voltas depois, o líder da temporada, Joseph Newgarden puxa a fila dos pit stop. 

Após trinta voltas e dois ciclos de parada nos boxes, os cinco primeiros eram: Rossi, Power, Newgarden, Hinchcliffe e Rahal. Os pilotos da Penske, Power e Newgarden ficam lado a lado, disputam a posição roda a roda, mas o australiano prevalece. Não houve ordens de equipe, e assim é que deve ser.

A emissora transmissora mostra um pedaço de concreto da zebra solto na pista, e equivocadamente e irresponsavelmente a direção de prova não dá bandeira amarela para a remoção do detrito. Um absurdo.

Na passagem quarenta e um, Rossi puxa a fila do ciclo final de pit stop, querendo evitar surpresas desagradáveis, tais como uma bandeira amarela. 

Faltando sete voltas para o fim, Newgarden perdendo rendimento começa a se pressionado por Rahal, um pouquinho mais atrás, com um ritmo mais lento, Herta vai formando atrás de si um pelotão que se estende até o oitavo colocado, Felix Rosenqvist.

Faltando três giros apenas, Hinchliffe pressiona Herta, na volta seguinte Herta derrapa e é ultrapassado, o garoto, bravo e audaz, na reta oposta retoma o vácuo e na freada ultrapassa Hinchcliffe, na freada o piloto escorrega e é ultrapassado por Dixon e Rosenqvist. Na última volta, Dixon ultrapassa Herta e depois é ultrapassado por Rosenqvist e até mesmo por Hinchcliffe, o garoto cruza a linha de chegada com o carro bastante avariado.

Alheio a tudo, Rossi cruza a linha de chegada com uma vasta vantagem e se coloca em plenas condições de buscar o campeonato. Em segundo Power, em terceiro Newgarden, em quarto Rahal e em quinto o fantástico Scott Dixon. Os brasileiros, Leist e Kanaan terminaram respectivamente em vigésimo e vigésimo primeiro lugares. O desempenho da Foyt é ridículo, o carro é horrível demais.


Rossi vence pela segunda vez no ano.


Os cinco destaques da corrida de Road America.

Alexander Rossi - 9,5

O cara simplesmente sobrou na corrida, conquistou uma vitória acachapante e diminuiu a diferença para Newgarden para apenas cinco pontos. Mais do que nunca os dois são os principais nomes para buscarem o título.

Rossi na briga pelo título.



Equipe Penske - 8,0

Foi fantástica a atitude da equipe em não dar ordens de equipe para Power abrir caminho para Newgarden, e é assim que deve ser. Se fosse a última corrida do ano, todos entenderiam, mas ainda na fase intermediária seria um ato de antidesportividade. De quebra ainda tem Pagenaud correndo por fora na disputa pelo título.

Scott Dixon - 8,0

De último para quinto, foi o cara da corrida, e mostrou que se tivesse pista livre seria o único capaz de fazer sombra para Rossi. Se não fosse a irregularidade desse ano, estaria na briga com Rossi e Newgarden.

Colton Herta - 6,0

Fez uma pole histórica, lutou bravamente, mas exagerou nas disputas e perdeu boas posições no fim por conta disso, com o tempo, se amadurecer, vai ser um grande piloto pois talento tem de sobra.

Direção de prova - 5,0

Uma corrida sem bandeiras amarelas é sensacional, mas não preservar a segurança dos pilotos vai contra qualquer bom senso.

segunda-feira, 10 de junho de 2019

MUELLER SE CONSAGRA EM MISANO.

O domingo de Sol em Misano é cenário perfeito para a segunda corrida da DTM no circuito. Na qualificação René Rast faz novamente a pole position em Misano, ao seu lado Robin Frinjs que abandonou a bateria de sábado, atrás de ambos, Jonathan Aberdein que se destacou na prova do dia anterior e Nico Muller que até então estava devendo. A terceira fila trouxe o brasileiro Pietro Fittipaldi em uma excelente quinta colocação e o vencedor da primeira bateria Marco Wittmann. 

Na largada Quatro pilotos dividem a primeira curva dos cinquenta e cinco minutos de corrida, Frinjs pula na frente seguido por Nico Muller que largou muitíssimo bem sai de quarto e brevemente fica a frente, mas a primeira curva não o favorece por estar muito para dentro, Rast mais conservador se contenta com o terceiro lugar. Pietro larga mal e perde posições, Wittmann após ser tocado por Aberdein na segunda curva é jogado para a brita e grama, o piloto não consegue regressar pois alguma coisa se quebrou em seu carro. O resultado para o alemão é devastador para suas pretensões no campeonato.

Ao fim da primeira volta Frinjs se mantém na ponta, Pietro fecha em oitavo e três pilotos vão aos boxes tentar uma estratégia alternativa como a que deu a vitória a Wittmann no sábado, Juncadella, Glock e Rockenfeller.

Na volta quatro, Glock abandona a corrida. No giro seguinte Pietro vai aos boxes em uma tentativa alternativa para se dar bem na corrida, o brasileiro consegue voltar a frente dos pilotos que já haviam parado.

Na estratégia Pietro conquista um grande resultado.


