domingo, 29 de abril de 2018

VAI TER SORTE ASSIM LÁ EM BAKU.

O maravilhoso e imprevisível circo da F1 desembarca nas ruas do Azerbaijão para mais uma etapa sensacional. O clima agradável, os fortes ventos, somados a um circuito de rua estreito e extremamente rápido trazem os ingredientes perfeitos para mais um round na disputa entre Mercedes e Ferrari, Hamilton e Vettel. O inglês não venceu nenhuma etapa esse ano ainda e o alemão por conta de uma barbeiragem de Verstappen perdeu pontos preciosos na disputa pelo título na última corrida.

Nos treinos, mais uma vez Vettel conquistou s pole position com uma excelente volta, e apesar de largar apenas em sexto, Raikkonen mostrou a força da Ferrari, pois vinha para fazer a pole, mas errou feio  na última curva, perdendo muito tempo. Hamilton ressuscita e consegue uma vaga na primeira fila, mostrando que está vivo na disputa. Bottas fez o terceiro melhor tempo, seguido por Ricciardo e Verstappen.

Na largada os carros meio que se mantém nas mesmas posições, porém na curva seguinte Raikkonen e Ocon se tocam, pior para o piloto da Force India, que abandonou. Mais atrás um salseiro é formado, vários carros se tocam. Sirotikin perde o controle na reta devido aos contatos, acerta Alonso e acaba abandonando. Fernando Alonso com um pneu furado se arrasta até os boxes, mas permanece na corrida. Raikkonen também para nos pit e coloca os pneus mais duros, para ter um stint mais longo na corrida e quem sabe, na estratégia e na sorte possa vencer a etapa.

Ocon fecha a porte de Raikkoen e leva a pior.

Com muitos detritos na pista a corrida só recomeça na volta seis, Verstappen pressiona e passa Ricciardo, Sainz se aproveita da briga interna da Red Bull e também passa Ricciardo. no fim da reta, Sainz e Verstappen fazem uma boa disputa, mesmo sem o DRS. Mais atrás, Raikkonen já pula para décimo primeiro.

Após oito voltas, Vettel vai abrindo uma boa diferença para as Mercedes. Sainz e Verstappen também continuam com o confronto e Hulkenberg, com a outra Renault, ultrapassa Gasly e entra na disputa. As batalhas entre os pilotos da Red Bull e Renault são equilibradas pois os carros tem o mesmo motor Renault. Sainz finalmente finaliza Verstappen e Hulkenberg passa por Ricciardo. Raikkonen fecha a volta em décimo.

Na volta dez, é a vez de Hulkenberg ultrapassar Verstappen, excelente começo de prova para a equipe francesa. Mais a frente, Hamilton começa a reagir e passa a virar mais rápido do que Vettel. 

Na volta onze, Hulkeneberg, escapa, bate no furo e acaba abandonando, uma pena pois tinha carro para se manter a frente. Na mesma volta, Ricciardo e Verstappen se tocam, claro que, Verstappen é quem joga o carro em cima de Ricciardo, os dois perdem tempo e Verstappen fica na frente. 

O impetuoso Verstappen quase acaba com a corrida das Red Bull.


Na passagem quinze, Kimi ultrapassa Stroll e assume o nono lugar, Verstappen volta a se aproximar de Sainz e no fim da volta, Sainz para nos pit. Um galho de árvore cai na pista mas rapidamente é recolhido da pista.

Na volta dezessete, finalmente Raikkonen ultrapassa Leclerc e pode finalmente atacar as Red Bull. Hamilton que havia errado algumas voltas antes, volta a andar mais rápido do que Vettel, inclusive fazendo a volta mais rápida da corrida.

A corrida entra em compasso de espera para os pit stop dos ponteiros. Quando finalmente faz a diferença cair para três segundos, Hamilton erra novamente, e pior desgasta os pneus por causa da freada mais brusca na curva um. A diferença sobe para oito segundos. Na volta vinte e dois, Hamilton antecipa a parada e para nos pit. 

Vettel permanece na pista, não reagindo a ação da Mercedes. O que pode ajudar Vettel é a aproximação de Verstappen em Hamilton.  

A corrida chega em sua metade das cinquenta e uma voltas programadas. Leclerc, o destaque da corrida com a Sauber, para nos pit.

Ricciardo tenta a ultrapassagem em Verstappen, que novamente se joga a frente de Ricciardo e consegue se manter na frente do companheiro, mais uma vez, quase que as Red Bull se encontram, quem agradece é Hamilton, que escapa de ambos.

Após trinta giros, é possível ver o alto desgaste dos pneus de Vettel, que para nos pit e coloca pneus macios, que são os mais duros do fim de semana. A Mercedes mantém Bottas na pista para colocar os pneus ultra macios no stint final da prova. 

A estratégia da Ferrari parece ser a errada, uma vez que Bottas continua a abrir diferença para Vettel, talvez, até arriscar duas paradas fosse melhor do que colocar os pneus duros. 

