domingo, 25 de agosto de 2019

500 VEZES DTM.

Os deuses do automobilismo abençoam o domingo em Lausitzring, com céu azul, para a corrida quinhentos da DTM. Uma marca impressionante de uma categoria riquíssima em histórias e pilotos. Não se enganem com os pilotos atuais, René Rast, Marco Wittmann, Bruno Spengler, Paul Di Resta e Nico Muller por exemplo são tão bons e rápidos quanto Bernd Schneider, Mattias Ekstrom, Timo Schneider e Gary Paffett. A categoria nesses quinhentos GP's teve em seu grid pilotos muito bons que por vários motivos não se destacaram tanto tais como Augusto Farfus, vice campeão em 2013, Ralf Schumacher, David Coulthard e tantos outros.

Na semana que Gerhard Berger admitiu que a categoria pode trocar de nome e personalidade em 2021 para se adequar ao mercado internacional, a marca histórica se torna ainda  ais importante.

Na qualificação da icônica corrida, o inglês Jamie Green conquista a pole position. Na segunda posição um surpreendente Jonathan Aberdein. Na segunda fila nós encontramos Nico Muller e ao seu lado René Rast, líder da temporada. Robin Frijns conquista a quinta posição no grid.  Marco Wittmann, ainda respirando no campeonato larga em sexto. Na oitava posição encontramos o brasileiro Pietro Fittipaldi.

Jamie Green obtém a pole position na prova 500 da DTM.

Na largada Green se mantém na liderança, porém já percebe a presença de Rast atrás de si na primeira curva, Nico Muller larga muito mal e perde diversas posições. Pietro Fittipaldi faz a primeira curva em quinto, após ótima largada. Wittmann cai para oitavo. Philipp Eng que saiu de último termina a primeira volta com o saldo de cinco posições.

Após cinco minutos de prova Muller supera Eriksson e no giro seguinte, um veloz Eng também supera Eriksson. No pelotão da frente Rast supera Green e assume a liderança.

Com sete voltas, Frijns começa a pressionar Green pela segunda posição. Jake Dennis com problemas de potência abandona a corrida. No giro seguinte Spengler para nos boxes, na pista Glock e Habsburg fazem uma verdadeira disputa porta a porta pela posição e a direção de prova adverte ambos os pilotos.

Passadas nove voltas Rockenfeller, Muller e Eng vão aos boxes. A estratégia dos três parece arriscada demais pois ainda restam mais de quarenta minutos de corrida. Na passagem de volta seguinte Habsburg abandona a corrida com problemas. Aberdein e Eriksson vão aos boxes. Aberdein volta a frente de Rockenfeller e Muller, porém com pneus frios, na reta oposta ambos ultrapassam Aberdein. Ao fim da volta Eng força para cima de Aberdein que resiste. 

Na volta doze Pietro vai aos boxes, porém ao regressar a pista perde as posições que havia adquirido na largada. Nesse momento a transmissão da corrida tem problemas de sinal e só voltam a transmitir a partir da décima sexta volta.

No giro dezesseis Rast já havia feito seu pit stop e liderava o pelotão daqueles que haviam realizado o pit stop. Na pista Muller supera Rockenfeller e assume a nona posição. Na pista, Green, Duval, Wittmann, Van der Linde e Di Resta seguem na pista  sem irem aos boxes.

Na passagem dezessete Pietro, de maneira muito arrojada, supera Eng, freando no limite da reta principal e fechando a porta de Eng para evitar o troco. No giro seguinte, Green e Wittmann vão aos boxes. Green retorna atrás do pelotão composto por Muller, Rockenfeller e Frijns. Já Wittman regressa atrás de Eriksson, Eng e Fittipaldi.

Logo após a metade da corrida, Loic Duval e Van Der Linde vão aos boxes, ambos voltam atrás de Wittmann que já estava preparando a ultrapassagem em cima de Eriksson. Di Resta também vai aos boxes e volta no fundo do grid. Juncadella, é o único na pista sem parar nos boxes e lidera a corrida.

Após vinte voltas, Juncadella para, Rast que já vinha colado nele reassume a liderança. Wittmann supera Eng e parte para cima de Pietro. Um pouco mais a frente Green supera Aberdein. Ao fim da volta Paul di Resta abanadona a corrida. Na volta seguinte Wittmann supera Pietro após um belíssimo mergulho na freada no fim da reta principal.

Faltando dezessete minutos, alguns pilotos vão para um segundo pit stop, Glock e Spengler arriscam e torcem por um safety car. Jamie Green, se mostrando bastante competitivo supera Aberdein e logo parte para cima de Frijns.

A pressão de Green é intensa contra Frijns, com direito a pequenos toques. Wittman também ataca Aberdein. Um par de voltas atrás do adversário e um estudo completo de como executaria a manobra, Wittmann mergulha no limite extremo ao fim da reta e surpreende Aberdein. Duval também supera Pietro, o brasileiro cai para nono. No pelotão do fundo mais um abandono, Timo Glock vai direto para a garagem, restando apenas catorze pilotos.

Faltando menos de oito minutos, Rast lidera com uma folga incrível a curva, mais atrás, finalmente Green consegue superar Frijns e pula para o quarto lugar. Green com um bom ritmo ainda se mantém próximo a Rockenfeller, quem sabe consiga busca o pódio.

Com menos de cinco minutos para o fim da corrida, Green passa a atacar Rockenfeller. Wittmann também se aproxima de Frijns. Duval chega em Aberdein, o fim de corrida é agitado no pelotão intermediário.

Na metade da penúltima volta de corrida, Marco Wittmann começa a ter problemas, o piloto se segura como pode da investida de Aberdein, que traz consigo Duval. Os pilotos abrem a última volta. Wittmann se segura como pode até o fim e mantém a posição. 

