domingo, 28 de julho de 2019

DIXON RENASCE- NASCIDO PARA VENCER.

A Indycar Series chega até o circuito de Mid-Ohio para duzentas milhas que podem ser decisivas para o campeonato entre a Penske, Andretti e Ganassi.

Will Power, com um ritmo muito bom arrancou uma excelente pole position, ao seu lado o postulante ao título Alexander Rossi. Na segunda fila mais dois carros da Penske, Joseph Newgarden e Simon Pagenaud, ambos também lutando pelo título. Os brasileiros não se destacam e largam no fundo do grid.

Na largada, que se dá na reta oposta, após muitos toques, Takuma Sato bate um pouco mais forte nos pneus e se arrasta aos boxes. Ericsson e Hinchcliffe se tocam e vão aos boxes, os dois com danos. Duas voltas depois Bourdais pressiona Pagenaud, que pressiona Newgarden. 

Após nove das noventa voltas, Rosenqvist com pneus mais duros passa a atacar Bourdais, o circuito apesar de muito técnico não possui bons pontos de ultrapassagem. Um pelotão começa a se formar atrás de Pagenaud, e volta a volta, outros pilotos se agrupam.

No giro treze, Pagenaud e Bourdais vão aos boxes, os pneus macios duraram muito pouco em uma corrida que desgasta demais a borracha.Duas voltas depois, o líder do campeonato, Newgarden vai aos boxes e retorna a frente de Pagenaud, nesse meio tempo, Bourdais roda após ser tocado por Herta. 

Na passagem dezessete, Rosenqvist se aproxima rapidamente de Rossi, e por tabela, de Power. No pelotão intermediário, Kanaan é ultrapassado ao mesmo tempo por Newgarden e Pagenaud. Na volta seguinte Rosenqvist mergulha e ultrapassa Rossi. E vai aparecendo Dixon no retrovisor de Rossi. Na outra passagem, Dixon ultrapassa Rossi.

Após vinte voltas, o sueco Rosenqvist chega em Power, a disputa entre a Ganassi e a Penske se intensifica. Mesmo com toda a pressão do sueco, Power se mantém a frente, a disputa entre ambos facilita a aproximação de Dixon. Sobre Dixon é bom relembrar que o piloto detém cinco vitórias na pista.

Com vinte e cinco voltas, Rosenqvist por fora ultrapassa Power, aproveitando a segunda perna da curva. Só a título de comparação, a diferença entre Power e Newgarden, que chegou a ser de vinte e cinco segundos, já caia para menos de treze. Se a estratégia de Power fora de uma parada a menos, ela até pode render dividendos, mas se não for, o prejuízo será grande. Um par de voltas depois Rossi para nos boxes.

Com vinte e nove voltas, Rosenqvist vai aos boxes. Power e Dixon se mantém na pista. Finalmente com um terço de corrida ambos param nos boxes. Na saída, Power fecha a porta no limite em cima de Dixon. 

No giro trinta e dois, Dixon vem por dentro, Power fecha a porta, porém na curva seguinte o australiano acaba escorregando, perdendo tempo e acaba tocando levemente no carro de Dixon. O piloto da Ganassi, vem possuído e tenta a ultrapassagem, porém mais uma vez, Power se defende e fecha a porta. O líder após os pits era Newgarden.

A raposa Dixon dá um belíssimo "x" em Power na reta e ganha a posição, porém Dixon está com pneus mais macios, enquanto Power está com os pneus duros, que duram mais tempo.

Na frente, Zach Veach, sempre ele, atrapalha demais Newgarden, favorecendo a aproximação de Pagenaud. A disputa entre Veach e Enerson acaba atrapalhado ainda mais Pagenaud, que resolve antecipar a parada, uma vez que iria perder ainda mais tempo com retardatários. Diversas estratégias se formam na corrida.

Na passagem da volta quarenta, Newgarden vai aos boxes, tem problemas no abastecimento, perde muito tempo e volta imediatamente a frente de Pagenaud, porém o francês, com pneus aquecidos o ataca, os dois chegam a se tocar de leve, mas todos sobrevivem.

Na metade da corrida os cinco primeiros eram Rosenqvist, Pigot, Dixon, Power e Rossi. A trinta segundos do líder e na sétima posição Newgarden, seguido por Pagenaud. No giro seguinte o líder para nos boxes, Rosenqvist volta em quarto, a frente de Rossi.

Após cinquenta giros, Dixon é o líder da corrida, que aliás está se desenrolando muito bem, sem nenhuma interferência de bandeira amarela.

Na passagem cinquenta e quatro, Rosenqvist fica várias curvas lado a lado com Power, chega a ser levemente tocado para fora do traçado, mas se mantém bem e consegue prevalecer. Dobradinha da Ganassi no momento.

Alexander Rossi, sendo pressionado por Hunter Reay, Newgarden e Pagenaud, começa a sofrer com os pneus, tendo freadas forte no fim do seu stint, não por acaso é o primeiro a ir aos boxes, faltando trinta e uma voltas para o fim da corrida.

Na volta sessenta, Dixon faz seu último pit stop, surpreendendo com os pneus macios. Na volta seguinte é Power que vem aos boxes. O australiano volta a frente de Rossi. Dixon com borracha nova, abre caminho e passa Herta. Na outra volta é Newgarden que vai aos boxes, porém sem problemas dessa vez. O americano volta a frente de Power e de Rossi, que para ele é ótimo para o campeonato. Pagenaud no giro seguinte também vai aos boxes e  também volta a frente de Power, porém seu companheiro de equipe embalado e com pneus aquecidos o supera.

Faltando vinte e cinco voltas, Rossi supera Pagenaud. Newgarden se aproxima de Hunter Reay, com mais ação do que nunca. O novato sensação, Santino Ferrucci, faz seu pit stop e retorna em décimo segundo, nada mal para o estreante. Na volta seguinte Felix Rosenqvist vai aos pits e retorna em segundo. Dixon reassume a liderança.

Faltando quinze voltas, a diferença entre o terceiro e o décimo é de apenas dez segundos, contudo a pista não favorece as ultrapassagens. Matheus Leist recebe uma volta do líder, ainda assim está com a décima sexta posição. Devagar, mas constante Felix vai tirando diferença em relação a Dixon.

Com apenas oito voltas para o fim, Dixon vai perdendo um pouco de ritmo, a diferença começa a cair mais rapidamente. Newgarden também começa a pressionar Hunter Reay. O ritmo de Dixon é tão lento que os retardatários se mantém na sua cola.

Com cinco voltas para o fim, a salvação de Dixon são os retardatários e seu companheiro de equipe, que não se arrisca demais. Hunter Reay e Newgarden chegam para a festa. Faltando duas voltas a diferença cai para um segundo, finalmente o sueco se livra do tráfego e tem uma volta e meia para buscar a sua primeira vitória.

Na última volta, Rosenqvist tenta de tudo, mas não consegue por meio carro. Mais atrás, Newgarden se toca com Hunter Reay e cai na brita, jogando fora a sua corrida. Rossi cruza a linha de chegada em quinto e assume a liderança do campeonato. Dixon vence e volta a disputa pelo título. Os brasileiros vão mal, Leist em décimo oitavo e Kanaan em vigésimo. Newgarden fecha o dia em décimo quarto. 


Cinco acontecimentos que merecem nota na corrida:

1o. - Dixon - 9,0

Conquistou uma vitória que só um verdadeiro multi-campeão é capaz de conquistar. O Rei de Mid Ohio, com seis triunfos na pista.

2o - Power - 8,0

Finalmente uma boa corrida do australiano.

3o. - AJ Foyt - 4,0

O carro ruim compromete o desempenho dos pilotos.

4o. - Sam Schmidt Racing - 0

Abandonar é ruim, com os dois carros e por conta de um toque entre eles é pior ainda.

5o. - Newgarden - 3,0

Por meia volta iria mais líder do campeonato do que nunca, com boa vantagem para os adversários, agora o erro ao ser otimista demais custou caro e caiu na tabela. Terrível, é a corrida que pode detonar a sua temporada.

Na pontuação faltando apenas quatro corridas (duas mistas e dois ovais) nós temos:

1o. Newgarden - 504 pontos
2o. Rossi - 488 pontos
3o. Pagenaud - 461 pontos
4o. Dixon - 442 pontos






A MELHOR CORRIDA DOS ÚLTIMOS ANOS


O mundo da F1 regressa a Hockenheim, na Alemanha para um Grand Prix mais do que especial: 125 anos da Mercedes no mundo da velocidade e de quebra, duzentos GP's na F1, uma marca muito comemorada pela equipe.

