domingo, 26 de maio de 2019

VIVE LA FRANCE, VIVE PAGENAUD

No fim de semana especial do automobilismo mundial, a mais importante corrida da América, quiçá do mundo, a famosa Indy 500 promete muitas emoções. Aliás não se deve subestimar a categoria, que diga a Mclaren e Fernando Alonso, que por conta de vários problemas e erros técnicos acabou não se classificando para a corrida. Uma mácula na carreira do espanhol.

A centésima terceira edição da tradicional corrida tem a sempre muito forte Penske na pole position com Simon Pagenaud, ao seu lado Ed Carpenter e Spencer Pigot, na Indy a fila do grid é formada por três carros. Os brasileiros, Helio Castroneves, Tony Kanaan e Matheus Leist largam respectivamente na décima segunda, décima sexta e vigésima quarta posições. As chances de vitória dos brasileiros é mínima, entretanto a prova é longa e muita coisa pode ocorrer.

Pagenaud conquista a pole e busca sua primeira vitória.


O céu nublado em Indianápolis deixa os pilotos e equipes cm receio de chuva, que seria um fator complicador de estratégias. A centésima terceira Indy 500 começa, Simon Pagneaud se mantém na liderança. Power avança para terceiro, Helinho chega a ser o décimo, mas perde ao fim da volta a posição para Connor Daly. Kanaan também avança e ganha uma posição. Na terceira volta o líder da tempora, Newgarden sai de quinto para terceiro, mas depois encaixotado perde as duas posições novamente.

Com cinco giros, Coulton Herta se arrasta aos boxes com problemas. Helinho com isso, assume o décimo posto, Herta ao parar o carro na pista de escape, aciona a bandeira amarela.

Na volta onze a corrida recomeça, Power ultrapassa Carpenter e faz 1-2 da Penske. Helio acaba largando mal e perde duas posições, bem próximo dele Kanaan é o décimo quarto.

Na passagem trinta e três Pagenaud é o primeiro entre os líderes a parar nos boxes. Power assume a liderança. Newgarden na volta seguinte para nos boxes e vários outros também vão adentrando aos boxes. Dentro dos boxes, James Davison é acertado por Helinho e roda na entrada de seu pit, perdendo várias posições. Um erro grave do piloto brasileiro, que tem de voltar aos boxes e trocar o bico do carro.

Helinho erra feio e estraga sua corrida e a de Ben Hanley.

Após quarenta e duas voltas Rosenqvist assume a liderança, que ainda não havia parado e ao fim do giro, ao entrar nos boxes, perde as posições e Pagenaud reassume a ponta. Helinho é punido e tem de cumprir um drive through. A corrida fica comprometida e precisaria de muita sorte para voltar a ter chances de vitória. Kanaan no momento é o melhor brasileiro da corrida na décima segunda posição.

Com cinquenta das duzentas voltas, Pagneuad segue na liderança, com uma boa distância para Power e Carpenter, que o pressiona pelo segundo lugar. 

Após cinquenta e seis voltas Ben Hanley com problemas leva o carro até o seu pit e evita uma bandeira amarela. Nesse meio tempo Rossi supera Bourdais e assume o quinto lugar. 

Com sessenta e cinco voltas Pagenaud novamente é o primeiro a parar nos boxes. Carpenter supera Power e assume a liderança. Nas voltas seguintes os outros pilotos também vão parando. No momento de sua parada Power erra o lugar correto e perde segundos preciosos no seu pit stop. Ainda nos boxes, Jordan King erra em sua entrada dos pits e acerta seu mecânico, porém sem muita gravidade, ainda bem.  

Após o fim do ciclo de paradas, Kyle Kaiser perde o controle de seu carro e bate no muro. A bandeira amarela é acionada e ninguém da frente se atreve a parar nos boxes, posição de pista é tudo. 

A corrida recomeça na volta oitenta, Pagenuad é ameaçado por Carpenter, Newgarden se segura como pode na frente de Rossi, e o glorioso Scott Dixon já aparece em sétimo. 

Com noventa giros completados, Rossi pressiona Newgarden, mas não concretiza a ultrapassagem, no pelotão intermediário Matheus Leist é o décimo sétimo, disputando com Hinchcliffe. 

Na passagem noventa e nove Pagenaud novamente é o primeiro a parar nos boxes. Na metade da corrida Newgarden assume a liderança pois Ed Carpenter para nos boxes. As paradas vão se sucedendo, na pista de rolagem Santino Ferrucci ultrapassa Tony Kanaan. Dixon fica na pista muitas voltas a mais do que seus adversários, mostrando que tem uma estratégia diferenciada.

Após cento e dez voltas, Rossi volta possuído dos boxes, leva a ultrapassagem de Bourdais com pneus aquecidos, porém na volta seguinte a retoma, duas voltas depois ultrapassa Newgarden, na outra volta a vítima é Ed Carpenter, e quando chega em Pagenaud, o piloto da Penske fecha a porta e segura o ímpeto do piloto da Andretti. Dixon finalmente para nos boxes.

Faltado setenta voltas Rossi persegue Pagenaud, gera dor de cabeça para o francês, porém não consegue concretizar a ultrapassagem. O piloto da Penske regressa aos boxes para mais um pit stop, mas fica a dúvida se ele terá de fazer apenas mais uma parada ou não. Rossi assume a liderança.

Poupando combustível Rossi se mantém na pista, mas vai perdendo ritmo, se planejar apenas mais dois pits a estratégia pode valer a pena, a corrida não tem muitas interrupções de safety car. Na passagem cento e trinta e oito Rossi para nos boxes e tem problemas, o prejuízo é minimizado por conta do acidente de Marcus Ericsson batendo na entrada dos boxes. Lamentável o erro do sueco que vinha sempre entre os dez primeiros na corrida. A bandeira amarela é acionada.

O erro de Ericsson salva a corrida de Rossi.


Faltando sessenta voltas Dixon lidera, seguido por Ferrucci, Rosenqvist, Veach e Hinchcliffe, todos ainda tendo de parar. A corrida promete um fim de ritmo intenso pela busca da vitória. Ainda durante a bandeira amarela Matheus Leist tem problemas no câmbio e entra nos boxes, uma pena devido ao seu bom desempenho. 

A corrida recomeça na volta cento e setenta e oito, Pagenaud é o líder, seguido por Carpenter, Newgarde, Bourdais e Rossi. O recomeço de prova é bem movimentado, com vários three wide se formando na pista. Nas disputas, Newgarden assume a segunda posição.

Com quarenta e nove giros para o fim a torcida americana vibra com a ultrapassagem de Newgarden sobre Pagenaud. Rossi como um louco parte com tudo para cima de Oriol Sérvia, que apesar de ser retardatário, não abre passagem. Já na passagem seguinte Rossi cola em Bourdais.

Com menos de cinquenta e quatro voltas, Rossi ultrapassa Bourdais. Na frente Pagenaud e começa a pressionar Newgarden. três voltas depois, Rossi ultrapassa Daly e assume a quarta posição, se aproximando de Ed Carpenter o terceiro colocado. Fica evidente a briga dos quatro primeiros pela vitória.

Pagenaud aparenta ter um ritmo melhor, mas parece poupar combustível atrás de Newgarden. Todos querem levar os carros até a janela de parada que permita que seja o último. Faltando trinta e duas voltas Pagenaud ultrapassa e para nos boxes, inaugurando as pardas finais. Na volta seguinte é a vez de Rossi. Na outra volta, ainda na pista, Ed Carpenter ultrapassa por fora Newgarden e o piloto da Penske resolve parar. Somente na volta seguinte Ed Carpenter resolve parar. Após as paradas, Pagenaud é o líder, seguido por Rossi, Carpenter consegue ficar a frente de Newgarden.