Na passagem da volta oito Rast começa a pressionar fortemente Mueller, de quebra ambos se aproximam de Frinjs. Na volta seguinte Rast mergulha bem em uma curva mais travada e assume a segunda posição. Ao mesmo tempo Paul di Resta abandona, sofrendo com o carro da Aston Martin. Na outra volta Rast ultrapassa Frinjs e volta a liderança da corrida, o piloto holandês com um ritmo bem mais lento passa a ser fortemente atacado por Mueller e Duval que se aproxima dos dois. Glock, pensando em talvez conquistar um ponto precioso retorna a pista.

Na décima volta, Mueller ultrapassa Frinjs, o deixando para Duval e pensando em se aproximar de Rast. Momentos depois Duval toca em Frinjs que acaba rodando. Aberdein se beneficia do ocorrido, pula para quinto e passa a atacar Duval. Philipp Eng se aproxima e começa a atacar seus adversários a frente.

No giro onze, Dovizioso para nos boxes e vai para o fim do pelotão, um duro aprendizado para o piloto da Moto GP. Fittipaldi assume a décima primeira posição e as chances de um bom resultado aumentam. Nesse momento o pneu de Rast acaba furando, por sorte ele consegue entrar nos boxes sem perder muito tempo na pista, se mantiver o bom ritmo pode até buscar a vitória. A direção de prova pune Duval com um drive through.

Com bom ritmo e um pouco de sorte, Nico Muller assume a liderança.


Na volta dezesseis vários pilotos da frente param nos boxes, Fittipaldi assume o sétimo lugar, a frente de Rast e Aberdein. No giro seguinte Eng também para nos boxes, regressando bem colado em Rast, porém com pneus frios para disputar a posição. Quase na metade da corrida, finalmente Mueller para nos boxes e regressa a frente de Pietro, Rast e Eng, formando um pelotão interessante. Mueller com pneus mais novos deve conseguir segurar Rast se mantiver o bom ritmo na corrida.

Na metade da corrida os cinco primeiros eram: Habsburgo, Dennis e Duval que não haviam parado, Mueller e Pietro. Na passagem seguinte Rast ultrapassa Pietro, e no fim da mesmo volta é a vez de Eng fazer o mesmo, a disputa porém faz com que Mueller abra uma pouquinho mais para o alemão.

Faltando vinte e três minutos, Eng força para cima de Rast, os pilotos chegam a se tocar, mas se mantém nas posições, curvas depois, Eng ultrapassa Rast e quando iam passar Duval o francês para nos boxes.

Com dezessete minutos, na pista, Mueller ultrapassa Dennis, único piloto que não havia parado. Um pouco mais atrás Eng e Rast continuam próximos, disputando o lugar no pódio. Pietro ainda é o quinto. 

Faltando quinze minutos, Aberdein e Joel Eriksson fazem uma linda disputa, roda a roda por algumas curvas, se tocam e Aberdein supera finalmente seu adversário. Dennis finalmente vai aos boxes e regressa em décimo primeiro, mas com pneus para imprimir um ritmo de classificação. Pietro sobe para quarto.

Com oito minutos para o fim, Dovizioso roda na pista por várias vezes por conta da perseguição que vinha fazendo a Habsburg. Rast acaba com seus pneus ao perseguir Eng, na fritada seus pneus ficam comprometidos e o piloto passa a se poupar.

Com apenas quatro minutos no cronômetro Frinjs passa a pressionar Pietro. Com facilidade e usando o DRS, Frinjs ultrapassa Pietro e assume a quarta posição. O brasileiro passa a perseguir o holandês, mas paga o preço de vender facilmente a posição.

Mueller cruza a linha de chegada em primeiro, seguido por Eng e Rast. Completando o top 5, Frinjs e Fittipaldi, com sua melhor colocação na categoria, por coincidência na corrida em que estava em outra equipe, substituindo Jaime Green. 



Eng da BMW, Muller e Rast da AUDI.


No campeonato, Rast segue liderando, seguido por Eng e mais atrás por conta do abandono Wittmann. Apesar dos altos e baixos, Rast vai se colocando como o principal postulante ao título.





domingo, 9 de junho de 2019

VETTEL VERSÃO FULL PISTOLA.


O maravilhoso circo da F1 chega a belíssima ilha de Notre Dame para o GP do Canadá. A Ferrari precisando desesperadamente de um bom resultado consegue finalmente emplacar um bom desempenho.

Na classificação, o contestado Sebastian Vettel, relembra seus áureos tempos e se coloca na pole position, se aproveitando da força do motor Ferrari na longa reta canadense. Hamilton fica na segunda posição a espreita de uma chance para ganhar mais uma corrida. Na segunda fila Leclerc faz a sua parte e fica em terceiro e o surpreendente Ricciardo se coloca na quarta posição. Bottas decepciona roda na sua volta rápida  fica em sétimo. Verstappen por conta da batida de Magnussen não consegue fazer seu melhor tempo e fica de fora do Q3.

Na largada, Vettel se mantém na liderança, Leclerc força, porém Hamilton se sustenta em segundo. Ricciardo fica em quarto e Gasly em quinto. Mais atrás, Grosjean e Albon se tocam na largada e comprometem o início de suas corridas. 

Vettel larga bem e se imprime seu ritmo na corrida.