A equipe alemã traz como forma de homenagear essas marcas expressivas, uma pintura retrô no bico, relembrando o branco que os alemães utilizavam no período pré Segunda Guerra Mundial. A equipe de mecânicos também utilizam roupas características da época, com dinheiro a chapeuzinho e tudo.

O belo carro comemorativo da Mercedes.

Nos treinos livres, a Ferrari mostra forças e domina a tabela de classificação, porém na qualificação um desastre acontece, Vettel com problemas não avança para o Q3 e Leclerc, com possibilidades reais de pole position tem problemas e não sai para a sua volta rápida no Q3. Assim, a Mercedes ganha de presente a pole position em casa, Hamilton em primeiro, fazendo as honras da festa, seguido pelo sempre muito rápido Max Verstappen da Red Bull, na segunda fila Bottas da Mercedes e Pierre Gasly da Red Bull. Na terceira fila duas surpresas, o veterano Kimi Raikkonen em quinto, excelente resultado para a Alfa Romeo e em sexto a Haas de Romain Grosjean, piloto contestado, mas que consegue um bom resultado na classificação.

Hamilton conquista mais uma pole na carreira.


Pegando todos de surpresa, a chuva cai em Hockenheim de maneira forte momentos antes da largada, os pilotos optam por largarem com pneus de chuva extrema. A direção de prova opta por largada com safety car por segurança, essa F1 cheia de cuidados demais às vezes irrita. Vettel por trocar componentes e mexer no carro larga em último, o que pode ser uma vantagem para o alemão, se ele souber aproveitar e acertar o carro para essas condições.

Enquanto os carros andam atrás do safety car, aparentemente a chuva diminuí bem de intensidade, talvez em poucas voltas, os pilotos optem por pneus intermediários. Após quatro voltas sob regime de safety car a direção de prova surpreende e decide pela largada parada. O problema é que nenhuma equipe fez as contas de combustível com quatro voltas a mais.

Na largada parada, Verstappen larga mal e surpreendentemente Raikkonnen pula para quinto, atrás somente das Mercedes. Vettel também larga muito bem e ganha pelo menos seis posições. Ao fim da primeira volta Leclerc é o sexto e pressiona Hulkenberg. Verstappen no grampo supera Raikkonen e assume a terceira posição. No fim da volta, Pérez bate forte e o safety car retorna à pista. Vettel vai aos boxes e coloca os pneus intermediários. Os outros pilotos também são chamados, Hamilton vai aos boxes, assim como Bottas, Verstappen, Leclerc que ganha no pit a posição de Hulkenberg e vários outros. 

No oitavo giro a corrida recomeça, Bottas e Verstappen logo superam Magnussen que não havia parado, assim como Lelclerc supera Stroll. Vettel, voando, já se coloca entre os dez primeiros. Leclerc supera Magnussen, mas erra e volta fechando o piloto da Haas, Hulkenberg se aproveita do momento e também supera o piloto da Haas e quase ultrapassa a Ferrari. Vettel pula para oitavo.

Raikkonen, Magnusen e Vettel começam a disputar posição intensamente, Kimi segura a pressão de Vettel e de quebra, supera Magnussen, mais à frente Vettel também supera Magnussen.

Após a passagem catorze, a pista já aparenta estar mais seca, Lewis vai voando na frente, fazendo volta mais rápida seguidamente, em poucas voltas seria até mesmo possível colocar pneus de pista seca. 

Com dezenove voltas, o motor de Ricciardo se entrega, jogando óleo na pista. O safety car virtual é acionado. Leclerc para nos boxes, a equipe perde um pouco de tempo, porém ainda assim, consegue voltar em quarto.  O safety car é recolhido e DRS é liberado. Max ataca Bottas, e acaba errando. Leclerc com pneus novos, faz a volta mais rápida da corrida.

Carlos Sainz passa reto, roda, mas se salva sem bater o carro, porém perde diversas posições. Leclerc começa a tirar a diferença par Verstappen, mas ao mesmo tempo, procurando água para os pneus. Os pilotos ficam esperando uma chuva que não caí, pelo menos não na intensidade esperada.

Na volta vinte e sete, Magnussen é o primeiro a arriscar pneu de pista seca. Enquanto isso Verstappen ataca Bottas. Nos boxes, Vettel arrisca e coloca pneus macios. Um par de voltas depois, Max para e coloca pneus de banda média, para ir até o fim da corrida. Vários pilotos vão entrando nos pits, inclusive Bottas. Max roda igual a um pião, porém por sorte, dá um 360 graus e volta ao traçado. 

Norris abandona a corrida e o virtual safety car é acionado, Lelclerc para nos boxes e volta em segundo, tendo tempo para aquecer os pneus. Lewis entra nos boxes e volta em primeiro, por azar o safety car sai enquanto ele entrava nos boxes. Charles Leclerc erra e bate, dando adeus a corrida, por coincidência errou no mesmo ponto mais de uma vez. 

Leclerc jogou fora mais uma chance de vitória.


Durante o safety car Lewis bate de leve no mesmo ponto que Lelclerc e quebra o bico. O inglês entra nos boxes e perde várias posições. A chuva finalmente caí e obriga vários pilotos a irem aos pits.

O erro de Hamilton é o ponto de virada da Mercedes na corrida.

Sob regime de safety car os cinco primeiros eram: Verstappen, Hulkenberg, Bottas, Albon e Hamilton. A corrida passa da metade e tudo segue indefinido. O safety car recolhe e a corrida recomeça. Vettel relarga mal e perde a posição para Gasly. A direção de prova pune em cinco segundos Lewis Hamilton por entrar nos boxes por fora do ponto limite. Na pista, Lewis sofre, mas ultrapassa Albon.

Após quarenta das sessenta e oito voltas, Verstappen vai abrindo vantagem na liderança, Bottas pressiona Hulkenberg e no grampo consegue a ultrapassagem. Na volta seguinte é a vez de Lewis superar Hulkenberg. Vettel supera Gasly e volta para o oitavo lugar.

Verstappen faz o giro mais rápido da corrida, no mesmo momento, Raikkonen também erra, no mesmo ponto em que Leclerc, Norris e Hamilton. A pista volta a ficar em condições de se colocar pneus secos, porém na volta seguinte, Hulkenberg no mesmo ponto do que os outros citados logo acima erra e bate. Fim de prova para a Renault e safety car na pista. Verstappen para e coloca pneus intermediários, voltando em primeiro. Vettel também para e volta a pista em décimo, um pequeno prejuízo, porém o piloto vai até o fim da corrida. 


O incrível Hulk vinha bem, mas erra e abandona a corrida.

Faltando dezoito voltas, a corrida recomeça, Vettel ultrapassa Giovinazzi, Albon e Sainz fazem sanduíche de Hamilton, que se segura como pode. Vettel no estádio ultrapassa Albon e se reencontra com Raikkonen. Na volta seguinte quase todos param para colocarem pneus de pista seca, inclusive Verstappen, que estava de pneus novos. Quem se dá bem é Stroll, que relargou com pneus de pista seca.

No giro seguinte Hamilton para nos boxes, cumpre a punição e volta em décimo segundo. Na liderança Stroll, que estava com pneus de pista seca, porém na passagem seguinte, Verstappen reassume a liderança. Alex Albon ultrapassa Gasly e parte para cima de Magnussen. 

Max Verstappen lidera sendo o mais rápido da pista, Stroll é superado por Kvyat. Vettel, também muito rápido, ultrapassa Magnussen e Gasly. 

Faltando onze voltas, Hamilton erra, roda, mas por sorte, mas muita sorte, não bate no muro de pneus. Vettel supera Albon e assume a sexta posição, de quebra faz a volta mais rápida. Bottas pressiona Stroll, que se segura como pode a frente. 

Com menos de oito voltas para o fim, Bottas erra e bate forte. O safety car é acionado, as chances de vitória da Mercedes se vão, porém, Hamilton se mantém vivo com chance de pontuar pois se reagrupa no pelotão com pneus novos.