René Rast cruza a linha de chegada da icônica corrida no primeiro lugar, se recuperando da quebra do dia anterior. De quebra o alemão volta a abrir boa diferença de pontos para o segundo colocado. Nico Muller minimiza ao máximo seu prejuízo e chega em segundo, apesar da vantagem subir para vinte pontos, com quatro baterias em jogo o suíço se mantém na briga pelo título. Rockenfeller chega em terceiro, sabndo segurar o ímpeto de Green que termina em quarto. Frijns é o quinto, Wittmann o sexto e Pietro Fittipaldi completa a corrida em nono.

Rast vence mais uma e coloca uma mão na taça.


Abaixo como ficou a tabela de pontos após as etapas de Lausitzring.

1o. René Rast - 234 Pontos
2o. Nico Muller - 214 Pontos
3o. Marco Wittmann - 167 Pontos
4o. Philipp Eng - 140 Pontos
5o. Mike Rockenfeller - 138 Pontos


É possível afirmar que a disputa pelo título fica restrita aos pilotos da Audi, Rast e Muller, apesar da possibilidade matemática, é muito improvável que Wittmann, da BMW consiga reverter a situação pois é muito mais inconstante do que os adversários acima. Pode-se arriscar dizer que Rast finalmente colocou uma mão na taça, abrindo boa vantagem e com apenas um pouco mais de cem pontos em jogo. A próxima rodada dupla acontece no mítico traçado de Nurburgring e depois a temporada se encerra no principal templo do automobilismo alemão, Hockenheim. 

No campeonato de Construtores a Audi ganha facilmente o título dessa temporada, superando uma inconstante BMW e uma fraca Aston Martin.

O domínio da Audi leva a construtora a mais um título.

Daqui há três semanas, quem sabe, podemos já ter a definição do campeão, ou teremos um reviravolta, até porque, como diria o lendário Juan Manuel Fangio "Carreras son carreras". Até lá.










sábado, 24 de agosto de 2019

REDENÇÃO DE SATO E A SUPERAÇÃO DE TONY.

A maravilhosa temporada da Fórmula Indy chega a seus derradeiros momentos, com a corrida de Gateway em St. Louis, a última em oval esse ano. Entre os quatro postulantes ao título, Josef Newgarden da Penske, líder do campeonato, conquista a pole position, se colocando em uma excelente posição em um oval curto para os padrões da Indy. Ao seu lado, Sebastien Bourdais, na segunda fila a escolata da Penske, Will Power em terceiro e Simon Pagenaud, outro postulante ao título em quarto. Os outros postulantes ao título Scott Dixon faz a oitava posição na classificação e Alexander Rossi, tentando se recuperar do abandono na última etapa larga em décimo primeiro.

Josef Newgarden conquista a pole e amplia a sua vantagem.

A largada começa ao entardecer, Josef Newgarden permanece na liderança. Dixon e Ferrucci superam Pagenaud. Ainda na primeira volta, Ericsson acaba atravessando seu carro na pista e vai aos boxes, causando a primeira bandeira amarela. O brasileiro Tony Kanaan que largou em vigésimo pula a décima quarta posição, uma excelente largada do baiano. 

A corrida recomeça na volta sete das duzentas e quarenta e oito previstas. Nessa relargada Ferrucci supera Bourdais, Rossi também avança e assume a nona posição. Power ameaça Newgarden, contudo respeita seu companheiro de equipe, líder do campeonato. Tony ganha mais uma posição e assume o décimo terceiro lugar.

Enquanto a noite cai no céu de Gateway, Newgarden permanece na liderança, sendo comboiado por Will Power e Ferrucci, O outro brasileiro Matheus Leist, é somente o vigésimo primeiro colocado. A corrida tem um desenrolar tranquilo com disputas pontuais entre Bourdais e Pagenaud, Kanaan e Chilton.

Após quarenta e duas voltas, Connor Daily erra ao tentar ultrapassar Tony, acaba formando um three wide com Ed Carpenter e Takuma Sato. O japonês acaba espalhando defendendo a posição e acaba indo na sujeira, perdendo posições por Carpenter, Ericsson, Veach e Leist.

O erro de Sato o leva a adotar uma estratégia ousada.

Na volta quarenta e seis Sato vai aos boxes, nas voltas seguintes vários outros tomam o mesmo caminho, Carpenter, Rahal, Pigot e Pagenaud, sendo este o primeiro entre os líderes.

Com cinquenta e um giros, Dixon vai ao pit, na volta seguinte Newgarden, que já estava enfrentando o tráfego vai aos boxes e realiza a sua parada. Power fica na pista por mais uma volta, vai aos pits e volta próximo a Newgarden.

Na volta cinquenta e cinco, Power estampa o muro, após um erro dele próprio. A situação do australiano na Penske, depois de mais um erro, vai ficando insustentável. Além disso, o erro do australiano embaralha o grid.

A bandeira amarela é longa e durante a limpeza da pista Dixon vai aos pits com problemas e ficando uma volta atrás, depois a equipe Ganassi recolhe para a garagem o carro do neozelandês, com o inevitável resultado ruim Dixon praticamente dá adeus a disputa pelo título. A corrida reinicia com Hinchcliffe em primeiro, Ferrucci em segundo, Newgarden em terceiro e Boudais em quarto. Ainda na volta de relargada, Bourdais supera Newgarden, mais atrás Rossi é agressivo e ganha posições mesmo se colocando em risco.

Com setenta e seis giros completados, Ferrucci passa a atacar Hinchcliffe, ambos abrem larga vantagem para Bourdais e Newgarden. Pagenaud se estabiliza em oitavo e Rossi em nono. A briga intensa pela liderança se arrasta por várias voltas até que na volta oitenta e três, o italiano supera o canadense e assume a liderança.

A disputa pela terceira posição se intensifica, Newgarden pressiona Bourdais, e ambos começam a chegar em Hinchcliffe, o segundo colocado. O canadense se atrasa ao não ultrapassa o retardatário Leist e permite a ambos chegarem de vez nele.

