domingo, 26 de agosto de 2012

O amor pela Nascar

 
Além do carinho e amor pela Fórmula 1, ao passar do tempo comecei a acompanhar a Nascar. Sim acompanhei a Indy, graças a Emerson Fittipaldi, Christian Fittipaldi, Gil de Ferran, Tony Kanaan e Hélio Castroneves e até hoje assisto mas sem grande empolgação. Mas a Nascar não, eu assisto vibro, torço pelos pilotos de minha preferência. Meu primeiro contato com a Nascar foi em um jogo de computador chamado Nascar Racing 2, onde disputava a Winston Cup(hoje a Sprint Cup), corria contra Terry Labonte, Dale Earnhardt, Rusty Wallace, Dale Jarret, Sterling Marlin, Bill Elliott, Jeff Burton, Mark Martin e é claro Jeff Gordon. Era muito legal a possibilidade de correr podendo apelar e tocar um carro e vencer a prova mesmo sem ser o melhor, lógico que a recíproca era verdadeira, mas era muito legal.
Os toques, as disputas apertadas e a grande gama de ovais  tais como Talladega, Bristol, Martinsville, Atlanta e outros me fascinaram e fiquei fissurado pelo game. Poucos anos depois com a difusão da tv a cabo pude acompanhar parte das temporadas da Nascar e tomei gosto pelo carro 17 de Jeff Green, que depois passou a ser de Matt Kenseth. Depois disso veio o canal Speed Channel e ali pude acompanhar e entender toda a dinâmica dessa categoria maravilhosa. Acompanhei três títulos de Jimmie Johnson e um de Tony Stewart e fiquei triste pois o canal exclusivo acabou e hoje apenas algumas etapas são transmitidas ao vivo. Mas quem sabe o canal que ainda existe na América Latina regresse? Tudo é possível. Das 36 etapas da Nascar no ano passado posso assegurar que assisti a pelo menos 30 ao vivo, fora as etapas da Nationwide Series e Truck Series. Que época maravilhosa, como diria Louis Armstrong "What a Wonderful World".
Hoje a Nascar oferece particulamente a nós brasileiros a possibilidade de acompanhar a carreira de Nelson Piquet e Miguel Paludo na Camping World Truck Series que é uma espécie de terceira divisão da categoria. Acho que isso vai ajudar e muito os brasileiros a gostarem da categoria que possui uma estrutura de causar inveja em qualquer outro evento esportivo do mundo. Esse mundo globalizado de hoje nos permite conhecer e gostar de esportes que até então eram complexos demais para nós entendermos, tais como Futebol Americano e Rugby. E que isso sirva de exemplo para quem gosta e vive de esporte no Brasil, se não melhorarem, se não investirem pesado, cada vez mais as pessoas vão preferir esportes e eventos vindos de fora.
Quem puder acompanhe alguma etapa da Sprint Cup desde a abertura com o hino nacional americano até o victory lane e depois me diga se não gostou do que viu.

A paixao pela Formula 1.

 Quando eu era criança jogava futebol com bola, ou latinha amassada, muitas vezes era o goleiro pois como era gordinho não conseguia correr muito, mas diferentemente de outras crianças adora assistir corridas, era fanático por brincar de carros, elaborava tabelas, montava pistas com Lego, tinha uma colcha de cama em forma de pista (só tinha curvas mas era legal), usava a tampa de caixa d' água como circuito oval ou a mesinha de centro da sala, enfim tudo era motivo de colocar uns carrinhos na pista e começar a brincar. Não me lembro exatamente qual foi a primeira corrida de Fórmula1 que assisti mas lembro do GP dos Estados Unidos em Detroit em 1990, as corridas em Suzuka de 1990 e 1991, na Austrália no mesmo ano, em Kyalami e claro as corridas no Brasil. Apesar de lembrar de muita coisa acho que passei a acompanhar com claro entendimento apenas a temporada de 1993 em diante, todos ficavam impressionados como eu sabia quem era quem no carro pois só podiamos diferenciar os pilotos pelo capacete. Adorei acompanhar cada corrida, cada vitória de Senna e de Piquet (sim cheguei a ver Piquet vencendo pela Benneton) mas só descobri o amor verdadeiro pela velocidade quando Senna morreu. Fiquei triste, todos nós ficamos, foi de fato uma tragédia parecia que alguém próximo da gente tinha morrido. Muitos então abandonaram a Fórmula 1 falavam que ela perdeu a graça, mas eu não conseguia deixar de assistir, acordava cedo, assistia o finalzinho do Globo Rural e me empolgava com as batalhas entre os pilotos em suas carruagens velozes. Se não tinha mais Senna ganhando em Donington, em Interlagos, Suzuka ou em Mônaco por outro lado despontava Schumacher com seu estilo agressivo. Se não tínhamos duelos entre Senna, Prost e Mansell por outro lado existia os duelos entre Schumacher, Hill, Villeneuve e Hakkinen. A vida seguiu, o esporte seguiu e o amor pela categoria só cresceu. Talvez as batalhas não fossem tão belas, tão empolgantes quanto antes mas com certeza cativava e muito o aficcionado que eu era. E isso perdura até hoje, só que hoje esse "casamento" tem uma amante bruta, aguerrida e americana: A Nascar mas isso é outra história.

sábado, 25 de agosto de 2012

Bem vindo ao meu blog



Hoje consegui uma pequena realização na minha vida: criei um blog para mim e desta forma tentar relatar e opinar sobre tudo o que ocorre no mundo da velocidade ou pelos menos o que for realmente relevante. A construção desse blog devo a ajuda inestimável de minha irmã Nandjara.
Porque amar carros de corrida? Ser fã de um esporte que aliás nem é considerado esporte por muitos?
Eu acredito que é por causa da adrenalina, da sensação de liberdade que muitas vezes o carro te proporciona mas principalmente é porque simplemente não podemos e nem temos acesso as condições necessárias para ser um grande piloto, seja por falta de talento ou por falta de dinheiro. Na minha humilde opinião o status de um piloto é ainda maior do que um jogador de futebol, pois o piloto é associado a elite de um esporte e da sociedade enquanto que às vezes o jogador é aquele humilde menino da favela que se tornou profissional e que muitas vezes continua a pronunciar erroneamente o português  e etc. Tudo aquilo que é proibido ou difícil se torna mais desejado. Não sei se estou certo em tudo o que afirmei acima mas é o que sinceramente eu penso. Hoje o mundo é feito de pessoas politicamente corretas, corretas demais e daí surgem as hipocrisias.
Meu primeiro contato com a velocidade se deu em uma corrida de 500 milhas de Indianápolis, eu era muito criança, estava no aniversário de meu irmão do meio e lá na televisão estava o fabuloso Emerson Fittipaldi vencendo na mais tradicional prova do automobilismo. Eu vibrei por alguém que não conhecia e um esporte que não entendia muito bem, mas aquilo foi uma experiência verdadeiramente profunda.

AUTOMOBILISMO VIRTUAL - SONHOS E COMPETIÇÃO.

Com o advento da internet, o mundo conheceu uma verdadeira revolução no modo de se relacionar entre as pessoas. O contato não precisava ser ...