Após três voltas das setenta previstas, Verstappen, em nono pressiona Norris da Mclaren. O garoto erra, é ultrapassado no grampo, mas se recupera e devolve a ultrapassagem na reta oposta. Sainz entra nos boxes e parte para uma estratégia diferente.

Na passagem sete, Verstappen finalmente ultrapassa em definitivo Norris e assume o oitavo lugar. A frente do holandês, um discreto e apagado Bottas. Na frente Vettel vai abrindo pouco a pouco sua diferença para Hamilton. Na volta seguinte Gasly para nos boxes e faz seu pit.

 No giro nove, Lando Norris vira passageiro quando a sua suspensão quebrou sozinha e arrasta seu carro com a roda traseira até a faixa do pit lane. O garoto escapou de um acidente gravíssimo se a quebra ocorresse em uma curva ao invés da reta. A bandeira amarela fica setorizada somente na saída dos boxes. Sem querer saber de bandeira amarela, Verstappen começa a pressionar Bottas. 

Os problemas da Mclaren acabaram com a corrida do garoto.


Os pit stop vão acontecendo,  contudo nada dos líderes pararem. Gasly vai perdendo tempo em relação aos líderes pois Stroll se segura valentemente a sua frente, o fazendo perder tempo. Na volta dezessete, Hulkenberg para nos boxes e volta em sétimo, atrás de Ricciardo. Na frente, Leclerc faz a melhor volta da corrida e começa a se aproximar de Hamilton e este começa a se aproximar de Vettel.

Hamilton, implacável chega a ficar menos de dois segundos de diferença para Vettel, mas acaba fritando o pneu no grampo e perde tempo. O inglês demora umas três voltas para se aprumar e volta a tirar a diferença para Vettel. Lá no pelotão intermediário Giovinazzi tira literalmente uma casquinha do muro dos campeões.

Giovinazzi beija o muro dos campeões.


Na página vinte e seis Vettel para nos boxes e volta em terceiro com pista livre. Lewis arrisca e fica na pista, partindo para uma estratégia mais ousada. Duas voltas depois, Lewis para nos boxes e volta imediatamente a frente de Bottas. Vettel crava a melhor volta da corrida e pula para segundo. Leclerc assume a liderança.  

Na passagem trinta e um, Bottas para no pit e retorna em sexto, próximo de Ricciardo, o quinto. No pelotão do fundo, Pérez e Grosjean tocam roda com roda e o piloto da Racing Point supera o francês atrapalhado. Duas voltas depois, Leclerc finalmente para nos boxes e retorna atrás de Verstappen, que ainda não parou. 

Na metade da prova Hamilton rouba a melhor volta da corrida. Bottas mais atrás quase acerta o carro de Ricciardo na disputa pelo quinto lugar. Leclerc com pneus em melhores condições supera Max. Na passagem seguinte Bottas tenta de novo, contudo Ricciardo consegue abrir a asa móvel devido ao retardatário e se mantém na frente. Na outra volta, Bottas tenta novamente e não consegue, o piloto da Renault se segura como pode a frente. Bottas precisou de mais uma volta para superar o australiano, a duras penas.

A disputa entre Ricciardo e Bottas foi um dos pontos altos da corrida.


Com quarenta voltas, Hamilton finalmente se coloca a menos de um segundo de diferença para Vettel, a briga pela vitória está aberta. Lewis sente o bom momento, força e mais uma vez erra no grampo, fritando os pneus, ainda assim o piloto não desiste e volta a pressionar Vettel.

Faltando vinte e cinco voltas, Bottas é o mais rápido na pista, se aproximando de Verstappen que ainda não parou. Lewis finalmente volta a abrir o DRS e pressiona o alemão. 


Na volta quarenta e oito, Vettel atravessa a grama e joga o carro para fechar Hamilton. As trezentas e sete mil pessoas vibram com a chance de ultrapassagem de Lewis. Max finalmente faz a sua parada e volta em sétimo, atrás da Renault.

A direção de prova começa a investigar o lance de Vettel. Enquanto isso, Max supera Hulkenberg facilmente e avança para cima de Ricciardo. Vettel pressionado responde e faz a melhor volta da corrida. Na volta seguinte, Max supera Ricciardo e assume o quinto lugar.

Faltando quinze giros, Bottas faz a melhor volta da corrida, na frente Hamilton começa a perder terreno para Vettel. Duas voltas depois, Vettel é punido em cinco segundos pela direção de prova. A corrida de Vettel fica complicada, quase dramática.

O lance fatídico que acabou com as chances de vitória de Vettel.


Faltando apenas sete voltas, Leclerc volta a ser o piloto mais rápido. Na frente, Hamilton se aproxima de Vettel e parte para o ataque. Leclerc vem mais atrás, se aproximando de ambos, porém com poucas voltas é difícil para o monegasco disputar a vitória.

Com apenas três giros para o fim, Bottas entra nos boxes e vai tentar fazer a volta mais rápida da corrida e conquistar o ponto extra.

Vettel cruza a linha de chegada na frente, mas a vitória é de Hamilton por conta da punição a Vettel. Leclerc fecha o pódio em terceiro.

