quarta-feira, 21 de julho de 2021

AS NOTAS DE SILVERSTONE.

     A Fórmula 1 presenciou o ápice de um disputa ferrenha entre Hamilton e Verstappen, disputa essa que será levada ao limite dentro das pistas após o incidente de ontem, e com certeza irá reverberar para fora do mundo do paddock, se espalhando pelas mídias. A rivalidade relembra os grandes momentos da categoria, impossível não comparar com Senna x Prost, Hunt x Lauda, Piquet e Mansell.


RIVALIDADE EM TEMPERATURA MÁXIMA.


    Agora as notas sobre o desempenho dos pilotos na corrida de domingo em Silverstone. 

1º. Hamilton – 9,0

Polêmicas a parte, fez um corrida muito boa, imprimindo um ritmo muito forte no stint final da corrida.

2º. Leclerc – 9,0

Foi a grande surpresa da corrida, realmente flertou com a vitória, não fosse o ritmo alucinado de Hamilton no fim, ou um desempenho melhor da Ferrari com pneus duros, seria uma vitória épica e inesperada, ainda assim o resultado foi excepcional. Sua atuação ficou um pouco apagada devido a polêmica da corrida.

3º. Bottas – 7,5

Ajudou seu companheiro de equipe ao abrir caminho, mas ficou devendo no fim de semana.

4º. Norris – 7,5

Fez uma corrida muito boa, consistente e se não fosse o erro da equipe nos boxes teria até beliscado um pódio.

5º. Ricciardo – 7,0

Uma das melhores atuações do australiano pela Mclaren, mostrou consistência apesar do desempenho ainda ficar abaixo do seu companheiro de equipe.

6º. Sainz – 7,0

Comparar Sainz com Leclerc pela corrida seria até covardia, mas levemos em consideração que o espanhol teve problemas na Sprint e largou fora do top 10.

7º. Alonso – 7,5

Fez uma largada memorável na Sprint, foi guerreiro na corrida, obtendo um resultado acima do que seria permitido pelo carro que possui. Volta a ser um dos grandes nomes da categoria.

8o. Stroll – 7,0

O canadense não decepcionou, fez uma corrida muito boa, se recuperou bem e levou a equipe aos pontos.

9o. Ocon – 6,5

Outro que se recuperou bem na corrida, mostrou uma pequena reação após alguns desempenhos pífios.

10o. Tsunoda - 6,5

Fez uma corrida sem incidentes, apesar de combativa. Tem méritos por ter acabado a frente de Gasly.

domingo, 18 de julho de 2021

TRIUNFO REDENTOR E CONTROVERSO.

     Domingo de sol na Inglaterra, trezentas e cinquenta e seis mil pessoas nas arquibancadas no fim de semana, uma disputa em aberto entre dois pilotos de altíssimo calibre, tudo conspirando para a décima etapa do mundial ser espetacular.

    Todos alinham com pneus médios, exceto Pérez que larga dos boxes.

    A largada foi épica, Hamilton consegue ficar lado a lado de Verstappen, o holandês se defende agressivamente por duas vezes, na terceira, na antiga reta dos boxes, os dois ficam a lado a lado e acabam se tocando. Verstappen bate forte no muro e abandona, Hamilton continua na prova e segue na pista, mesmo perdendo a posição para Leclerc. A bandeira vermelha é acionada.

Lewis entra na Copse disposto a tudo, e se beneficia de sua jogada eticamente questionável.


    Após quarenta minutos de interrupção e uma vergonhosa decisão da comissão de prova de não punir exemplarmente Hamilton, tomando dez segundos que podem ser pagos no pit stop.

    Na relargada, Leclerc se mantém na ponta, Hamilton fica mais contido, sabendo que agora não tem adversário real para disputar a vitória. Ainda na relargada, Vettel roda sozinho quando disputava posição com Alonso.

Leclerc largou bem e realmente flertou com a vitória.


    No fundão do grid, Pérez vai escalando o pelotão e ganhando posições, se recuperando gradualmente.

    Com doze completadas das cinquenta e duas voltas previstas, Leclerc vai aumentando a vantagem para Hamilton, até de maneira surpreendente. Norris que havia ganho a posição de Bottas, também vai imprimindo um ritmo forte.

    No giro quinze, Leclerc começa a ter problemas de motor. A diferença para Hamilton caí e já na volta seguinte Lewis começa a abrir a asa móvel.

