terça-feira, 29 de outubro de 2013

Tudo igual de novo

Amigos, amigos, negócios a parte.

Matt Kenseth e Jimmie Johnson a apenas 3 provas do fim da temporada da Sprint Cup ficam novamente empatados em pontos. Kenseth fez uma corrida aguerrida e mostrou capacidade de superação para chegar em segundo lugar e desbancar um dos favoritos a vitória e seu arqui rival desse ano Jimmie Johnson. Vale ressaltar que Johnson já venceu 8 provas no oval apelidado de "Clip de Papel".
A corrida no pequeno oval de Martinsville começou com o domínio de Johnson mas logo Kenseth o superou e assumiu a ponta. Atrás deles outros coadjuvantes disputavam a chance de roubarem a cena e vencerem, tais como Jeff Gordon, Kyle Busch, Montoya e Denny Hamlin. Após a centésima volta, os pilotos pararam nos pits e Johnson na relargada assume a ponta, nesse momento era curioso ver que Gordon estava muito mais rápido do que Johnson mas não conseguia passar o companheiro de equipe. No meio da prova, Kenseth e Montoya fizeram uma estratégia mais ousada e acabaram pagando o preço e ficaram mais para trás do grid, pior para o colombiano que perdeu uma volta e demorou para recuperar a mesma. 
No meio da prova Gordon mostrava força e assumia a liderança, Kenseth partiu para uma nova estratégia, inversa dos ponteiros e começou a parar em bandeiras amarelas que aconteciam sucessivamente. Por fim quando os ponteiros pararam, Kenseth pulou para frente e se manteve lá até quando faltavam 20 voltas para o fim, então, Jeff Gordon pressionou e com um carro mais rápido e muita habilidade o tetracampeão conseguiu superar Kenseth. Nesse momento Kenseth estava a 1 pontinho atrás de Johnson. Mas a corrida não tinha acabado, Clint Bowyer voando passou por Johnson, passou por Keselowski e partiu para o ataque em cima de Kenseth. O pega entre e Bowyer e Kenseth durou até a bandeirada, Kenseth por menos de meio carro conseguiu chegar a frente de Bowyer e por tabela assume a liderança do campeonato devido aos critérios de desempate.
Alheiro a essa situação, Gordon volta a vencer em Martinsville, a oitava vitória dele no pequeno oval e de quebra avança na tabela de pontos. A emoção de Gordon por vencer pela primeira vez na temporada foi visível. A conta dos prejuízos da prova ficaram para Kyle Busch e Kevin Harvick que ficaram ainda mais para trás dos dois postulantes ao título. 

A classificação do Chase após 7 provas fica assim.
Matt Kenseth  em primeiro com 2294 pontos e 7 vitórias.
Jimmie Johnson em segundo com 2294 pontos e 5 vitórias.
Jeff Gordon em terceiro com 2267 pontos e uma vitória.
Kevin Harvick em quarto com 2266 pontos e 3 vitórias.  
Kyle Busch em quinto com 2258 pontos e 4 vitórias.

A briga pelo décimo quarto lugar se mantém um pouco mais confortável para McMurray que chega a 953 pontos contra 929 pontos do atual campeão Brad Keselowski.

domingo, 27 de outubro de 2013

Baby Schummi nunca mais.