Vettel, absolutamente transtornado, não para o carro na posição de comemoração e abandona o circuito antes do pódio. Um adendo, essas questões interpretativas realmente são polêmicas, a direção de prova podia ter pedido um troca de posições na pista e preservado o espetáculo, não o fizeram. Vettel pelo menos foi condizente com o que pensa, se sentiu roubado e foi embora, particularmente acredito que o lance era sim passível de punição, mas uma troca de posições em pista resolveria o problema. 

  
1o. Hamilton - 9,0

Lutou intensamente e contou um pouco com a sorte.

2o. Vettel - 9,0

Fez a pole position, dominou a corrida, errou na entrada de uma curva, foi punido e perdeu a corrida. Ficou transtornado com o resultado, até certo ponto com razão.

3o. Leclerc - 8,0

Fez o seu papel e chegou ao pódio.

4o. Bottas - 7,5

Apagado no treino e na corrida, ainda assim consegue um bom resultado.

5o. Verstappen - 8,0

Se recuperou muito bem e mostra atributos de um campeão.

6o. Ricciardo - 8,0

Fez sua melhor corrida pela Renault, vai se encontrando na equipe francesa.

7o. Hulkenberg - 7,0

Assim como Ricciardo fez uma boa corrida, mas o resultado no treino definiu a posição entre eles.

8o. Gasly - 6,0

Ultra discreto, atrás das Renault mesmo tendo um carro muito melhor.

9o. Stroll - 7,5

Em casa, saiu da penúltima fila e se recuperou muito bem, tendo um fim de prova avassalador.

10o. Kvyat - 6,5

Vem fazendo uma boa temporada, quer uma nova chance na Red Bull.


sábado, 8 de junho de 2019

O REI DAS ESTRATÉGIAS MAIS LÍDER DO QUE NUNCA.


A maratona de corridas da Indy continua no oval do Texas em Fort Worth. A Honda mostra uma força impressionante e coloca quatro carros nas quatro primeiras posições. Takuma Sato, o japonês voador, faz a pole position, deixando em segundo o vencedor da corrida passada, Scott Dixon. A Penske com um desempenho muito razoável não consegue colocar seus pilotos nas primeiras duas filas. Pagenaud é o quinto e Newgarden o sétimo. Pior do que isso só a AJ Foyt, que colocou Tony na última posição, em vigésimo segundo e o garoto Leist apenas em vigésimo.

Sato começa a corrida na pole position...


Na largada, Sato se mantém na frente, uma boa vantagem para um oval que causa muita turbulência aos pilotos de trás. Totalmente desconfortável no início da prova, Newgarden é ultrapassado por Pigot e leva um verdadeiro "passão" por fora de Colton Herta.

Newgarden começa mal a corrida...


Com menos de vinte voltas, os brasileiros da AJ Foyt infelizmente estavam nas últimas posições e levando volta do líder, Takuma Sato.

Com vinte e sete giros, Pigot começa perder ritmo muito rapidamente e perde posições para Rossi, Herta, mas segura Newgarden. Somente cinco voltas depois o líder da temporada consegue a ultrapassagem e traz consigo no embalo Veach.

Após quarenta voltas, Hinchcliffe ao ultrapassar Pagenaud, dá de cara com Matheus Leist que sobe de traçado repentinamente, o piloto com muita presença de espírito, costura o trânsito e consegue sair ileso do lance. Poucas voltas depois, Hinchcliffe supera Bourdais e assume o quarto lugar.

Os líderes após cinquenta voltas começam a pegar um trânsito mais intenso de retardatários, em uma fila puxada por Kimbal, Daly, Power, Andretti, Rosenqvist e Carpenter passa a atrapalhar os líderes, nessa negociação, hora Dixon se aproxima de Sato, hora o japonês coloca um carro entre eles.

Após cinquenta e sete voltas, os pilotos começam a parar, Hunter Reay puxa a fila, mas todos os outros em poucas voltas também param. Na volta sessenta e dois, Sato simplesmente joga fora a sua corrida, o japonês entra rápido demais no seu quadrado, chega a resvalar no muro, atinge uma mangueira e um membro da equipe. Além de atropelar o mecânico, que graças a Deus não se machuca, o piloto da Andretti perde tempo voltando ao seu quadrado e ainda recebe uma punição de stop and go. Um pesadelo. 

E joga tudo fora logo na primeira parada nos boxes.


Passado o susto nos boxes, as atenções voltam a pista e um surpreendente Hunter Reay lidera a corrida, seguido por Dixon, a estratégia de parar um pouco antes rendeu frutos para o piloto da Andretti. Após a punição, Sato reaparece em último, três voltas atrás.

Após oitenta giros, Dixon pressiona Hunter Reay, mas não consegue ultrapassar por conta da turbulência. Com muito arrojo, Colton Herta vai se destacando e mergulha lindamente para ultrapassar Pagenaud.

Na passagem noventa e cinco Charlie Kimball abandona a corrida e ficamos sabendo que Leist com problemas também já havia abandonado. Alexander Rossi, rápido e constante a corrida inteira vai se aproximando de Hinchcliffe para disputar a terceira posição.

Com cento e oito das duzentas e quarenta e oito voltas previstas, Rossi quase acerta a raseira de Hinchcliffe e acaba permitindo a aproximação de Herta. Rossi não desiste e tenta depois duas voltas depois, o ousado piloto não consegue e acaba sendo lindamente ultrapassado por Herta. Na volta seguinte, Herta ensina Rossi como se faz e ultrapassa Hinchcliffe. Rossi força tudo que tem, mas não consegue a ultrapassagem. Herta até o momento é o cara da corrida.