    Com dezenove voltas, Pérez, Russell e outros começam a parar nos boxes. Enquanto isso, Leclerc, com os problemas aparentemente resolvidos, faz a melhor volta a corrida até o momento.

    Na passagem da volta vinte e dois, Norris faz um pit ruim por conta de um pneu traseiro que demorou a entrar. Bottas para na volta seguinte e volta um pouquinho a frente de Norris. Os dois disputam a posição com Alonso, que ainda não havia parado.

    Metade da corrida, Alonso também tem um pit ruim, volta atrás de Stroll, contudo retoma a posição. Um par de voltas depois, Lewis vai aos boxes e retorna em quinto. Mais uma volta e Charles Leclerc fica na pista. A Ferrari surpreende e chama Sainz, mais um com o pit complicado, ainda bem que não foi o Leclerc. Mais um giro e o líder vai aos boxes e faz um pit bom, voltando em primeiro novamente.

    Nessa segunda parte da corrida começa a perseguição de Lewis em cima de Norris e rapidamente ocorre a ultrapassagem.

Hamilton ultrapassa rapidamente Norris e vai a caça dos líderes.


    Faltando dezoito voltas para o fim, Sainz começa a atacar Ricciardo. Mais atrás Alonso passa a ser pressionado por Stroll e Pérez, brigas interessantes nos momentos derradeiros da etapa. De maneira surpreendente, Pérez vai aos boxes e retorna em décimo sexto.

    Com giros giros para o final, a Mercedes dá a ordem e Hamilton toma a posição de Bottas, estando oito segundos de desvantagem para Leclerc.

    O inglês, possuído pelo espírito do ragatanga começa a fazer voltas muito rápidas. A Ferrai dá a ordem para Leclerc usar o mapa mais de motor mais potente.

    As voltas se sucedendo e Hamilton vai tirando a diferença. Com apenas três voltas, Hamilton chega em Leclerc.

    Na Copse, na antepenúltima volta, Hamilton ultrapassa Leclerc, que por fora não segura o inglês, que parte para cruzar a linha de chegada em primeiro. Eufórico, o inglês comemora demais, e querendo ou não, merecendo ou não, entra novamente na disputa pelo título. Leclerc chega em segundo, coroando uma grande corrida, seguido por Bottas.

    Com a volta mais rápida feita por Pérez, a diferença entre Verstappen e Hamilton caí para oito pontos. Na próxima corrida, em Hungaroring, com certeza teremos os desdobramentos da polêmica do dia.

Hamilton vitória espetacular, porém polêmica.


    Amanhã teremos as notas dadas aos pilotos pelo desempenho na corrida de hoje.

sábado, 17 de julho de 2021

A SPRINT CLASSIFICAÇÃO.

     O maravilhoso circo da F1 desembarca na velha e conhecida Silverstone, na Inglaterra, para mais uma etapa do mundial 2021. A corrida, nesse palco mítico, responsável pela primeira corrida da F1 na história, trará uma novidade, a Sprint Classificação, ou como alguns apelidaram, o Q4.

    Como funcionará essa novidade?

    A F1, em finais de semana específicos como esse da Inglaterra, irá ter o primeiro livre normalmente, porém ao invés do segundo treino livre de sexta feira, ocorrerá a classificação com o Q1, Q2 e Q3, como acontece normalmente. Aí no sábado a novidade. De manhã os segundo treino livre, à tarde, a corrida sprint, com aproximadamente cem quilômetros de distância, o resultado dessa corrida define o grid de largada para a corrida de domingo, além disso o primeiro colocado irá ganhar 3 pontos, o segundo colocado dois pontos e o terceiro obtém um pontinho. Domingo de manhã os pilotos descansam e a corrida normal acontece no período da tarde.

    Agora sobre o que ocorreu no fim de semana antes da corrida.

    Na sexta feira, Verstappen deu um verdadeiro show, dominando completamente a sessão, deixando Hamilton para trás. Aliás, o inglês acusou o golpe, pois estava esperançoso que poderia fazer da Inglaterra o ponto de virada no campeonato.

    No período da tarde as Mercedes mostraram suas cartas, aceleraram e se colocaram à frente. Max Verstappen teve de se virar e tirar leite de pedra para ficar próximo de Hamilton. Assim, o grid para a Sprint Classificação ficou assim: Hamilton, Verstappen, Bottas, Leclerc, Pérez e Norris nas primeiras posições. A euforia de Hamilton criava uma expectativa de um embate mais equilibrado entre Verstappen e ele.


Hamilton e Mercedes mostram força de reação.

