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| Pode sambar Rubinho, que o domingo é todo seu. |
Quantas pessoas na vida podem comemorar um título após mais de uma viena da última conquista?
Não sei exatamente, mas conhecemos bem uma pessoa, Rubens Barrichello. Depois de uma longeva carreira na F1, a categoria top do automobilismo, Rubinho arriscou um ano na Indy sem muito sucesso, e por fim resolveu correr na Stock Car Brasil, conquistando logo no seu primeiro ano completo na categoria o título, o primeiro desdes os tempos de Fórmula 3. No último título de Barrichello, Collor era presidente, Schumacher um novato na F1 e o Brasil Tricampeão do Mundo de futebol.
Por viver tanto tempo em categorias de fórmula, a adaptação na stock foi muito rápida, se compararmos então com outros pilotos que arriscaram a mesma aventura se percebe claramente como foi fenomenal essa conquista do veterano piloto. Zonta, Burti, Pizzonia e outros tentaram, mas só Rubens conseguiu. Isso quer dizer que se trata de um piloto acima da média. SIM, afirmo categoricamente Isso significa que Rubens é um gênio, se a Ferrari deixasse ele seria várias vezes campeão do mundo? NÃO, também afirmo isso categoricamente.
O título tem um sabor e uma importância ainda maiores se considerarmos que Rubens foi vítima de paródias na TV, humilhações na pista (como ceder a ponta de uma corrida a um parceiro de equipe) e contestação de alguns comentaristas.
A redenção de Barrichello veio nesse fim de semana com esse título, se por um lado a Stock Car não tem um peso da NASCAR ou da DTM, por outro o nível técnico é muito bom, arrisco dizer que é superior a pelos menos a V8 Supercar ou a Nascar Nationwide Series.
O exemplo de Rubinho talvez possa motivar pilotos em decadência como Tony Kanaan e Helio Castroneves a fazerem o mesmo, ou ainda mais, a profissionalizar e melhorar a categoria da Stock Car no Brasil.
Se eu fosse Rubinho aproveitaria para ganhar dinheiro com o comercial da VIVO, mas dessa vez, ele sendo o herói em vez do vilão lento.
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