Faltando vinte e cinco voltas, Rossi abre em cima de Pagenaud, mas não consegue ultrapassar. Ed Carpenter também se aproxima. Na volta seguinte nova vibração americana, Rossi ultrapassa Pagenaud e um big one imediatamente após acontece. Vários carros se envolvem na batida. No replay a imagem mostra Bourdais fechando a porta, Graham Rahal não recua e dá um toque leve na roda de Bourdais que roda, Rahal sem espaço acaba batendo no muro. Zack Veech atropela dois carros a frente. A imagem da Tv mostra as lindas salvadas de James Hinchcliffe e Jack Harvey, fugindo do caos. A bandeira vermelha é acionada faltando vinte e uma voltas. Ainda sobre o acidente, as imagens mostram que o primeiro toque entre eles poderia ter sido evitado por Bourdais, mas o segundo e o causador do caos, este poderia ter sido evitado por Rahal se tivesse tirado o pé e não forçado na entrada da curva, quando o fez já era tarde demais, por isso sua batida foi tão mais suave.

O encontro entre Bourdais e Rahal põem fogo na corrida e salva a pele de Pagenaud.

A corrida recomeça após vinte minutos de interrupção. Alguns pilotos resolvem arriscar e parar nos boxes, Dixon que precisava trocar o bico para nos boxes. A bandeira verde é agitada faltando apenas treze voltas, e os líderes, graças a essa economia de combustível, podem forçar o ritmo ao limite pela vitória. Rossi não consegue se manter a frente até o fim da reta, Pagenaud assume a ponta, Newgarden é outro que se dá bem e passa Carpenter. 

Na volta seguinte Rossi volta a liderança. Pagenaud por ser ultrapassado perde ritmo e Newgarden cola nele, a surpresa é Sato aparecendo entre os quatro primeiros, deixando Carpenter para trás.

Faltando dez voltas para o fim, Pagenaud recupera a liderança, Sato surpreende e ultrapassa Newgarden, avançando forte na corrida. Mais atrás Will Power, se recuperando do erro nos boxes aparece entre os seis primeiros. 

Rossi tenta de tudo, mas o francês se mostra frio e cirúrgico na defesa da posição. Pagenaud faz de tudo para evitar dar o vácuo a Rossi, evitando um ataque fulminante do americano. Nessa disputa, Sato chega em ambos e um pouquinho mais atrás Newgarden também vem se aproximando.

Faltando três voltas para o fim, Rossi faz a manobra da corrida, sai mais lançado na reta e ultrapassa Pagenaud. O francês tenta o troco, mas não consegue na primeira tentativa, mas na segunda tentativa, na reta oposta, Pagenaud ultrapassa Rossi e assume a liderança, com meia volta para o fim a corrida fica em aberto. Sato só fica na expectativa atrás dos dois. Rossi ainda tenta um ataque final na última volta, mas Pagenaud, em um dia espetacular, se segura bem a frente e vence, levando a Penske a sua décima oitava vitória na Indy 500. Espetacular. 

A vitória de Pagenaud o recoloca na disputa pelo título.


Desde 1914 a França não tinha um piloto vencedor da corrida (não iremos contar Gil de Ferran, nascido na França mas 100% brasileiro). Rossi também merece aplausos, foi o grande personagem da corrida. Sato com seu final surpreendente e Newgarden, ainda líder do campeonato também não podem reclamar do dia. Will Power após excelente recuperação é o quinto e Carpenter, que perdeu muito ritmo é o sexto. Tony Kanaan com uma corrida segura e inteligente fecha o dia em nono, um bom resultado para a AJ Foyt. Matheus Leist termina o dia em décimo quinto, um resultado razoável e Helinho termina apenas em décimo oitavo. 


Abaixo cinco notas sobre acontecimentos da corrida.

Simon Pagenaud - 10,0

Pole Position, dominou a corrida, fez a sua estratégia prevalecer, teve é verdade um pouco de sorte com a bandeira amarela no fim da corrida, porém se mostrou capaz de superar um Rossi endiabrado. Conquista a sua segunda vitória seguida, sendo que a Indy 500 vale dobrado, ou seja, é como se tivesse vencido três corridas, se colocando na disputa pelo título.

Alexander Rossi - 9,0

O grande personagem da corrida, foi um leão durante toda a prova, fez ultrapassagens lindas e superou um problema nos pits, mas assim como Pagenaud, contou com a sorte da bandeira amarela para chegar ao fim da corria com chances de vitória.

Joseph Newgarden - 8,0

Se em momento algum aparentou ser capaz de ser, foi eficiente e guerreiro para conseguir o melhor resultado possível, de quebra se mantém na liderança do campeonato.

Helio Castroneves - 3,0

Um erro terrível nos boxes, uma precipitação amadora e disse adeus a corrida. Talvez seja a hora de repensar suas participações e focar só na IMSA.

Mclaren e Fernando Alonso - 0

Alguém pode se perguntar o motivo da nota já que eles nem participaram da corrida, e a resposta é justamente isso, não tiveram capacidade e organização para sequer classificarem. Uma manchinha na carreira do príncipe das Astúrias. 









LEWIS VENCE COM RAÇA.

O fim de semana especial do automobilismo com as principais corridas de diversas categorias acontecendo no mesmo dia começa começa de luto por conta do falecimento de Niki Lauda, um dos gênios do automobilismo e um dos responsáveis pelo sucesso da equipe Mercedes na F1.

Em Mônaco, diversos pilotos fazem homenagens ao tricampeão usando bonés vermelhos, característica de Niki desde seus tempos de piloto, a Mercedes vai um pouco além e pinta seus halos de vermelho para homenagear seu consultor. Para Lewis em especial, a perda de Lauda representa o fim de um valioso conselheiro, o principal responsável por sua ida a Mercedes e isso certamente pode impactar no pentacampeão daqui para frente.

Na classificação o passeio da Mercedes foi impressionante, e mais impressionante ainda foi a incompetência da Ferrari, que recolheu cedo demais o carro de Leclerc, piloto da casa, e o condenou a ficar de fora do Q1 e por muito pouco Vettel também não disse adeus a classificação ainda no Q1. Pela primeira vez Leclerc se mostrou publicamente irritado com a equipe e o homem forte da escuderia, Mathias Binnoto teve de ir a público pedir desculpas e assumir o erro. Que fase da equipe do Cavalino Rampante. A Classificação continua e Hamilton sobra, conquistando a pole position, seguido por seu companheiro de equipe Bottas, na segunda fila Verstappen e Vettel, o piloto da casa Leclerc ficou com a décima quinta posição.

Antes da largada os pilotos se reúnem em volta do capacete de Lauda e fazem um minuto de silêncio, uma justa reverência a um dos gênios do esporte. Além disso a meteorologia informa que há um risco de quase 90% de chance de chuva. Um desafio a mais para os pilotos se a chuva cair na corrida. Na largada das setenta e oito voltas, Hamilton se mantém na ponta, Bottas sofre para se manter a frente de Verstappen, contudo consegue prevalecer na subida da San Devous. Lá no pelotão de trás, Leclerc assume riscos e avança para o décimo terceiro lugar.

Verstappen tenta mas não consegue superar Bottas.


A procissão começa, somente Leclerc tenta algo nas estreitas ruas do principado. De maneira antológica, na Rascasse, uma curva estreita antes da reta principal, Leclerc na volta oito enfim supera Grosjean, que pelo rádio diz "Ele é Kamikaze". 

Na passagem seguinte ele tenta a mesma manobra, porém toca o pneu no muro e acaba tendo o pneu furado. Uma pena, até porque o piloto não se arriscou muito." Leclerc se arrasta até os boxes e deixa borracha espalhada pelo circuito. O safety car é acionado por conta dos detritos. Os pilotos correm para os boxes, Hamilton volta na frente e Verstappen consegue voltar em segundo e com pneus mais duros, Bottas em terceiro e Vettel em quarto. 