Com cem voltas completadas alguns pilotos tomam o caminho dos boxes. Pigot, o primeiro a parar ultrapassa na pista Ferrucci e faz o líder perder tempo, entretanto ainda possui larga vantagem para os adversários.

Rossi vai aos boxes na volta cento e oito, duas voltas depois é a vez de Newgarden parar, na outra passagem Hinchliffe também para. Ao retornarem a pista, Hinchcliffe se mantém na frente. Mais algumas voltas se passam até Pagenaud parar, o francês perde a posição para Rossi. Finalmente Ferrucci vai aos boxes na volta cento e dezesseis. Bourdais curte a liderança por uma volta e também faz seu pit, ao voltar à pista o francês tem de segurar Hinchcliffe. 

Com cento e vinte e duas voltas uma nova bandeira amarela é acionada por conta do toque de Ericsson no muro. O sueco acaba se beneficiando pois não havia feito a sua parada nos boxes ainda. Nesse ínterim, Dixon regressa à pista. Mais uma bandeira longa sem nenhum motivo aparente. Tony, que vem muito bem na prova faz mais um pit stop para se manter mais tempo na pista, e quem sabe fazer mais uma parada até o fim da corrida.

A corrida recomeça na volta cento e trinta e um. Ferrucci se mantém na frente, seguido por Bourdais, Hinchcliffe, um renascido Rossi e Newgarden. Mal se completa uma volta e Kimball fecha Pigot, este acaba rodando e batendo forte no muro, chamando mais uma intervenção de bandeira amarela.

Com cento e quarenta e duas voltas a corrida se reinicia, Bourdais e Veach, uma volta atrás se tocam, mas o francês se estabiliza. Rossi e na volta seguinte, Newgarden superam Hinchcliffe. Duas voltas depois Veach, com pneus mais novos supera Ferrucci. Bourdais começa a ser pressionado por Rossi e Newgarden.  Tony Kanaan se mantém na volta do líder em décimo terceiro. A corrida vai entrando em sua fase final.

Os quatro primeiros andam muito próximos, Santino não consegue imprimir mais o ritmo alucinante de antes e começa a segurar o pelotão. Mais atrás, Pagenaud supera Rosenqvist e parte para cima de Herta. Com o passar das voltas o pelotão de líderes aumenta de quatro para nove carros. Os ponteiros se respeitam visando economizar combustível e carro para as voltas finais.

No giro cento e setenta e três Bourdais passa a atacar Santino de maneira mais objetiva. Um par de voltas depois Rossi e Hinchcliffe vão aos boxes, a equipe de Rossi se atrapalha um pouco e o americano acaba perdendo a posição para o canadense. No giro seguinte Newgarden também se encaminha aos boxes e se esforça para permanecer a frente de seu oponente direto pelo título. Chama a atenção que nesse momento que apenas dez pilotos estão na volta do líder.

Na volta cento e oitenta Rossi, por fora, ultrapassa Hinchciffe. Pagenaud, que também vem na balada, se aproxima do canadense. O francês é implacável, Hinchcliffe joga duro, fecha a porta e Pagenaud acaba indo para a parte suja da pista, quase lambendo o muro. O francês perde posições, mas salva o carro. 

Finalmente na volta cento e oitenta e nove, Ferrucci e Bourdais vão aos boxes, no melhor trabalho do time do francês, Bourdais supera seu companheiro de equipe. Sato assume a liderança, seguido por Tony Kanaan. Na saída dos boxes, Bourdais erra e bate no muro, acabando com sua corrida, e por muito pouco não destrói a corrida de Ferrucci e Veach com seu erro. Mais uma bandeira amarela é acionada. O prejuízo é grande para Rossi, que estava uma volta atrás. Newgarden, que estava na mesma volta do líder faz seu pit e volta a pista com pneus novos e com combustível para ir até o fim da corrida. Vários pilotos arriscam uma parada na última volta de bandeira amarela.

A corrida recomeça faltando quarenta e quatro voltas para fim, Takuma Sato puxa a fila, seguido por Kanaan, Carpenter, Newgarden e Rossi, que tenta superar seu adversário direto pelo título, mas o americano de pneus novos prevalece. Pagenaud e Hunter Reay vão avançando com pneus novos.

Newgarden começa a atacar ferozmente Ed Carpenter, sabendo que a frente tem Kanaan com o modesto carro da AJ Foyt. No pelotão intermediário Hichcliffe é tocado e se esforça para controlar seu carro. Ferrucci supera Rossi e mostra ter recuperado seu bom ritmo.

Com trinta e cinco para o fim, Newgarden tem de trocar o traçado para se defender. O alerta é acionado e o americano volta  atacar Carpenter. Pagenaud supera Graham Rahal e continua avançando no grid. Pagenaud e Hunter Reay, uma volta depois superam Marco Andretti. Pagenaud chega em Connor Daily na disputa pelo sétimo lugar.

Com vinte e seis giros para o fim Ferrucci volta a atacar Newgarden. Enquanto isso, quem diria, Sato que quase saiu da corrida ainda em seu início por conta de um erro, lidera com folga e ruma para a vitória. 

Com vinte voltas para o fim, Rossi vai para seu derradeiro pit stop. Na pista, Sato vai perdendo ritmo e quem diria, Tony vai se aproximando e sonhando quem sabe com o impossível. Os cinco primeiros tem chances reais de vitória.

Com apenas quatorze voltas, Ferrucci supera Newgarden, que evitou uma briga mais intensa, pensando no campeonato, já que está na frente dos outros oponentes diretos. 

Kanaan e Carpenter fazem um pega interessante no fim da corrida.

Com apenas dez voltas, Carpenter parte para cima de Tony e recebe pressão de Ferrucci. O italiano arrisca a ultrapassagem por fora e acaba errando, perdendo tempo e a posição para Newgarden.