A corrida recomeça pela última vez faltando cinco giros para o fim. Vettel dá um bonito "x" em cima de Sainz e assume o quarto lugar. Na volta seguinte o alemão passa a atacar Stroll, que quer vender caro o pódio. Na frente Verstappen abre vantagem para Kvyat.

Com três voltas para o fim, a asa móvel é liberada. Vettel sai embutido e no grampo supera Stroll, para delírio da torcida ferrarista. Gasly atinge Albon e estoura seu pneu. Na penúltima volta, Vettel supera Kvyat e assume a segunda posição. Max cruza a linha de chegada em primeiro, para delírio da massa holandesa nas arquibancadas, Vettel em segundo, muito ovacionado pela torcida alemã e em terceiro Kvyat, para euforia da equipe Toro Rosso, o segundo pódio da equipe na história. Hamilton, melancólico, cruzou fora dos pontos em décimo primeiro. 

Pódio para quebrar qualquer banca.


Corridas como essa são raras, de cabeça pode-se citar Donington 1993 e Canadá 2011 como referências a Grand Prix tão inusitados. A melhor prova dos últimos anos sem dúvida.

Abaixo as notas dadas as pilotos pelo desempenho na corrida:

1o. - Verstappen - 9,0

Se classificou bem, mas largou mal. Se recuperou, errou, se recuperou de novo e venceu com autoridade. É o grande nome da categoria esse ano.

2o. - Vettel - 9,5

O piloto do dia. Largou em último e chegou em segundo. Lutou da primeira até a última curva e foi recompensado. Mostrou a garra de um campeão, como há muito não se via nele.

3o. - Kvyat - 9,0

Quem diria que o russo iria renascer na categoria, e que iria ao pódio então? Kvyat é sinônimo de superação, de rebaixo da Red Bull a estrela da Toro Rosso, o piloto dá a volta por cima e já merece, e muito a vaga na equipe principal.

4o. - Stroll - 8,5

Foi audacioso na estratégia e por pouco não chegou ao pódio. Depois da atuação brilhante no Azerbaijão dois anos atrás, volta a figurar bem na categoria, mostrando que tem talento para estar na F1.

5o. Sainz - 8,0

Começou discreto, errando muito, mas foi se acertando ao longo da corrida e chegou em um bom quinto lugar.

6o. - Albon - 7,5

Um dos destaques da prova, sempre andando rápido, porém na estratégia acabou indo mais para trás e o sucesso do dia ficou com seu companheiro de equipe.

7o. - Raikkonen - 7,0

Se um piloto lutou muito na prova é Kimi, brilhante no molhado, até quando errava, o fazia com classe. Com pista seca no fim da corrida, infelizmente, não teve chance de ir mais a frente no grid.

8o. - Giovinazzi - 7,0

Outro que começou muito mal e foi se recuperando ao longo da corrida, chegando inclusive aos pontos.

9o. Grosjean - 7,0

Se não tiver roda com roda entre Grosjean e Magnussen não é F1. Dessa vez o francês prevaleceu e ficou a frente de seu companheiro de equipe.

10o. - Magnussen - 6,5

Em dado momento da corrida parecia que iria surpreender, mas sua estratégia no fim da prova acabou sendo ruim e ficou apenas em décimo, de consolo a frente de Lewis Hamilton.

A F1 entra de férias e regressa na Hungria para a segunda parte da temporada, se por um lado a Mercedes ainda domina com folga a disputa, por outro Red Bull e Ferrari mostraram hoje que a equipe germânica não é invencível e infalível.



segunda-feira, 22 de julho de 2019

É DIA DE ROCK EM ASSEN.


A DTM regressa a Assen para a sua segunda bateria do fim de semana. O tempo no domingo não lembra em nada o sábado chuvoso, apesar de algumas nuvens era possível ver o Sol. Na qualificação, René Rast, líder do campeonato, conquista mais uma pole position. A surpresa do dia foi Jonathan Aberdein na segunda posição da grelha. Mike Rockenfeller abre a segunda fila, seguido por Nico Muller, que deu um show no sábado.O piloto da casa, Robin Frijns é o quinto. Pietro Fittipaldi consegue a décima posição do grid. O vencedor do sábado, Marco Wittmann, com problemas na qualificação fica em último, larga dos boxes e novamente se complica na disputa pelo título.

Na largada Rast se mantém na ponta, Aberdein larga muito mal e perde várias posições, Rockenfeller pla para segundo, Frinjns para terceiro, Pietro larga bem e pula para sétimo e Wittmann em uma volta ganha cinco posições.

Na segunda volta, Pietro pula para sexto e Wittmann já aparece em décimo primeiro. Na passagem seguinte o alemão já pula para a zona de pontos e é o mais rápido da pista.

Pietro lutou muito a corrida inteira e chegou aos pontos.


No sexto giro, a direção de prova manda Van Der Linde ceder sua posição para Loic Duval, o piloto cumpre a punição, mas perde as posições para Fittipaldi, Aberdein e no fim da volta para Wittmann. Na passagem seguinte Duval para nos boxes.

Aberdein e Wittmann fazem um pega incrível, por várias voltas o piloto da Audi segura o piloto da BMW, porém o ritmo de Marco era tão forte que era muito difícil para Jonathan o segurar. A próxima vítima de Wittman é Pietro, que está no quinto lugar.

Após vinte minutos de prova, Rast segue na liderança, mas com uma pequena margem para os adversários, após mais uma batalha, Wittmann não consegue superar Pietro e prefere ir aos boxes. Vale elogios para o brasileiro que se defendeu muito bem.

Quando Nico Muller vai aos pits, sua equipe demora no serviço e ele perde muito tempo e posições. Na volta seguinte Rast, Frijns e Pietro vão aos boxes. A intenção deles pararem mais cedo era de se defender de Wittman. Com pneus frios, Frijns tenta frear no limite para se manter a frente de Wittmann e acaba passando do ponto e errando, indo parar fora da pista. Ao contrário de ontem, agora é a vez de Rast se defender.

Na metade da corrida, os líderes eram Aberdein, Juncadella e Di Resta, mas não haviam parado. Entre os que já fizeram o pit stop, Loic Duval estava a frente, contudo já avistava a aproximação de Rast e Wittmann. Um par de voltas depois o francês seria superado por ambos.

Faltando vinte e quatro minutos para o fim, Spengler e Dennis abandonam a corrida por coincidência ao mesmo tempo. Rockenfeller, mostrando um bom ritmo por ter parado um pouco depois começa a demonstrar um ritmo forte e vai avançando, superando Duval.

Faltando vinte e um minutos, Rast reassume a liderança, seguido por Wittmann e Rockenfeller. Mike com um ritmo forte vai se aproximando rapidamente dos líderes.

A briga entre os alemães é pesada, Wittmann se defende como pode de Rockenfeller e ao mesmo tempo vai vendo Rast se afastar. A pressão de Rockenfeller chega a gerar um leve toque entre ambos, e faltando dezesseis minutos, finalmente Mike assume a segunda posição. Para Wittmann a disputa custou a sua borracha e o bom ritmo de corrida.

A perseguição de Rockenfeller começa, tirando quase um segundo por volta de Rast. Alguns pilotos param pela segunda vez nos boxes por conta do desgaste excessivo dos pneus.

Faltando doze minutos, Rockenfeller chega em Rast e o ultrapassa. A equipe chama Rast para os boxes e ele entra, quando Wittmann o ultrapassa. No rádio era possível ver toda a frustração de Rast e para piorar, o pit stop foi demorado.

Rockenfeller volta depois do seu pit com um ritmo fortíssimo. 


Visivelmente os pilotos começam a diminuir o ritmo para irem até o fim da prova. Rast com pneus novos começa a abrir caminho.

Faltando cinco minutos, Muller chega em Wittmann, ambos possuem mais de dez segundos de frente para Frijns, porém estão cinco segundos atrás de Rockenfeller. O suíço ataca intensamente e Wittmann se defende como pode. Mais atrás, Rast ultrapassa Fittipaldi e depois Jamie Green, assumindo a oitava posição.

Com o cronometro zerado, Rast ultrapassa Di Resta, na frente Rockenfeller abre a última volta. Nico Muller parte para o seu ataque final, porém sem sucesso. De maneira brilhante, Rast ultrapassa no mesmo momento Juncadella e Robin Frijns, recuperação de campeão.