O pneu furado interrompe o show de Leclerc.


Na passagem seguinte, Bottas surpreende e para novamente, colocando pneus mais duros, voltando em quarto. todos irão até o fim da corrida sem parar. A corrida recomeça na volta quinze. 

Na saída dos boxes Verstappen se joga em cima Bottas. 


No giro seguinte ao safety car, Giovinazzi acerta Kubia de leve, o piloto da Williams roda e congestiona o trânsito. Leclerc, que perde muito tempo nesse pelotão resolve desistir da corrida. 

Giovinazzi causa um tumulto danado na corrida com o toque em Kubica.


Na volta vinte e três a direção de prova pune Verstappen com cinco segundos por conta da saída perigosa nos boxes, ao mesmo tempo a equipe Mercedes informa que uma chuva leve deve cair em cinco minutos, uma emoção a mais para a prova. 

No giro vinte e oito, Gasly para nos boxes e volta em nono. Verstappen começa a pressionar Hamilton na disputa pela liderança. Uma leve garoa começa a cair em partes da pista, mas muito pouco até o momento para influenciar alguma coisa.

Na metade da corrida, Lewis com uma tocada suave, sem forçar os pneus para não ter de parar nos boxes novamente. Verstappen continua a forçar o ritmo, entretanto a ultrapassagem em Mônaco é algo complicado. 

Verstappen pressiona Hamilton, contudo ultrapassar em Mônaco é complicado.

Após quarenta e cinco voltas, Hamilton começa a pegar tráfego, uma oportunidade de ouro para Max. O pelotão de retardatários acaba atrapalhando Bottas, que perde mais de dois segundos em relação a Vettel. 

Os líderes avançam e chegam até outro pelotão, porém o ritmo de Lewis é tão lento que demora várias voltas até ele de fato conseguir chegar e ultrapassar os carros a frente. Bottas volta a se aproximar do pelotão devido ao baixo ritmo de Lewis.

Faltando vinte voltas para o fim, Vettel com pneus em melhores condições se aproxima finalmente dos líderes. Verstappen começa a forçar mais intensamente o ritmo.

Na passagem sessenta e três, Gasly para nos pits e ainda volta na mesma posição e com pneus mais novos tem a oportunidade de fazer a volta mais rápida da corrida.

Com dez voltas para o fim a corrida chega ao seu momento decisivo, Max se quiser vencer precisa definir se quer vencer ou ser quarto por conta da punição. Max na Lowes investe pela primeira vez, na entrada do túnel, Hamilton tenta de acelerar para se manter a frente. Bottas que havia feito a volta mais rápida da corrida se aproxima de Vettel.

Com seis voltas para o final, Max força tudo para cima de Lewis, chega a escorregar na Lowes, mas se recupera e sai colado no túnel. Hamilton também merece aplausos, segurar Max com os pneus em frangalhos é uma missão ingrata. Mais atrás Gasly conquista a volta mais rápida da corrida.

Com três voltas para o fim Max mergulha, um pouco longe demais, ambos se tocam, Hamilton corta pela zebra e evita algo pior. Max se recupera e na volta seguinte já cola em Lewis.


Lewis Hamilton se mantém a frente e cruza a linha chegada em primeiro lugar, pela terceira vez o inglês vence a principal corrida da temporada. Vettel graças a punição de Max é o segundo, Bottas o terceiro e Max apenas o quarto. O que chama a atenção é a na punição a Bottas por diminuir excessivamente sua velocidade nos pits, aí Max é punido por sair a frente dele e Bottas não diminuiu a velocidade mesmo podendo evitar o contato nos boxes. Vale destacar as boas atuações de Sainz e Gasly respectivamente o sexto e sétimo colocados, é ótimo ver a Mclaren mais competitiva e a Toro Rosso capaz de pontuar.

A vitória é claro, dedicada a Niki Lauda, foi digna de uma produção de hollywood devido ao drama e emoção na pista. 

Abaixo as notas dadas aos pilotos pelo desempenho na corrida.


1o. Hamilton - 9,5

Pole position, controlou a corrida mesmo na adversidade e conquistou uma vitória memorável.

2o Vettel - 8,0

Largou em quarto, contudo soube manter a cabeça fria na corrida e chegou ao segundo lugar, quebrando a sequência de dobradinhas da Mercedes.

3o. Bottas - 7,5

Foi malandro na entrada dos boxes segurando o pelotão, contudo foi favorecido (ao meu ver injustamente) com a punição de Max e ficou com o pódio. O campeonato se complica pois a distância para Lewis aumenta consideravelmente.

4o. Verstappen - 9,0

O showman da F1, tentou de tudo, mas o carro e principalmente, a pista não o favoreciam, ainda assim mais uma vez, alegrou a corrida e evitou que a corrida fosse monótona demais.

5o. Gasly - 7,0

Não se destacou nos treinos e nem na corrida, mas pelo menos conquistou o ponto extra e ficou a frente das equipes mais fracas.

6o. Sainz - 7,5

Excelente resultado do espanhol, fez uma corrida inteligente e segura.

7o. Kvyat - 7,5

Vem se destacando na temporada e vai criando uma sombra sob Gasly, será que será promovido novamente a equipe principal?

8o. Albon - 7,0

Outro que merece aplausos, levar o carro da Toro Rosso aos pontos em Mônaco não é uma tarefa fácil, especialmente para uma novato.

9o. Ricciardo - 7,0

Com oito voltas para o fim estava a mais de nove segundos de Grosjean, com a punição de cinco segundos ao francês, Ricciardo acelerou e fez a diferença cair para quatro e com a punição de Grosjean herdou a nona posição. Fez o que deu na corrida mas precisa melhorar nos treinos.

10o. Grosjean - 5,5

Protagonizou a grande cena da corrida ao levar um "passão" de Leclerc e ficar choramingando, aí recebeu uma punição por cruzar a linha dos boxes, um erro ridículo. Pelo menos pontuou.

É isso, um fim de semana comovente chega ao fim e a F1 regressa as pistas em três semanas para o GP do Canadá. Até lá.

quinta-feira, 23 de maio de 2019

RUBINHO SAMBA EM GOIÂNIA.


A Stock Car chega a Goiânia para a segunda etapa da Stock Car Brasil, e antes da corrida a categoria confirmou que Ricardo Zonta, por conta de irregularidades no carro na última corrida, acabou desclassificado e a vitória passa para Rubens Barrichello, que com isso, assume a liderança do campeonato.

Thiago Camilo, em uma forma exuberante faz a pole position da corrida 1, ao seu lado na primeira fila Daniel Serra, no momento vice líder do campeonato. Com sangue nos olhos, Ricardo Zonta é o terceiro no grid, seguido por Rubens Barrichello, o quarto. Os melhores carros e pilotos largando na frente é garantia de emoção e muita disputa.

Na largada, a reta de um quilometro de Goiânia proporciona bos disputas, Zonta mergulha por dentro e assume a segunda posição, Ricardo Maurício ganha a posição de Barrichello e assume o quarto lugar. Mais atrás Cacá Bueno e Átila Abreu brigam porta com porta pela posição e o multi campeão da categoria se mantém a frente.

Após três voltas, Júlio Campos ultrapassa Barrichello com o acionamento do push to pass. Na volta seguinte Felipe Fraga abandona a corrida com problemas. No outro giro é a vez de Bia Figueiredo abandonar.

Thiago Camilo sobrou na corrida, mas não levou.