Após trinta e cinco voltas de corrida, Daniel Ricciardo ultrapassa Verstappen, sempre com muito arrojo, travando roda, no limite. Na volta seguinte é a vez de Verstappen atacar Ricciardo.

A ultrapassagem de Ricciardo é sofrida.


Faltando treze voltas para o fim Ricciardo para nos boxes e coloca os ultra macios, para ir até o fim em ritmo de classificação. Na volta seguinte é a vez de Verstappen parar nos pit. Para desespero de Ricciardo, seu companheiro Verstappen volta a sua frente. Bottas após quarenta e duas voltas consegue fazer a volta mais rápida da corrida. A corrida se encaminha para Bottas que ainda não parou.

Faltando dez voltas para o fim, finalmente a promessa se cumpre, Ricciardo e Verstappen se encontram na primeira curva e batem. O safety car é acionado. Bottas, o líder para nos pit. E todos os outros também param. As últimas corridas serão espetaculares.



Com safety car na pista os cinco primeiros são: Bottas, Vettel, Hamilton, Raikkonen e Perez. Um dos acontecimentos mais bizarros acontece em regime de safety car, Romain Grosjean, em sexto lugar, aquecendo os pneus, perde o controle do carro e bate forte no muro. A corrida que iria recomeçar mais ou menos com oito voltas, agora se começar com cinco seria lucro. Pouquíssima vezes se viu um erro tão grotesco de um piloto.

Sozinho, Grosjean joga fora a sua corrida.



Faltando quatro voltas para o fim a corrida recomeça, Vettel força tudo na relargada e acaba errando, perdendo as posições para Hamilton e Raikkonen, comprometendo sua corrida de vez.  Vettel errou, arriscou demais e pagou o preço. Bottas, vencendo a corrida, teve o pneu furado por conta de um detrito e abandona a corrida. A corrida cai no colo de Hamilton. Pérez ultrapassa Vettel, que está com os pneus em frangalhos.

Vettel força demais, erra e paga o preço caindo para quarto.


Hamilton, imprimindo um bom ritmo cruza a linha de chegada em primeiro, com Raikkonen em segundo e Sérgio Pérez em terceiro. Mesmo não estando em sua melhor forma, o inglês hoje, mais do que nunca, teve sorte e sai de Baku na liderança do campeonato.

1o. Hamilton - 8,0

Fez uma boa qualificação e uma boa corrida, nada de espetacular entretanto. Na relargada soube ser agressivo e forçou Vettel ao erro, depois a sorte lhe sorriu e a vitória caiu em seu colo. De quebra é o líder da temporada, mesmo não sendo brilhante em momento algum.

2o. Raikkonen - 7,0

Errou na qualificação, mas fez uma corrida correta, esperou que algo ocorresse na prova para voltar a briga e o safety car no fim da prova lhe deu essa oportunidade.

3o. Pérez - 8,0

Não foi tão bem na qualificação, mas foi combativo a corrida inteira e soube ganhar as posições em virtude do erro dos outros. 

4o. Vettel - 6,5

Fez a pole, vinha para vencer a prova, ou pelo menos ser segundo, mas errou sozinho e pagou o preço. Duas corridas com pódio assegurado jogadas no lixo, podia ser líder da temporada, porém agora é segundo. Lembra muito a fase do ano passado, com Cingapura e Malásia. Precisa se recuperar se quiser ser pentacampeão.

5o. Sainz - 8,5

Fez um início de prova brilhante, extremamente arrojado e competitivo. Após o safety car conquistou a posição de Leclerc e fechou o dia muito bem, ainda mais porque Hulkenberg abandonou a prova.

6o. Leclerc - 9,0

O piloto do dia. Sempre andou entre os ponteiros, mesmo tendo um carro inferior. Conquistou os pontos com muita justiça e técnica.

7o. Alonso - 7,0

Estava fora dos pontos a corrida inteira, mas com a sua regularidade conseguiu ganhar as posições necessárias para sair da décima segunda posição para a sétima. Sempre sensacional.

8o. Stroll - 7,0

Conquistar pontos com esse carro da Williams não é fácil, mas Stroll conseguiu levar bem seu carro e mostrou andar bem novamente em Baku. Não é tão ruim quanto alguns dizem, pelo contrário, tem um talento bem razoável.

9o. Vandoorne - 6,0

Comparar seu desempenho com o de Alonso é cruel para qualquer um, então o máximo que se pode fazer é ficar próximo de seu companheiro. Vandoorne até se esforça, mas até isso, às vezes, é difícil para ele.

10o. Hartley - 5,0

Fez besteira na qualificação, atrapalhou seu companheiro de equipe e na corrida apenas sobreviveu. 


Daqui a duas semanas as emoções da F1 são na Catalunya, no GP da Espanha.



quarta-feira, 25 de abril de 2018

DIA DO GOLEIRO

O dia 26 de Abril é conhecido mundialmente como o Dia do Goleiro, e este blog, apesar de falar essencialmente de automobilismo, hoje abre seu espaço para falar das lendas solitárias das quatro linhas.