Faltando seis giros apenas, Tony supera o retardatário Hinchcliffe e respira por pelo menos uma volta. Mais atrás, Ferrucci volta a atacar Newgarden. Duas voltas depois, Carpenter supera Tony.

Com apenas três voltas, Ferrucci supera Newgarden. Carpenter se aproxima de Sato. A última volta conta um erro de Ferrucci, o italiano perde o controle e para evitar atingir o carro de seu oponente, Newgarden acaba rodando, mas ainda assim fecha sétimo, menos pior que o americano salvou o carro do acidente, perdeu pouquíssimos pontos em vista do prejuízo de uma batida. Vale ressaltar que a manobra de Ferrucci merecia uma punição. Na frente, por meio carro, Sato sai do inferno para o céu e encontra a redenção na bandeira quadriculada, Carpenter chega em segundo, Tony em uma brilhante terceira posição, o afoito Ferrucci em quarto, Pagenaud contando com a sorte é o quinto. Newgarden chega em sétimo e Rossi apenas em décimo quarto.

Para o campeonato a Penske coloca seus dois pilotos, Newgarden e Pagenaud com chances reais de título, nas duas primeiras posições, enquanto a Andretti mantém Rossi em terceiro. A Ganassi lamenta o infortúnio de Dixon pois apesar de ainda possuir chances de título, a situação do piloto é extremamente improvável.

Abaixo cinco destaques da corrida: 

Takuma Sato - 9,5

A semana de Sato foi simplesmente redentora. No domingo comete um erro bisonho, causa um acidente terrível, sofre duras críticas durante a semana, tem até a sua capacidade como piloto colocada em dúvida. Hoje, uma semana depois, na base da estratégia e talento conquista uma improvável vitória. A redenção do japonês foi absoluta.

Tony Kanaan - 9,0

Se alguém apostasse em um pódio da AJ Foyt em ovais na temporada seria chamado de louco, porém Tony realizou o feito, levou seu modesto carro a um resultado espetacular, mostrando todo seu talento e experiência. Talvez esse seja o canto do cisne do baiano na categoria, apesar da torcida ser de do início de uma nova fase, para ele e equipe.

Sebastien Bourdais - 1,0

O francês assume a liderança, tem tudo para vencer e ...erra. O francês, apesar de talentoso, de possuir quatro títulos da Champ Car, está devendo, inclusive se comparado a seu companheiro de equipe, que é um novato.

Will Power - 1,0

O australiano vive uma temporada horrorosa, e apesar da vitória em Pocono, sua inconstância e acidentes na temporada destoam de seus companheiros de equipe, Newgarden e Pagenaud, líder e vice líderes da temporada.

Alexander Rossi - 4,0

O piloto vinha em uma boa recuperação, mas uma bandeira amarela na hora errada lhe coloca uma volta atrás, arrisca em permanecer na pista e acaba perdendo posições importantes. De quebra, o piloto perde a segunda posição na tabela de pontos. A corrida de Portland mais do que nunca pode ser o ponto determinante se ele será capaz de buscar o campeonato ou a disputa ficará restrita a Penske. 



Na tabela de pontos encontramos a seguinte situação.

1o. Josef Newgarden - 563 pontos - 4 vitórias

2o .Simon Pagneuad - 525 pontos - 3 vitórias

3o. Alexander Rossi - 517 pontos - 2 vitórias

4o. Scott Dixon - 493 pontos - 2 vitórias

15o - Tony Kanaan - 258 pontos

19o. Matheus Leist - 211 pontos


As próximas corridas serão em circuitos mistos, Portland e Laguna Seca, sendo essa última corrida com pontos dobrados. Newgarden já entra em modo de manutenção da diferença, o que pode ser benéfico para Pagenaud e Rossi, que poderão adotar táticas mais ousadas sem nada a perder.


DEU SUÍÇA NA ALEMANHA.

A DTM chega ao circuito de Lausitzring para mais uma rodada dupla na pista alemã que mistura o traçado misto com o traçado oval, reservando assim muita velocidade e boas disputas.

No fim de semana ensolarado, René Rast, conquista mais uma pole position e já começa a corrida ainda mais tranquilo do que nunca. O britânico Jamie Green se coloca em uma excelente segunda posição no grid de largada. O segundo colocado em pontos, Nico Muller fica com a terceira posição no grid. Fechando a segunda fila, Robin Frijns. Marco Wittmann, ainda acreditando que ppode buscar o título para a BMW é o quinto. O brasileiro Pietro Fittipaldi larga em uma boa sétima posição.

Na largada, Rast se mantém na frente, Wittmann larga muito bem, se coloca no meio dos adversários da segunda fila e os ultrapassa, na freada o piloto alemão chega a assumir a segunda posição, mas fica por fora e Nico Muller acaba retomando a posição. Pietro larga mal e cai para a oitavo. Nas últimas posições a briga entre os carros da Aston Martin é intensa, mas Dennis Jake prevalece entre os outros oponentes.

Após quatro voltas, Wittmann começa a pressionar Muller, e este se aproxima de Rast. Mais atrás Glock supera Duval após um intenso porta com porta. 

Na volta seis, é a vez de Jaime Green atacar Wittamnn, usando o DRS, o inglês pressiona, obrigando o alemão a se defender, deixando Muller respirar um pouquinho. No giro seguinte, a grande surpresa do dia, René Rast fica lento, saindo da pista. Muller assume a liderança, contudo Wittmann e Green ficam colados no suíço. Rast consegue regressar a corrida, porém em último.

O momento chave da corrida, quando Rast tem problemas.


Com pista livre, Nico Muller começa a abrir distância dos adversários, mostrando um ritmo forte. No pelotão intermediário, Rockenfeller ultrapassa Eng e assume a quinta posição. Rast volta a ter problemas de potência e decide abandonar de vez a corrida.