Rockefeller passa em primeiro na linha de chegada, seguido por Wittmann, que continua vivo na disputa pelo título e por Nico Muller, o terceiro colocado que também ganha força para ir atrás de Rast na tabela de pontos. Aberdein fecha em quarto, em um fim de semana muito bom, Rast, sempre brilhante é o quinto e Frijns, o piloto da casa fecha na sexta posição. Pietro Fittipaldi conquista um pontinho precioso e termina na décima posição.


Após dez rodadas das dezoito da temporada, a situação é a seguinte:

1o René Rast - 157 Pontos.
2o. Nico Muller - 135 Pontos
3o. Marco Wittmann - 118 Pontos
4o. Philipp Eng - 113 Pontos
16o. Pietro Fittipaldi - 14 Pontos

Rast mesmo com o golpe de azar na corrida se mantém forte na ponta, além de ser muito consistente em todas as pistas, é o favorito ao título. Muller e Wittmann são tão rápidos quanto Rast, especialmente Wittmann, porém falta um pouco mais de consistência a ambos. 

domingo, 21 de julho de 2019

DOMÍNIO ABSOLUTO DA PENSKE EM IOWA.


A temporada 2019 da Indycar vai até o oval de Iowa para mais um GP. Na qualificação, o francês Simon Pagenaud, se mostra embalado pela vitória em Toronto e conquista a pole position. A Penske mostra força fechando a dobradinha com Will Power em segundo, ainda pela equipe de Roger Penske, Josef Newgarden, o líder do campeonato larga em terceiro. Alexander Rossi, outro postulante ao título é o sexto. Tony Kanaan fez o décimo terceiro tempo, sua melhor posição de grid na temporada. Matheus Leist ficou em último, na vigésima segunda posição.

A corrida foi atrasada por várias horas devido a chuva que caia na região de Newt, onde se localiza o oval de Iowa. As arquibancadas tiveram de ser esvaziadas por conta dos ventos e raios. A chuva forte impediu até mesmo o serviço do Jet Dry, com suas turbinas gigantescas,para secarem mais rapidamente a pista. Após quase quatro horas de atrasado a corrida começa.

A chuva atrasou em horas o início da corrida.


Logo após a largada, Power assume a ponta, duas voltas depois Sato sai de quarto para segundo. Pagenaud começa a se preocupar com Newgarden lhe pressionando. Já o brasileiro Tony Kanaan, perde várias posições e cai para décimo nono. Santino Ferrucci, que largou em décimo segundo, pula muito bem e ganha cinco posições na primeira volta, fantástico.

A largada e as relargadas foram os pontos altos da corrida.


Após doze giros, Pagenaud ultrapassa Sato e reassume a segunda posição. Newgarden aproveita o embalo e também ultrapassa o japonês. Na volta dezesseis, Sage Karam roda sozinho e provoca a primeira bandeira amarela.  E nesse momento a Penske faz as posições um, dois e três no grid.

A corrida recomeça na passagem vinte e cinco, enquanto Power dispara na frente, Pagenaud é superado por Newgarden. 

Após trinta das trezentas voltas, Scott Dixon, brigando com o equilíbrio de seu carro, é superado por Hunter Reay, Pigot, Rahal e Veach em poucas voltas. 

Na passagem quarenta e nove, Newgarden supera o australiano Will Power e assume a liderança da corrida. Duas voltas depois a bandeira amarela é acionada por conta da garoa que caia em Iowa e logo em seguida a bandeira vermelha é acionada, interrompendo a corrida.

Após meia hora de interrupção a corrida se reinicia. Os pilotos vão aos boxes e fazem suas paradas, Newgarden volta na frente, a equipe Andretti também trabalha bem e faz Alexander Rossi voltar em quarto. 

A bandeira verde é acionada na volta sessenta e seis. Mais atrás Ferrucci e Hinchcliffe se tocam, mas conseguem se manter na pista, o novato ganha a posição e parte para cima de Rossi e conquista a posição poucas giros depois.

Uma bonita disputa entre Rossi e Ferrucci por várias voltas chama a atenção devido ao excelente desempenho do novato que usa e abusa da linha externa para ganhar velocidade. Mais atrás, Coulton Herta e Dixon se encontram na pista, da última vez que isso , no oval do Texas, os dois se tocaram e bateram.

Após um terço de prova, Sato aparenta ter problemas e é ultrapassado por Ferrucci e Rossi. No giro seguinte, o japonês perde mais uma posição, agora para James Hinchcliffe. Mais a frente, Power começa a pressionar Newgarden pela liderança. 

Mais algumas voltas é a vez de Santino sofrer com o desgaste de seus pneus e perde desempenho. Na frente, Newgarden dá uma volta em Dixon, o décimo terceiro colocado. Com cento e vinte e cinco giros, Sato puxa a fila das paradas nos boxes.

Após cento e quarenta voltas, quase oitenta e cinco com o mesmo tanque, Newgarden faz seu pit stop e volta na ponta. Sato com a antecipação do seu pit stop fica com a terceira posição.

Com cento e cinquenta e seis giros, Pagenaud quase vai ao muro, mas consegue controlar seu carro, porém perde algumas posições. Pouco depois, Hunter Reay, maior vencedor da história de Iowa, leva sua segunda volta dos líderes, somente oito permanecem na mesma volta do líder.

Com cento e oitenta voltas, Sato novamente é o primeiro a parar nos boxes, anates disso Rossi, o oitavo colocado, leva uma volta do líder. Sato acaba sendo tocado por Sage Karam e acaba batendo no muro, a bandeira amarela é acionada. O japonês contudo consegue regressar à pista. Apenas seis carros ficam na mesma volta. Os pilotos fazem as suas paradas nos boxes, exceto Rossi, que arrisca para voltar a ficar na mesma situação de Newgarden e companhia. Vale ressaltar que a Penske poderia ter sacrificado Will Power para evitar esse movimento do outro postulante ao título. 

A corrida recomeça faltando cento e uma voltas para o final. Pagenaud ultrapassa Pigot e a Penske volta a ter um, dois e três na corrida. Após uma confusão de carros se tocando e diminuindo a velocidade no pelotão de trás, Ferrucci consegue uma manobra mágica por fora e ganha pelo menos cinco posições, que corrida do novato.

Com oitenta e cinco voltas para o fim, Marco Andretti, que estava sete voltas atrás, abandona a corrida devido ao seu péssimo desempenho. Na frente os pilotos com pneus novos abrem vantagem, mas todos ainda vão parar mais uma vez. Poucas voltas depois, Sato também abandona a corrida, uma pena pois vinha bem na prova até o acidente.

Com cinquenta e cinco para o fim, os pilotos começam a parar nos boxes, Kanaan se beneficia um pouco e pula para décimo segundo na corrida. Pouco depois os pilotos que aproveitaram a bandeira amarela também fazem suas paradas e se defendem do avanço daqueles que pararam antes. Power quase estampa a entrada dos boxes, com a demora, ao retornar à pista, perde a posição para Pagenaud, para piorar, Power recebe um stop and go e o cumpre, quando saia dos boxes a banadeira amarela é acionada por conta do acidente de Ed Carpenter. Quem se beneficia é Scott Dixon, que permaneceu na pista e poderá fazer sua parada em bandeira amarela.

A corrida recomeça faltando apenas vinte e seis giros. Newgarden sofre para conter Bourdais, que estava uma volta atrás. Dixon larga muito tempo e avança para quarto. Hinchcliffe ultrapassa Pagenaud e assume o segundo lugar. Após a pressão inicial, Newgarden avança.

Com apenas dezenove voltas para o final, Dixon ultrapassa Pagenaud e duas voltas depois supera Hinchcliffe. A briga pela vitória fica em aberto.

Nas dez últimas voltas, Dixon começa a caçar Newgarden, mostrando um bom ritmo, porém o tráfego favorece o piloto da Penske e mantendo os quase três segundos de frente. O canadense Hinchcliffe se aproxima de Dixon.

Newgarden cruza a linha de chegada em primeiro, conquistando sua quarta vitória na temporada, seguido por Dixon, que fez uma excelente recuperação na corrida, Hinchcliffe em terceiro, Pagenaud em quarto, Pigot em quinto e Rossi o sexto. Os brasileiros até tiveram um bom desempenho, Kanann conseguiu um excelente décimo lugar, pelo carro que tem e Leist fechou em décimo sexto.

