Vettel o mais novo tri de todos os tempos

A prova em Interlagos acabou sendo o palco perfeito para a grande decisão do mundial de Fórmula 1 entre o ferrarista Fernando Alonso e o rubro taurino Sebastian Vettel. A diferença de Vettel era de 13 pontos, ou seja, bastante significativa em condições normais, só que nada de normal aconteceu em Interlagos.

Mais uma vez as Mclaren foram as protagonistas desse fim de temporada com a dobradinha entre Hamilton e Button, apesar de largar atrás Button é um piloto mais cerebral e podia surpreender na prova ainda mais se a corrida ficasse com chuvas intermitentes, aliás Button venceu assim no ano passado duas provas. Vettel largava em quarto enquanto Alonso era apenas o sétimo, depois do treino a decisão parecia caminhar ainda mais tranquilamente para as mãos do jovem alemão.

Largada com a pista bastante úmida, Hamilton se mantém no topo, mas Alonso extremamente arrojado pula para segundo, Button em terceiro, Massa em quarto, Webber em quinto e um cauteloso Vettel caia para a décima posição. Na freada da reta oposta, Bruno Senna força demais e acaba tocando em Vettel que roda e fica ao contrário na pista. O drama dele aumentava, seria capaz de voltar a prova e pontuar? Alonso caia para terceiro e Nico Hulkenberg avançava lentamente assumindo o quinto lugar.

Na terceira volta Vettel faz a melhor volta da prova e mostra ser capaz de andar rápido mesmo com a pequena avaria na lateral do carro, sorte dele que não danificou a suspensão, azar de Alonso que viu a melhor chance de ser campeão na temporada ir por água abaixo.

Mas Interlagos reservava surpresas, Alonso mesmo aguerrido caia para quarto enquanto Hulkenberg fazia uma prova espetacular e se coloca em disputa com as Mclaren, só que agora era Button o líder.

Massa fazia a sua parte e escoltava Alonso, o protegendo de Webber. Vettel vinha em uma recuperação espetacular e após dez voltas já estava entre os dez primeiros.

A chuva começou a apertar, a maioria resolveu parar nos boxes, Alonso esboçou tentar ficar na pista mas resolveu entrar, Button e Hulkenberg ficaram e se distanciaram dos demais.

A corrida caminhava para um passeio dos dois e um título fácil de Vettel após o susto mas com tantos destroços na pista e a chuva que tinha parado perto da metade da prova voltando o safety car foi acionado.

O líder já era o surpreendente Hulkenberg seguido de Button, Hamilton, Alonso, Vettel, Webber e outros.

Após a relargada, os pneus e o ritmo de Hamilton na pista que vai secando são melhores e ele assume a liderança novamente. Alonso em um esforço tremendo se mantinha perto dos líderes apenas. Vettel também não se arriscava e Massa vinha se recuperando muito bem.

A chuva volta pela última vez, Hulkenberg força pra cima de Hamilton e ultrapassa, só que fora do traçado a freada não fica legal e o carro escorrega batendo em cima de Hamilton, pior para o inglês que se despede de forma melancólica da equipe britânica.

Button assume em definitivo a pole e abre para vencer a prova, Alonso após mais uma rodada de pit stop volta para segundo com a colaboração de Massa que fica em terceiro, Webber sem ritmo para atacar as Ferrari é o quarto, Hulkenber ficava em quinto após uma injusta penalização pelo acidente, Vettel em boa ultrapassagem sobre Schumacher fica em sexto, o seu compatriota que se despedia da categoria ficava em sétimo, Vergne era o oitavo, Kobayashi o nono e Raikkonen o décimo após literalmente ficar sem saída na curva do traçado antigo após uma rodada.

Vettel merecidamente foi o campeão mas ver a tristeza de Alonso após fazer uma temporada ainda mais espetacular do que o alemão foi de dar dó. Os acidentes de Grosjean e Raikkonen sobre Alonso acabaram fazendo a diferença. Uma pena para ele mas lembre-se que Alonso foi bi campeão em uma temporada em que Schumacher merecia ser o campeão.

Na temporada a classificação dos pilotos ficou assim:

Sebastian Vettel da Red Bull Racing foi o primeiro com 281 pontos e 5 vitórias, sendo quatro seguidas nas últimas sete etapas do ano.

Fernando Alonso da Ferrari foi o segundo com 278 pontos e 3 vitórias.

Raikkonen da Lotus foi o terceiro com 207 pontos e uma vitória.

Lewis Hamilton da Mclaren foi o quarto com 190 pontos e 4 vitórias.

Jenson Button da Mclaren foi o quinto com 188 pontos e 3 vitórias.

Mark Webber da Red Bull Racing foi o sexto com 179 pontos e 2 triunfos no ano.

Felipe Massa da Ferrari foi o sétimo com 122 pontos.

Romain Grosjean da Lotus foi o oitavo com 96 pontos.

Reparem que os quatro melhores carros ficaram com as oito melhores posições na tabela.

Na Classificação dos Construtores ficou assim:

A Red Bull com 460 pontos ficou com o título.

A Ferrari ficou com o vice campeonato apesar de não ser a segunda melhor equipe com 400 pontos.

A Mclaren ficou em terceiro com 378 pontos.

A Lotus ficou em quarto lugar com 303 pontos.

Em quinto lugar ficou a Mercedes com 142 pontos.

Keselowski ganha a Sprint Cup

Será o início de uma nova era?

A Dodge vence o campeonato em sua despedida da Nascar com o brilhante piloto Brad Keselowski que superou ninguém menos do que o penta campeão Jimmie Johnson, mas a prova em Homestead não foi tão fácil quanto muitos imaginaram para Brad apesar de seus 20 pontos de vantagem.