Após dez voltas Cacá ultrapassa Valdeno Brito e assume o oitavo lugar, enquanto isso os líderes se espalhavam pela pista. Algumas equipes começam a se preparar para os pits.

Na passagem seguinte Rubinho recupera a posição em relação a Júlio Campos, voltando ao quinto lugar. O ritmo mais lento de Julio permite a aproximação de Max Wilson.

Com a abertura da volta quinze os pits são abertos, Cacá é o primeiro entre os ponteiros. Na pista, Marcos Gomes ultrapassa Valdeno Britto. Duas voltas depois Daniel Serra para nos boxes. Na seguinte os três primeiros também param, na volta a pista Thiago Camilo volta a pista entretanto com Zonta colado nele. Sem parar, Rubens Barrichello assume a liderança. 

Barrichello para faltando onze minutos no cronometro, ao regressar a pista os cinco primeiros eram: Thiago Camilo, Ricardo Zonta, Daniel Serra, Ricardo Maurício e Max Wilson. A estratégia do veterano da F1 não lhe rende o resultado esperado.

Faltando cinco minutos, Marcos Gomes ultrapassa Max Wilson, porém erra na freada e Max retoma a posição na curva um. Mais atrás as disputas pelo sétimo, oitavo, nono e décimo lugares se intensifica, Valdeno com muita garra vai se mantendo na frente.

Com um desempenho exuberante, Thiago Camilo cruza a linha de chegada em primeiro, seguido por Zonta e Serra. Ainda na última volta Marcos Gomes conquista a quinta posição. Júlio Campos ultrapassa Valdeno Britto e chega em décimo, conquistando o direito de largar na frente na segunda etapa por conta da inversão do grid.

Em tempo: Após a corrida, Thiago Camilo, o vencedor e Ricardo Maurício, o quarto são punidos em vinte segundos por queima de largada, com isso, Zonta obtém a vitória na corrida. Coincidência absurda.


Na segunda corrida Júlio Campos e Cacá Bueno fazem a primeira fila do grid invertido, logo atrás Galid Osman e Rubens Barrichello. Na largada Julio se mantém na ponta, Barrichello força em cima de Cacá que prevalece ao fim da curva um, mais atrás, Galid Osman é empurrado por Marcos Gomes que deseja avançar no grid.

Ao fim da terceira volta Barrichello ultrapassa Cacá Bueno e assume a segunda posição. Na volta seguinte o multi-campeão sofre a pressão de Galid Osman e Marcos Gomes, os três disputam roda a roda a posição.

Na volta seis Galid tenta pelos dois lados mas Cacá se defende bem, com isso Marcos Gomes se reaproxima dos dois e traz consigo Max Wilson e Ricardo Maurício. Na frente Julio se mantém na liderança.

Após dez giros, Galid por fora finalmente ultrapassa Cacá Bueno. Na passagem seguinte Marcos tenta, porém Cacá se defende bem e se mantém na quarta posição. Na outra volta, Marcos Gomes supera Cacá e logo em seguida é a vez de Max Wilson superar o campeão.

Na metade da corrida, Daniel Serra e Zonta superarm Cacá. Na frente os líderes se mantém com posições inalteradas. Com a abertura da janela de pit stop, Galid Osman, Max Wilson, Cacá, Thiago Camilo e outros param nos boxes. 

Ao fim da janela de paradas Julio para e Barrichello fica na pista para mais uma volta. Zonta tem sérios problemas na sua parada e compromete a sua corrida. Barrichello para nos boxes, e ao retornar a pista conquista a liderança.

Nos boxes Rubinho assume a ponta da corrida dois.


Faltando menos de dez minutos, Daniel Serra aparece em terceiro seguido por Max Wilson. Pela décima posição, Cacá, Thiago Camilo e Nelsinho Piquet disputam com afinco. Camilo consegue superar Cacá e avança.

Faltando menos de três minutos Nelsinho supera Thiago Camilo. Julio Campos começa a pressionar Rubinho, que mostra muito controle na situação, não erra e leva as voltas finais com muito capricho. Rubinho cruza a linha de chegada em primeiro, seguido por Júlio Campos e Daniel Serra. Ainda na última volta Casagrande força absolutamente tudo para cima de Max Wilson, que se segura como pode e fecha a corrida em quarto.


A famosa sambadinha de Rubinho no pódio.


Com os resultados a tabela de pontos fica assim:

Daniel Serra com 106 pontos e uma vitória é o líder do campeonato.
Rubens Barrichello com 105 pontos e duas vitórias é o vice líder.
Ricardo Maurício com 78 pontos é o terceiro, e aparentemente somente esses três são os postulantes ao título desse ano.


domingo, 19 de maio de 2019

RAST VENCE E ENG ASSUME A LIDERANÇA DO CAMPEONATO.


Na segunda bateria da DTM em Zolder, na Bélgica, o jovem sul africano Sheldon Van Der Linde conquista  pole position e desta forma se torna o mais jovem piloto na história da categoria a largar na posição de honra. O frustrado René Rast, que abandonou na primeira bateria, fez o segundo melhor tempo. O vencedor da primeira bateria, Philipp Eng fez o terceiro melhor tempo. Fechando a segunda fila Robert Frijns. Marco Wittmann, líder do campeonato ficou com o sétimo tempo e o brasileiro Pietro Fittipaldi com a décima quarta posição. A ausência da corrida fica por conta de Paul di Resta, que com problemas no seu Aston Martin não chega a sair dos boxes.

Diferentemente de ontem, o céu em Zolder está nublado, porém sem chances de chuva durante a corrida. A corrida dois terá cinquenta e cinco minutos mais uma volta, sinceramente ninguém entende essas mudanças da direção de prova, que tumultuam o entendimento do público.

Van Der Linde faz história na DTM com sua pole position.


Na largada, Van Der Linde e Philipp Eng ficam lado a lado na segunda curva, Eng escorrega na curva seguinte e acaba perdendo as posições para Rast e Timo Glock. No fim da volta, Frijns ultrapassa Eng e assume a quarta posição. Wittman pula para sexto.

Na volta quatro Frijns ultrapassa Glock. Pietro, que caíra para último no grid começa a se recuperar passando por Habsburgo e Dennis, de quebra ganha as posições de Juncadella e Spengler que param cedo nos pits.

Por várias voltas Rast pressiona Van der Linde, assim como Eng que pressiona Glock. O vencedor da última corrida resolve parar nos boxes assim como Pietro e Nico Muller. Rast assume a ponta da corrida na volta seguinte. Na outra passagem Van der Linde, Frijns e Glock também param nos boxes. Na saída dos pits, Eng e Frijns protagonizam uma batalha acirrada. Pouco depois Rast para nos boxes e quando volta chama a atenção por fazer zigue zague na pista, tentando aquecer mais rapidamente os pneus. Eng, Frijns e Glock formam um pelotão interessante, disputando intensamente as posições.

Na frente Wittmann imprime um ritmo forte, tentando abrir vantagem para quando parar. Na passagem vinte e seis o alemão para nos boxes e regressa atrás de Glock, se juntando ao pelotão e com a presença de Jamie Green que já havia parado e se aproximava do grupo. Enquanto isso Habsburgo abandonava a corrida.

No giro vinte e um, Wittman mergulha antes da chicane e ultrapassa Glock, na volta seguinte, no abrir de outra volta, Wittman erra a freada, o carro desliza e atinge a traseira de Frijns o fazendo rodar e bater no muro, mesmo sendo um toque involuntário a punição seria inevitável. O safety car é acionado.

Vários pilotos param nos boxes, quem se beneficia de tudo isso seria Rockefeller, que parou durante o safety car, Green que parou na mesma a poucas voltas e os outros que regressaram aos boxes.