O resultado da Penske foi excelente, ainda mais para Newgarden que abre vantagem na temporada e agora faltando cinco corridas apenas para o fim da temporada. E lembram-se de Power? Foi o décimo quinto, se a equipe o tivesse "sacrificado", nem Rossi ou Dixon teriam tirado a volta e feito menos pontos. 

Newgarden conquista a sua décima quarta vitória na Indy.



A Indycar Series já volta às pistas no domingo (28), com a corrida em Mid Ohio.


Cinco notas sobre a corrida:

Penske - 9,0

A equipe teve um domínio absoluto durante a corrida, infelizmente mais uma vez somente Will Power se destacou negativamente, porém Newgarden é mais líder do que nunca e Pagenaud ainda está no páreo pelo título.

Marco Andretti - 2,0

Desempenho surreal de tão ruim. O piloto não não tão ruim, mas muito aquém do que se esperaria de um piloto da equipe Andretti, ainda mais sendo da tradicional família.

Kanaan - 9,0

Fez de um décimo lugar uma vitória, seu carro era muito ruim, ainda assim conseguiu marcar bons pontos.

Ferrucci - 8,0

Em vários momentos, em especial nas relargadas o piloto deu um show na corrida, infelizmente seu equipamento não condiz com seu potencial, prova disso é comparar seu desempenho com o de Sebastien Bourdais, seu companheiro de equipe.

Dixon - 9,0

Estava apagado na corrida, chegou a levar uma volta, contudo soube ser cerebral e se recuperar na corrida pela estratégia. A sorte favorece os audazes e hoje, Dixon foi o mais audaz da corrida, arriscando tudo em uma estratégia ousada, e que deu certo.

sábado, 20 de julho de 2019

O AUDAZ WITTMANN TRIUNFA NA CATEDRAL.


Na maravilhosa Assen na Holanda, o circuito conhecido como "A Catedral", recebe pela primeira vez na história a DTM, para mais uma rodada dupla, e com um algo a mais nessa disputa, vento, frio e chuva.

Na qualificação Robin Frijns, piloto da casa e vencedor da corrida de Nova York pela F-E, ficou em último entre os dezoito pilotos que disputaram a qualificação, um péssimo resultado para o holandês. Pietro Fittipladi surpreende e consegue um excelente quarto lugar. René Rast, líder do campeonato, ficou com a segunda posição do grid. Marco Wittmann, tentando sobreviver na disputa pelo título, leva o seu BMW até a posição de honra, conquistando uma bela pole position.

A largada é realizada atrás do safety car por segurança devido a chuva. Após a saída do carro de segurança, a corrida começa a partir do minuto oito. Wittmann leva uma pressão absurda de Rast e no fim da reta oposta, os dois ficam lado a lado e se tocam, Marco a duras penas fica a frente. No pelotão de trás, Frijns ultrapassa dois carros no fundo do grid, ganhando posições e mostrando serviço para a torcida, Van Der Linde após ser tocado por Splenger, roda na pista e volta em último, porém a sorte sorri para o sul africano pois Juncadella com problemas abandona ao fim da volta e mais uma vez o safety car é acionado.

A corrida recomeça após catorze minutos, novamente Rast ataca Wittmann, Nico Muller e Timo Glock trocam de posição a volta inteira e depois passam a atacar Pietro, que mostra não ter um grande desempenho na chuva. No giro seguinte, Glock, relembrando Interlagos 2008 erra e perde várias posições. Muller com pista livre ataca e ultrapassa Pietro. Ao fim dessa volta vários pilotos param nos boxes. A equipe da Aston Martin vacila e chama ao mesmo tempo Habsburg e Paul di Resta, pior para o escocês que tem de esperar todo o procedimento de pit stop de seu companheiro de equipe.

Wittmann e Rast, ferrenho duelo alemão na Holanda.


Na volta oito, Rockenfeller para sozinho e sem trânsito nos boxes, nesse caso uma volta a mais na pista compensa, mesmo tendo um ritmo um pouquinho mais lento. A chuva parece terminar nesse momento da corrida, porém a pista ainda está muito molhada. E sabe quem aparece em terceiro? Nico Muller, após ultrapassar Loic Duval. 

Após vinte e quatro minutos de corrida, Wittmann faz a melhor volta da corrida e começa  a abrir vantagem para Rast, entretanto a diferença deles para Muller é grande. Na passagem seguinte, Loic para nos boxes e volta em oitavo, mas liderando o pelotão que já parou nos boxes.

Na metade da corrida, Eng supera Pietro e assume o quarto lugar. Glock por fora ultrapassa lindamente Joel Eriksson. O alemão apesar do erro se mostra rápido e se aproxima de Fittipaldi. No giro seguinte, Pietro erra, sai da pista, volta, mas sem tanta velocidade perde a posição para Glock.

Faltando vinte e dois minutos, Rast para nos boxes. O piloto que faz propaganda da Audi Cup e do Bayern de Munique volta em sexto, atrás de Pietro. No giro seguinte é a vez de Wittmann parar nos boxes, Marco volta a frente de Rast, porém com os pneus muito frios em uma pista fria. Wittmann faz zigue zague, tentando aquecer os pneus, enquanto isso Rast se aproxima. Ao abir a outra volta, Rast embute atrás de Wittmann, ataca de todos os lados buscando um ponto de ultrapassagem. Fittipladi faz seu pit e volta em nono.

Na frente, Muller, Eng e Glock ficam na pista sem pararem nos boxes, enquanto que Rast continua atormentando Wittmann. Faltando quinze minutos, Marco parece controlar René, apesar da proximidade entre os dois. A pista vai ganhando um trilho, porém longe se serem usados os pneus de pista seca. Na frente, Muller dá tudo de si e vai aumentando a diferença para seus adversários.

Faltando dez minutos, Frinjs ultrapassa Pietro e obtém a décima posição, porém na volta seguinte o piloto da casa erra e bate na mureta de pneus. Eng para nos boxes antes de seu companheiro e volta em quinto. Na passagem seguinte Glock para nos boxes e volta a frente de Eng. Muller permanece na pista e faz a volta mais rápida, estando no limite do tempo de parar e voltar na frente. 

Na pista, Eng supera Glock e assume o quarto posto. Faltando exatos cinco minutos para o fim, Muller faz seu pit stop, voltando a pista a frente de Wittman e Rast, porém com pneus frios. Wittman começa a forçar seu ritmo, abrindo vantagem para Rast. Muller vai aquecendo seus pneus e vai vendo Wittman crescer em seu retrovisor, e sem negociação, Wittmann coloca de lado e faz a ultrapassagem.

Com dois minutos para o fim, Rast passa a atacar Muller, o suíço se defende como pode e deixa Rast frustrado pois com pneus aquecidos, Muller será mais rápido. Ao cruzarem a volta, os pilotos abrem as três voltas finais.

Wittmann, força tudo que pode para manter distância de Muller, que por sua vez começa a abrir vantagem para Rast. Com dois giros para a o fim, a pista já com trechos secos, favorece a disputa entre Eng e Glock. Muller apesar de um pouquinho mais rápido, tira apenas décimos por volta e não consegue se aproximar de Wittmann que vence em Assen. Muller fecha o dia em segundo, após mais uma grande corrida. Rast é o terceiro e se mantém na ponta da classificação. Em quarto Eng, que segura Glock. Pietro, na úlitma volta perde a posição para Van der Linde e seu último push to pass, o brasileiro acabou com cinco e ainda assim acabou atrás. Uma pena.

O dono da festa em Assen.



Após nove etapas, a classificação é a seguinte:

1o. Rast - 145 pontos
2o. Muller - 121 pontos
3o. Eng - 111 pontos
4o. Wittmann - 100 pontos


A situação de Wittman e Eng é complicada, ambos os pilotos da BMW parecem não terem constância para superarem a Muller e Rast da Audi, aliás esse último com uma boa folga na classificação. Amanhã teremos mais Assen, e antes disso iremos trazer tudo sobre a Indy em Iowa.







domingo, 14 de julho de 2019

PAGENAUD TOMA TORONTO.

A fantástica temporada da Indycar desembarca nas ruas de Toronto, no Canadá, para mais uma etapa dessa acirrada disputa entre Newgarden e Rossi. Ainda na qualificação, Bourdais e Sato se estranham por conta da ultrapassagem do francês sobre o japonês, os dois discutem asperamente e chegam a se empurrar. Sato alega ter sido prejudicado e ter perdido a oportunidade de avançar para o Fast Nine.