A nova lenda viva da F1


Sebastian Vettel se tornou o mais novo tetracampeão da História da Fórmula 1, ele se iguala aos míticos Michael Schumacher e Fangio no recorde de títulos em sequência, porém vale ressaltar que os lendários pilotos possuem sete e cinco títulos respectivamente. Números que hoje parecem fáceis de serem alcançados por Vettel.
Quando estreou na categoria pela modesta Toro Rosso as comparações com o Schumacher eram inevitáveis pois ambos eram alemães e o garoto tinha talento, tanto talento que foi cunhado o apelido de "baby Schummi" para Vettel. Hoje de maneira definitiva e inquestionável o "baby" sai das sombras de Schumacher e escreve uma história rica e extremamente vitoriosa na categoria máxima do automobilismo. Talvez daqui a alguns anos vamos nos referir a esse momento da história como o dia em que o legado de um começou a sobrepujar o de outro pois Sebastian (Seb para os íntimos) possui apenas 26 anos e pode correr em alto nível por pelo menos mais dez anos. Recordes que eram praticamente impossíveis de serem batidos foram aniquilados por Schumacher, e os de Schumacher correm rapidamente para serem dizimados por Vettel. Com certeza chamar o garoto de "Baby Schummi" nunca mais. Vettel hoje figura sem sombras de dúvida no top 10 de melhores pilotos da história da Fórmula 1, talvez entre os cinco, quiçá no futuro ele seja o principal nome da categoria, tempo e talento não faltam a esse prodígio.
Falar da corrida na Índia é perder tempo precioso que se pode gastar imaginando o que se passa na cabeça de Sebastian, será que ele imaginou que teria o mundo aos seus pés tão cedo? Será que quando criança ele pensava em ser o novo Schumacher? Será que ele imaginava colocar no bolso Alonso, que outrora foi capaz de derrotar Schumacher? Muitas perguntas a se fazer mas uma é universal para todos, "Até onde Vettel irá?" Essa pergunta poderia ser descabida um ou dois anos atrás quando ele conquistava seus primeiros títulos mas agora a pergunta é séria e a resposta é "Longe. Muito, muito longe, tão longe que só Deus sabe." 
Vettel é uma lenda viva da Fórmula 1, se sagrou tetracampeão e venceu o GP da Índia, aliás desse GP é importante destacar a boa corrida de Felipe Massa com boas ultrapassagens e principalmente destacar o GP feito por Romain Grosjean, que obteve um excelente terceiro lugar. Alonso com uma tática arriscada teve a corrida comprometida após tocar no carro de Raikkonen e ter a asa dianteira danificada.
Com o título de pilotos e construtores definido, a briga pelo vice em ambas as situações será de pegar fogo.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Die Hard - Talladega


O acidente da última volta em Talladega.

McMurray a metros da bandeira quadriculada.


Ainda era criança quando assisti a prova de Talladega pela primeira vez, o nome da prova era Die Hard, naquela época imaginava que se tratava do nome da pista, poucos anos depois descobri que se tratava do nome do patrocínio da prova, ou seja, Die Hard era o nome do filme do Bruce Willis que aqui no Brasil ficou conhecido como Duro de Matar. Mas sempre achei que Die Hard era mais propício a pista. Porque? Bem geralmente na prova se tem o chamado Big One (acidente envolvendo diversos carros) e quem sobrevive acaba vencendo. 
Talladega é um oval completamente diferente de qualquer outro, é com certeza a pista mais rápida do mundo da Nascar, porém seus desafios não são suas curvas, pelo contrário elas são até fáceis de se fazer, o grande desafio é andar todos os carros juntos na pista, sendo constantemente ultrapassados e empurrados literalmente uns pelos outros. A característica mais peculiar de Talladega são os Packs que se formam (os chamados trenzinhos de fila indiana) porém sempre é possível que dois ou três carros se desgarrem do pelotão e avancem, esse sistema é chamado de duplas e na minha modesta opinião deixa as corridas muito mais emocionantes e com maiores alternâncias.Quando dois ou três carros se desgarram na tentativa de avançar até a liderança ou abrir vantagem para os outros competidores nas últimas voltas o acontecimento é chamado de fuga.

A segunda etapa desse ano de Talladega, já na fase do Chase poderia ser um divisor de águas no campeonato, Kenseth e Johnson separados por apenas 4 míseros pontos poderiam ser envolver em algum acidente e ter sua temporada comprometida mas a prova acabou sendo monótona nesse sentido. Kenseth no começo da prova fez o certo, ficou no bolo dos dez primeiros, Johnson mais conservador ficou mais para trás do pelotão. No meio da prova as coisas se inverteram, Johnson avançou e Kenseth ficou para trás. Em nenhum momento ambos correram risco de se acidentarem mesmo quando andaram pelo meio do pelotão, pois como disse a prova careceu de emoção e disputa. Melhor para Johnson que chegou em um bom décimo terceiro lugar e Matt Kenseth em um modesto vigésimo lugar. O prejuízo de Kenseth acabou até sendo pequeno pois apesar de ter perdido a primeira posição ele ficou a míseros 4 pontos de Johnson, a pequena diferença se inverteu. Quem gostou da prova foi Jamie McMurray que venceu em Talladega (sua segunda vitória no Superpeedway do Alabama) e teve a vida facilitada por conta de um pequeno acidente já na última volta o que evitou que qulaquer outro carro viesse a tentar uma fuga para a vitória.