Lewis deixa exposta sua satisfação com o resultado.


    Na Sprint Classificação, logo na largada, Verstappen ultrapassa Hamilton, se defende bem na sequência e depois passa a dominar a mini-corrida. Quem se destaca é Fernando Alonso, largando de décimo primeiro, fez uma primeira volta antológica, digna de Senna em Donington no ano de 1993, o espanhol pulou para sexto, ultrapassando Sainz, Ricciardo, Russell, Vettel, Norris e Pérez.


Max larga bem e assume a liderança.


    Na segunda curva, Russell toca o carro de Sainz, que acaba saindo da pista, perdendo todas as posições. O espanhol parte para uma corrida de recuperação.

    Após algumas voltas, as Mclaren passam a pressionar Alonso que vai perdendo rendimento e perde a quinta posição para Norris e mais algumas voltas à frente, perde para Riccardo a sexta posição. Nas voltas finais, apesar de ser pressionado por Vettel, Alonso consegue fechar o dia em sétimo.  

    Pérez, que vinha em um modesto sétimo lugar erra e bate de leve no muro, caindo para último e acabando com a sua classificação. Péssimo resultado do mexicano que devido a inconstância tem a vida ameaçada na Red Bull.

Pérez erra sozinho e complica demais o seu fim de semana.


    Por fim, a ordem oficial da corrida de domingo fica assim nas dez primeiras posições: Max Verstappen, Lewis Hamilton, Valtteri Bottas, Charles Leclerc, Lando Norris, Daniel Ricciardo, Fernando Alonso, Sebastian Vettel, George Russell e Esteban Ocon. Menção honrosa para Carlos Sainz que após cair para último chegou em décimo primeiro, após uma linda ultrapassagem sobre Gasly já no finalzinho da sprint classificação.

    Devido ao alto desgaste dos pneus é possível que as equipes optem por pneus duros para a corrida de amanhã, que promete também muitas emoções já que as Mercedes realmente melhoraram e terão condições de igualdade contra a Red Bull de Max Verstappen.

Verstappen recebe os louros da "vitória".


terça-feira, 6 de julho de 2021

NOTAS DA ÁUSTRIA.

     Sobre o GP da Áustria podemos concluir três coisas: Verstappen está sedento por um título e encaminha muito bem essa ambição. Norris é o grande nome da temporada, sensação do ano sem sombra de dúvidas e mostrando estar pronto para enfrentar os melhores, apesar de ainda ser um tanto quanto inexperiente na categoria. A Mercedes acusou o golpe, cinco derrotas seguidas, reclama de tudo do carro do adversário, seus pilotos erram mais do que o de costume e todos na equipe parecem não saber muito bem o que fazer para reverter o quadro. A última esperança da equipe é achar algo nesse intervalo mais longo entre as corridas e voltar forte para a segunda parte da temporada, e sejamos justos, a equipe prateada sempre foi melhor e mais forte no segundo semestre.

    Agora, as notas dadas aos pilotos pelo desempenho na corrida de ontem.

Max se consolidando como o favorito ao título após uma corrida perfeita.


1º. Verstappen - 10,0

Corrida perfeita, dos sonhos do holandês. Pole, largou bem, liderou todas as voltas e fez a volta mais rápida da corrida. Mostra que ele e o carro estão em uma sintonia finíssima, e que será difícil bater essa dupla esse ano.

2º. Bottas – 8,0

O finlandês fez o que pode na corrida e o resultado foi resultado melhor do que a encomenda.

3º. Norris – 9,0

A estrela mais brilhante do dia, segurou no braço Hamilton por duas dezenas de voltas, lutou contra Pérez e pressionou Bottas. Saí como um dos heróis do dia e a certeza que tem um futuro brilhante pela frente.

4º. Hamilton – 7,5

Fez uma classificação ruim, largou normalmente, mas um errinho que causou um dano no assoalho do carro comprometeu de vez uma corrida que se encaminhava para um segundo lugar seguro. Tem na próxima etapa, em Silverstone, na Inglaterra, sua casa a chance de começar a virada, mas se não conseguir, pode se concentrar em dois mil e vinte e dois.

5º. Sainz – 8,0

Fez uma atuação muito boa, ousando na estratégia ao largar de pneus duros, soube depois se aproveitar dos pneus macios para realizar as ultrapassagens e por fim, superou Pérez por conta da punição do mexicano.