No giro cento e quinze, Hunter Reay volta a ser o primeiro a parar.  Essa janela de parada dura algumas voltas a mais. Exatamente na metade da corrida, Dixon é o último a parar, talvez imaginando uma parada a menos. Após as paradas os cinco primeiros eram: Hunter Reay, Dixon, Hinchcliffe, Herta e Rossi. Nesse momento apenas doze carros estavam na volta do líder. Kanaan aparecia em décimo sétimo.

Após os pits, Rossi volta com um ritmo alucinante e ultrapassa Herta e depois Hinchcliffe, pouco depois, Zach Veach roda aparentemente sozinho, toca no muro externo e chama a primeira bandeira amarela da corrida. Apesar de não bater em nada, o piloto tem a roda traseira quebrada e custa sair do lugar. Alguns pilotos preferem parar nos boxes, aproveitando que apenas onze carros estavam na volta do líder. Os pilotos Pagenaud, Newgarden, Rahal, Ferrucci, Bourdais e Ericsson partem para uma estratégia diferente. Hunter Reay, Dixon, Rossi, Hinchcliffe e Herta ficam na pista. Tony vai sobrevivendo e é o décimo sexto, com uma volta de atraso.

A corrida recomeça com cento e cinco voltas para o fim. Dixon relarga bem e chega a ficar a frente de Hunter Reay, mas não conclui a ultrapassagem, Rossi se aproveita disso e chega nos líderes e trás consigo Herta, que na relargada havia ultrapassado Hinchcliffe. Newgarden também relarga bem e sobe para oitavo, colado em Pagenaud.

Com noventa voltas para o fim, os seis primeiros eram carros da Honda, todos, exceto Rahal com tanque mais vazio, porém com pneus mais gastos.  

No giro cento e sessenta e cinco, Dixon finalmente assume a liderança. Algumas voltas depois Rossi também ultrapassa Hnter Reay e assume a segunda posição. A briga entre dois dos quatro postulantes ao título é rápida, Rossi logo deixa Dixon para trás e assume a ponta. Hinchcliffe, com mais ação e pneus melhores ataca Hunter Reay. 

Faltando setenta voltas, Dixon retoma a liderança, mostrando força de recuperação. Hunter Reay, vai para os boxes enquanto os líderes ficam lado a lado, roda a roda pela primeira posição. A disputa é linda de se ver, com os pilotos alternando na liderança. Demora algumas voltas até os outros ponteiros entrarem nos boxes. Pagenaud surpreende e também para nos boxes, faltando apenas sessenta voltas para o fim. O francês precisará parar mais uma vez.

Após as paradas, Newgarden assume a liderança, seguido por Ericsson, Bourdais, Andretti, Power e apenas em sexto Scott Dixon. para esse grupo na pista somente a bandeira amarela salva. Após um domínio avassalador da Honda, um Chevrolet assume a ponta.

Faltando cinquenta giros para o fim, Power para nos boxes. Na volta seguinte é a vez do líder Newgarden. Na pista, Hunter Reay ultrapassa Dixon, mostrando que com pneus mais novos possui um ritmo mais forte. Ericsson sente o gostinho da liderança por uma volta e para nos boxes também, assim como Bourdais, que rapidamente desfruta de sua posição de honra e também para nos boxes. Todos esses ainda terão de parar pelo menos para um splash and go, ou seja, jogar um pouco de combustível no tanque e voltar a corrida.

Após as paradas, surpreendentemente Newgarden aparece na frente, graças a um pit perfeito e um ritmo forte nas voltas que antecederam o pit. Hunter Reay, Dixon, Rossi e Hinchcliffe vem colados no piloto da Penske. Um pouco mais atrás, Herta inferniza Pagenaud pela sétima posição. 

Faltando trinta e três voltas para o fim, Dixon aproveita uma hesitação de Hunter Reay sobre um retardatário e o ultrapassa. Na frente, com pista limpa, Newgarden vai conseguindo se manter na frente, até com relativa folga. Na volta segiunte, após perder o controle do carro e tocar no muro, Hinchcliffe roda e bate mais forte no muro interno. O piloto sai bem do carro, contudo joga fora uma corrida muito boa. O acidente em si é muito similar ao de Veach, o piloto escorrega na sujeira na parte externa e toca no muro, o impacto desregula a suspensão e aí já era.

Quando os boxes se abrem apenas Hunter Reay entre os líderes para, os outros apostam no posicionamento em pista.  Ainda sob regime de bandeira amarela, Dixon quase é acertado por Rossi após reduzir demais a velocidade. A corrida recomeça com apenas vinte e três giros para o fim. Dixon coloca de lado e chega a se tocar em Newgarden, o carro treme, mas o neozelandês se segura e fica em segundo. Herta também começa agressivo e passa Rossi. 

Faltando vinte voltas para o fim, Herta vai para ultrapassar Dixon, o piloto da Ganassi espreme ao máximo o novato, Herta entra na curva sem tirar o pé e o toque se torna inevitável, os dois batem e ficam de fora da corrida. Rossi que vinha logo atrás escapa por um triz de ser pego pelos carros descontrolados. Os dois pilotos exageraram, não cederam e pagaram o preço, Dixon dessa vez praticamente joga as chances de título fora com dois abandonos em três corridas. Newgarden, Rossi e Pagenaud agradecem. 