O goleiro por definição é aquele jogador singular, que pode utilizar as mãos em um esporte em que os outros jogam com os pés, o guarda metas é aquele que defende o gol a todo custo, indo contra o instinto de um esporte em que fazer o gol é a coisa mais importante que existe. O goleiro é o anti-herói do esporte, fica muitas vezes sozinhos em sua área, algumas vezes a última esperança da equipe,  a salvação de um time, e por outras o vilão, aquele que falhou, "frangou" e acarretou a derrota do clube.

Entre milhares de guarda-metas da história, selecionamos alguns na história mundial, que se destacaram por suas defesas sensacionais, alguns evidentemente são do Brasil, mas o que importa é que todos são personagens lendários, queridos por muitos e odiados por outros, especialmente os adversários.

Cláudio André Taffarel ficou mundialmente conhecido como o paredão brasileiro nas Copas de 1990, 1994 e 1998, aqui no Brasil mesmo sendo contestado por não ser tão brilhante debaixo das traves, fez um tremendo sucesso, graças as suas lendárias defesas de pênalti. Taffarel chegou a duas finais de Copa do Mundo, vencendo a de 94 e vice campeão na de 98. Além desses feitos épicos, o goleiro foi medalha de ouro no Panamericano e medalha de bronze Olímpico pela seleção brasileira no ano de 1988 em Seul. O bordão "Sai que é sua Taffarel" ficou imortalizado na televisão como um dos principais bordões do narrador Galvão Bueno. Por tudo isso merece estar nesse seleto grupo aqui homenageado.

Sai que é sua Taffarel.


Félix Miélli Venerando foi talvez um dos goleiros mais injustiçados da história do Brasil. Tachado por alguns como "fragueiro", o goleiro  chegou ao seu auge somente aos trinta anos. No Fluminense teve os seus melhores momentos na carreira, protagonizando defesas sensacionais na hamada Máquina Tricolor. Papel, como era chamado devido a sua magreza, conquistou a Copa do Mundo de 1970, sendo goleiro daquela que para muitos, foi a melhor seleção de todos os tempos. Apesar de Péle, Jairzinho e companhia, foi pelas mãos de Félix, que a seleção teve de se apegar para superar jogos complicados em 1970, como a Inglaterra, Uruguai e Itália.

Félix nunca foi unanimidade, mas sempre venceu seus desafios


O colombiano René Higuita entrou para a eternidade do futebol como o primeiro goleiro linha da história, como seus gols de falta e pênalti. Protagonizou no Estádio de Wembley a famosa defesa do escorpião, que entrou para os anais do esporte. Apesar de uma estatura baixa para goleiro (1,72m), sua elasticidade e agilidade mais do que compensavam essa situação. Tanta ousadia, porém cobrou o seu preço na Copa de 1990, Higuita saiu jogando,, tentou driblar o camaronês Roger Milla, não conseguiu, perdeu a bola e a Colômbia sofreu o gol que a eliminou do sonho de conquistar uma Copa do Mundo. Apesar desse lance fatídico, Higuita redefiniu a função de goleiro e de quebra fez 41 gols na carreira, uma marco para os "homens de luva".

A "defesa do escorpião" é a prova da loucura-genialidade de Higuita.


Gordon Banks é considerado um dos maiores de todos os tempos. Banks conquistou a Copa do Mundo de 1966 e é dele, talvez a defesa mais difícil de todos os tempos, evitando um gol de cabeça de Pelé, quase que a queima roupa, em seu canto direito na Copa do Mundo de 1970. Sua carreira sensacional foi interrompida por conta de um acidente de carro e a perda de uma das vistas. Mesmo com essa aposentadoria precoce, Banks ficou na história como um dos melhores goleiros da história,
autor da Defesa do Século e um dos Maiores Jogadores da História das Copas. 

Poucos goleiros possuem uma história tão vitoriosa do que o paraguaio José Luis Félix Chilavert González. O goleiro que se impõem pela técnica, liderança e até mesmo a intimidação conquistou muitos títulos, e foi o primeiro goleiro da história a passar dos sessenta gols na carreira, incluindo cobranças de falta e pênalti. Chilavert ficou marcado na seleção paraguaia devido a uma linha defensiva quase intransponível composta por Gamarra, Arce, Ayala e Sarabia. Apesar da protuberante barriguinha, Chilavert sempre foi muito ágil, inteligente e autor de grandes defesas. Muitos acreditam que se a França não fizesse o gol no fim da prorrogação na Copa de 1998 contra o Paraguai, os donos da casa, provavelmente, seriam eliminados nos pênaltis e não teriam tido a oportunidade de ganhar a Copa. Entre os times que defendeu, Chilavert conquistou com o modesto Guaraní, o campeonato paraguaio de 1984, e teve seus momentos mais auspiciosos defendendo o Vélez Sarsfield, ganhando a Libertadores e o Interclubes de 1994, Recopa Sul Americana, Super Copa da Argentina, Copa Intra-Americana e o Campeonato Argentino (três Cláusulas e um Apertura). Além disso o goleiro, já na reta final da carreira, defendeu o Racing de Strasbourg, vencendo a Copa da França e o Peñarol, vencendo o Campeonato Uruguai de 2003. Chilavert conquistou  por três vezes o título de melhor goleiro do mundo nos anos de 1995, 1997 e 1998. Além disso é o único goleiro a fazer um hat trick, três gols em uma mesma partida de futebol. Hoje o goleiro, com pretensões políticas no Paraguai e também com a vontade de ser técnico de sua sua seleção, goza de uma vida tranquila e um passado vitorioso, sendo um goleiro emblemático.