Graças a punição de Logano, Brad larga na primeira fila e pode fazer uma corrido bastante conservadora, pensando no campeonato e se valendo dos 20 pontos de vantagem. Jimmie Johnson largou mais atrás mas foi se recuperando e logo estava brigando entre os ponteiros.Destaque para o duelo particular entre Johnson e Keselowski pela sétima posição. Alheiro a isso tudo Kyle Busch era o líder.

A prova de Keselowski foi sempre muito conservadora, as vezes até demais pelas características do piloto, enquanto isso Jimmie Johnson começava a disputar a liderança. A situação dos postulante ao título mudou na bandeira amarela da volta 152 quando Johnson para nos pits mas Brad não, desta forma Jimmie teria que fazer apenas mais uma parada e Brad duas ou contar com a bandeira amarela.

Na volta 170 Johnson já era o quarto e com chances de ser o líder enquanto Brad poupava o máximo de combustível. Na volta 206 Brad entra nos pits já com pane seca perdendo algum tempo, porém ainda assim era insuficiente para completar a prova.

Volta 209 e Jimmie Johnson consegue a liderança enquanto Brad era apenas o vigésimo quarto, nessa situação Johnson prevaleceria e seria hexacampeão. A situação confortável de Johnson se acaba quando ele faz a sua parada na volta 213, um dos mecânicos do pit não coloca todas as porcas na roda e obrigatoriamente Johnson deve parar nos pits novamente, as chances de vitória se acabam e as chances de título se reduzem drasticamente. Uma pena pois ele mostrou mais uma vez ser capaz de feitos incríveis.

Para completar o trágico fim de semana, o carro de Johnson começa a ter problemas no câmbio na volta 226 e ele abandona a prova. Brad Keselowski é o novo e justo campeão da Nascar mesmo com algumas voltas faltando.

Na volta 236 os cinco primeiros eram Kyle Busch, Martin Truex Jr., Jeff Gordon, Clint Bowyer e Carl Edwards, porém os dois ponteiros teriam de fazer mais uma parada de pit stop. 

Faltando dez voltas para o fim a batalha pela vitória fica entre Jeff Gordon e Clint Bowyer, os protagonistas da confusão da semana anterior em Phoenix. Gordon mesmo economizando combustível consegue manter uma boa diferença para o seu rival e evita o confronto direto, assim Gordon vence em Homestead pela primeira vez e a festa é toda da Penske com o título inédito da equipe e de Brad Keselowski.

Os cinco primeiros foram Jeff Gordon, Bowyer em segundo tanto na corrida quanto no campeonato, Ryan Newman em terceiro, Kyle Busch em quarto e Greg Biffle em quinto. Keselowski fechou o dia em décimo quinto lugar e Jimmie Johnson em trigésimo sexto apenas.
Em um exercício de "se", se Johnson tivesse ganho, ele teria sido campeão pois ficaria empatado com Brad mas com uma vitória a mais. em outro exercício de "se", se Bowyer não tivesse sido batido pro Gordon em Phoenix ele teria chances reais de ser campeão pois em tese teria 22 pontos a mais e estaria no páreo.

Parabéns a Dodge, a Penske e a Keselowski a nova estrela da Nascar. Que essa despedida da Dodge seja apenas um até breve e não um adeus pois uma vez campeã sempre campeã.

Na tabela de pontos a classificação definitiva foi:

Brad Keselowski em primeiro com 2400 pontos e 5 vitórias.
Clint Bowyer em segundo com 2361 pontos e 3 vitórias
Jimmie Jonhson em terceiro com 2360 pontos e 5 vitórias.
Kasey Kahne com 2345 pontos e 2 triunfos em quarto.
Greg Biffle com 2332 pontos e 2 triunfos foi o quinto.
Denny Hamlin foi o sexto com 2329 pontos e 5 triunfos.
Matt Kenseth foi o sétimo com 2324 pontos e 3 vitórias.
Kevin Harvick foi o oitavo com 2321 pontos e 1 triunfo.
Tony Stewart foi o nono com 2311 pontos e 3 vitórias.
Jeff Gordon foi o décimo com 2303 pontos e 3 vitórias.
Martin Truex Jr. foi o décimo primeiro com 2299 pontos e nenhuma vitória, o único do Chase a não vencer.
Dale Earnhardt Jr. foi o décimo segundo com 2245 pontos e 1 triunfo mas correu duas vezes a menos no Chase.
Em décimo terceiro e vencedor do prêmio de 1 milhão de dólares foi Kyle Busch com 1133 pontos quase 80 pontos a frente de Ryan Newman.

Hamilton, o mais veloz do Oeste

Lewis com o típico chapéu texano.

A Ferrari resolveu polemizar novamente na Fórmula 1. Trocou propositalmente o câmbio de Felipe Massa que inevitavelmente acaba punido e perde cinco posições, Alonso que largava no lado par e sujo da pista com a punição de Massa herda o sétimo lugar e o lado limpo da pista. Vettel de maneira incontestável foi o pole position da etapa no Circuito das Américas, mais uma pole no ano, o número de poles de Sebastian Vettel na carreira já supera outros grandes pilotos da história da categoria.

Na largada Vettel se mantém na ponta mas Webber ultrapassa Hamilton, Alonso faz uma largada espetacular se aproveitando bem do lado limpo da pista e de sétimo pula para quarto.

Hamilton passa Webber e passa a perseguir de perto Vettel. Alonso se esforça mas não consegue se aproximar dos líderes. A sorte sorri para o espanhol quando Webber quebra e ele herda a terceira posição. Massa larga mal mas faz uma excelente corrida de recuperação e vem ganhando posições aos poucos.

Após a rodada única de pit stop da corrida, Hamilton com pneus duros mostra um desempenho melhor do Vettel e consegue a ultrapassagem finalmente. Merecida pois estava sempre próximo de Vettel a prova inteira e fez uma corrida sem erros. Vettel teve de se contentar com o segundo lugar que não seria um resultado ruim de acordo com as circunstâncias.