Na passagem da volta onze, Loic Duval é o primeiro a ir aos boxes fazer a troca de pneus. Na volta seguinte Dir Resta e Aberdein também seguem o caminho dos boxes. Na pista, Green continua a pressionar Wittmann. Na outra, Frijns é o primeiro entre os líderes a ir aos boxes.

Com quatorze voltas, já com o carro perdendo rendimento, Wittaman  vai aos boxes. O alemão até volta a frente de Frijns, porém com pneus frios acabando sendo superado na reta oposta. Em resposta, Nico Muller vai aos boxes, mas o trabalho da equipe é ruim, ainda assim Nico volta a frente de Frijns e Wittmann, porém sem a margem de segurança que havia conquistado na pista.

Com dezesseis voltas, Pietro e Eng vão aos pits, no melhor trabalho de sua equipe, o brasileiro ganha a posição do inglês. Jamie Green continua na pista, apostando no melhor ritmo ao fim da corrida.

Exatamente na metade da corrida, Green e Rockenfeller vão aos boxes. Na saída, atrapalhado pela entrada de Eriksson e Glock, Jamie acaba perdendo tempo e fica atrás de Rockenfeller. Ao chegarem a pista, logo na primeira curva, o inglês é superado por Duval, na reta oposta, é a vez de Rockenfeller ser superado por Duval. Após sair dos boxes, Glock também abandona a corrida. Jamie Green é punido pela saída de seu boxe sem segurança. 

Com dezenove voltas, Rockenfeller supera Duval, e na volta seguinte, é a vez de Green superar o francês, os pneus mais novos estão fazendo diferença. Na giro seguinte, Jamie Green cumpre o seu drive trough. Philipp Eng supera Pietro e assume a sexta posição.

Faltando dezoito minutos no cronometro, Muller é novamente o líder, seguido por Frijns, Wittmann, Rockenfeller e Eng, que havia superado Duval,

Tirando mais de um segundo por volta, Rockenfeller vem se aproximando dos líderes rapidamente. Um fato que chama a atenção é o segundo pit stop de Sheldon Van Der Linde, no qual ele troca a porta de seu carro, no mínimo inusitado.

Com apenas treze minutos no relógio, Rockenfeller começa seu ataque sobre Wittmann. Na freada da reta principal, Wittmann se coloca por dentro e freia no limite, segurando Rockenfeller, os dois se tocam levemente. Duas voltas se passam até Rockenfeller se recolocar em posição de atacar, novamente na freada ambos disputam a posição, só que dessa vez, Rockenfeller prevalece e assume a terceira posição.

Wittamnn se esforça, mas não consegue segurar Rockenfeller.

Nos seis minutos finais, Eriksson ataca Pietro. o brasileiro se segura bem e se mantém a frente do adversário. A batalha entre os dois se arrasta por várias voltas, sempre com o brasileiro conseguindo se manter a frente.

Nos dois minutos finais, Rockenfeller chega em Frijns, porém com pouco tempo para negociar a ultrapassagem. No pelotão de trás, Green assume a décima posição e tenta ir a caça de Spengler. Na última volta, nada se altera e Nico Muller vence a primeira rodada de Lausitzring, se colocando como o principal oponente de Rast na disputa pelo título. Frijns, graças a sua boa estratégia e ritmo ficou em uma excelente segunda posição. Rockenfeller, com um excelente ritmo fecha o pódio. Wittman apesar do bom quarto lugar, ainda está longe da liderança do campeonato, dependo de mais alguns contratempos de seus adversários para ter chances reais de título. Pietro fecha o dia em sétimo, fazendo uma de suas melhores atuações na categoria.


Na tabela de pontos nos temos:

1o. Rast - 209 Pontos.
2o. Muller - 195 Pontos
3o. Wittmann - 159 Pontos.


Para Rast, resta manter a calma e obter o máximo de pontos possíveis na segunda rodada para conter o ânimo de Muller, que agora passa a acreditar, mais do que nunca, no título.








domingo, 18 de agosto de 2019

POWER VENCE EM DIA DE AZAR DE ROSSI.

A Indy chega em seus momentos derradeiros na temporada 2019, e uma surpresa no sábado, não houve classificação. A chuva que caiu no sábado e no domingo de manhã no oval de Pocono faz com que as equipes replanejem o fim de semana somente para a corrida. Como não houve classificação, o posicionamento do grid que vale é o da tabela de pontos, ou seja, Joseph Newgarden larga na frente, tendo ao seu lado Alexander Rossi. Newgarden começa o fim de semana pressionado depois de um erro tolo ter lhe custado várias posições na última volta de Mid Ohio, pontos esses preciosos que precisam ser recuperados para conter o avanço de Rossi, Pagenaud e Dixon.

Com um único treino, a corrida passa a ser de quem tem a melhor adaptação em suas duzentas voltas, quem fizer um melhor trabalho pode conquistar a vitória. Tony Kanaan que liderou surpreendentemente liderando no único treino livre nutre a esperança de um bom resultado, mesmo largando mais atrás.

Na largada, Pagenaud pula de terceiro para primeiro, Rossi não larga bem e cai para o quinto lugar. No meio da primeira volta acontece o primeiro acidente, Hunter Reay, Sato, Rosenqvist, Rossi e Hinchcliffe batem forte. Sato e Hunter Reay fazem sanduíche de Rossi, se enroscam e batem, na rodada dos três, outros são atingidos. O pior recaí para o japonês que fica capotado esperando o auxílio do resgate. Rossi, abandonando logo no começo passa a rezar contra seus oponentes diretos, pois dependendo do desfecho da corrida, o título desse ano será um sonho distante.

O fortíssimo acidente deixa em xeque a segurança da pista.


O acidente faz reviver na memória o acidente de Robert Wickens no ano anterior, que acabou com a carreira do promissor piloto, e em 2015 o acidente fatal de Justin Wilson, e a dúvida surge: será Pocono uma pista adequada para a Indy? A bandeira vermelha é acionada. Por vários minutos a pista fica interditada e a pista começava a ser limpa.