Chilavert, o controverso goleiro, é sem dúvida um vitorioso do futebol.


Um dos maiores goleiros da história do Brasil, quiçá do mundo foi o "Leiteiro", apelido de Carlos José Castilho. O apelido conferido na época a quem possui muita sorte foi atribuído a Castilho, que por sua vez tornou ditado "Todo bom goleiro tem de ter sorte" em realidade. Castilho começou a carreira no Olaria mas defendeu o Fluminense de 1947 até 1964, se consagrando e vencendo os maiores títulos da história do clube, inclusive a Copa Rio de 1952, equivalente ao Mundial de Clubes. Castilho além de milagreiro debaixo das traves também era um exímio defensor de pênaltis. O cúmulo de seu amor ao tricolor aconteceu quando decidiu amputar o dedo mínimo esquerdo pois vivia se contundindo com o dedo, e para regressar mais rapidamente aos gramados preferiu tomar essa decisão extrema. Fez parte das seleções brasileiras de 1950 até 1962, sendo bi-campeão mundial, mas somente em 1954 foi titular da seleção. Além disso pela amarelinha conquistou o Pan-Americano de 1952 e a Copa Roca de 1957. Fechou a sua gloriosa carreira no Payssandu,  Em 1987, o goleiro deprimido pelo esquecimento do público, acabou cometendo suicídio, mas se tornou imortal nos corações dos tricolores. Em 2007 o Fluminense na entrada social do Estádio das Laranjeiras, homenageou o goleiro com um busto.

Castilho treinando nas Laranjeiras.


Gianluigi Buffon é nos últimos anos o maior nome debaixo das traves. Apelidado de Superman devido as suas defesas voadoras, o goleiro italiano participou de cinco Copas do Mundo, e se não fosse o vexame da Itália, teria sido o primeiro jogador da história a participar de seis. Buffon começou a sua carreira no Parma, e depois de 220 jogos e um título da Uefa, Copa da Itália e da Super Copa Italiana, Buffon se tornou o goleiro mais caro da história ao ser comprado pela Juventus. E fez valer cada centavo. Buffon, até o presente momento, defende a Juventus, com mais de 500 partidas pelo clube. Conquistou pela Juventus oito títulos da Série A do Campeonato Italiano, um título da Série B, três Copas da Itália e cinco Super Copa da Itália. Em 2017 foi considerado pela IFFHS, como o melhor goleiro do mundo dos últimos vinte e cinco anos. Se por um lado a carreira de Buffon ficou marcada pela falta de uma Champions League, por outro, o goleiro foi protagonista da conquista da Itália na Copa do Mundo de 2006, sendo uma conquista improvável pelo momento da equipe naquele ano. Buffon nessa Copa tomou apenas dois gols, sendo um contra e o outro de pênalti. Buffon anunciou recentemente a sua aposentadoria da seleção, e pode ser que em breve se aposente de vez do futebol, o que seria uma perda lamentável para o esporte.

O apelido de Superman não é por acaso.




ANO QUE VEM TEM MAIS, TEMOS MUITOS GOLEIROS PARA FALAR AINDA. FELIZ DIA DO GOLEIRO COMPANHEIROS.





domingo, 15 de abril de 2018

DEU CANGURU NA CHINA


A terceira etapa do mundial da F1 desse ano acontece no circuito chinês de Shangai, uma pista com curvas de baixa velocidade e uma gigantesca reta no último setor do circuito. A Ferrari, muito empolgada com as duas vitórias seguintes tenta manter a boa forma e aproveitar a maré para se distanciar das Mercedes. Por outro lado, a Mercedes que teve dois reveses muito em conta das circunstâncias, vinha animada para retomar a sua hegemonia.

Nos treinos livres, tudo certo para os carros prateados alemães, com Hamilton à frente do pelotão, até com certa folga. Mas nada como um dia após o outro. Na qualificação, a Ferrari melhorou seu desempenho, se aproveitou do tempo mais frio e cravou a pole position com Vettel e o segundo lugar com Raikkonen. A Mercedes, restou o terceiro e quarto lugares, um perplexo Hamilton, se deixou tomar pelo desânimo e se contentou com o quarto posto, até porque, as Red Bull de Verstappen e Ricciardo ainda não são páreos para os ponteiros. No pelotão intermediário a brincadeira foi mais animada, e Nico Hulkenberg levou a Renault para o sétimo lugar. Um inspirado Sérgio Pérez, conquistou com a Force India o oitavo lugar. Sainz com a outra Renault é o nono na grelha de largada e Romain Grosjean fecha o grupo dos dez primeiros.