Massa após uma boa briga com as Lotus de Grosjean e Raikkonen fica em quarto lugar. Button que largou com uma estratégia inversa começa a colher os frutos e faz várias ultrapassagens no fim da prova. Maldonado e Bruno Senna também fizeram uma boa disputa com direito a tocarem roda com roda e o venezuelano acabou prevalecendo.

No fim Hamilton cruza a linha de chegada em primeiro já em ritmo de despedida da Mclaren, Vettel em contagem regressiva para o título foi o segundo, Alonso que ainda nutre esperanças de ser tri campeão foi o terceiro, Massa fazendo uma excelente prova foi o quarto, Button em uma boa prova de recuperação  foi o quinto, Raikkonen chegou em sexto se mantendo em terceiro na tabela de pontos, Grosjean ficou em sétimo fazendo uma boa prova, Hulkenberg foi o oitavo também fazendo uma boa prova, Maldonado em nono e Bruno Senna em décimo pontuando mais uma vez no ano.

Na tabela de pontos encontramos:

Vettel mais líder do que nunca com 273 pontos, 13 a mais do que Alonso precisa apenas chegar em quarto no Brasil se Alonso vencer (o que é difícil pelas circunstâncias), só se quebrar perde esse campeonato.

Alonso é o segundo com 260 pontos e é franco atirador para essa prova no Brasil, precisa de sorte ou de chuva ou de uma quebra do adversário ou um milagre para ser campeão, a vida do espanhol é complicada.

Raikkonen ainda é o terceiro com 206 pontos, apesar de não ter um dos melhores carros o finlandês prova por que já foi campeão do mundo.

Hamilton é o quarto com 190 e é provável que por ali termine.

Webber é o quinto com 167 pontos e tem a posição ameaça.

Button é o sexto com  163 pontos.

Massa é o sétimo com 107 pontos.

Bruno Senna é o décimo sexto com 31 pontos e por ali deve terminar.

Nos Construtores a Red Bull já assegura o campeonato por antecipação e a disputa passa a ser entre a Ferrari e a Mclaren pelo vice campeonato.

A decisão ficou para o Brasil mas com certeza o favoritismo é todo de Vettel. Talvez se não fosse pela prova em Suzuka onde Raikkonen acabou furando o pneu de Alonso e o tirou da prova o campeonato estivesse em aberto ou com Alonso com uma pequena vantagem para Vettel, a prova no Brasil seria ainda mais emocionante, mas fazer o que, sorte faz parte do esporte. 

Novos vencedores

Espremer Kyle Busch não é pra qualquer um.

Vida decidida na Camping World Truck Series, James Buescher confirma o favoritismo e se sagra campeão. Na etapa derradeira em Homestead a pole era de Parker Kligerman que se manteve na liderança após a bandeira verde, Nelsinho Piquet saiu de quarto e rapidamente assumiu a liderança da prova.

A liderança do piloto brasileiro perdurou por várias voltas e quando começava a ser ameaçado por Kyle Busch a primeira bandeira verde surge, mas um detalhe interessante apenas dezesseis pilotos na volta do líder. Nos pits Nelsinho cai para segundo, e na relargada ele perde a posição para Kyle Larson também. Nesse momento entre os postulantes ao título a situação de Buescher era confortável pois Dillon estava a poucas posições a frente apenas e não conseguia descontar todos os pontos necessários e Timothy Peters estava hora atrás, hora imediatamente a frente também sem descontar os onze pontos entre eles.

Outra bandeira amarela e na relargada Larson assume a liderança, Piquet começa a ficar para trás após raspar no muro, Miguel Paludo começa a se destacar na prova e já batalha para se manter entre os dez primeiros.

Após uma grande sequência de voltas em bandeira verde as paradas começam faltando 50 voltas para o fim, após essas paradas Larson ainda se mantinha ainda mais folgado na liderança e Piquet batalha com Ty Dillon e Parker Kligerman para se manter no top 5.

Faltando 27 voltas para o fim surge mais uma bandeira amarela e as estratégias variam, alguns trocam dois pneus outros trocam quatro. Johnny Sauter que fazia uma prova discreta aparecia na ponta do grid. Na relargada as batalhas começam e Dillon começava a sua escala para tentar vencer e se sagrar campeão. Matt Crafton e Busch disputam curva a curva a liderança da prova. 

Nova bandeira amarela agora bem próxima do fim da prova, só os pilotos de trás do pelotão param e um deles é Miguel Paludo, Timothy Peters sem nada a perder também para.

Na relargada Kyle Busch se mantém soberano e quem aparece bem é Dillon que ultrapassa vários pilotos e se coloca em segundo lugar. Miguel Paludo muito rápido começa a ultrapassar vários adversários e se coloca entre os cinco primeiros enquanto Nelsinho perdia espaço e começa a cair de posições. Kyle Larson se recupera da má largada e começa um show de ultrapassagens, ao se colocar em terceiro ele começa a ameaçar Dillon que se defende como pode pois sabe que essa posição lhe daria o título, Larson mergulha por baixo tocando na linha da pista de rolamento, Dillon desesperado espreme o novato, Larson acaba perdendo a traseira do carro após um toque leve entre os carros e acaba rodando e atingindo Dillon de quebra eles atingem Ryan Blaney que nada tinha a ver com a confusão. A temporada acaba para um frustrado Dillon e uma lição é aprendida para o novato e talentoso piloto. Conclusão do acidente: após muitos discordarem, quem jogo o carro de maneira desesperada foi Dillon, sim Larson deveria saber que o piloto a frente disputava o título e poderia ter recuado, mas Dillon era visivelmente mais lento e também deveria ser mais cuidadoso. 

A bandeira vermelha é acionada e a prova fica interrompida por alguns minutos para a limpeza da pista.