6º. Pérez – 5,0

Fez uma boa qualificação, largou bem, mas forçou muito contra Norris. Depois, foi excessivamente agressivo com Leclerc, por duas vezes, tomando duas punições que comprometeram de vez a sua corrida. À parte o questionamento às punições sofridas, ainda assim, seu desempenho foi apenas modesto.

7º. Ricciardo – 7,0

Apesar da comparação com seu companheiro de equipe ser cruel pois Norris se destaca demais, ainda assim o australiano vem melhorando seu desempenho dentro da temporada. Talvez não o esperado de um piloto de seu nível, mas o resultado de domingo não chega a ser um desastre.

8º. Leclerc – 6,5

Foi combativo o tempo inteiro, mas faltou desempenho, de seu carro e do próprio monegasco nessa etapa.

9º. Gasly – 6,5

Arriscou na estratégia de duas paradas, mas dessa vez nem o carro, nem a sorte lhe favoreceram na prova. Ainda assim conseguiu pontuar.

10º. Alonso – 6,0

Fernando foi muito prejudica na qualificação por Vettel, mas fez uma corrida sólida, lutou bravamente com Russell por um pontinho e conseguiu.

    A F1 regressa em três semanas, no mítico palco de Silverstone, na Inglaterra. Lá iremos ver a última cartada da Mercedes para reverter a maré favorável a Red Bull, ou então a consolidação do fim de uma era.

domingo, 4 de julho de 2021

INVASÃO HOLANDESA NA ÁUSTRIA. MAX VERSTAPPEN PERFEITO. TÍTULO À VISTA.

 

    O GP da Áustria, disputado no circuito de Red Bull Ring (mesmo palco do GP da Estíria da semana passada), promete mais um embate entre as Red Bull e as Mercedes, que precisam reagir para evitar a quinta vitória seguida da equipe adversária.

    Nos treinos livres as duas equipes se alternaram na liderança, porém no terceiro treino livre, Max Verstappen já dava sinais claros que tinha o melhor carro.

    Na qualificação a pole position de Verstappen não chegava a ser uma surpresa, mas o segundo lugar de Lando Norris sim. O piloto da Mclaren, a grande sensação do ano, leva seu carro a primeira fila do grid desde 2008. Pérez foi bem no treino e ficou em terceiro, acompanhado por Hamilton. Outra grande surpresa foi o nono, que depois se tornou oitavo lugar de George Russell, levando a Williams ao Q3 de maneira espetacular. Vettel, que era o oitavo foi punido por atrapalhar a volta de Alonso e perdeu três posições no grid.

    Um mar laranja de centro e trinta e duas mil pessoas vão ao circuito acompanhar a corrida e empurrar o holandês Max em sua saga de derrubar a mais longeva dinastia da F1. Como último ingrediente é a possibilidade de chuva durante a corrida.

    Na largada Verstappen se defende de Norris, depois é a vez de Pérez se defender de Hamilton. Ainda no meio da volta o safety car é acionado por conta do carro de Esteban Ocon que foi espremido pelos carros da Alfa Romeo, sendo tocado por Giovinazzi e tendo sua roda quebrada, menos mal que não houve gravidade no acidente para a saúde de Ocon.

Max larga bem e se mantém na frente.

    Na volta 4 a corrida recomeça, Pérez força duas vezes por fora em cima de Norris, que se defende, mas na segunda tentativa Pérez vai para a brita e cai para o décimo lugar. Hamilton chega a perder a posição para Bottas, mas a recupera logo em seguida.

Pérez força, Norris joga duro e o mexicano vai para a brita.


    Com pista livre e sem pressão, Max vai abrindo vantagem e fazendo voltas rápidas seguidamente.

    Com dez, das setenta e uma voltas previstas, Hamilton finalmente começa a atacar Norris, mas a missão se mostra um pouco mais ingrata do que se poderia supor e Norris consegue se segurar com muita habilidade e sangue frio.

    Com treze giros, alguns pilotos vão aos boxes pois partem para dois pits, é o caso de Stroll, Tsunoda e Gasly. Enquanto as paradas ocorrem, Pérez e Leclerc fazem uma disputa acirrada, dura, mas com um “x” maravilhoso, o piloto monegasco supera o mexicano, briga que valia a oitava posição, o erro de Pérez custou bem caro para ele.

    Na volta vinte, Hamilton e Norris voltam ao embate, e ao mesmo tempo saí a punição de cinco segundos para Norris, não por coincidência, o inglês facilita a vida do heptacampeão pois agora a disputa passa a ser contra Bottas e perder tempo se defendendo poderia ser ainda mais prejudicial. Com pista livre, Hamilton têm uma desvantagem de dez segundos para Verstappen.