Após uma volta espetacular, Vettel conquista a pole position no traçado chinês.


No dia da corrida a temperatura ambiente estava em torno dos vinte graus, bem melhor do que a qualificação, pois a temperatura estava em torno de treze graus. Melhor para a Mercedes, que não conseguiu aquecer adequadamente os pneus na qualificação, mas durante as cinquenta e seis voltas da corrida, a equipe alemã teria boas chances de recuperação.


Na largada Vettel joga duro com Raikkonen, pensando talvez em prejudicar por tabela Hamilton que estava atrás de Kimi. Bottas que nada tinha a ver com isso conseguiu pular para segundo. Verstappen, sempre muito arrojado, consegue passar Hamilton na primeira curva e depois ultrapassa Raikkonen. Mais atrás, Pérez acaba largando muito mal e cai de oitavo para décimo terceiro. 

Vettel com muita determinação e sem remorso jogou duro contra Kimi.


Na terceira volta, quando o DRS é liberado, Vettel já havia conseguido abir mais de dois segundos e meio de vantagem para Bottas. Raikkonen, o fiel escudeiro, segurava como pode a pressão de Hamilton.

Após sete giros a distância entre Vettel e Bottas fica estagnada na casa dos dois segundos e meio. De emoção nesse momento da prova, só a ultrapassagem de Magnussen em Grosjean.

Na décima primeira passagem Brendon Hartley foi o primeiro a parar nos boxes. No pelotão intermediário Alonso pressionava Grosjean pela décima posição. Os dois faziam a melhor disputa da corrida. 

Na volta treze, o primeiro a parar entre os dez primeiros foi Carlos Sainz, a Renault com os dois carros entre os primeiros fazia uma excelente corrida. Vettel, com muito custo, consegue colocar a distância para Bottas em três segundos, e quase treze para Hamilton.

A boa fase da Renault se mostrou em pista.


No giro quinze, as Renault, que já haviam parado, abrem caminho com facilidade, passada por Toro Rosso, Williams e Sauber. 

Na volta dezoito, Verstappen e Ricciardo param nos pits, na mesma volta, e colocam os pneus mais duros. A Mercedes reage e na volta seguinte é a vez de Hamilton parar nos boxes. A estratégia serve para Hamilton conseguir ficar a frente de Ricciardo pelo menos.

Na volta vinte é a vez de Bottas parar nos boxes, e na volta seguinte a Ferrari chama Vettel, o problema é que a reação demorou e a Mercedes de Bottas assume a ponta. O líder é Kimi Raikkonen, que não havia parado ainda.

A impressão foi que a estratégia da Ferrari para Vettel foi mais arriscada do que o necessário. A diferença entre eles após vinte e três voltas era de um pouco mais de um segundo. Quem se beneficiou com os pits foi Hamilton que começava a ser sistematicamente o piloto mais rápido da pista.

Na volta vinte e seis Bottas chega em Kimi, e Vettel finalmente ficava a menos de um segundo de Bottas. O piloto da Mercedes tenta uma primeira mas não consegue, mas na segunda ele consegue. Raikkonen após ser superado deixa Vettel passar, na grande reta Vettel abre a asa móvel mas Bottas consegue se manter a frente. Raikkonen finalmente para fazer seu pit stop.

Bottas com muito arrojo e coragem passa Kimi e se defende bem de Vettel.


Após a metade da corrida os primeiros são: Bottas, Vettel, Verstappen, Hamilton, Ricciardo e Kimi.

Na volta trinta Gasly, otimista demais, tenta forçar uma ultrapassagem em Hartley, seu companheiro de equipe e os dois acabam se tocando e se enroscando. Enquanto isso as imagens de TV mostram os pneus de Bottas quase se deteriorando muito rapidamente. O safety car por conta dos detritos é acionado. A Red Bull muito sagazmente chama seus pilotos para trocarem de pneus. Com isso Verstappen volta em quarto, a frente de Raikkonen.

A situação com o safety car ficou a seguinte, se para Bottas ajudou a conservar os pneus, por outro lado aproximou todos os outros dele. Hamilton em terceiro ficou na mesma situação, colou nos ponteiros mas teria atrás dele pilotos rápidos com pneus mais novos.

O safety car se recolhe na volta abertura da volta trinta e seis. Bottas relarga bem, mais atrás Alonso e Grosjean fazem um disputa emocionante pelo nono lugar. 

Na volta seguinte Ricciardo começa a pressionar Raikkonen, assim como Verstappen se aproxima de Hamilton. No fim da reta Ricciardo consegue a ultrapassagem. Mais atrás Pierre Gasly é punido pelo incidente que causou.

Ricciardo passa Raikkonen e volta para a briga da corrida.


Verstappen por fora consegue colocar o carro do lado de Hamilton, mas para evitar o contato ele acaba pegando a sujeira e saindo da pista. Ricciardo consegue passar Max e parte para cima de Hamilton.


Na volta quarenta, Ricciardo mergulha corretamente e passa Hamilton, e imediatamente parte para cima de Vettel.