A corrida recomeça faltando quinze minutos, Rast se mantém na liderança, Eng bastante agressivo passa Van Der Linde, Glock e Wittman se tocam, o prejuízo é de Wittman, mas com a punição que sofrera, isso era pouco. 

Faltando dez minutos Glock se defende de Dennis e Green, na reta principal quando Dennis abre para ultrapassar Glock, Green surpreende, faz um three wide e na freada prevalece sobre os dois, ganhando duas posições ao mesmo tempo. Por conta do safety car, a direção de prova aumenta a corrida em duas voltas. Ainda bem.

Com seis minutos para o fim,  Green ultrapassa Rockenfeller, assume o quarto lugar e se aproxima de Van der Linde e Eng.

Na abertura das três voltas finais Green começa seus ataques a Van der Linde, favorecendo Eng que escapa de ambos, isso sem falar em Rast, com confortável distância na frente. Atrás, Glock com problemas perde ritmo, é agressivo na defesa de posição, formando um grande pelotão atrás de si e uma confusão de disputas, isso favorece Pietro, que cola no pelotão. Em um toque sofrido, Glock perde o controle sai do traçado e abre caminho, Pietro com arrojo ganha três posições e pula para nono. 

Na penúltima volta, tenta um ataque, mas Van der Linde se defende. Na ultima volta, no mesmo ponto, Green arrisca tudo e dessa vez passa Sheldon, e de quebra, Rockefeller também passa o garoto e por muito pouco não ultrapassa Green. Na frente Rast completa a corrida bem a frente de Eng e este com boa vantagem para Green, Rockefeller e Van der Linde. Pietro fecha o dia em nono, um bom resultado para uma corrida em que lhe faltava ritmo.

Rast vence e se recoloca na disputa pelo título.


A corrida dois em Zolder foi muito boa, talvez a melhor da temporada até agora criando expectativa para Misano, na Itália. Pelo campeonato Philipp Eng assume a liderança com 59 pontos, seguido por René Rast, único a vencer duas vezes com 53 pontos e Marco Wittmann, com 43 pontos, saindo zerado dessa corrida dois.



  

sábado, 18 de maio de 2019

ENG E SUA PRIMEIRA VITÓRIA NA DTM.


A segunda etapa da DTM em Zolder, na Bélgica não começa bem para Mike Rockenfeller, que fez a pole, contudo por conta de ajustes e reparos no carro no parque fechado acaba indo para o fim do grid. A posição de honra fica por conta de Marco Wittmann, seguido por René Rast e Bruno Spengler. Pietro Fittipaldi fica com a décima primeira posição.

Wittmann mais uma pole na temporada.
O sábado da corrida está com céu azul e clima ameno em Zolder para os cinquenta minutos mais três voltas. Na largada Bruno Spengler brilhantemente assume a liderança, Rast e Wittmann ficam roda com roda, mas marco prevalece. Paul de Resta entra nos boxes na primeira volta. Pietro permanece em décimo primeiro.

Na segunda volta Rockenfeller e Habsburg também param, mostrando que a estratégia deles é andar rápido com pista livre. Frijns é punido por queimar a largada, assim como Pietro Fittipaldi, prejuízo enorme para ambos. Na frente Spengler lidera seguido de perto pelo pelotão.

Na volta seis, Duval também é punido por queimar a largada, esse número excessivo ocorre por conta do novo sistema de largada, diferente do de Hockenheim. Spengler claramente segura o ritmo do pelotão. Joel Eriksson faz seu pit stop, cedendo a posição para Pietro.

No giro onze, Jamie Green também paranos boxes, mais uma posição para Pietro, mesmo que momentaneamente. O que chama a atenção é Rast, da Audi, no meio do pelotão de carros da BMW, somente ele entre os cinco primeiros é da equipe das argolas. Na volta seguinte Frijns, Duval e Muller param nos boxes. No giro seguinte com problemas Juncadella abandona. Outro fato que chama a atenção é Robert Dennis, na saída dos boxes com problemas, o safety car é acionado, bom para quem  parou nos boxes, como Aberdein, que parou justamente no hora de entrada do safety car, com pneus novos e próximo do pelotão vai andar forte. Os carros quebrados podem ser retirados com segurança por conta da baixa velocidade. Os pilotos que ficaram para trás por conta de pararem cedo voltam aos boxes. 

Com dezesseis carros, todos na mesma volta, de par em par e vinte e seis minutos de corrida. Spengler se mantém na ponta, Wittmann com arrojo fecha a porta de Rast e permanece em segundo, perdendo embalo Rast acaba sendo ultrapassado por Van Der Linde. A galaera que parou nos pits começa a avançar rapidamente no pelotão, por conta disso duas voltas depois Spengler, Van Der Linde, Glock, Frijns e Pietro param nos boxes. Philipp Eng passa Rast facilmente na reta e assume a segunda posição. Wittmann ainda permanece na liderança. 

Na passagem vinte e quatro, mesmo com os pneus muito mais gastos, Wittmann se mantém na frente, Rast acaba errando por conta da pressão e perde três posições na saída da mesma curva. No giro vinte e seis Wittman e Rast param nos boxes, e vão com tudo para os últimos quinze minutos de prova. Aberdein, companheiro de Pietro recebe bandeira preta com laranja, sendo obrigado a ir aos boxes para reparos do capô, danificado por conta de um toque com Duval e prefere abandonar a corrida.

Rast com problemas retorna aos boxes e abandona. Wittmann por outro lado vai voando na pista, ultrapassando Frijns e Glock. A questão que fica é se os pilotos da frente irão parar ou não, se não pararem Eng leva a vitória. A boa briga da corrida é entre Eriksson e Mueller pela segunda posição. 

Com oito minutos para o término da corrida, Wittmann ultrapassa Van Der Linde e assume a décima posição. Com um pouco mais de seis minutos, voando na pista, Wittman ultrapassa Spengler e se torna o nono colocado. 

Com três minutos para o fim, Muller ameaça, coloca de lado mas Eriksson se defende bem. Os pilotos se distanciam um pouco e a corrida entra nas suas últimas três voltas. Mais atrás Wittmann ultrapassa Habsburg e assume o oitavo lugar, a frente dele Paul di Resta, que fez três paradas durante a corrida. Rockenfeller ultrapassa Jamie Green e assume a quinta posição.

Com duas voltas para o fim Wittman ultrapassa Di Resta, indo para sétimo. Na última volta Eriksson erra na chicane, passa reto, mas não perde tempo. Na frente Philipp Eng vence a corrida de Zolder, na estratégia e com sobras. Eriksson fecha o dia em segundo após o susto e Mueller fecha o pódio em terceiro. Mais atrás Duval é o quarto, com Green em quinto e Rockenfeller em sexto. Wittman fecha o dia em sétimo com Paul di Resta em oitavo. Pietro fecha o dia apenas em décimo quarto, o último entre os que completaram a prova.

Na estratégia Eng conquista a sua primeira vitória na DTM.


A corrida apesar de morna, apesar da dificuldade em se ultrapassar, diferente de Hockenheim, foi interessante por conta do safety car que favoreceu aos audazes, no caso Philipp Eng em especial.


Após as três corridas, Wittman lidera com 43 pontos, seguido por Philipp Eng com 40 e Nico Muller com trinta e sete. Amanhã tem mais em Zolder. Até lá.





 

terça-feira, 14 de maio de 2019

VITÓRIA SURPREENDENTE DE PAGENAUD.

A Indy desembarca no tradicional circuito de Indianápolis para a sua maratona de provas e treinos. Essa primeira prova é no traçado misto, e a Ganassi se mostrou amplamente superior nos treinos. Enquanto a equipe faz a dobradinha na primeira fila com Felix Rosenqvist e Scott Dixon, a Penske vai mal e seus carros largam para a metade de traz do grid. Outro protagonista, Alexander Rossi também não se classifica bem e larga no meio do pelotão. Ainda bem que na Indy isso pouco importa.