Nos treinos, Pagenaud conquista a pole position, tendo aos seu lado Dixon, por coincidência ambos ainda tentam se aproximar dos líderes para disputarem o título. Rossi ficou com o quarto tempo e Newgarden o quinto.

Antes da largada, Robert Wickens, grande piloto que sofreu um terrível acidente em Pocono no ano passado, dirigiu pela primeira vez após seu acidente, o pace car da corrida. Wickens quase ficou paraplégico, e hoje apesar da dificuldade e da impossibilidade de pilotar carros de corrida, pelo menos está envolvido e acolhido pela categoria. Logo após a largada, Graham Rahal e Will Power se tocam e vão para os pneus, Leist, Ericsson e Hunter Reay, sem espaço, ficam presos aos carros de trás, porém sem danos nos carros. Após análise é possível perceber a precipitação de Power em tentar um mergulho estando bem atrás do oponente. Antes do acionamento da bandeira amarela, Rossi pula para terceiro. A galera envolvida no incidente aproveita o momento para fazerem seu pit stop, para quem sabe, se beneficiarem mais a frente. Ericsson com problemas mais sérios fica várias voltas nos boxes.

A corrida recomeça na volta cinco, Pagenaud se segura na frente de Dixon, um pouco mais atrás, Jones mergulha bem e surpreende Rosenqvist, assumindo o quarto lugar.

Após dez voltas, Pagenaud lidera com um pequena vantagem, Newgarden se mantém calmo e estável na sexta posição. No pelotão de trás, Graham Rahal ultrapassa Hunter Reay e assume o décimo sexto lugar. No giro seguinte, Sato passa a atacar Bourdais e cria-se uma expectativa em relação a essa disputa por conta do incidente de sábado.

Melancolicamente, Tony que havia largado bem, vai perdendo volta a volta posições por conta do péssimo desempenho do seu carro. Em poucas voltas, o brasileiro cai de décimo quarto para décimo oitavo.

Na passagem dezesseis Rossi é o primeiro a parar nos boxes. Na volta seguinte é a vez de Newgarden e vários outros. Na pista, Jones força Pigot contra a o muro, apesar dos toques, todos sobrevivem. Ainda na pista, Newgarden ultrapassa Rosenqvist. Por fim Pagenaud e Dixon vão aos boxes.

Após vinte e cinco das oitenta e cinco voltas, os primeiros colocados eram: Pagenaud, Veach, Ferrucci (que não haviam parado), Rahal e Hunter Reay (que pararam nas primeiras voltas), só então aparecia Dixon, uma vantagem significativa do francês líder nesse ponto da corrida.

Com vinte e nove voltas, Colton Herta tem o carro atingido por um fita de publicidade que se enrola em sua suspensão, próximo ao radiador. Enquanto isso o pelotão de Veach começa a ter movimentação, com Sato ultrapassando Rosenqvist e na frente, Dixon pressionando Hunter Reay.

Após trinta e duas voltas, finalmente o pelotão mais lento da frente para nos boxes. Dessa forma, após os pits stop, Dixon se vê a mais de cinco segundos de desvantagem para Pagenaud, porém agora com pista livre até o francês. 

Na metade da corrida, enquanto Newgarden passa a pressionar Rossi, Sato o pressiona também. Enquanto isso Pagenaud, embalado pelo dia da Tomada da Bastilha (14 de Julho), vai abrindo frente para Dixon e companhia.

Após quarenta e oito giros Pigot volta aos boxes, mas a equipe se atrapalha e o piloto perde muito tempo. No passagem da volta cinquenta, Rossi volta aos boxes para o seu segundo pit stop. Dessa vez o piloto da Andretti pega pista livre e pode mais uma vez tentar o undercut. Rossi ainda consegue voltar a frente de Newgarden. Um embate entre Ferrucci, Bourdais e Rosenqvist movimenta esse momento da prova, Santino Ferrucci arrisca muito, contudo consegue superar Bourdais, e no giro seguinte o novato para nos boxes.

Volta a volta, Dixon vai se aproximando de Pagenaud, o neozelandês renasce na corrida após o seu pit stop. Rossi também consegue imprimir um bom ritmo para se distanciar de Newgarden. Tony Kanaan aparece na transmissão somente quando vai tomar uma volta do líder, lastimável o desempenho dos carros da AJ Foyt, Dixon se aproveita e chega de vez no francês. 

Faltando dezenove voltas para o fim, Bourdais passa reto na freada, chega a atingir de leve os pneus, mas consegue engatar a ré e retorna a pista, porém caindo de sexto para o nono lugar. A corrida continua sem bandeiras amarelas com exceção a aplicada na primeira volta. No giro seguinte Sato com problemas no motor se arrasta aos boxes. Enquanto isso Dixon passa a estudar um ponto de surpreender Pagenaud.

Com treze voltas para o fim, Pigot passa reto na freada e é obrigado a dar um cavalinho de pau para voltar a pista. Rossi começa a se aproximar dos seus rivais da ponta da corrida.  

Nas dez última voltas, finalmente Dixon passa a atacar Pagenaud, que não demonstra o mesmo bom ritmo de antes, de quebra, Rossi se aproxima de ambos. 

Com cinco giros para o fim, os líderes são obrigados a ultrapassarem os retardatários, Pagenaud negocia melhor e abre uma pequena vantagem para Dixon. Rossi força, mas parece não ter tempo para chegar nos dois. Atrás Newgarden, sozinho beija mais forte o muro e claramente perde ritmo, por sorte tem uma boa vantagem para Rosenqvist e faltam poucas voltas para o fim.

Power bate sozinho, seu desempenho pífio destoa de seus companheiros.


Com apenas duas voltas, Pagenaud consegue colocar novamente um retardatário entre ele e Dixon, lhe dando um respiro. Newgarden começa a ver Rosenqvist se aproximando. Na última volta, Power, sozinho bate nos pneus e ocasiona a bandeira amarela, ajudando Newgarden. Pagenaud com bandeira amarela, vence nas ruas de Toronto, no dia da Tomada da Bastilha, o orgulhoso francês comemora o resultado e se recoloca na disputa pelo campeonato.



Os cinco fatos que merecem ser pontuados na corrida:

Robert Wickens - 10,0

O esporte às vezes nos concede momentos mágicos, e esse de Wickens e seu processo de recuperação é um deles. Um piloto incrível, potencial campeão que teve a carreira abreviada devido a um trágico acidente. 

Simon Pagenaud - 10,0

Dominou a corrida do início ao fim, e também soube se defender quando precisou. Regressa na disputa pelo título.

Scott Dixon - 9,0

Precisava de uma vitória, mas conquista um bom resultado e mesmo que por aparelhos, se mantém na briga pelo título.

Alexander Rossi e Joseph Newgarden - 9,0

A disputa ponto a ponto entre os dois é o ponto alto da temporada, embate esse que só deve ser decidido na última curva, da última corrida.

Will Power - 3,0

Errou na primeira e na última volta, pelo menos ajudou um pouquinho Newgarden com seu acidente tolo. 





HAMILTON, O REI DA INGLATERRA

Depois do espetacular GP da Áustria, a F1 desembarca no seu templo mais antigo, Silverstone para mais uma etapa do mundial. Durante os treinos livre Mercedes, Ferrari e Red Bull se alternaram na frente. Na qualificação, Bottas por míseros seis milésimos, supera Hamilton e conquista a pole position na casa do inglês. Leclerc também mostrou força e ficou a menos de um décimo de ambos. Já Vettel decepcionou e ficou atrás inclusive de Gasly, com o sexto lugar. Outro destaque da classificação foi o  outro piloto da casa, Lando Norris da Mclaren, com um bom oitavo tempo.

Bottas surpreende e conquista a pole na Inglaterra.

Na largada Bottas se joga sobre Hamilton e se mantém na liderança. Lando Norris traciona bem e supera Ricciardo e chega a disputar posição com Gasly, mas sem sucesso. Vettel agradece a bobeada do francês e pula para quinto. Na rabeira do pelotão, os pilotos da Haas se tocam e comprometem a corrida da equipe. Semana infernal para a equipe americana, envolvida em ataques de acionistas da Rich Energy e com o abandono duplo de seus pilotos, com culpa deles mesmos. 