Na Tabela de pontos temos:

Em primeiro lugar Jimmie Johnson com 2254 pontos e 5 vitórias.
Em segundo lugar Matt Kenseth com 2250 pontos e 7 vitórias.
Em terceiro lugar Kyle Busch com 2228 pontos e 4 vitórias.
Em quarto lugar Kevin Harvick com 2228 pontos e 3 vitórias.
Em quinto lugar Jeff Gordon com 2220 pontos.

São esses os reais postulantes ao título após Talladega, cinco pilotos que tentam conquistar o título, os outros infelizmente ficaram muitos pontos atrás na tabela.

Pelo prêmio de consolação para o décimo quarto colocado, Jamie McMurray ultrapassou Keselowski.
em décimo quarto McMurray com 919 pontos e uma vitória, Keslowski com 889 pontos e uma vitória. Até nisso a situação do atual campeão se complicou no ano.

Talvez McMurray devesse trocar seu nome para McLane.

domingo, 20 de outubro de 2013

Dixon X Castroneves: A batalha final

Abraço do Hélio no Tri Campeão Scott Dixon.



A última etapa do ano da Indy em Fontana decidiu o destino da competição de monopostoso mais rápida desse lado do Atlântico. O Speedway de Fontana é bem rápido, permite disputas e até estratégias diferentes. Sobre o campeonato Dixon após uma rodada dupla iluminada em Houston não só retirou a diferença para Hélio Castroneves como aumentou a mesma para 25 pontos. Em 2004 os dois pilotos também protagonizaram a disputa pelo título e Dixon levou a melhor. Para essa decisão o ponto positivo para Hélio é o fato de ser franco atirador, ou seja a pressão estaria sobre os ombros de Dixon.
A corrida prometia ser inesquecível por causa da disputa do título.