Na volta de aquecimento de pneus é possível perceber alguns pingos na pista, mas nada de chuva. Na largada Rosenqvist se mantém na ponta, Harvey surpreende Dixon e ganha a segunda posição. No meio confusão da largada Rossi tem seu carro atingido na roda traseira e já fica com a corrida comprometida pois vai para os boxes e perde voltas. 

A corrida começa e termina muito disputada. 

Após cinco das oitenta e cinco voltas, Power é o melhor carro da Penske, na oitava posição, o líder do campeonato Joseph Newgarden é somente o décimo terceiro. Os brasileiros Helio Castroneves, piloto convidado da etapa é o décimo quarto, Kanaan o décimo oitavo e Matheus Leist o vigésimo segundo.

Com dez voltas, Felix continua abrindo vantagem, mais atrás Harvey começa a sentir a pressão de Dixon, e este traz consigo Coulton Herta o quarto. Já no fim da volta, o setor oval, Marcus Ericsson bate no muro. o safety car é acionado. Durante a bandeira amarela a previsão do tempo mostra que a chuva já está nos arredores do circuito e pode começar a cair a poucos minutos.

Alguns carros aproveitam e param nos pits, entre primeiros apenas Hinchcliffe entra nos boxes. A corrida recomeça no giro dezesseis. Dixon relarga maravilhosamente bem, passa Harvey e na freada, com a espalhada de Felix, Dixon força e assume a liderança. Coulton Herta acaba rodando na freada e depois Ericsson atinge Hunter Reay que acaba rodando. A pista fria com uma freada forte o fim da reta causou confusões e o safety car é acionado novamente. Enquanto os pilotos estão alinhados no grid a chuva chega fraquinha em parte da pista.

Bandeira verde na volta dezenove, Rosenqvist novamente larga mal e cai para quarto, perdendo posição para Ed Jones e Jack Harvey. Helio Castroneves é outro que larga bem, ganhando as posições de Ferrucci e Takuma Sato, que deu um passeio fora da pista. 



Rosenqvist tem problemas contínuos nos boxes.
Na passagem vinte e seis, com bandeira verde, alguns pilotos começam a parar nos boxes. O líder Dixon para na volta seguinte. Momentaneamente Sebastien Bourdais assume a ponta da corrida. No giro seguinte é a vez de Newgarden liderar a corrida e ganhar um pontinho precioso. Com a ameaça de chuva, Newgarden, líder do campeonato, vai se mantendo como pode na pista, esperando que a chuva caísse logo e ele parasse quando estivesse na liderança.

A chuva vai aumentando gradualmente, Dixon, com pneus novos vai abrindo caminho. Matheus Leist, com uma estratégia diferenciada, chega a volta quarenta na quinta posição, andando bem na pista mista, porém com os pilotos estando de pneus de pista seca ainda. Nessa mesma volta, Newgarden para nos boxes, agora torcendo para a chuva demorar mais um pouco, pois quando regressa a pista é somente o décimo primeiro. Na volta seguinte Leist para e regressa apenas em vigésimo.

Na metade da corrida, Scott Dixon lidera com uma pequena folga, alguns pilotos voltam aos boxes para as paradas, a pista mesmo úmida ainda não estava própria para pneus de chuva. A surpresa até o momento é o segundo lugar de Jack Harvey seguido por Simon Pagenaud.

Na passagem quarenta e sete, os três primeiros param juntos nos boxes, os três voltam juntinhos, porém com Pagenaud no meio de ambos. Graham Rahal assume a liderança, seguido por Bourdais, Sato e Newgarden.

Com cinquenta e duas voltas Rahal para nos boxes, os outros também vão parando nas voltas seguintes, nisso Newgarden reassume a ponta, a chuva vai apertando e ficando mais úmida. Newgarden se mantém como pode na frente, torcendo para a chuva apertar mais rapidamente. Pelas imagens do capacete de Newgarden é possível ver que a chuva cai, a pista está úmida, provavelmente fria, mas sem spray d'água suficiente para refrigerar os pneus de chuva.

Faltando vinte e seis voltas, Helio Castroneves para nos boxes e quando sai acaba rodando, vai para a brita e o carro apaga. Os pilotos correm para os boxes e quase todos vão de pneus de pista seca, mesmo com o aumento da chuva. A bandeira amarela é acionada. Os pilotos com pneus de chuva arriscam tudo e esperam que a chuva aperte até a hora da largada. Ainda durante o safety car a chuva aperta, os pilotos param nos boxes, Dixon que já havia feito a troca, reassume a liderança. Newgarden, por conta de um pneu que sai rodando de seu boxe acaba sendo punido pela direção de prova. Matheus Leist por conta da estratégia assume o quarto lugar.

Dixon domina amplamente a etapa.


A corrida recomeça faltando apenas dezessete voltas, Dixon se mantém na frente, seguido por Harvey, Pigot e Leist, que na mesma volta consegue superar Pigot e assume o terceiro lugar. A boa estratégia do brasileiro vai se pagando, e comparando com Kanaan, somente o vigésimo, com duas voltas atrás, o feito é ainda maior.

Faltando treze voltas, um pelotão formado por Harvey, Leist e Pagenaud se forma, o piloto da Penske apesar de ser o quarto começa a andar quase um segundo por volta mais rápido do que os outros dois. Na frente Dixon com seis segundos de frente se mantém tranquilo.

Faltando onze giros para o fim, Pagenaud coloca por fora, fica lado a lado com Leist, prevalece, o brasileiro não desiste, coloca o carro lado a lado novamente mas a curva favorece o piloto da Penske. Na volta seguinte Harvey escorrega um pouco, Pagenaud cola no adversário e quando tenta a ultrapassagem no fim da reta principal Harvey fecha a porta. Pagenaud continua atormentando Harvey, se posicionando para tentar a ultrapassagem.

Faltando seis giros, apesar das boas defesas de Harvey, Pagenaud faz um "x", ameaçando ir por um lado e vai pelo outro. Na frente Dixon mantinha a diferença, não aproveitando o embate para abrir mais vantagem. Ainda assim, seis segundos é uma diferença considerável.

Pagenaud, com pista livre, vai tirando mais de um segundo por volta, se aproximando de Dixon e criando uma disputa que parecia definida.

Pagenaud faz u fim de corrida memorável.


Com quatro voltas para o fim a diferença entre os pilotos cai para menos de dois segundos. Faltando três para o fim, o piloto da Penske chega a mostrar o bico do carros, mas recolhe. A diferença ao fim da volta é somente no visual. Com apenas duas voltas, o francês tenta mas Dixon se defende. Na reta oposta, o francês pressiona, na freada Dixon escorrega, abre a tangencia, Pagenaud se coloca lado a lado, Dixon tenta fechar a porta contudo não consegue. Pagenaud garante uma vitória improvável para a Penske, seguido por Dixon, que apesar de ter perdido a vitória fez pontos excepcionais para o campeonato, Harvey consegue se manter em terceiro, Matheus Leist, para alegria da AJ Foyt, é o quarto e Pigot o quinto. Newgarden termina apenas em décimo quinto. Os outros brasileiros, Kanaan termina em vigésimo e Helinho apenas em vigésimo primeiro.

Leist obtém o seu primeiro top 5 na categoria.


A primeira vitória de Pagenaud na temporada dá um alento ao piloto bastante criticado pelos maus resultados. Ainda assim muito distante da disputa do título. O grande vencedor da prova é Scott Dixon, que se coloca a apenas seis pontos de Newgarden, e sendo consistente como é, parece que será o grande adversário do americano.