Após mais de quarenta minutos de interrupção a bandeira verde é acionada na volta nove, Pagenaud se mantém na ponta, Dixon pula para cima de Newgarden e assume a segunda posição. Os pilotos fazem uma verdadeira fila única para aproveitarem ao máximo o vácuo do piloto da frente.

Com quinze giros, Pagenaud sente a pressão de Dixon, contudo ambos abrem boa vantagem para os outros competidores. Os brasileiros Tony Kanaan e Matheus Leist seguem respectivamente em décimo sexto e décimo sétimo lugares.

Na passagem da volta trinta, Zach Veach dá início ao primeiro ciclo de pit stop em Pocono. O piloto sai dos boxes e se coloca entre Pagenaud e Dixon. Tony para no giro seguinte e demora um pouco mais para fazer ajustes em seu carro. O retardatário atrasa Dixon, que fica mais para Newgarden.

Entre os cinco primeiros, Santino Ferrucci é o primeiro a ir aos boxes. A janela de pit stop é longa, tanto que Pagenaud só para na volta trinta e oito. Colton Herta erra a entrada de seu quadradinho no boxe e perde bastante tempo. Dixon vai aos boxes na volta seguinte e volta bem atrás de Pagenaud, sendo superado inclusive por Ferrucci. Na outra volta é a vez do líder do campeonato parar nos boxes, o piloto americano é superado por Graham Raham e Bourdais, e a bandeira amarela é acionada quando Pigot bate forte no muro. Quem se beneficia de toda essa confusão é Will Power, que estava dentro dos pit quando a bandeira amarela é acionada, ganhando tempo. Sua estratégia de parar na primeira bandeira amarela e esticar seu stint de parada rende frutos. Connor Daily e os pilotos da AJ Foyt vão aos boxes na bandeira amarela visando alongarem sua permanência na pista, já que o ritmo de corrida não é bom.

A corrida recomeça na volta quarenta e sete,  a dupla da Penske fica lado a lado na primeira volta, mas o francês prevalece e se mantém na frente, na volta seguinte, Power, bem agressivo, ultrapassa Pagenaud e assume a liderança. Um adendo, Alexander Rossi e James Hinchcliffe retornam a pista, porém, além das voltas perdidas da corrida, eles tem como punição mais dez voltas atrás pois mexeu no carro durante a longa bandeira vermelha.

Com um quarto de prova, Pagenaud pressiona Power. Newgarden se mantém em sétimo. Na volta seguinte, Pagenaud retoma a liderança, fazendo jus a renovação de seu contrato. No pelotão intermediário, Bourdais pressiona Ericsson, um pouco mais atrás, Herta ultrapassa Carpenter.

A prova vai se desenrolando e fica evidente a estratégia de Pagenaud, acelerar ao máximo, sem se importar com combustível, a mesma estratégia que fez em Indianápolis e lhe rendeu a vitória. Os quatro primeiros abrem boa vantagem em relação aos outros oponentes. Finalmente Bourdais supera Ericsson, e no fim da mesma volta, Newgarden e Herta também superam Ericsson. Na outra volta é a vez de Carpenter ganhar a posição do sueco, que apesar da ultrapassagem parece se estabilizar.

No giro sessenta e seis, Newgarden vai aos boxes, abrindo os serviços e talvez buscando um melhor acerto do carro já que não apresentava um bom ritmo na prova. Com pneus novos e mais tempo na pista, pode ser que ele consiga se recolocar na disputa pela vitória. Duas voltas depois, Ferrucci, um dos destaques da etapa, repete a sua estratégia de parar mais cedo, voltando um pouco a frente de Newgarden.

Com tráfego na pista, Pagenaud perde tempo e é superado por Power, Dixon que vinha atrás vai aos pits e retorna a frente de Ferrucci. Na volta seguinte Pagenaud vai aos boxes e perde tempo tendo de tirar o pé para que Marco Andretti se dirija ao seu box, apesar dos segundos perdidos, é melhor assim do que bater e perder a corrida. Ao regressar a pista, Pagenaud volta atrás de Dixon e Ferrucci. Colton Herta ao sair dos boxes, tentando pressionar Newgarden, acaba perdendo a frente do carro e bate no muro. Power que estava na pista, acaba tendo a sua vida complicada pois terá de voltar atrás da galera. Além de todo esse drama, a chuva se avizinha na região.

Na bandeira verde, os cinco primeiros eram: Dixon, Ferrucci, Pagenaud, Bourdais e Newgarden.  No meio da reta Newgarden supera Bourdais, mas é superado por Carpenter e depois por Power. Bourdais tira uma lasquinha do carro de Kimbal e recupera pelo menos uma posição. Tony Kanaan aparece bem entre os sete primeiros. Na frente, Ferrucci começa a atacar Dixon, e com isso, Pagenaud se aproxima da festa.

Na volta oitenta e oito, Power se lança bem na curva e supera Carpenter. O australiano começa a caça aos líderes. Newgarden se estabiliza na sexta posição, sem ritmo para buscar os ponteiros.

Com metade da corrida disputada, Dixon continua pressionado por Ferrucci, um pouco mais atrás dos dois, Simon Pagenaud. No pelotão intermediário, Bourdais passa a atacar Kanaan. Poucas voltas depois, Newgarden retorna aos boxes para mais uma rodada de pit stop, quem sabe dessa vez, consiga chegar nos líderes. No céu, nuvens negras e carregadas se avizinham.

Na passagem cento e seis, o italiano Ferrucci vem aos pits, conseguindo boa vantagem para Newgarden. Na volta seguinte, Dixon entra nos pits, marcando seu oponente. No outro giro é a vez do francês Pagenaud. Power reassume a liderança. Ao retornar a pista, Pagenaud volta a frente e se segura a frente do italiano. Com várias estratégias de outros pilotos e a possibilidade de chuva, a corrida fica totalmente em aberto.