Will Power larga na pole mas logo é superado por Sebastian Bourdais. Hélio avança de décimo segundo para o segundo posto em poucas voltas e até tenta fletar com a ponta mas não consegue. Ryan Hunter Reay muito rápido passa Hélio e depois ultrapassa Bourdais e assume a ponta. Hélio também passa Bourdais após um ligerio erro do piloto francês. Dixon que largou em décimo sétimo estava estável na décima quinta posição.
Na volta 35 as paradas em bandeira verde começam mas as posições não se modificam entre os líderes. Vagarosamente Dixon começa a avançar e chega a décima segunda posição.
A corrida fica com as posições estabilizadas e na volta 71 já no início da janela de pit stop, Saavedra perde o controle e roda, Pipa Mann se assusta com o acidente a sua frente e bate no muro. Nos pits, os líderes permanecem os mesmos mas Dixon faz uma excelente parada e ganha seis posições pulando para sexto lugar, obrigando nesse momento Hélio Castroneves a vencer a prova de qualquer maneira. Na relargada a corrida pega fogo, Hélio assume a ponta, Power relarga mal e causa um pequeno tumulto no pelotão, Andretti se aproveita de tudo isso e pula para frente e começa a brigar com Hélio pela ponta. Hélio após algumas voltas de disputa com Andretti o supera mas logo Tony Kanaan chega para brigar com Helinho. Os dois brasileiros brigam bonito pela ponta mas Hélio novamente prevalece. Na volta seguinte é a vez de Bourdais muito rápido começar a disputar roda a roda a liderança da etapa com Hélio, por fim o francês assume a ponta de vez. Carlos Muñoz da Venezuela fazia uma excelente prova para um novato em ovais porém audacioso demais estava nítido que ele acabaria passando da medida certa e como em qualquer épico de tragédia anunciada o piloto roda e bate bem forte no muro.  Na bandeira amarela os pilotos vão para os pits e Hélio volta na ponta. É importante ressaltar o quão conservador está Dixon mas que se Hélio vencer ele ficará em situação difícil pois nunca andou entre os cinco primeiros.
Volta 108, relargada, Hélio permanece na ponta e Dixon começa a partir para o ataque  e de maneira agressiva vai superando vários adversários porém o ímpetuo foi paralisado com o acidente entre Justin Wilson (que teve problemas na roda traseira e acabou rodando), Simona de Silvestro, James Jakes e Josef Newgarden. Por conta do acidente a bandeira amarela acabou sendo muito longa. As estratégias se diferenciam bastante e na relargada as poisções começam a se modificar. Hélio sai da ponta para a sétima posição e Dixon mais rápido avança para segundo. A corrida virava uma loteria.
Hélio para na volta 153, ou seja faltando 97 giros para o fim da corrida a Penske arrisca em parar apenas mais uma vez. Dixon que não é bobo imediatamente para nos pits e evita fazer uma estratégia diferente, além disso o piloto neozelândes se aproveita do fato de que estava a frente do pelotão.
Com 170 voltas completadas, Power liderava, acertou na estratégia de acelerar ao invés de economizar, erro que não poderia acontecer com Hélio. Dixon em segundo também ficava a frente de Hélio nesse momento passva a marcar o brasileiro a frente dele e o tri campeonato começava a se desenhar.
Na volta 191, Hélio para nos pits, na volta seguinte é a vez de Hélio fazer a parada mas a vida de Hélio piora quando seu próprio companheiro de equipe A. J. Allmendiger roda e bate forte no muro. Power que era o líder a perde para Dixon pois o piloto estava nos boxes na hora da bandeira amarela. Nesse momento, sabendo que o stint de combustível são de 50, seria sensato o piloto brasileiro arriscar a entrar nos boxes e completar o tanque. Dixon assume a ponta.
Hélio e Charlie Kimball fazem um embate sensacional, roda a roda por várias voltas e na volta 211, Alex Tagliani que substitui Dario Franchitti acaba rodando e batedo no muro. Mostrando mais uma vez uma incapacidade nos momentos de decisão a Penske chama o piloto brasileiro ainda na bandeira amarela para os pits, só que os pits estavam fechados. Hélio perde várias posições e vê o título dependendo exclusivamente de sorte.
Faltando 35 voltas para o fim a corrida recomeça, Power, Kimball e Dixon fazem uma briga ferrenha pela ponta e o piloto da Ganassi assume a ponta, Hélio se recupera rápido e pula para terceiro. Faltando 25 voltas para o fim, a asa do carro de Hélio se levanta e ele é obrigado a parar nos pits, fim de campeonato para o brasileiro.A batalha pela corrida continua, Power, Kimball e Bourdais disputam metro a metro corrida. Dixon com problemas de aquecimento para nos pits por precaução e por sorte no mesmo momento Bourdais bate no muro. A sorte ilumina Dixon mais uma vez pois o piloto não perde a volta para os líderes.
Relargada, a que poderia ser a última do ano, Kimball perde a ponta e logo em seguida o motor explode.  A última relaragada do ano acontece finalmente, Power assume a ponta e vence com folga, Dixon chega em quinto e se torna campeão. Hélio finaliza em sexto, uma pena o problema na asa, pois não era impossível ser campeão nessa etapa mas Dixon também fez uma excelente temporada e fez por merecer o título pois nas horas de maior dificuldade ele não se abalou e conseguiu excelentes vitórias no ano.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Disputa acirrada entre Kenseth e Johnson

A felicidade de Brad Keselowski com a primeira vitória do ano.

Foto simbolizando a disputa entre os dois campeões da Nascar.


                                                                    SOBRE A PROVA DE IOWA
Harvick após 246 corridas voltou a fazer uma pole position na carreira na Sprint Cup. Na prova mostrou ter um carro extremamente rápido e venceu a etapa de Iowa e passou a sonhar com o inédito título da categoria. Nessa etapa o prejuízo ficou por conta de Kyle Busch que se acidentou por duas vezes e acabou ficando apenas na trigésima quarta posição e viu os adversários abrirem boa vantagem. Jimmie Johnson voltou a finalizar uma prova a frente de Matt Kenseth e descontou mais alguns pontos para o líder da temporada. Como a etapa teve esse fator Harvick e os líderes do campeonato acabaram sendo conservadores em termos de estratégias se percebe que eles estão realmente muito focados em buscarem o título e não correrem riscos tolos.