Dixon e Herta se encontram na pista.


Faltando apenas doze voltas a corrida se reinicia, o pelotão intermediário totalmente desorganizado se torna caótico, nesse cenário Ferruci se aproveita das disputas e aparece em quarto, atrás de Rahal e a frente de Pagenaud. Na disputa pela ponta, Rossi ataca com tudo Newgarden, o piloto da Penske faz um traçado bem defensivo, os dois ficam lado a lado, contudo por fora Rossi não consegue concluir a ultrapassagem. 

Com oito para o fim, Rossi tenta novamente e mais uma vez Newgarden se defende bem. Hunter Reay em quinto ataca Ferrucci. A corrida fica elétrica. Rossi na volta seguinte tenta de novo, e na outra de novo e Newgarden, feito de gelo consegue ficar a frente, mesmo claramente estando um pouco mais lento. A pressão permanece volta a volta.

Faltando dois giros para o fim, Rossi fica para trás, parece se conformar e pensa no campeonato, Newgarden em uma noite difícil tira forças da fraqueza e cruza a linha de chegada em primeiro no Texas, levando seu Chevrolet a frente de quatro Hondas, de Rossi, Rahal, Ferrucci e Hunter Reay, o outro Chevrolet é do sexo colocado Simon Pagenaud. A comemoração de Newgarden é contagiante, o piloto sabe que a vitória foi um resultado espetacular pelo carro que possuía. Tony fechou a corrida em décimo sexto, o último entre os pilotos que acabaram a corrida.

Mas abre fogo contra os adversários e vence.


Na tabela de pontos, Newgarden abre vantagem na liderança, Rossi se mantém em segundo e Pagenaud, um pouco mais atrás em terceiro. Para Dixon somente um reviravolta o salva nesse ano.


Os cinco destaques da corrida.

1o. 8,5 - Newgarden

Quem diria que o piloto da Penske iria se sair tão bem em uma corrida que não esperava muita coisa. Com certeza é o melhor estrategista da temporada, já ganhou três corridas assim esse ano.

2o. 8,5 - Rossi

O ousado e implacável Alexander vem se mantendo na disputa pelo título graças aos seus esforços hérculeos. 

3o. Dixon - 4,0

Jogou a chance de vencer a corrida pelo ralo após um lance imprudente com Herta.

4o. Herta - 5,0

Era o nome da corrida, até errar, forçar demais e acabar tocando em Dixon. Ainda assim fica claro o futuro promissor do jovem.

5o. Sato - 3,0

Fez a pole position, dominou as cinquenta primeiras voltas e errou miseravelmente nos boxes, jogando sua corrida no lixo.









  

OS ÚLTIMOS SERÃO OS PRIMEIROS

A DTM desembarca no maravilhoso circuito de Misano, na Itália para mais uma rodada dupla da categoria. Pietro Fittipaldi, que não iria correr para treinar pela F1 acabou sendo convocado as pressas pois seu companheiro de montadora, Jamie Green teve de fazer uma pequena cirurgia de emergência e ele teve de adiar seus planos, pilotando o carro laranja da equipe Rosberg. Outro fato sobre o grid é a presença de Andrea Dovizioso, piloto da MotoGP que corre como convidado na pista italiana.

Sobre o grid, René Rast conquistou a pole position, se colocando em uma excelente situação para a corrida e a disputa do título. Jonhatan Aberdein surpreendeu e conquistou o segundo lugar no grid. Loic Duval e Robert Frijns largam na segunda fila. Eng fez o sétimo tempo, Pietro fez o décimo primeiro tempo e Diovizioso o décimo quinto. Wittmann, que teve problemas nos treinos largando em último, na décima oitava posição. O sábado de sol, propício para o automobilismo e a pista desafiadora garantem um cenário perfeito para uma grande corrida.

Na largada da corrida cinco, Rast se mantém na frente, Aberdein demora a sair do lugar e vários carros se tocam na primeira curva, mas todos sobrevivem. Duval e Spengler assumem o segundo e terceiro postos respectivamente. Marco Wittman que largou do fim do grid para nos boxes na primeira volta e arrisca na estratégia para se recuperar.

A ousada e vitoriosa estratégia de Wittmann

Van der Linde, muito agressivo ao fim da primeira volta super Aberdein e assume o quarto lugar. Joel Eriksson, vencedor da corrida do ano anterior, abandona a corrida no início da terceira volta. O safety car é acionado, juntando o grid e favorecendo Wittmann que já havia parado.  

A corrida recomeça na passagem sete, Rast mais uma vez é perfeito se mantém na ponta. Pietro muito mal na relargada cai para décimo quarto. Paul di Resta é punido em cinco segundo por queimar a relargada, mas isso não o impede de disputar a posição com Wittmann, que tenta abrir caminho. Na volta seguinte Wittmann ultrpassa o escocês e parte para cima de Pietro. A direção de prova aumenta a corrida em mais duas voltas por conta do safety car.