A maratona para as 500 Milhas de Indianápolis começa já nessa semana, torcendo para um bom desempenho dos brasileiros e uma bos disputa entre Dixon e Newgarden, além da presença de Alonso, um fator a mais para a tradicional etapa.

Abaixo listamos e pontuamos cinco acontecimentos marcantes da corrida.

1o. Pagenaud - 9,0

Vinha sendo discretíssimo na prova, mas bastou a chuva apertar e o piloto da Penske se mostrou um ás, saindo de quarto para primeiro em menos de dez é um feito e tanto.

2o. Dixon - 9,0

Chegou perto da vitória, dominou a corrida, mas sem ritmo no fim além de um pequeno erro lhe tiraram a vitória. Contudo sai fortalecido para a disputa do campeonato já que seus adversários foram mal.

3o. Leist - 8,0

A grande surpresa do dia. Mesmo com o pior carro do grid o piloto na estratégia e no talento conseguiu um bom resultado para a equipe. Não me surpreenderia se este for o melhor resultado da equipe no ano.

4o. Newgarden - 4,0

Esperava-se que o líder do campeonato fizesse mais e não fez. Chegou a liderar a prova é verdade, mas não rendeu na chuva e ficou para trás, perdendo sua vantagem na tabela de pontos.

5o. São Pedro - 10,0

Sempre que aparece e intervém na corrida a mesma se modifica e traz emoções, não foi diferente dessa vez.

As 500 Milhas irão ocorrer dia vinte e seis de Maio, e até lá teremos duas matérias especiais sobre a principal etapa do automobilismo americano, quiçá mundial.








domingo, 12 de maio de 2019

Lewis, o orgulho da mamãe Hamilton.


A Fórmula 1 chega a Espanha, para a quinta etapa do Mundial 2019, no já conhecidíssimo traçado da Catalunya. A corrida guarda a peculiaridade de mostrar realmente o nível de força de cada equipe, pois os tempos refletem o desempenho de cada uma delas devido aos treinos de pré temporada, todos já conhecem profundamente a pista.

Nos treinos e na classificação as Mercedes dominaram os melhores tempos, Bottas os dois primeiros treinos livres, Hamilton o terceiro. As Ferrari e Red Bull logo atrás, claramente com carros inferiores as flechas de prata. Na classificação Bottas acerta uma volta perfeita e conta com problemas de Hamilton na sua última tentativa para assegurar a pole position. O finlandês vive a sua melhor fase nesse seu terceiro ano de Mercedes. Vettel fecha o dia em terceiro, com Verstappen em quarto. Leclerc, a sensação do ano, errou de novo, dessa vez danificando o assoalho de seu carro e perdendo desempenho, fechou o dia em quinto. Pierre Gasly mostrando que não consegue acompanhar seu companheiro de equipe terminou em sexto. As Haas ficaram com a quarta fila, com Grosjean e Magnussen respectivamente. A corrida contudo promete uma luta caseira pela vitória. Será que teríamos a quinta dobradinha seguida da equipe?

Na largada Hamilton traciona melhor e assume a liderança na freada, Bottas fica encaixotado com o mergulho de Vettel, os dois se tocam levemente e perdem tempo, Bottas ainda sustenta a segunda posição, mas Vettel acaba perdendo a terceira para Verstappen.

A largada, o grande momento da corrida.

Na segunda volta a distância entre Lewis e Valtteri é menor do que dois segundos, Verstappen consegue se manter na balada dos dois, seguido pelas Ferrari e Gasly.

Após sete giros, Hamilton consegue abrir um pouco para Bottas, assim como o finlandês que abre boa distância para Verstappen. A disputa interessante fica por conta da Ferrari, Leclerc mostra melhor desempenho, chega a mostrar o bico, porém não consegue concretizar a ultrapassagem. 

Na volta doze, a Ferrari dá a ordem e Leclerc ultrapassa Vettel, a distância para Verstappen era de quase cinco segundos. Mais atrás, Ricciardo pressiona Sainz pelo décimo primeiro lugar. As ultrapassagens na Catalunya se mostram complicadas como sempre. 

A Ferrari demora, mas dá a ordem para a ultrapassagem de Leclerc.

Após dezesseis das sessenta e seis voltas, Hamilton faz volta mais rápida seguida de volta mais rápida e abre distância para Bottas.

Com vinte voltas Vettel para nos boxes, voltando apenas décimo. Na volta seguinte é a vez de Verstappen, que volta com pneus mais macios, arriscando tudo. 

A Ferrari se atrapalha no pit de Vettel.

A estratégia de Verstappen poderia render frutos se todos fizessem duas paradas. Vettel consegue a volta mais rápida, um excelente tempo, se conseguir fazer apenas um pit, poderia retornar ao pódio. Ricciardo ultrapassa Sainz finalmente. 

Leclerc para nos boxes, o piloto retorna com o pneus mais duro, para um pit apenas. Na volta seguinte Bottas também para. Na outra é a vez de Lewis. 

Com trinta e uma voltas, Bottas faz um tempo extraordinário e faz a melhor volta da corrida. Vettel tenta ultrapassar Leclerc, porém não consegue. A Ferrari até o momento também não se manifesta para intervir na situação. 

Com trinta e seis giros, Leclerc recebe a ordem e cede passagem. Mais atrás, Kvyat, fazendo uma boa corrida, assume a oitava posição após ultrapassar Magnussen. Boa corrida do russo.

Na passagem quarenta e um Vettel para nos boxes e volta imediatamente em sexto, atrás de Gasly. Ainda na volta de retorno a pista, Vettel mergulha na reta oposta e ultrapassa o francês, que não reage. 

Com exatos dois terços de prova, Verstappen para nos boxes, voltando a frente de Vettel porém atrás de Leclerc.

Na volta quarenta e seis Bottas para nos boxes, ao mesmo tempo Lando Norris e Pérez se tocam e batem forte na segunda perna da primeira curva. O safety car é acionado. A Ferrari chama Leclerc que volta atrás de Vettel. Hamilton também para nos boxes, e a sorte sorriu para o inglês, pois se ele tivesse parado ao invés de Bottas, provavelmente o finlandês ganharia a posição. A corrida que tinha apenas dez carros na volta do líder ganha emoção pois os retardatários podem retirar a volta de atraso para se alinharem no grid.

Norris tenta fazer a curva lado a lado mas Perez fecha a porta e acabam se tocando.

A relargada acontece na volta cinquenta e três. Verstappen atormenta Bottas na relargada, mais atrás Leclerc é obrigado a segurar Gasly, as Haas também brigam, se tocam e Magnussen passa Grosjean e chega a colocar o carro lado a lado com Gasly.

Faltando dez giros para o fim, Grosjean ameaça, entretanto Magnussen se defende bem. Na volta seguinte quase que ambos se tocam, Grosjean chega a sair da pista para evitar o contato. Na outra volta, Sainz coloca de lado, se toca com Grosjean que se mantém a frente. Faltando sete para o fim, Sainz passa Grosjean que dessa vez facilita com receio de uma punição provavelmente.


Disputa roda a roda na equipe Haas.

Com cinco voltas para o fim Kvyat, por fora ultrapassa Grosjean, que claramente sente os efeitos de ter brincado de bate bate. Nas voltas seguintes é a vez de Albon pressionar Grosjean, mas sem sucesso.

Lewis Hamilton, para a alegria de sua mãe, cruza a linha de chegada em primeiro, reassume a liderança do campeonato e se aproxima do até então quase inalcançável recorde de noventa e uma vitórias de Schumacher. Outro fato importante é recorde estabelecido pela Mercedes com cinco dobradinhas seguidas na F1, nem a Ferrari de Schumacher-Barrichello ou a Mclaren de Senna-Prost, ou Prost-Lauda ou até mesmo a Williams de outro mundo de Mansell-Patrese conseguiram. Um feito incrível.