                                                                SOBRE A PROVA DE CHARLOTTE
A etapa de Charllote é uma das favoritas de Jimmie Johnson que com apenas 3 pontos do líder via nessa prova a chance de se tornar o líder do Chase 2013. A prova que foi dominada amplamente pelos carros da equipe Hendrick acabaram decepcionando justamente no terço final da prova.O atual campeão Brad Keselowski e Matt Kenseth que largaram lá atrás do pelotão foram aos poucos subindo de posição, Kenseth no terço final de prova chegou a fletar com a vitória mas Keselowski foi brilhante na última relargada e assumiu a ponta após excelente ultrapassagem sobre Kasey Kahne que ficou em segundo. Matt Kenseth acabou em terceiro e conseguiu manter a diferença de pontos para Jimmie Johnson na casa dos quatro pontos que ficou em quarto. Foi a primeira vitória do atual campeão da Sprint Cup no ano, um consolo para quem não teve a chance de defender seu título.
No campeonato a situação dos líderes é de incrível equilíbrio, nesse momento apenas um acidente ou uma quebra recoloca Kyle Busch, Kevin Harvick e Jeff Gordon no páreo pelo título novamente, os outros oito postulantes ao título somente milagre para aspirarem alguma coisa. Kenseth fez 3 a 2 sobre Jimmie Johnson em relação a chegadas nesse Chase mas o aumento da vantagem ficou apenas nesse pontinho de Charlotte, ou seja se não fosse a vitória a mais de Kenseth na fase classificatória ao invés de 4 pontos a vantagem seria de 1 pontinho apenas. Pode parecer pouco e é realmente, mas talvez essa vantagem obrigue um dos dois a se arriscar em Talladega e talvez isso seja determinante para o campeonato. Há dois anos atrás Carl Edwards fez uma corrida conservadora no superspeedway e no fim perdeu o título por um ponto mas também nada garante que correr no meio do pelotão faça o piloto chegar bem colocado pois o risco de acidente é muito alto.

Talladega é loteria, tudo pode acontecer mas espero que Kenseth e Johnson mantenham essa diferença após a prova pois o campeonato está muito bom, a disputa entre dois pilotos campeões sem dúvida é muito interessante de ser assistida.

domingo, 6 de outubro de 2013

A Penske perto de um novo fracasso.

Várias equipes, várias competições e poucos títulos.