Na volta nove, Wittmann passa Pietro e rapidamente se aproxima de Dovizioso. Mais a frente, Frijns com muito arrojo ultrapassa Aberdein. Na passagem seguinte Wittmann ultrapassa Dovizioso. Eng após uma acirrada disputa ultrapassa Juncadella e assume o nono lugar. Timo Glock para nos boxes.

No giro doze, Eng para nos boxes mas perde um pouco mais de tempo do que o normal. Nessa volta, Wittmann que já havia superado Dennis, também ultrapassa Juncadella e assume o nono lugar.

Após quinze giros, vários pilotos do meio do pelotão param, Wittmann, voando vai tirando quase um segundo por volta de Rast, que ao fim da volta, para nos boxes. Frijns também para nos boxes, mas não consegue sair do lugar. Duval, o último a para sai dos boxes em sexto. Pietro na saída dos boxes é fechado bruscamente por Dovizioso, em pista, o brasileiro, "full pistola" o ultrapassa na pista.

Na metade da corrida os cinco primeiros eram: Wittmann, Habsburg, que também havia parado na primeira volta, Rast, Van der Linde e Duval.

A corrida entra em compasso de espera, Rast, muito rápido com pneus novos vai tirando vertiginosamente a diferença para Habsburg, mas nem tão rapidamente para Wittmann. Enquanto isso, Spengler ultrapassa Van der Linde após um lindo mergulho na freada.

Com treze minutos no cronômetro para o fim a corrida, Rast chega e não toma conhecimento de Habsburg, o superando facilmente. A diferença de Wittmann para Rast são de vinte e dois segundos.

Apesar de não ter vencido, Rast se mostra forte para o campeonato.


Com um pouco menos de dez minutos, é a vez de Duval superar Habsburg, que joga mais duro com o francês e vende mais caro a ultrapassagem. Mais atrás, Eng vai sofrendo para se segurar a frente de Rockenfeller. Mike tenta de tudo para ultrapassar o líder do campeonato, que se segura com absolutamente tudo que tem.

Faltando seis minutos e três voltas para o fim, Pietro supera Juncadella e assume o décimo segundo lugar, quase ao mesmo tempo, finalmente Rockenfeller, por fora, ultrapassa Eng. Pouco depois, Paul di Resta abandona a prova e surpreendentemente Frinjs regressa a corrida, provavelmente para testar algum acerto ou ver se o problema foi resolvido.

Nos três minutos finais, Van der Linde ultrapassa Habsburgo e o deixa para Rockefeller, que na mesma volta o ultrapassa. Eng na volta seguinte chega em Habsburgo e na volta seguinte consegue superar o adversário.

Nas três voltas finais Rast começa a tirar de maneira mais significativa a diferença, criando uma tensão inesperada na corrida. Eng aproveita esse fim de prova e ultrapassa Van der Linde, assumindo o sétimo posto, aproveitando muito bem a melhor tração de seus pneus menos gastos.

Marco Wittmann completa a corrida em primeiro, seguido pelo incansável René Rast e um consistente Loic Duval em terceiro. Eng termina apenas em sétimo, Pietro em décimo primeiro, bem pertinho dos pontos e Dovizioso em décimo quarto. Rast pela velocidade na corrida e Wittmann por ficar mais de cinquenta e cinco minutos com o mesmo jogo de pneus além de largar em último merecem aplausos, que incrível celeiro de pilotos é a Alemanha.

Wittmann conquista uma vitória lendária.


Na tabela de pontos Rast é o novo líder com 75 pontos, seguido por Wittmann com 68 e em terceiro Philipp Eng com 65. Amanhã tem mais.








segunda-feira, 3 de junho de 2019

A REDENÇÃO DE DIXON EM DETROIT


A segunda corrida em Belle Isle Park, em Detroit têm problemas antes mesmo do seu início, na classificação, devido a uma grande quantidade de água que aparecia na pista, justamente em um ponto de freada. A água misteriosa provinha da barrera de pneus que começou a vazar, impedindo o prosseguimento da sessão. Após uma hora de reparos os preparativos para as setenta voltas começam. Com só uma parte do treino realizado Newgarden é o pole position, seguido pelo implacável Rossi, um surpreendente Veach, o promissor Herta, na terceira fila Hinchcliffe e a lenda Dixon. Os brasileiros infelizmente largam mais atrás do grid.

Na largada Rossi recolhe, apanha o vácuo de Newgarden e se mantém em segundo, mais atrás, Will Power entre por dentro na curva, freia atraso e toca em Pagenaud e em outros adversários, Chilton após ser tocado acaba rodando e fechando o trânsito, vários pilotos que vinham atrás acabam se envolvendo no toque, especialmente Tony Kanaan que voa sobre a zebra e atinge Pagenaud com bastante força e este acerta Chilton. Os três abandonam a prova. Matheus Leist também se envolve na confusão, mas apesar dos danos permanece na pista.

Os pilotos entram nos boxes e colocam pneus mais duros, assim quem ficou na pista ganhou várias posições, casos de Dixon, Pigot, Ferrucci e Rahal. Ainda sob o regime de bandeira amarela Will Power tem problemas no carro, porém consegue retornar ao grid, mesmo que em último. 

Na volta oito a corrida se reinicia, Newgarden por fora faz uma linda ultrapassagem em cima de Chilton e assume o quinto lugar. 