No retorno a bandeira amarela, Nelsinho para nos pits, assim como mum tranquilo James Buescher que agora estava muito próximo do título.

Na relargada Busch se mantém na ponta mas um surpreendente Cale Gale sai de quarto para segundo e no começo da última volta começa a pressionar Busch, os pilotos ficam lado a lado e Gale passa Busch na reta oposta, na última curva Busch por fora sai mais rápido e entra lado a lado com ele na reta, Gale espreme Busch contra o muro e consegue vencer por alguns centímetros a batalha. Nelsinho se recupera e cruza em quarto, Miguel em um excelente quinto lugar. James Buescher cruza a linha de chegada e se sagra como o novo campeão da categoria após uma boa temporada com quatro vitórias e boas exibições.

Na prova as posições terminaram assim:

Cale Gale em primeiro pela primeira vez, Busch com cara de poucos amigos em segundo, Joey Coulter em terceiro, Nelsinho em quarto mas com um gostinho de que poderia mais, Paludo em um sensacional quinto lugar, Johnny Sauter em sexto, Kligerman em sétimo, Peters em oitavo, Lofton em nono e Ross Chastain em décimo. James Buescher de modo bem conservador foi o décimo terceiro mais do que o suficiente para se sagrar campeão.

Interessante foi o comentário de Cale Gale na entrevista após a prova dizendo que sabe que o Kyle Busch vai dar o troco ano que vem mas o que vale é esse momento maravilhoso.

Na temporada as posições terminam assim:

James Buescher o grande campeão com 808 pontos e quatro vitórias.

Timothy Peters em segundo com 802 pontos e duas vitórias.

Joey Coulter com 789 pontos e uma vitória ficou em terceiro.

Ty Dillon finalizou em quarto com 784 pontos e uma vitória.

Parker Kligerman com 778 pontos e uma vitória ficou na quinta posição.

Matt Crafton terminou em sexto com 759 pontos.

Nelsinho Piquet terminou em sétimo com 747 pontos e duas vitórias, quem sabe ano que vem o brasileiro possa disputar o título da categoria.

Miguel Paludo acabou o ano em um bom nono lugar com 668 pontos e quem sabe ano que vem ele possa brigar por vitórias ao longo do ano.

O ano termina e na Truck Series fica um gostinho de quero mais pois as provas foram boas e novos talentos surgiram  nesse ano e quiçá o ano que vem será ainda melhor. Até lá.

Reviravoltas em Phoenix

A etapa da Nascar Camping World Truck Series foi marcada por reviravoltas impressionantes em relação ao campeonato e excelentes disputas pela liderança.

A corrida começou com a pole de Nelsinho Piquet que largou bem e se manteve na liderança por algumas voltas mas logo foi superado por um rápido e agressivo Brian Scott, Miguel Paludo que largou no pelotão intermediário começou a avançar e o postulante ao título Ty Dillon também avançava rapidamente.

A etapa transcorria normalmente até a primeira bandeira amarela surgir com o acidente de Jeff Choquete, a partir daí foram mais cinco bandeiras amarelas consecutivas. Jason White bate no muro quando disputava posição e depois já procurando reduzir a velocidade atinge em cheio Todd Bodine. Kligerman e Matt Crafton se encontraram e danificaram os seus trucks. Nelsinho Piquet e Johnny Sauter disputavam agressivamente a posição e acabaram batendo e de quebra acertaram Miguel Paludo e Ron Hornaday. Paludo conseguiu voltar a pista sem perder a volta e Nelsinho recuperou a volta no Lucky Dog graças a uma bandeira amarela que saiu logo em seguida da bandeira verde.

Nessas bandeiras amarelas que se deu bem foi Ty Dillon que chegou a liderança e começava a descontar a vantagem de Buescher, o outro postulante ao título Timothy Petres fazia uma estratégia diferente. As bandeiras amarelas continuaram, Cale Gale bate no muro e lá na frente Ryan Truex e Justin Lofton assumem a ponta enquanto Dillon entra nos pits junto de outros carros entre eles Ryan Blaney. 

Quando a corrida recomeça Lofton assume a ponta e por lá fica algumas voltas até uma nova bandeira amarela surgir com a quebra do carro de John King. Após uma nova rodada de pit stop Timothy Peters e Brian Scott assumem a liderança.

Na relargada enquanto os dois líderes disputam a ponta um surpreendente Kyle Larson passa pelos dois em uma excelente manobra e a partir dali começa a dominar a prova. A situação de Ty Dillon fica dramática pois se envolve no acidente entre Brendan Goughan e German Quiroga. Gaughan ficou muito irritado com o piloto mexicano e foi tirar satisfações com ele.

A corrida recomeçou e Larson se mantinha na aponta apesar da pressão de Brian Scott, James Buescher que estava administrando os pneus pois eles estavam muito gastos perdia posições mas se mantinha entre os primeiros, porém quando estava faltando apenas três voltas para o fim o pneu do carro de Buescher estoura e ele bate no muro. O piloto com muita dificuldade volta a pista mas muito lá trás e de quase campeão vê a vantagem cair dramaticamente.

Na relargada Brian Scott pressiona o novato Larson e assume a liderança, Peters que via as chances de título aumentarem tentava assumir a liderança mas acaba errando e perdendo a posição, Brian Scott cruza a linha de chegada em primeiro, seguido por Larson que fez uma prova muito boa, Joey Coulter bastante conservador em terceiro, Peters em quarto e Ryan Blaney sempre muito rápido em quinto, Nelsinho foi o oitavo, Paludo foi o décimo quarto, Ty Dillon o décimo quinto e o ainda líder do campeonato James Buescher finalizou em décimo sétimo.

Na classificação do campeonato temos:

James Buescher que mesmo com o resultado ruim continua com uma folga na liderança com 777 pontos, como o número de vitórias não pode ser alcançado pelos outros postulantes em caso de empate o título é de Buescher.
Em segundo o renascido Timothy Peters com 766 pontos que depois de ficar com chances remotas consegue com esse resultado sonhar com o título.
Ty Dillon caiu para terceiro mas a vantagem para Buescher se manteve com os seus 765 pontos.