Os pilotos da Haas se tocam e abandonam em seguida.

Nas voltas três e quatro muita emoção, Lewis parte com tudo para cima de Bottas, contudo o finlandês se defende agressivamente, ambos ficam por algumas curvas lado a lado e Bottas prevalece. Na tentativa final, Lewis chega a ultrapassar Bottas, mas por fora, na parte suja do traçado, perde velocidade e tração, permitindo a recuperação do seu companheiro de equipe.

Na volta dez, Verstappen começa as suas tentativas de ultrapassagem sobre Leclerc. O holandês a ser fechado perde ritmo e passa a ser pressionado por Vettel. No giro seguinte, é a vez de Vettel ter a porta fechada e ficar para trás, sendo pressionado por Gasly, e o francês consegue superar o alemão, fazendo a sua primeira atuação digna pela Red Bull.

Na passagem treze, Gasly tenta o undercut (corte de caminho), para mais cedo e tentar voltar a frente dos adversários. No giro seguinte, Charles e Max param juntos, melhor para o holandês que volta meio carro a frente do monegasco, mas na saída dos boxes, sendo pressionado, Max erra e acaba perdendo a posição para Charles. Ambos ficam a frente de Gasly.

Na volta dezesseis Bottas faz seu pit stop, Lewis permanece na pista, e começa a esticar seu stint, procurando talvez fazer uma única parada. Atrás, Max chega a ficar meio carro a frente de Leclerc, mas o piloto da Ferrari se recupera bem e retoma a posição.

Na volta vinte a sorte sorri para Hamilton, o piloto da Alfa Romeo, Antonio Giovinazzi erra a freada e para na brita, ocasionando o safety car. Lewis faz seu pit stop e graças ao ritmo mais lento de seus oponentes mantém a primeira posição. Bottas e Leclerc ficam na pista, depois a Ferrari chama o jovem piloto para entrar nos boxes e o faz perder três posições. Mais uma erro contra o talentoso Leclerc.

A relargada acontece na volta vinte e quatro, Pérez ataca Hulkenberg e ambos atacam se tocando, pior para o mexicano que tem o bico danificado e é obrigado a retornar aos boxes. Leclerc ataca Max, o holandês, acaba tocando a Ferrari e mesmo por fora da pista após o toque, consegue tracionar bem e retoma a posição. Max e Leclerc jogam duro um contra o outro em todas as disputas.

No giro vinte e sete Max supera Gasly. Leclerc também chega no francês, porém sofre para concretizar a ultrapassagem. Oito giros depois, finalmente Leclerc ultrapassa Gasly. Nesse momento é a vez de Max atacar Vettel.

Com trinta e oito das cinquenta e duas voltas, Verstappen supera Vettel, mesmo se aproveitando de uma parte de fora da pista, Vettel tenta dar o troco, mas escolhe ir muito por dentro, não consegue frear e atinge Max com força, ambos saem da pista. Max retorna a pista, em quinto. Vettel se arrasta aos boxes e cai para último e de quebra, voltas depois teria uma punição justa de dez segundos pelo ocasionamento do acidente.

Vettel erra e atinge Max, felizmente Verstappen permanece na corrida.

Faltando sete voltas para o fim,  Bottas para nos boxes e volta em segundo, o finlandês chega a cravar a melhor volta da corrida, mas Hamilton na última volta, mesmo com pneus desgastados, rouba o doce da criança e o supera, vencendo de maneira convincente o GP da Inglaterra. Lewis conquista pela sexta vez o GP de sua terra natal, de quebra alcança sua octagésima vitória na carreira. Leclerc fecha o pódio em terceiro. Ainda na última volta, Albon, que vinha é décimo é superado por Hulkenberg e por Norris, o garoto inglês, prejudicado pelo safety car por muito pouco fica de fora dos pontos.

Lewis, o rei da Inglaterra com seis vitórias em casa.

Abaixo as notas dadas pelo desempenho dos pilotos na corrida.

1o. Hamilton - 9,5

Não fez a pole, mas vinha para vencer, mesmo sem o safety car, devido sua estratégia de uma única parada. Colocou uma mão na taça.

2o. Bottas - 9,0

Fez a pole, largou bem, segurou bem seu rival, mas um lance de sorte acabou com suas chances de triunfo, pelo menos teve um desempenho digno, diferente da apatia de corridas anteriores.

3o. Leclerc - 8,5

O garoto carrega a Ferrari nas costas, mas a equipe o sabota, não é possível errarem tanto com ele, pelo menos hoje teve a sorte sorrindo e chegou ao pódio.

4o. Gasly - 8,0

Finalmente uma atuação digna, nada espetacular, mas digna. Pouco se quiser manter o emprego, mas é um começo.

5o. Verstappen - 8,0

A F1 seria muito sem graça sem esse talento raro, arrojo ilimitado, e às vezes, pagará por isso, hoje apesar de ser vitimado por Vettel, talvez se fosse mais prudente poderia ter mantido a sua posição e não teria sido atingido pelo alemão.

6o. Sainz Jr. - 8,0

A sorte que faltou a Norris sobrou para Sainz, que também é muito rápido e constante na corrida. Foi oportunista no safety car  e conquistou um bom resultado na corrida, de quebra mostra um evolução da Mclaren.

7o. Ricciardo - 7,5

Discreto mas eficiente, conquistou bons pontos para a sua equipe, prova disso é seu resultado ser bem superior ao de seu companheiro de equipe, Nico Hulkenberg.

8o. Raikkonen - 7,5

A experiência de um campeão faz milagre, levou a modesta Alfa Romeo aos pontos, o carro que no início do ano era competitivo, caiu de nível nas últimas etapas, ainda assim, Kimi consegue sempre um bom resultado.

9o. Kvyat - 7,0

Foi discreto, mas obteve um bom resultado na corrida.

10o. Hulkenberg - 6,0

Arrancou o ponto na última volta, mas pouco pelo carro que possui.


segunda-feira, 8 de julho de 2019

DEU CANADÁ NAS RUAS ALEMÃS

O dia dois da DTM em Norisring estava nublado, criando uma expectativa de uma chuva durante a corrida. René Rast, a bordo de seu Audi da equipe Rosberg, estampando o Bayern de Munique conquista a pole position e é o favorito a vitória. Ao seu lado Nico Mueller, o grande nome da corrida um. Na segunda fila Loic Duval e Philipp Eng e na terceira Bruno Spengler e Sheldon Van der Linde. Pietro Fittipaldi decepciona e larga apenas em décimo sexto. Apesar de possuir apenas dois mil e trezentos metros, Norisring oferece na freadas em forma de cotovelo boas chances de ultrapassagem para quem se aventura, entretanto a proximidade do muro sempre é um fator decisivo em caso de erro do piloto na pista.

Na largada  Muller e Duval fazem sanduíche de Rast, na disputa, bem por dentro, Spengler surpreende e assume a ponta. Na parte seguinte da pista, Rast é tocado por Muller e roda, perdendo tempo e diversas posições, procurando minimizar o prejuízo, o piloto se junta a outros e para nos boxes. A briga que todos queriam ver dura apenas meia volta. A parte, que a punição parece exagerada, Rast cruzou na freada, na frente do adversário, que freou forte e tocou de leve no oponente, porém Rast estava desequilibrado, por isso rodou, e ainda assim, não bateu em nada.

Na volta quatro a direção de prova penaliza com um drive through Nico Muller, que na pista estava disputando a liderança com Spengler. O piloto cumpre sua punição e regressa em décimo terceiro.

Spengler faz uma largada sensacional e assume a ponta.


Jamie Green, aparentemente muito bem recuperado da cirurgia que fez, aparece muito bem em terceiro, pressionando Eng. Na passagem nove, Green supera o carro azul e assume o segundo lugar. Vale destacar que Jaime Green já havia vencido por quatro vezes nas ruas de Norisring.

Robin Frijns e depois Marco Wittmann, sofrem para ultrapassarem Pietro Fittipaldi, que já estava levando uma volta dos líderes por conta de seu pit stop na primeira volta. No giro dezesseis, Pietro recebe uma punição justamente por isso, acabando de vez com qualquer chance de um bom resultado. Na passagem seguinte Green faz seu pit stop.