No giro cento e doze, Power vai aos boxes e volta entre Dixon e Pagenaud. Os pilotos começam a disputar posição com Veach e Daily que não haviam parado, mas entram nessa mesma volta aos boxes. Após todos pararem os líderes eram: Dixon, Power, Pagenaud, Ferrucci  e Newgarden.

Com cento e quinze voltas, a disputa entre os pilotos da Oceania é dura, Power com mais ação, pega bem o vácuo de Dixon e assume a liderança da corrida. A Penske apesar de estar na frente, não coloca seus postulantes na frente, mas sim o azarão Power.

Após cento e vinte voltas, Power dispara na liderança, Dixon sofre até para ultrapassar Leist, que era retardatário, com isso Pagenaud e Ferrucci se aproximam do piloto da Ganassi. Quanto mais as voltas passam, mais a chuva também se aproxima.

Com cento e vinte e sete voltas a bandeira amarela é acionada por conta de raios. Dois minutos depois, a bandeira vermelha volta a ser acionada e a corrida após algum tempo é declarada encerrada. Will Power, que já havia ganhado em 2016 e 2017 na traiçoeira pista, volta a vencer no circuito. Dixon chega em segundo, conseguindo um excelente resultado para o campeonato. Em terceiro Pagenaud, que consegue um bom resultado, se mantendo ainda mais próximo de seu companheiro de equipe na disputa pelo título. Um dos grandes destaques da corrida, Santino Ferrucci fica com a quarta posição. Newgarden, ainda líder do campeonato, fica com a quinta posição, um bom resultado por conta do abandono de Rossi, mas apenas razoável se comparado aos outros postulantes. O brasileiro Tony Kanaan, outro destaque da corrida, fecha o dia na excelente oitava posição. O outro brasileiro Matheus Leist, termina em décimo sexto.

Os raios e a chuva determinam o fim precoce da corrida.


Por ter tido mais de cinquenta porcento de corrida realizada a totalidade dos pontos é válida para os pilotos.



O pódio com todos felizes por seus resultados.


Abaixo cinco notas sobre a corrida:

Takuma Sato - 0,0

Uma manobra estabanada, equivocada e extremamente infeliz do japonês, acabou com a corrida do vice líder do campeonato e de vários outros pilotos. Uma vergonha.

Alexander Rossi - 0,0

Quem diria que uma largada ruim custaria tanto para o postulante ao título? A infelicidade de Rossi é que ele era o único postulante ao título a não ter se acidentado na temporada, e isso veio justamente nessa reta final de campeonato.

Santino Ferrucci - 9,0

O garoto tem altos e baixos, porém mesmo essa sendo sua temporada de debutante, vem mostrando muita velocidade, arrojo e se destacando em uma equipe modesta. Merece um bom assento no ano que vem.

Tony Kanaan - 9,0

O brasileiro conseguiu um resultado esplendoroso a chegar em oitavo com o fraquíssimo carro da AJ Foyt, mostrando que ainda tem lenha para queimar, mesmo que não seja mais o piloto de ponta que já foi um dia.

Will Power - 10,0

Com uma boa estratégia foi para o pelotão da frente, depois voltou para trás por conta da mesma estratégia, mas com um bom carro e um ritmo espetacular reassumiu a liderança e venceu a prova. Um alento para quem está tendo um ano conturbado.

Na tabela de pontos nós temos:

1o. Joseph Newgarden - 535 Pontos

2o. Alexander Rossi - 500 Pontos

3o. Simon Pagenaud - 495 Pontos

4o. Scott Dixon - 483 Pontos

5o. Will Power - 407 Pontos

18o. Tony Kanaan - 223 Pontos

19o. Matheus Leist - 198 Pontos

A Indy retorna já na próxima semana, para a última corrida em oval do ano em Gateway. A disputa pelo título fica ainda mais acirrada, e ao que tudo indica, a última corrida com pontuação dobrada em Laguna Seca será o palco da decisão da temporada 2019.

quinta-feira, 15 de agosto de 2019

RAST PRÓXIMO DO TÍTULO.

Na segunda corrida em Brands Hatch, o clima instável favoreceu o glorioso René Rast, que conquista mais uma pole position e continua abrindo caminho para mais um título. Ao seu lado na primeira fila, Loic Duval, Na segunda fila, Robin Frijns motivado pela boa corrida no dia anterior, seguido por um dos pilotos da casa, Jamie Green. Nico Muller, postulante ao título é o sexto e Maco Wittmann, outro postulante é apenas o décimo primeiro. O brasileiro Pietro Fittipaldi, se mostrando totalmente recuperado do acidente no dia anterior fez um bom sétimo tempo na qualificação.

Na largada, Duval assume a liderança, Rast cai para segundo, seguido por Green, Frijns e Muller. Ainda na primeira volta,Rast ultrapassa Duval, Frijns reassume o terceiro lugar passando Green. Pietro larga mal e caí para décimo segundo. Na passagem seguinte, Nico Muller, mostrando um ritmo muito forte, ultrapassa na mesma volta, Green e Frijns. No giro seguinte o suíço assume a segunda posição ultrapassando Duval. Mais atrás, Wittman assume o oitavo lugar.

A direção de prova pune Green com cinco segundos por estar no local errado na largada, complicando a vida do inglês. No pelotão de trás, Eriksson para cedo em uma estratégia ousada. 

Após cinco giros, Rast e Muller imprimem um ritmo a parte na corrida, abrindo boa vantagem para o terceiro colocado, Loic Duval. Bruno Spengler, na parte de trás do pelotão, para nos boxes. Wittman fica pressionado por Aberdein, apesar de estar próximo de Philipp Eng.  Duas voltas depois, Green vai aos boxes, cumpre a punição e regressa a pista. Seu prejuízo é tanto que chega a perder a penúltima posição para Bruno Spengler.