A última etapa é em Homestead em Miami e Buescher ainda é o favorito mas não pode ter nenhum azar como esse de Phoenix pois Dillon e Peters estão no páreo.

Venceu quem faltava

A destruição perpetrada por Jeff Gordon.

A etapa de Phoenix no Arizona prometia muitas emoções pelo título. Keselowski, Bowyer e Johnson largavam mais para trás e tinham de conquistar posições se quisessem um bom resultado.

Kyle Busch era o pole e dominou de forma até assustadora as primeiras 100 voltas da corrida abrindo muita vantagem para os adversários e uma boa estratégias de pit stop, porém a medida que as voltas seguiam em bandeira verde o rendimento de Busch começou a cair. 

Na volta 116 Denny Hamlin que vinha mais rápido e com um carro melhor acertado após o pit stop assume a liderança e começa o seu domínio na prova.

A prova estava marcada por poucas bandeiras amarelas e muito respeito entre os pilotos, na volta 178 após uma bandeira amarela, Ryan Newman dá o pulo do gato e fica na pista enquanto todos entram nos pits e assume a liderança. 

Nos boxes Kyle Busch passa Hamlin e na relargada começa a pressionar Newman que com os pneus mais desgastados acaba perdendo a liderança para Busch. Nessa relargada já era visível a agressividade de Keselowski e de Johnson brigando sempre por posições, porém Brad sempre a frente de Jimmie, nesse cenário Bowyer estava hora entre eles, hora atrás deles sem conseguir se distanciar para reduzir a vantagem dos líderes no campeonato.

Faltando 87 voltas para o fim, Busch começa a sentir pressão de Keselowski que largou em décimo oitavo e naquele momento estava brigando pela liderança. Busch fecha a porta e não deixa Brad passar, Brad apesar de mais rápido e de ter colocado o carro por várias vezes lado a lado não consegue a liderança porém a medida que as voltas passam, os pneus de Busch se desgastaram muito mais e o piloto da Penske finalmente assume a liderança da prova.

Momento decisivo da prova e quiçá da temporada acontece faltando 77 voltas para o fim, Jimmie Johnson com problemas de rendimento devido ao desgaste dos pneus tem um pneu estourado e bate no muro, o piloto da Hendrick acaba recolhendo o carro para conserto na garagem. A pressão de Brad parece ter funcionado e fez o experiente Johnson ir além do limite do carro. Quem também sorri com o acidente é Clint Bowyer que passa a ter um pouco mais de chance de vencer o campeonato.

Na volta a pista Busch e Hamlin ganham a posição de Brad e Kevin Harvick que não apareceu o ano inteiro apesar da classificação para o Chase começa a se destacar na relargada.

A batalha entre Hamlin e Brad é muito boa e Harvick se aproveita disso e passa os dois ao mesmo tempo, porém ambos conseguem se recuperar e Brad se mostra muito disposto a conseguir o título enquanto Jimmie Johnson ainda estava na garagem consertando o carro.
Na relargada Busch e Hamlin se mantém na disputa mas Kahne e Harvick se aproveitam para se aproximarem, Brad começa a ter prtoblemas de desempenho e começa a perder posições e poucas voltas depois Tony Stewart se desvia de um lento Ryan Newman mas é tocado por Aric Almirola e acaba rodando e uma nova andeira amarela ocorre.

Faltando 36 para o fim Busch relarga bem e fica na ponta e Harvick pula para segundo e começa a caçada pela liderança. Brad volta a se entender com o carro e começa a se recuperar. Um pega muito bom entre Danica Patrick e Sam Hornish Jr.ocorre mas dos toques entre eles, Hornish fica com problemas devido ao amassado raspando nos pneus, Hornish arrisca ficando na pista e bate no muro na volta seguinte de certa forma prejudicando seu companheiro de equipe.
Apenas 8 voltas para o fim da etapa e a prova ainda aguardava surpresas, Busch relarga na pole mas Harvick muito agressivo passa na marra por fora, os pilotos brigam de maneira feroz e Kenseth acaba sendo tocado e tendo o carro danificado e Jeff Gordon tem um pneu furado devido ao toque de Clint Bowyer. Gordon volta para pista lento, esperando por Bowyer e propositalmente atinge o piloto em cheio e de quebra ambos atingem o inocente Logano que estava a frente de Keselowski. O caos que se gerou nos boxes entre as equipes e os pilotos foi grande com direito a pancadaria.
A corrida ficou em bandeira vermelha e depois de vários minutos ela recomeça na prorrogação, mas mesmo assim Kevin Harvick consegue a vitória, a primeira dele no ano, seguido por Denny Hamlin, Kyle Busch, Kasey Khane e Ryan Newman fechando os cinco primeiros. Brad fecha o dia em sexto e dá um passo gigantesco para o título.
A nota triste foi esse comportamento anormal de Gordon em retaliação ao toque de Bowyer pois como um tetra campeão ele deveria ter um comportamento condizente com seu status de ídolo e além disso ele acabou com as chances de título de Bowyer e diretamente ajudou seu companheiro de equipe pois desta forma Johnson permanecesse a frente de Bowyer. Gordon deve ser severamente punido e não adianta explicar que em Martinsville o Bowyer o atingiu pois ambos os lances de Bowyer foram toques de corrida, duros sim mas não covardes.

Pelo campeonato:
Brad Keselowski é o líder, com a mão na taça com 2371 pontos vinte na frente do segundo colocado.
Jimmie Johnson é o segundo com 2351 pontos e precisa de ajuda sobrenatural para ser campeão.
Kasey Kahne já sem chances é o terceiro com 2321 pontos.
Bowyer dá adeus as chances com 2319 pontos conquistados.