A Penske nesse fim de semana em Houston foi bem com Will Power e péssima com Hélio Castroneves e era justamente com o brasileiro que a equipe deveria ir bem. Duas corridas, duas quebras de câmbio do brasileiro que viu seu principal adversário ao título Scott Dixon não só retirar a boa vantagem de 49 pontos mas colocar além disso mais 25 pontos de frente. Dixon com essa vantagem em Fontana não precisa nem mesmo se arriscar para vencer, basta ser quarto colocado que mesmo o brasileiro vencendo o título irá para o neozelandês. 
A Penske depois da primeira quebra deveria ter sido mais cuidadosa e o erro pode significar o quarto vice campeonato seguido da equipe nos últimos quatro anos. Hélio tem sua responsabilidade, não andou bem em várias provas, foi extremamente conservador em outras mas ainda assim o azar que teve no fim de semana foi determinante para que o sonho do título praticamente acabasse.
Para não ficar só na Indy, na Nascar a equipe logo na primeira prova do Chase viu Joey Logano com problemas no carro, na Nationwide Series em Iowa a equipe viu Sam Hornish completar a prova apenas em décimo sétimo lugar e perder a liderança do campeonato para Austin Dillon e na mesma corrida viu Brad Keselowski ser tirado da prova por Kyle Busch, o carro 22 da Penske que tinha uma boa folga no campeonato de equipes viu essa boa diferença ser reduzida a oito pontos apenas.
O título da Sprint Cup no ano passado acabou por mascarar algo que é visível, é muito difícil ser campeão em uma categoria top, quanto mais em duas ou três e a Penske tenta fazer isso todo ano. No fim da temporada a equipe corre o risco de perder todas as apostas mesmo sendo competitiva em todas as categorias.
Compare a Penske com a Ganassi por exemplo: A Ganassi reagiu na Indy mas vai muito mal na Sprint Cup e de modo irregular na American Le Mans Series, a Penske ia bem na Indy mas vai muito irregular na Sprint Cup e na Nationwide Series. Ambas competem em várias categorias mas diferentemente da Penske a Ganassi se dedica no fim do ano a categoria que pode lhe render o título e praticamente abre mão das outras por isso Montoya e Jamie McMurray não conseguem ir bem na Sprint Cup nesse fim de ano.
Para ser campeão Hélio passa a precisar mais do que nunca de ter um carro vencedor em Fontana, precisa de 100% de atenção da equipe e de sorte, muita sorte. Dixon precisa apenas fazer o feijão com arroz, não se envolver em acidentes e não pode ter uma quebra que seria catastrófica pela a sua situação no campeonato. O problema é que a Penske também tem de dar 100% de atenção a Hornish e ao carro 22 na Nationwide Series e aí como foi dito anteriormente é que reside o problema.
Roger Penske vive uma verdadeira escolha de Sophia, escolher quais apostas podem render frutos para a seu ano não ter sido jogado fora e mais do que isso, talvez Roger tenha de repensar a maneira como a Penske se ramifica e acaba dividindo as suas forças na hora em que mais precisa.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

DETALHES

Uma foto bem humorada dos três principais postulantes ao título de 2013.



O equilíbrio no Chase da Nascar esse ano é grande. Jimmie Johnson, o penta campeão da categoria venceu a etapa de Dover, a chamada milha monstro e se mostrou mais forte do que  nunca para buscar seu sexto título. Johnson por três vezes acabou entre os dez primeiros nesse Chase, ou seja, além de conseguir vencer ele se mostra bastante regular.
Matt Kenseth ainda é o líder apesar de chegar em sétimo em Dover o que seria um bom resultado devido as duas vitórias passa a se considerado um resultado mediano pois tanto Jimmie Johnson como Kyle Busch estão muito próximos na tabela de pontos e também estão sendo bastante regulares.
Kyle Busch também conseguiu três top dez nesse Chase, acabou na frente de Kenseth nessa prova pois foi quinto colocado mas ainda assim para vencer o campeonato o piloto da Joe Gibbs deve começar a ganhar provas pois os pontos de bônus podem fazer a diferença em um Chase marcado pela excelente regularidade dos três principais postulantes ao título desse ano.
Dos treze pilotos que disputam o Chase, dez ficaram entre os dez primeiros nessa etapa de Dover, ou seja inclusive eles que também disputam o título mesmo com chances reduzidas podem influenciar os resultados das provas com essas atuações e consequentemente o resultado do campeonato.
Para esses três não basta ser bom, eles tem de ser excelentes, especialmente esse ano de equilíbrio. Qualquer quebra, erro dos boxes na parada, estratégia equivocada ou acidente pode determinar o título.
Minha impressão é que Talladega pode decidir o campeonato, pois o superspeedway é marcado pelos acidentes violentos chamados de "Big One" onde vários carros acabam se envolvendo, até aqueles mais cuidadosos podem sem querer ser atingidos por algum outro carro ou detrito e ter a corrida estragada. A vitória em Talladega depende menos de talento do que da sorte, talvez seja a única pista em que essa verdade se aplique.Como diz o jargão "o jogo é decidido nos detalhes" e nesse caso isso é mais verdade do que nunca.

Pelo bem do torcedor e dos competidores que as provas se mantenham nesse nível e que o melhor vença.

AUTOMOBILISMO VIRTUAL - SONHOS E COMPETIÇÃO.

Com o advento da internet, o mundo conheceu uma verdadeira revolução no modo de se relacionar entre as pessoas. O contato não precisava ser ...