No pelotão de trás, Rast começa a galgar posições, primeiro supera Paul Di Resta, depois Jake Dennis. No giro vinte e seis, Wittmann e Rockenfeller ficam lado a lado e fazem uma bonita disputa pelo quarto lugar. Após muita disputa, finalmente Rockenfeller ultrapassa Wittmann. 

Após trinta e duas voltas, com pneus mais novos, Green supera Duval, e antes disso já havia superado Eriksson, se mostrando muito rápido e consistente. Na frente, Spengler faz seu pit stop e volta a frente de Green e Duval, porém com pneus dezesseis voltas mais novos. Robin Frijns assume a liderança da corrida, entretanto essa liderança só dura uma volta pois ele e Wittmann param nos boxes. Com isso Rockenfeller é o novo líder.

Quem fica na pista passa a apostar na chuva, que se limita a alguns pingos bem espalhados ou no safety car. Com vinte minutos para o fim todos que faltavam já haviam parado e a corrida já ganhava seus contornos decisivos. Frijns supera Loic Duval e parte para cima de Eng, no momento vice líder do campeonato. Rast, mesmo com pneus gastos, supera Eriksson e assume o décimo lugar.

Faltando quinze minutos, Wittmann supera Duval, um pouco mais a frente, Eng faz de tudo para conter Frijns, porém com isso, ambos perdem tempo. Após uma luta intensa, na volta cinquenta, Frijns conquista o teceiro lugar e deixa Eng para Rockenfeller e Wittmann, que se aproximam. No miolo do circuito, Rockenfeller faz uma linda ultrapassagem. Rast supera Glock e assume o nono lugar, porém, rapidamente, Nico Muller se aproxima de ambos.

Faltando doze minutos, Van der Linde abanadona a corrida, batido mais uma vez, um fim de semana terrível para o sul africano. Eriksson para novamente nos boxes, parar cedo custou seus pneus no fim da corrida. No pelotão de trás, Muller pressiona Glock, que se defende como pode. Quase empurrando o rival, Muller coloca o carro lado a lado na marra e assume o nono lugar e passa a caçar Rast. 

Com oito minutos para o fim, Wittmann ultrapassa Eng e assume o quinto lugar. Na frente a disputa pelo pódio entre Frijns e Rockenfeller é boa, dura algumas voltas mas o alemão ultrapassa Frijns.

Com três minutos para o fim, Wittman com problemas vai vagarosamente para os boxes, um fim de semana terrível para o piloto da BMW, que vê suas chances de título sepultadas de vez. A emoção do fim da corrida é a aproximação de Rockenfeller em Green, porém o britânico consegue administrar a vantagem com segurança.

Bruno Spengler, do Canadá vence nas ruas de Norisring, seguido por Green e Rockenfeller. Rast ainda fecha em sétimo, salvando bons pontos para o campeonato. Spengler de quebra conquista seu quinquagésimo pódio na DTM. Pietro fecha o dia em décimo quinto, duas voltas atrás.

Na tabela de pontos temos as seguintes posições:

1o. R. Rast - 127 pontos
2o. N. Muller - 102 pontos
3o. P. Eng - 101 pontos
4o. B. Spengler - 76 pontos
5o. M. Wittmann - 72 pontos

A DTM retorna daqui a duas semanas para a rodada dupla em Assen, na Holanda, na pista conhecida como "A Catedral".  Até lá.









domingo, 7 de julho de 2019

RAST PERTO DO TÍTULO.


As maravilhosas máquinas da DTM regressam ao traçado de rua de Norisring para mais uma rodada dupla da categoria. Nico Mueller conquista uma excelente pole position e larga na posição de honra, ao seu lado Bruno Spenler e em terceiro René Rast, líder do campeonato seguido por Joel Eriksson. Pietro Fittipaldi levou seu Audi ao décimo terceiro posto na qualificação.

Nico Mueller voa em sua volta e conquista a pole position.


Na largada muitos pilotos após desviarem de Rast que demora a sair do lugar, em seguida acabam se acertando na freada da primeira curva, Fittipaldi acaba sendo uma das vítimas e tem sua corrida comprometida com sérios danos no carro. Muitos pilotos arriscam pararem nas duas primeiras voltas para o pit obrigatório. A iminência de um safety car para o regaste de Pietro faz diversos outros pilotos a pararem na quarta volta, entre aqueles que param nos boxes nas voltas iniciais, Rast é o primeiro. O safety car entra no circuito na volta cinco e a vantagem de Nicomueller vai por terra.

Na volta dez o safety car sai da pista e a corrida recomeça. Os carros relargam lado a lado, muitas disputas acontecem, toques e então, no fim da volta, Glock acaba rodando e sendo acertado por Aberdein. Outros pilotos que não pararam vão aos pits, contando com um novo safety car. A direção de prova aumenta a corrida de cinquenta e minutos mais uma volta para mais três voltas por conta do safety car. Glock abandona a corrida. Mueller segue na liderança, mas precisando parar.

Com exceção de Mueller, os pilotos que ficaram na pista são ultrapassados por Rast, Frijns e outros como facilidade. No giro dezesseis, Eng dá um maravilhoso "x" em Spengler e assume a segunda posição, na freada seguinte, Spengler e Green dão o troco em Eng, que acaba sendo pressionado por Rast. Philipp Eng perdendo rendimento para nos boxes e vai para o fim do grid.

Na passagem vinte, Rast ultrapassa Green e assume o terceiro lugar, como o safety car lhe ajudou, em condições normais estaria preso no meio do pelotão por conta da péssima largada.

Marco Wittmann, que andava discreto nas voltas iniciais, começa a apertar o ritmo e avança no pelotão. Jaime Green faz seu pit stop na volta vinte e três e cai para décimo terceiro. No mesmo momento, Rockenfeller, com problemas vai perdendo muito o ritmo e entra nos pits, com isso, Wittmann assume o quinto lugar.

Na passagem vinte e sete, Spengler resolve fazer sua parada, voltando em décimo, e com meia corrida para fazer valer seus pneus novos. René Rast assume a segunda posição.

Em pista, o melhor ritmo de Rast o faz se aproximar rapidamente de Nico Mueller, que resolve parar no giro trinta, o que seria a metade da corrida. Mueller retorna à pista em sétimo e com boas chances de buscar o pódio.


Rast conta com a sorte e talento para vencer mais uma.



Rast lidera com folga para Eriksson que começa a sentir a pressão de Wittmann. Van der Linde vai aos boxes pela segunda vez devido ao agravo dos danos aerodinâmicos causados pela sua colisão com Glock na relargada.

 Faltando dezoito minutos, Wittmann passa a ser atacado pelo Aston Martin de Juncadella. Eqnaunto isso, Nico Muller abria caminho, primeiro ultrapassando Habsburg e depois Jake Dennis.

Com apenas treze minutos para o término da corrida, Mueller se aproxima da disputa entre Juncadella e Wittmann. Outro piloto que abre caminho é Bruno Spengler, ultrapassando Dennis.

Com dez minutos, Mueller ultrapassa Juncadella. duas voltas depois o suíço coloca de lado e ultrapassa Wittmann, assumindo o terceiro posto. Juncadella se aproveita e passa a pressionar Wittmann.

Mueller passa a mirar Eriksson, que estava a apenas dois segundos a frente, mais atrás, Juncadella tenta de todas as formas ultrapassar Wittmann, que se mantém a frente bravamente.

Os cinco minutos finais são cruéis para Marco, sem push to pass e DRS, se defender de Juncadella se torna uma missão impossível, para piorar Duval e Spengler se aproximam. Com dois minutos, Juncadella vai por fora na freada e sai mais lançado, porém, na volta seguinte é ultrapassado por Duval, Marco perde as posições por atacado e cai para sétimo.

No minuto final, Mueller finalmente cola em Eriksson, os dois fazem a curva lado a lado, Eriksson espalha na curva e espreme Mueller no muro. O suíço não se abala e parte para cima novamente, a briga é bonita até a última curva, em um ataque preciso, Mueller assume o segundo posto. Rast vence a corrida com folga, coloca uma mão no título, mas com certeza não foi o nome do dia, que com certeza pertence a Nico Mueller. Ainda no pelotão de trás, Eng ainda conseguiu superar Wittmann e chegou em sétimo.

Para Marco, parece que as chances de título acabaram, enquanto que Eng apesar de discreto em Norisring se mantém na disputa e recebe a ilustre companhia de Nico Muller, agora o terceiro no campeonato.







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