Johnson e Keselowski uma briga de gigantes

Johnson leva o primeiro Round.

 

Falar da grande vitória de Jimmie Johnson sem dúvida é necessário e justo mas o que anda fazendo Brad Keselowski realmente surpreende a todos.

A prova em Fort Worth no Texas foi uma dessas provas decididas no braço, no talento e no arrojo de Johnson porém isso tudo após um duelo espetacular com Brad Keselowski que também possui todas essas características. Johnson foi o pole e Brad largava em nono, porém rapidamente os pilotos se encontraram pela disputa pela primeira posição ainda no primeiro terço de prova, outros pilotos também se destacavam e poderiam vencer a prova, tais como Kyle Busch, Jeff Gordon e Clint Bowyer o outro postulante ao título.

Já na fase final da prova, Keselowski entra nos pits em primeiro mas fica encaixotado pelo carro de Danica Patrick e cai para oitavo, Johnson reassume a liderança. Brad se esforça e figurava entre os cinco primeiros porém nesse momento a tática da economia de combustível já era perceptível e os pilotos reduziam o ritmo. A bandeira amarela que foi escassa na prova surge a vinte voltas para o fim e nos pits Brad troca dois pneus e se torna o líder seguido por Kyle Busch e J.Johnson.

Na relargada, Brad se mantém na ponta e logo em seguida Johnson passa Busch, outra bandeira amarela surge a dez voltas para o fim. Na relargada Johnson pressiona demais Brad, os carros se tocam, Brad chega a quase perder o controle do carro mas se segura, se lança por baixo na curva e retoma a liderança, Johnson balança e perde um pouco de contato. Mesmo com os quatro pneus mais novos Johnson não consegue chegar em Brad e a cinco voltas do fim, Mark Martin bate no muro e a bandeira amarela é acionada para desespero da equipe Penske.

Na relargada Johnson começa a pressionar Brad novamente mas com pneus mais gastos o piloto da Penske não consegue segurar o penta campeão, Johnson cruza a linha de chegada em primeiro, seguido por Brad Keselowski o vice líder da temporada, Kyle Busch em terceiro, Matt Kenseth em quarto e Stewart em quinto.

 

Na tabela de pontos encontramos:

 

Jimmie Johnson em primeiro mais líder do que nunca com 2339 pontos e 5 vitórias.

Brad Keselowski é o segundo mas vivo na disputa com 2332 pontos e 5 vitórias.

Clint Bowyer é o terceiro porém as chances são remotas com apenas 2303 pontos e 3 vitórias. O azarão precisa de pelo menos um abandono de cada piloto para se manter na disputa do título.

 

A próxima etapa é em Phoenix e Johnson costuma correr bem, se vencer novamente o piloto da Hendrick coloca a mão na taça.

Raikkonen e Lotus voltam a vencer.

A emoção do homem de gelo.

A corrida em Abu Dhabi apesar de todo glamour estava programada para ser uma chatice, porém eis que o destino interviu e transformou a prova numa das melhores da temporada apesar da dificuldade de se ultrapassar.

Hamilton foi o pole o que já começou sendo uma surpresa, Vettel que era o terceiro colocado foi punido e largou em último mas preferiu mexer no carro e largar dos boxes mas ser mais competitivo durante a prova  e não se envolver em acidentes possíveis na largada. Alonso que teve um treino muito ruim subiu de sétimo para sexto mas sonhava com um pódio para descontar a diferença para Vettel.

Antes da prova meu prognóstico era Alonso em terceiro e Vettel em oitavo e campeonato empatado para as duas últimas provas, o que jáseria um lucro tremendo para a Ferrari.

A largada ocorreu com uma trapalhada de Nico Hulkenberg que acabou prejudicando Bruno Senna. Hamilton escapava e bem na frente, Alonso como um cão feroz ultrapassou Button na largada e depois passou Webber. Lá atrás Vettel vinha calmamente ultrapassando os carros da HRT, Marussia e Caterham além da Williams de Bruno Senna.

Na vigésima volta Nico Rosberg atropela o carro de Karthikyean que aparentou dimunir muito a velocidade de repente, o safety car é acionado. Ninguém na ponta parou, ou seja, provavelmente todos iriam arriscar uma parada então, Vettel arriscou e parou.

A prova recomeça e tudo continua na mesma por um tempo, Button ameaça Alonso que sabe controlar o ímpeto do inglês e aos poucos vai se aproximando de Maldonado. O venezuelano vacilou em uma curva e Alonso se aproveitou para ficar no vácuo e passar o piloto. Voltas depois Button faz o mesmo e passa Maldonado e lá na frente Hamilton abandona com problemas, talvez essa foi a última chance dele ganhar novamente no ano.

Webber teve um capítulo a parte, já perto das paradas de pit stop, Webber foi tentar passar Maldonado por fora, o venezuelano não deixou e acabou tocando em Webber que rodou. Depois Webber também forçou por fora em Felipe Massa mas ao invés de se tocarem ele corta caminho por fora do traçado e volta a frente de Felipe que se assusta e roda sozinho.

A prova estava demais, Vettel que não parou pois já havia feito o pit stop durante o safety car herdou o segundo mas já perdia rendimento após 35 voltas de corrida e Alonso e Button se aproximavam, a equipe chama Vettel para os pits na volta 38 e ele retorna em um belo quarto lugar mas a quinze segundo de Alonso e Button. Raikkonen também administrava a boa vantagem na liderança.

Na volta 40 a sorte volta a sorrir para Vettel, Pérez e Di Resta faziam um pega sensacional por posição seguidos por Grosjean e Webber, Pérez tinha um carro melhor nesse momento e forçou a ultrapassagem, Di Resta foi fora da pista e retornou jogando o carro pra cima do mexicano, o mexicano foi para a área de escape e retornou abruptamente para se defender de Grosjean, os dois forçam na curva e se tocam, do acidente entre os dois o carro de Webber acaba sendo abalrroado por Grosjean. Fim de prova para três bons pilotos. Bom para Massa e Bruno Senna que ganham as posições.