    Na passagem da volta trinta Pérez começa a atacar Leclerc novamente, ao mesmo tempo, Ricciardo, que liderava esse pelotão vai aos boxes. Nos boxes, Bottas e Norris param, por conta dos cinco segundos, Norris volta atrás do finlandês, mas próximo. Na volta seguinte é a vez de Hamilton parar. Mais um giro e Max faz o seu pit e na mesma volta Pérez também para. A corrida se aproxima de sua metade, mas as quatro primeiras posições parecem definidas.

    Com quarenta voltas, um pelotão bem disputado se forma com Gasly, Ricciardo, Pérez e Leclerc. Pérez e Leclerc batem roda com roda, do mesmo jeito em que Norris e ele próprio fizeram, só que com papéis invertidos. Leclerc bate com a roda na brita, contudo segura o carro apesar de perder uns três segundos no lance.

    Nem cinco minutos e a punição de Pérez por conta do lance com Lerclerc. Se na frente a corrida está de morna para fria em termos de disputas, nesse pelotão intermediário o pega é muito bom. Na volta quarenta e seis Gasly vai aos boxes para o segundo pit. Leclerc volta a atacar Pérez novamente, e mais uma vez os pilotos se estranham, e mais uma vez Pérez força Leclerc para a brita.

Pérez joga duro demais contra Leclerc e mereceu as punições.


    No giro quarenta e nove, Sainz, finalmente faz o seu primeiro pit stop, voltando em nono, colado no Tsunoda. Nem meia volta e o espanhol ganha a posição. Com um ritmo mais lento, com problemas de rendimento, Hamilton perde a diferença para Bottas e consequentemente para Norris.

    A Mercedes coordena e Bottas ultrapassa Hamilton, que inevitavelmente será atacado por Norris. O jovem inglês enquadra o heptacampeão e o ultrapassa. Lewis vai aos boxes, mas volta bem a frente de Pérez.

    Pérez ultrapassa Ricciardo e ganha de presente mais cinco de punição, complicando ainda mais a corrida do mexicano. Com cinqüenta e sete voltas completadas, Leclerc passa a atacar Ricciardo.

    Com onze voltas para o fim da corrida, Max vai aos boxes, coloca pneus duros e vai buscar o ponto extra. Valendo o décimo lugar, Alonso passa a atacar Russell. Por coincidência, Max se coloca no retrovisor dos dois, dando um tempo no embate.

    Com apenas sete voltas para terminar, Sainz faz valer seus pneus e ultrapassa Leclerc e parte para cima de Ricciardo. A luta entre Russell e Alonso recomeça e dura boas três voltas, o espanhol alucinado, consegue a fórceps a ultrapassagem e entrar na zona de pontos.

Alonso "rouba" o pontinho de Russell pela Williams.


    Com apenas três voltinhas para o fim, Sainz passa a atacar Ricciardo, na penúltima volta o piloto da Ferrari ganha a posição do australiano.

    A fumaça laranja toma conta da pista, o mar holandês que invadiu a Áustria vibra efusivamente com o Grand Chelem de Max, o piloto que fez uma corrida irrepreensível, mostra que está preparado para conquistar o título e se coloca muito bem nessa posição. Bottas fecha em segundo, seguido por Norris, muito festejado também pela torcida e sua equipe. Na última volta uma última surpresa, Raikkonen disputando com Russell acaba errando a freada e quando regressa ao traçado ideal se choca com Vettel que tentava lhe ultrapassar, os dois batem e não completam a corrida.

    Para o campeonato, Max coloca trinta e um pontos de vantagem para Lewis, que começa a perceber o título se esvaindo, talvez até por isso o piloto tenha assinado por mais dois anos com os carros prateados, pensando em se despedir com um título. 

Pódio dos sonhos para Vestappen, sem a presença de Hamilton.

    Antes de terminar o post mais uma informação, a torcida holandesa cantando orgulhosamente o hino de seu país, comemorando demais o triunfo de Max Verstappen, que pilota o carro da equipe austríaca, no GP da Áustria. Redenção para a Honda, que chega a oitenta vitórias na categoria, com a quinta seguida nessa temporada, tudo isso após anos atrás ser chamada de motor de F2, sensacional.

    E a chuva? Bem essa não apareceu, talvez com medo de irritarem a massa holandesa. 

Holanda em modo festa.

 

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