Faltando quinze giros para o final, Ricciardo faz a volta mais rápida da corrida. Mais atrás, Verstappen ultrapassa Hamilton finalmente. Na mesma volta Ricciardo passa por Vettel, que vende caro a posição. A corrida pegava fogo nesse momento.

Ricciardo começava a pressionar Bottas. Verstappen imprudentemente, atinge o carro de Vettel e complica a corrida do alemão. Segundo erro de Verstappen na corrida.

Mais a frente, Ricciardo consegue passar Bottas, com muito arrojo e assume a ponta da corrida. Raikkonen também consegue passar Hamilton. Com Vettel em sétimo, mas com a provável punição de Verstappen, indo para sexto o prejuízo seria minimizado.

Faltando dez voltas para o fim Ricciardo abre um mundo de vantagem para Bottas e se consolida na frente. Verstappen chega em Hamilton. Na volta seguinte e o piloto holandês passa sem resistência por Hamilton.

Com seis giros para o fim o duelo pelo segundo lugar é finlandês, Bottas contra Raikkonen. Na volta seguinte Raikkonen começa o ataque mais incisivo. 

Mais atrás o desempenho de Vettel despenca tanto que até Alonso se aproxima da Ferrari. Vettel com três voltas para o fim fica em um situação crítica.

Com duas voltas para o final, o trio Bottas, Raikkonen e Bottas se forma. Alonso mais atrás ganha a posição de Vettel, com direito a arrojo e um leve toque. 

Alonso, joga pesado para passar Vettel.


Ricciardo, com muita alegria comemora muito a vitória, com Bottas em segundo e Kimi em terceiro. O resultado para Vettel ficou longe do esperado mas não chegou a ser catastrófico devido ao desempenho ruim de Hamilton.


A emoção de quem venceu merecidamente.


Na tabela de pontos, Vettel ainda é o líder, com nove pontos de frente para Hamilton, mas para quem se imaginou a uns vinte pontos de folga, o resultado de hoje complicou a sua vida. Hamilton após três corridas, tendo o melhor carro não conseguiu vencer, acendendo o sinal de alerta para a Mercedes. A próxima corrida é daqui a duas semanas nas ruas do Azerbaijão. Até lá, muito irá se falar da corrida de hoje por conta das polêmicas.

Abaixo as notas dadas aos pilotos pelo seu desempenho na corrida.

1o. Ricciardo - 9,0

Largou apenas em sexto, mas fez uma corrida muito segura e soube mostrar inteligência e oportunismo para conquistar essa vitória. 

2o. Bottas - 8,0

Teve a corrida nas mãos, porém faltou estrela para o finlandês, que apesar e tudo vem se mostrando muito melhor em desempenho esse ano do que no ano anterior, dando até um calorzinho em Hamilton.

3o. Raikkonen - 7,5

A estratégia, junto com a sorte possibilitaram esse bom resultado. Do ano passado para esse Raikkonen também se mostra muito mais rápido e motivado.

4o. Hamilton - 6,0

Apático. Chegou a frente de Vettel em um golpe de sorte, da mesma maneira que perdeu na Austrália pela falta dela. A sorte reequilibrou a balança da temporada, mas ainda assim, Hamilton está devendo.

5o. Verstappen - 5,5

Foi o protagonista da corrida. Teve a chance de ganhar a corrida mas errou quando estava pressionando Hamilton. Teve a chance de pódio, mas errou e prejudicou Vettel. A direção de prova foi até benevolente com a punição a Max, dez segundos saíram de graça pela barbeiragem que fez. 

6o. Hulkenberg - 7,5

Fez um fim de semana maravilhoso, tirou tudo que pode do carro e chegou na melhor posição possível. Voltou aos velhos tempos de incrível Hulk.

7o. Alonso - 8,0

Saiu do décimo terceiro lugar para o sétimo, assim como Raikkonen, Alonso se valeu da estratégia e da sorte para sair de Shangai com mais um resultado expressivo. Ouso dizer que juntamente com Vettel, Alonso é o grande nome da temporada até aqui.

8o. Vettel - 8,0

O fim de semana começou com uma pole promissora, mas no primeiro pit a equipe jogou fora a liderança, Vettel estava em um cômodo segundo lugar quando o safety car revirou a corrida, para piorar, foi atingido por Verstappen e teve de se arrastar até o fim da corrida.

9o. Sainz - 6,0

Fez uma boa prova, quase fechou o dia em oitavo, por uma volta teria conseguido. Mostrou o quanto a Renault evoluiu esse ano.

10o. Magnussen - 6,0

Fez uma corrida combativa o tempo inteiro e conseguiu um pontinho precioso.



domingo, 8 de abril de 2018

O MILAGRE DOS PNEUS DE VETTEL.

O GP do Barein foi cercado de expectativas para se ter a real noção da força das principais equipes da F1 no momento: Mercedes, Ferrari e Red Bull. Na etapa australiana, o safety car mudou o rumo da corrida completamente, e fez com que Sebastian Vettel assumisse a liderança e ganhasse o GP.