O safety car é acionado e o pelotão se junta novamente. Raikkonen, Alonso e Button eram os primeiros com pneus duros seguidos por Vettel em quarto com penus macios e novos. Alonso estava mais para ser ultrapassado do que para vencer a prova. Na relargada as posições se mantém e Vettel começa a pressionar Button e Button pressiona Alonso.

Depois de algumas voltas Alonso começa a abrir vantagem e começa a perseguir Raikkonen porém o tempo era curto apesar do bom rendimento da Ferrari nesse momento. Button fez excelentes defesas de posição mas Vettel bastante agressivo jogou por fora e Button apesar de fazer a curva lado a lado não espalhou dando espaço para Vettel que ultrapassou o piloto a quatro voltas para o fim.

Raikkonen aperta o ritmo e impede que Alonso nas últimas voltas possa acionar a asa móvel e vence novamente, desde 2009 na Bélgica, Alonso chega em segundo em um esplêndido desempenho mas ruim para o campeonato, Vettel como um gigante foi o terceiro e minimiza o prejuízo e pode até ser campeão já na próxima prova, Button foi o quarto, Maldonado foi o quinto fazendo uma excelente corrida, Kobayashi muito rápido no fim da prova foi o sexto, Massa foi o sétimo, Bruno Senna se recuperando bem foi o oitavo, Di Resta foi o nono e Ricciardo foi o décimo. Schumacher que parou no safety car quando era o sétimo acabou em décimo primeiro apenas.

A Lotus volta a vencer desde o triunfo de Ayrton Senna em Detroit em 1987 e fez por merecer pois em várias etapas flertou com a vitória, Raikkonen mesmo não tendo um carro campeão consegue se manter a frente de pilotos com equipamentos melhores como Hamilton, Button e Webber na temporada.

 

Na tabela de pontos encontramos:

Sebastian Vettel da Red Bull com 255 pontos ainda é o líder e está muito próximo do título mundial, o terceiro consecutivo.

Fernando Alonso da Ferrari com 245 pontos continua na briga graças ao seu talento extraordinário e ainda sonha em ser tricampeão.

Kimmi Raikkonen da Lotus com 198 pontos é o terceiro porém sem chances de título.

Webber da Red Bull com 167 pontos ainda é o quarto.

Lewis Hamilton da Mclaren ainda é o quinto com 165 pontos.

Button da Mclaren é o sexto com 157 pontos.

Felipe Massa da Ferrari é o sétimo com 95 pontos.

Bruno Senna é o décimo sexto com 30 pontos.

 

Pelos construtores temos:

A Red Bull muito próxima do título com 422 pontos.

A Ferrari em segundo lugar com 340 pontos.

A Mclaren em terceiro com 318 pontos.

A Lotus em quarto com 288 pontos.

 

Faltam duas provas e as chances de título para Vettel são enormes mas tudo pode acontecer em Austin ou até mesmo aqui no Brasil com o clima imprevisível de Interlagos.

Sauter domina o oval do Texas novamente.

Johnny Sauter conseguiu vencer as duas provas no Texas pela Camping World Truck Series e ontem teve um domínio avassalador na parte final da prova, destaque para mais uma excelente prova de Nelsinho Piquet que chegou em terceiro.
Na prova Piquet era o pole position seguido pelo seu companheiro de equipe James Buescher, Paludo era o quinto, ou seja, a perspectiva era de uma boa prova para os brasileiros.
Piquet dominou a primeira metade da prova com facilidade, largou bem e disparou, após a primeira bandeira amarela, o brasileiro suportou o ímpeto de Buescher e Kyle Busch e voltou a disparar na liderança.
Piquet após uma longa sessão de bandeira amarela acabou perdendo rendimento e Johnny Sauter que avançava bem na prova assumiu a liderança. Ty Dillon era outro piloto que também avançava e buscava diminuir a diferença para James Buescher. Timothy Peters é que decpcionava e ia cada vez mais para trás.
Nas paradas de pit stop em bandeira verde Kligerman deu o pulo do gato, mesmo faltando mais de 30 voltas para o fim da prova ele trocou dois pneus apenas e assumiu a liderança, Piquet após as paradas era o segundo mas logo acabou sendo ultrapassado por Sauter. Sauter caçou Kligerman e ganhou a liderança graças aos seus quatro pneus novos e rumou para a bandeira quadriculada sem sustos. Piquet ainda tentou se aproximar de Kligerman mas o piloto aguerrido soube administrar a vantagem e garantiu o segundo lugar.

No fim os dez primeiros foram:
Johnny Sauter o vencedor, Parker Kligerman em um bom segundo lugar, Nelsinho Piquet Jr em um excelente terceiro lugar, Kyle Busch em quarto, Ty Dillon se recuperando bem na prova foi o quinto, Matt Crafton o sexto, Joey Coulter o sétimo, Todd Bodine com muitos altos e baixos na temporada em oitavo, Aric Almirola em nono e Timothy Peters em décimo. James Buescher que lidera o campeonato foi o décimo primeiro e o brasileiro Miguel Paludo foi o décimo quarto.

Na tabela de pontos a briga se acirra entre os dois primeiros:
Em primeiro James Buescher com 750 pontos e quatro vitórias
Em segundo mas agora mais próximo Ty Dillon com 735 pontos e uma vitória.
Em terceiro e ainda sonhando com o título está Timothy Peters com 725 e duas vitórias na temporada.
Em quarto também sonahndo com o título está Parker Kligerman com 723 pontos e uma vitória.
Piquet está tranquilo em sétimo com 669 pontos e duas vitórias
Paludo se manteve em décimo com 599 pontos.