Na volta onze, Matheus Leist entra nos boxes para reparos por conta do acidente, voltas depois o brasileiros abandonaria a etapa. Com pneus mais gastos, Chilton é ultrapassado volta a volta, primeiro por Rossi, depois por Hinchcliffe e Herta. Newgarden pressionava e consegue ultrapassar Pigot, a frente Dixon com problemas no pneus começa a perder muito ritmo rapidamente, sendo superado por Ferrucci, Rahal e Newgarden, o piloto neozelandês vai para os boxes e conta com a sorte, bem atrás dele, Pigot abre para também entrar nos boxes, mas acaba sendo atingido na traseira por Bourdais, Pigot bate forte no muro e a bandeira amarela é acionada. Bourdais, mesmo estampando a traseira de seu adversário permanece na etapa.

A corrida recomeça na volta vinte com Ferrucci na frente, seguido por Rahal, Newgarden, Rossi e Hinccliffe. O ritmo dessa parte da corrida é menos agressivo.

Na passagem vinte e oito Rossi para nos boxes, na volta seguinte é a vez de Newgarden, que retorna a frente, o piloto da Penske ultrapassa Chilton, mas Rossi não perde tempo e na mesma volta também o supera. Duas voltas depois Graham Rahal para nos boxes e volta a frente dos dois e imprime um bom ritmo, na volta seguinte é a vez de Hinchcliffe, que volta bem a frente de Newgarden e Rossi. Newgarden, pressionado por Rossi, arrisca ultrapassar Hinccliffe que estava mais lento com pneus frios, o piloto da Penske arrisca a ultrapassagem, perde e muito o ponto de freada e vai até a proteção de pneus, Hinchcliffe tocado por Rossi bate em Newgarden e acaba de vez com a corrida do líder da temporada, Rossi roda e milagrosamente consegue escapar da batida e de ser atingido por Rosenqvist. O preço dessa salvada de Rossi lhe renderia muitos pontos importantes na disputa pelo campeonato. Com a bandeira amarela, os pilotos param nos boxes e Scott Dixon reaparece na liderança.

O grande lance da corrida, a salvada de Rossi foi épica.


A corrida recomeça na passagem quarenta. Rossi imprimindo um ritmo forte e inabalável supera Rosenqvist e voltas depois Bourdais. 

Com vinte e quatro giros para o fim, Dixon faz a sua última parada nos boxes, outros pilotos também param na volta seguinte, Power assume temporariamente a liderança, faz voltas rápidas com pista livre e após fazer seu pit stop volta em quarto. Nesse meio tempo Rossi ultrapassa Sato por fora e passa a pressionar Hunter Reay.

Com dezessete voltas para o fim, Power ultrapassa Ed Jones e mais atrás Hinchcliffe com problemas abandona a corrida, o safety car é acionado.

A bandeira verde é acionada com onze voltas para o fim, Sato tenta dar o troco em Rossi, chega a tocar no carro do americano, mas nada grave ocorre para ambos, o japonês depois disputa a posição roda a roda com Rosenqvist e leva a pior, tendo de parar nos boxes com um pneu furado. 

Com seis voltas para o fim Rosenqvist bate forte no muro e a bandeira vermelha é acionada, os organizadores não querem que a corrida acabe em bandeira amarela.

No reinício da corrida, com três voltas, Dixon abre bem a frente para Ericsson, um dos destaques da corrida e este também consegue abrir vantagem para Power, dessa forma os pilotos recebem a bandeira quadriculada. 

A comemoração entusiasmada de Dixon, se recolocando na disputa pleo título.


Rossi pressiona, mas é Hunter Reay que termina em quarto, ainda assim o piloto da Andretti é o grande vencedor da rodada dupla, foi quem mais somou pontos e descontou bons pontos para Newgarden.

O segundo lugar de Ericsson anima o piloto sueco e a equipe Schmidt.


Abaixo os cinco destaques da rodada dupla.

Alexander Rossi - 9,0

O piloto é agressivo, mas cirúrgico em suas ultrapassagens, subiu bem na tabela e pode sim surpreender a Penske.

Josef Newgarden - 6,0

Ganhou uma corrida e jogou fora a outra por erro próprio ao arriscar uma ultrapassagem imprudente, pelo menos Pagenaud foi pior do que ele na rodada dupla.

Scott Dixon - 6,0

Vitória maravilhosa nesse domingo, sobrando na corrida, porém no sábado errou na entrada de uma curva, atingiu o muro com o pneu traseiro direito e perdeu o controle de seu bólido atingindo o muro da reta. Erro raro, mas que  custou muito no campeonato, ainda está vivo, mas atrás dos seus oponentes.

Simon Pagenaud - 0,4

Foi apenas razoável na corrida um e por conta de um acidente abandonou a segunda. Tirando o desempenho em Indianápolis não aprece ser capaz de disputar o título.

Tony Kanaan - 0

O brasileiro vem fazendo feio na temporada, talvez seja hora de dizer adeus à Indy

AUTOMOBILISMO VIRTUAL - SONHOS E COMPETIÇÃO.

Com o advento da internet, o mundo conheceu uma verdadeira revolução no modo de se relacionar entre as pessoas. O contato não precisava ser ...