O campeão voltou?


Abaixo as notas dadas aos pilotos pelo seu desempenho na corrida:

1o. Hamilton - 9,0

Não fez a pole position, porém largou bem e foi soberano na corrida.

2o. Bottas - 8,0

Largou mal, mas mesmo assim dificilmente conseguiria impedir o ímpeto de Hamilton.

3o. Verstappen - 8,0

Correto na corrida, sem erros, mas falta carro para disputar com as Mercedes.

4o. Vettel - 7,0

Largou bem, porém não avançou na corrida e contou com o safety car para reassumir o quarto lugar.

5o. Leclerc - 7,0

Foi mal na classificação, já na corrida poderia até ter sido o terceiro se não fosse o safety car.

6o. Gasly - 6,0

Incrível como destoa dos outros da elite, muito discreto.

7o. Magnussen - 7,5

Foi bem na classificação e melhor ainda na corrida, da largada bem feita até a relargada com a agressividade na medida para superar Grosjean.

8o. Sainz - 7,0

Um lutador, se classificou mal, entretanto foi agressivo e rápido a corrida inteira, dando orgulho a massa espanhola que torcia por ele.

9o. Kvyat - 7,5

Muito bem na corrida, foi agressivo na medida certa e ganhou preciosos e justos pontos. Talvez até mereça uma chance na Red Bull novamente.

10o. Grosjean - 6,0

Super ultra agressivo, mas a brincadeira de bate bate com Magnussen e Sainz custou caro, perdendo posições e pontos importantes.

A F1 volta em duas semanas, para a tradicional corrida de Mônaco, o mais charmoso Grand Prix da temporada.

Feliz dias das mães e até lá.

quarta-feira, 8 de maio de 2019

RAST VENCE A SEGUNDA BATERIA DE HOCKENHEIM


A segunda bateria de Hockeneheim da DTM ao contrário de outros anos, conta com uma classificação própria no dia da corrida. Outra novidade são os pontos extras ao pole (3 pontos), ao segundo colocado no grid (2 pontos) e um ponto para o terceiro, em cada bateria, tornando as qualificações emocionantes. Com um clima frio, porém seco, o austríaco Phillip Eng conquista a pole position. O alemão Marco Wittmann, o vencedor da corrida um, fez o segundo melhor tempo. O holandês Robin Frijns, terceiro na bateria anterior, fechou as três primeiras posições do grid. Pietro Fittipaldi fez o décimo terceiro tempo. O que chama a atenção é o fato dos carros da Aston Martin, apesar de competitivos, são um pouco mais lentos, vide os desempenhos de Juncadella e Paul di Resta, este último campeão em 2010, no ano anterior a sua incursão na F1.

Na largada Eng se mantém na liderança, Wittmann larga muito mal e perde algumas posições, quem se dá bem são Nicomueller, que avança para segundo e Timo Glock, para terceiro. Wittmann fecha a volta em quarto seguido por Bruno Spengler e Robin Frinjs, que também largou muito mal.

Após a primeira das trinta e seis voltas, Pietro cai para décimo quinto. Um prejuízo considerável, uma vez que a pista seca faria os pilotos mais experientes terem um ritmo mais forte.

Na quarta volta Nicomueller começa a pressionar Eng, mais atrás Wittmann também pressiona Glock. Lá no fundão, Rene Rast e Pietro Fittipaldi passam por Paul di Resta, que apesar do ritmo ruim, lidera entre os carros da Aston Martin.

Eng dominou o início de corrida, porém falhou na estratégia.


No sexto giro, Marco Rockenfeller com problemas fica lento na pista, na mesma volta, na parte do estádio, Loic Duval erra e bate na proteção de pneus, acidente semelhante ao de Sebastian Vettel no ano passado. O Safety Car é acionado, o curioso é que na saída dos boxes o safety car espera a passagem de Di Resta que havia parado nos boxes. Na volta seguinte vários outros pilotos param nos pits também.

Na nona passagem o safety car regressa aos boxes e a corrida recomeça com os carros lado a lado, Mueller força e chega a fazer a primeira curva na frente, mas na reta seguinte Eng consegue se recuperar e na freada reassume a liderança. No grampo, o melhor ponto de ultrapassagem, Marco Wittmann chega a ultrapassar Glock, mas acaba tocando levemente em Mueller e perde velocidade, por fora, Spengler ultrapassa os dois. Wittmann acaba caindo para sexto, atrás de Frijns. Jamie Green e Van Der Linde se tocam, pior para o holandês, que acaba rodando. Que relargada emocionante. A direção de prova por conta cronometro, resolve aumentar mais uma volta a corrida, fato esse que na última volta, pelo ritmo mais baixo dos pilotos seria revisto e a corrida voltou a ter trinta e seis voltas.

Na volta dez, Rast chega a tocar Eriksson, que aparenta problemas e abre para os adversários, mais a frente, Marco Wittmann roda e perde várias posições. Pietro Fittipaldi avança e chega a sexta posição.

Na volta doze a direção de prova resolve aplicar punições por conta de toques, Jamie Green e Pietro Fittipaldi são punidos com drive through. A boa corrida do brasileiro ia pelo ralo. Rene Rast apesar de investigado  não é punido, e avança na corrida, assumindo a segunda posição após uma linda ultrapassagem por fora em cima de Mueller. Os pneus novos fazem muita diferença a favor dele.

No grampo, na volta catorze, Rast ultrapassa Eng e assume a liderança. Na volta seguinte alguns pilotos começam a parar novamente nos boxes, Pietro com pneus frios dá um passeio fora da pista, porém sem muito prejuízo. Rast com um ritmo incrível, lidera com folga.

Na passagem dezenove, Nicomueller e Eng param nos boxes, e Mueller na parada ganha a posição. Somente na volta vinte e dois Rast para nos boxes, contudo sua liderança era tão folgada, que ele volta na frente.

No giro vinte e três, Paul di Resta, que ainda teria de parar, assume a liderança, pela primeira vez na história para a Aston Martin na DTM. Uma garoa marota começa a cair na pista nesse momento, deixando as coisas ainda mais em aberto.

Na volta vinte e cinco, Paul di Resta para e perde várias posições, indo para o décimo segundo lugar.

Faltando oito voltas para o fim, Frijns e Spengler protagonizam uma disputa emocionante, Frijns leva a melhor e ganha a quarta posição.


Rendenção: Saiu de décimo sexto para a vitória.


Com apenas quatro giros para o fim, Frijns se aproxima de Phillip Eng, a disputa pelo último lugar do pódio começa, na volta seguinte, o holandês assume o terceiro posto. Mais atrás, em uma excelente recuperação, Paul di Resta assume a sétima posição, passando Wittmann, provando que a estratégia de duas paradas era a mais acertada.

Nas últimas duas voltas, Frijns passa a atacar Nicomueller. Frijns se esforça, porém não obtém sucesso, se tivesse mais uma volta, embutido como estava, teria ultrapassado. Rast alheio a tudo vence e mostra que o azar do dia anterior pode ser seguido pela sorte, se não fosse o safety car, talvez não tivesse ganho. Pietro finalizou apenas na décima quinta posição.

A próxima etapa da DTM será no circuito belga de Zolder entre os dias 17 e 19 de maio. A categoria, apesar de contar com apenas dezoito carros, mostra a força e competitividade de sempre e pilotos extremamente talentosos.




AUTOMOBILISMO VIRTUAL - SONHOS E COMPETIÇÃO.

Com o advento da internet, o mundo conheceu uma verdadeira revolução no modo de se relacionar entre as pessoas. O contato não precisava ser ...