Faltam duas etapas, Kligerman e Peters precisam de muita sorte para conquistarem o título, já Dillon precisa vencer novamente senão a situação vai continuar confortavel para Buescher.

Hamlin vence na Truck mas Piquet rouba a cena

 

Hamlin vence em Martinsville.

Ma o show foi brasileiro no pequeno oval.

 

 

Sensacional a atuação do piloto Nelsinho Piquet em Martinsville, conquistou um segundo lugar no braço, no talento e principalmente na audácia. Hamlin que fez uma corrida de recuperação venceu no pequeno oval mas a cena foi roubada pelas lindas ultrapassagens de Piquet.

Na prova Timothy Peters era o pole position e a seu lado estava Kevin Harvick, Piquet era o quarto e Hamlin  apenas o trigésimo. Peters larga bem mas depois de algumas voltas Harvick o ultrapassa e domina a prova. Piquet se estabiliza entre os cinco primeiros. Paludo vinha fazendo uma boa prova no pelotão intermediário e estava perto dos dez primeiros. Os postulantes ao título estavam em situações opostas, Ty Dillon vinha em sexto fazendo uma prova segura e aumentando a sua liderança e James Buescher vinha em décimo oitavo praticamente dando adeus ao título. Kligerman o azarão para o campeonato começou a avançar na prova.

Bandeiras amarelas só nas voltas iniciais e depois uma longa sequência de bandeira verde até a volta 98 quase na metade da prova. Piquet novamente relarga no lado de fora e sofre para manter a posição. Harvick se mantém na liderança mas agora começa  a ser ameaçado por Matt Crafton, Piquet e Hornaday fazem um bom duelo pela posição e Hamli já estava no top 5. Pelo campeonato Kligerman com problemas de rendimento fica uma volta atrás e Peters não consegue se recuperar e voltar para o top 5, Buescher ficava lá trás a perigo de levar uma volta e Dillon ia tranquilamente se consolidando na ponta da tabela.

Volta 151 e a corrida e o campeonato mudaram completamente, Ty Dillon com um pneu estourado vai ao muro de leve mas o carro fica avariado e ele fica várias voltas atrás. Todos param e fazem os ajustes necessários para a parte final da etapa. Crafton lidera, Harvick é o segundo e Hamlin se posiciona em terceiro. Na relargada Harvick tenta mas Crafton escapa, Hamlin ultrapassa Harvick e depois assume a liderança ao passar Crafton. Nelsinho Piquet faz um três lado a lado (three wide) e tenta passar por dentro dois pilotos mas na freada o carro sai de frente e ele volta a perder as posições. Voltas depois o piloto brasileiro faz a mesma coisa e ultrapassa dois carros ao mesmo tempo e se posiciona em quinto. Já no fim da prova mais uma amarela devido a rodada de Miguel Paludo que vinha fazendo uma boa prova e apenas Harvick para nos pits por causa de um pneu furado. James Buescher super motivado avança e já se encontrava entre os dez primeiros.

A relargada acontece, Hamlin escapa e abre para vencer tranquilamente, Joey Coulter passa Crafton, Nelsinho que largou por fora teve de ultrapassar Scott Riggs para se recuperar, depois aproveitou o embate entre os pilotos da frente e passou Crafton, durante quase dez voltas Nelsinho persegue Coulter e a duas voltas do fim com vários toques de um lado e do outro, porta batendo em porta, Nelsinho supera Coulter e chega em segundo, Buescher vibrando demais foi o sexto e assumiu a liderança do campeonato.

A prova ficou assim: Hamlin vencendo, Piquet bastante agressivo em segundo, Coulter outro piloto valente em terceiro, Crafton em quarto, Scott Roggs em quinto, Buescher em sexto, Peters em sétimo, Ryan Blaney outro que se recuperou no fim da prova foi o oitavo, Kligerman em nono e Brian Scott em décimo. Paludo finalizou a prova em décimo quinto.

 

Na tabela de pontos encontramos:

Buescher com 716 pontos e 4 vitórias lidera com uma folga razoável, uma semelhança com Keselowski da Spint Cup foi ele ter salvado um bom resultado em uma pista em que não corre bem pois mesmo que Dillon não tivesse o problema era teria ficado muito próximo ou até a frente do ex líder do campeonato.

Ty Dillon 695 pontos e uma única vitória é o segundo, até acredito na reação dele mas é preciso arriscar mais, sair da zona de conforto e não só brigar mas conquistar vitórias nessa reta final senão adeus campeonato.

Timothy Peters é o terceiro e parece recuperado de uma sequência ruim de resultados que teve no meio do ano, o piloto tem 691 pontos e duas vitórias, o piloto pode sonhar com o título mas vai ter de fazer muito mais do que apresentou até agora.

Em quarto Parker Kligerman com 680 pontos e uma vitória, o piloto só tem chances matemáticas pois a chance real é zero, ele tem de se preocupar com o quinto colocado e fechar bem o ano.

Joey Coulter é o quinto 670 pontos e uma vitória faz uma boa temporada.

Matt Crafton é o sexto com 664 pontos e deseja ficar entre os cinco primeiros.

O sétimo colocado bem distante dos pilotos a sua frente é o brasileiro Nelsinho Piquet com 626 pontos e duas vitórias.

O oitavo é Justin Lofton com 618 pontos e uma vitória.

Johnny Sauter que é uma decepção esse ano é o nono apenas com 573 pontos e uma vitória.

O décimo é o brasileiro Miguel Paludo com 568 pontos o mérito do brasileiro é ficar a frente de outros bons pilotos como Ron Hornaday, Todd Bodine e Jason White.

 

Faltam três provas e sinceramente só vejo Dillon e Peters capazes de ameaçar Buescher mas para isso eles tem de vencer de cara a próxima etapa senão a situação vai ficar dramática para ambos.