O duelo entre Hamilton e Vettel, tão aguardado, pelo menos na classificação foi adiado. Por conta de uma troca de peça no carro, Lewis perdia cinco posições no grid, abrindo caminho para que a Ferrari fizesse a pole position.

Na classificação, Vettel superou a Raikkonen, largando assim na posição de honra. Bottas, que poderia ter atrapalhado a vida da equipe de Maranello, ficou apenas em terceiro. Ricciardo foi o quarto, e novamente, bem distante das duas equipes rivais. A surpresa do dia foi a Toro Rosso com Pierre Gasly na quinta posição, um resultado excepcional. Confirmando o bom desempenho do carro, Kevin Magnussen da Haas ficou em sexto. Mais atrás, Lewis Hamilton por conta da punição será o nono, Fernando Alonso, que se destacou na corrida passada ficou com a décima terceira posição e Max Verstappen, que bateu no início do Q2 ficou com a décima quinta posição. Com Hamilton e Verstappen mais ao fundo do grid, emoção não faltará no início da corrida.

A batida de Max Verstappen acaba com suas chances de uma boa posição no grid.


Na largada aconteceu de tudo um pouco. Vettel larga bem e se mantém a frente, Bottas consegue ultrapassar Raikkonen e assume a segunda posição. Mais atrás, Hamilton até parecia largar bem mas acaba encaixotado pelo carro de Magnussen e acaba ficando em nono. Apesar da largada agitada não houve contato entre os pilotos. Ainda na primeira volta Fernando Alonso surpreendente e passa Hamilton. Pérez é tocado por Hartley e acaba rodando mas continua na corrida.

Na segunda volta da corrida o carro de Ricciardo estaciona o carro com problemas. O atual campeão Lewis Hamilton, cauteloso começa a ser pressionado e acaba sendo atacado por Max Verstappen, que consegue, entretanto os dois carros acabaram se tocando e o pneu traseiro de Max acaba estourando. O desespero da Red Bull é imenso, em uma volta seus dois carros abandonam a corrida. O safety car virtual é acionado para a remoção do carro de Ricciardo.

O arrojo de Verstappen dessa vez cobrou o seu preço contra ele.


Na volta cinco a corrida recomeça, Vettel consegue imprimir um bom ritmo e abre vantagem para Bottas. Hamilton com mais ritmo passa por Alonso e na abertura da volta seguinte passa de uma só vez, Ocon e Hulkenberg de maneira espetacular. O inglês começa a mirar em Magnussen.

No giro oito, Hamilton que já havia passado Magnussen, também passa Gasly e se coloca em quarto, porém longe dos ponteiros. Mais atrás Alonso começa a pressionar Magnussen e Hulkenberg.

O jovem Gasly foi considerado pelo público o Piloto do Dia.


A partir da décima passagem, alguns pilotos já começam a rodada de pit stop. as estratégias que se formam são diferenciadas, Alonso por exemplo, parte para uma única parada. A direção de prova pune Hartley com dez segundos pelo toque no carro de Pérez, compremetendo de vez a corrida da outra Toro Rosso.

No giro catorze, Vettel que começava a perder ritmo, para nos pit, nas voltas seguintes Raikkonen e Bottas também param, porém Bottas com pneus mais duros irá até o fim da corrida.

Na volta vinte e cinco, Hamilton que não havia parado começa a segurar Vettel, com pneus mais novos. Na abertura da volta seguinte, com o DRS ativo, Vettel passa e abre vantagem rapidamente. O problema é que Bottas com pneus médios não deixa a distância crescer muito.

Na volta trinta e seis, Raikkonen para nos pits, porém na saída dos pits ele acaba acertando a perna de um dos mecânicos, que não havia conseguido fazer a troca. Um desastre para a Ferrari que vê seu piloto abandonar. O problema reflete para Vettel que se vê obrigado a atrasar o seu pit stop em várias voltas.

O acidente foi marcado pela forte imagem do pneu de Raikkonen quebrando a perna do mecânico.


Sem conseguir uma vantagem satisfatória, Alonso para nos pits na volta quarenta e um, e tentar assim passar Hulkenberg. . Por sua vez, o piloto da Renault passa por Ericsson e assume a sexta posição.

A corrida fica em compasso de espera faltando quinze voltas para o final. Vettel em teoria, iria parar porém a pouca vantagem para Bottas o faz ficar na dúvida. Hamilton, que com certeza não iria parar começa a se aproximar dos dois. Mais atrás, Alonso passa Ericsson e assume a sétima posição.

Com muito trânsito a frente, Hamilton perde tempo, e faltando dez volta para o fim parece que a decisão de parar novamente da Ferrari foi adiada pelo risco de se perder a posição para Bottas e Hamilton. Bottas então começa a acelerar para tentar se aproximar de Vettel. A diferença volta a volta começa a cair.

Com apenas seis giros para o fim, Bottas vem tirando quase um segundo por volta e faz a diferença cair para menos de quatro segundos. Com cinco voltas restantes a diferença cai para menos de três segundos. A verdade é que Bottas vai chegar em Vettel. O drama da Ferrari era grande.

Vettel sendo implacavelmente perseguido por Bottas.


Faltando três voltas para o fim, Bottas consegue baixar a diferença para menos de dois segundos, e pressiona Vettel a ir no limite, com pneus extremamente gastos.

Com apenas duas voltas para o fim, Vettel faz um trecho espetacular e evita que Bottas abra a asa na reta, porém Bottas continua a se aproximar e a diferença cai para menos de um segundo.

Na abertura da última volta, Bottas abre a asa e tenta a ultrapassagem, Vettel se defende. Na reta oposta Bottas tenta se aproximar para o último ataque. Sensacionalmente Vettel cruza a linha de chegada em primeiro, vitória de campeão. Foram trinta e seis voltas de pneus médios de Bottas, contra trinta e oito de pneus macios de Vettel. Um milagre de Vettel. Hamilton cruza a linha de chegada em terceiro a apenas sete segundos de ambos. Pierre Gasly conquista um quarto lugar estupendo para a Toro Rosso, e faz a Honda ganhar destaque, que começou muito mal na Austrália. Magnussen ficou em quinto, Hulkenberg em sexto, Alonso em sétimo, Vandoorne em oitavo, Ericsson em nono e Ocon em décimo.

A justa comemoração de Vettel.

Uma corrida para ficar na memória dos fãs da F1 para sempre, a festa no circuito de Sakhir foi merecidíssma a todos os pilotos. Finalmente depois de muito tempo, a F1 tem uma corrida que lembra os seus velhos tempos.

Após a corrida foi relatado pelo Ferrari que o mecânico que se feriu nos boxes se chama Francesco e ele acabou tendo duas fraturas na perna. Como consolo, a equipe de Maranello dedicou a vitória ao mecânico.

Que venha a China na próxima semana, que venham mais corridas assim.


Abaixo as notas dadas aos pilotos pelo seu desempenho na corrida.

1o. Vettel - 10,0

É raro ver um piloto ganhar dez, até porque faltou a volta mais rápida da corrida, mas seu esforço monumental e uma corrida sem erros, fizeram com que ele merecesse essa nota. A borracha de seu carro ter durado tanto em um ritmo tão forte, foi algo notável, com um uma pitada de desespero. Duas vitórias em duas corridas mesmo não tendo o melhor carro do grid. Precisa aproveitar esses pontos ao máximo para tentar conquistar o título no fim do ano.

2o. Bottas - 8,5

Fez uma classificação razoável mas compensou com uma boa largada. Conseguiu acompanhar Vettel de perto mas faltou um pouco de ímpeto para buscar a vitória pois possuía pneus em melhores condições.

3o. Hamilton - 8,5

Com a punição de cinco posições no grid acabou um pouco desmotivado para buscar uma posição melhor no grid na classificação, porém mostrou maturidade em não se envolver em nenhuma confusão, nem quando "convidado" por Verstappen. Conseguiu se recuperar com uma boa estratégia e flertou com a vitória. Como bônus fez, até o momento, a ultrapassagem do ano.

4o. Gasly - 9,5

O francês se destacou na classificação com um belo quinto lugar, na corrida foi correto, mostrou um bom ritmo, não se envolveu em disputas tolas e foi premiado com um quarto lugar. De quebra ganhou o prêmio Piloto do Dia.

5o. Magnussen - 8,0

O resultado que falhou na Austrália chegou com duas semanas de atraso no Barein. O piloto foi muito rápido e combativo, e pode se orgulhar do resultado pois nem seu companheiro de equipe o francês Romain Grosjean aliviou para ele.

6o. Hulkenberg - 7,0

Fez uma boa corrida e uma disputa particular até o meio da prova contra Alonso. O carro é bom, o motor também, só falta ganhar mais ritmo para a equipe poder alçar vôos mais altos.

7o. Alonso - 6,5

Largou em décimo terceiro e chegou em sétimo. Conseguiu ser combativo a corrida inteira, o carro se mostrou um pouco mais rápido nas retas mas ainda falta ritmo para ele e a equipe conseguirem algo mais do que pontuar nas corridas.

8o. Vandoorne - 6,5

Foi literalmente o escudeiro de Alonso, sempre se mantendo próximo do companheiro de equipe porém em nenhum momento chegou a realmente ter chances de ultrapassar o espanhol. O resultado acaba sendo bom pela corrida confusa que foi no pelotão de trás.

9o. Ericsson - 8,0

Talvez não tenham destacado como deveriam essa posição de Ericsson mas o resultado foi espetacular. A Sauber talvez seja o pior carro do grid e mesmo assim ele conseguiu superar as Force India, as Williams e outros rivais mais poderosos. O sueco não é uma grande piloto mas hoje fez por merecer seu lugar no grid da F1.

10o. Ocon - 6,0

Pontuar é bom sempre, mas é triste ver a queda súbita da Force India. Ocon conseguiu não se envolver em acidentes apesar de sempre estar em disputas, que muitas vezes o fizeram perder segundos precisos. Mas chegar a frente de seu companheiro de equipe é sempre bom.



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