Na passagem da volta dez, Wittmann também vai aos boxes, retornando à pista a frente de Spengler. Com pista livre, pode ser que o piloto da BMW possa desenvolver um bom ritmo. Na frente, Muller começa a se aproximar de Rast, a briga entre os carros da Audi começa a pegar fogo. Duas voltas depois, ambos vão aos boxes, Rast volta bem a frente pois a equipe de Muller se atrapalha. Muller volta a frente de Wittmann, mas com pneus frios passa a ser atacado pelo piloto da BMW. 

Vários outros pilotos seguem os líderes nas voltas, seguintes, inclusive Pietro Fittipaldi, espremido na saída dos boxes por Aberdein. Enquanto isso Duval é o líder, seguido por Eng e Van Der Linde. Wittmann fica atrás de Rockenfeller e Frijns, comprometendo seu avanço no grid, Muller agradece e escapa para perseguir Rast.

Após dezoito giros, Eng, apesar de não ter parado lidera com folga, fazendo valer a sua estratégia. 

Faltando um pouco menos da metade da prova Eng faz seu pit stop e volta em nono. Nos pits, a equipe de Di Resta vacila e ele perde muito tempo, comprometendo seu retorno. O safety car virtual  é acionado para retirar o carro de Eriksson que havia quebrado na curva-reta principal. Pietro e Wittmann voltam aos boxes e fazem uma nova parada, o alemão volta em décimo segundo, o brasileiro em décimo sexto.

Com menos de vinte minutos para o fim, Eng, a muito custo, ultrapassa Rockenfeller e parte para cima de Duval. Na frente, Rast usa toda a pista para manter a distância para Muller.

Após vinte e nove voltas, Eng e Duval se tocam e o francês se mantém na frente. Mais atrás, Wittmann supera Green e assume a décima primeira posição, ainda fora dos pontos. Na volta seguinte, Duval vai de um lado a outro e fecha a passagem, não permitindo o avanço de Eng. 

Com apenas doze minutos no cronômetro, Eng volta a atacar Duval, tenta por fora no fim da reta e, mais uma vez, o francês se mantém a frente. Tudo que Philipp conquistou na pista é perdido, poderia até caçar Rast e Muller que estão bem próximos, porém o tempo perdido é grande e a corrida está acabando. 

Nos oito minutos finais, Muller passa a atacar Rast pela liderança da corrida, valendo também o campeonato para eles. 

Rast segurando Muller e garantindo mais uma vitória.

Com três minutos no cronômetro, Habsburgo, pressionado por Van Der Linde, acaba rodando e perdendo várias posições. 

René Rast cruza a linha de chegada em primeiro lugar, vencendo mais uma no ano e saindo de Brands Hatch com uma das mãos na taça, além de mostrar ser o piloto mais completo do grid na atualidade. Nico Muller fecha o dia em segundo, nada mal para o campeonato, mas falta o algo a mais para superar seu adversário direto ao título. Frijns completa a trinca da AUDI na Inglaterra. Pietro acaba em uma melancólica décima sexta posição.


Assim termina mais uma rodada da DTM, faltando agora apenas Lausitzring, Nurburgring e Hockenheim para o término da temporada. 







quarta-feira, 14 de agosto de 2019

A GRANDE BATALHA ALEMÃ NA INGLATERRA.

A DTM chega as terras inglesas para mais uma etapa da temporada 2019. Infelizmente o canal da DTM não mais irá dispor a transmissão para o Brasil, uma pena para nós que acompanhamos a categoria, a Band Sports continua a sua transmissão, no seu estilo, sem dar muito prestígio a essa maravilhosa categoria.

Na sessão de qualificação um susto, Pietro Fittipaldi bate forte, o bólido do brasileiro sai de traseira na curva final do circuito e atinge a barreira de pneus, por sorte o piloto sai andando do carro. Marco Wittman fez a pole position, seguido pelo líder do campeonato René Rast. O francês Loic Duval abre a segunda fila com a terceira posição e a surpresa do dia foi Paul di Resta e a sua Aston Martin, com a quarta posição do grid. Pietro por conta das avarias no carro não corre no sábado.

O acidente de Pietro impressiona, mas o piloto nada sofreu.


A garoa se apresenta como cartão de visita na tarde de sábado. Antes da luz verde, Joel Eriksson com problemas no seu carro não alinha no grid. Na largada Paul Di Resta queima a largada, mas ainda assim assume a liderança, seguido por Wittmann, Duval e René Rast. Jake Dennis ao ser tocado na largada bate forte no muro e abandona a corrida, uma pena pois corria em casa e havia se qualificado muito bem.

Na volta três, a direção de prova pune Di Resta com cinco segundos, e ao mesmo tempo, Wittmann passa a pressionar o escocês. No sexto giro é a vez de Juncadella ser punido por bater em Glock que por sua vez, acabou atingindo Dennis Jake.

Bravamente Di Resta vai segurando o pelotão de líderes, o tradicional circuito de Brands Hatch não facilita as ultrapassagens e ninguém se arrisca antes das paradas nos boxes.

 Na passagem da volta onze, Di Resta quase vai à brita e põem a liderança a perder, um pouquinho atrás, Duval passa a pressionar Wittmann por conta das investidas de Rast, mas apesar da pressão ninguém se arrisca em uma tentativa concreta de ultrapassagem.

No giro catorze, Nico Muller é o primeiros entre os líderes a ir aos boxes, ao fim da volta, Rast ultrapassa Duval. Na outra passagem, Wittmann também vai aos boxes. Rast na volta dezesseis vai aos boxes.

Após a rodada de pit stop. Rast é superado por Wittman e Nico Muller que estão de pneus aquecidos, porém Rast, muito rápido consegue superar Muller poucas voltas depois.

Wittmann supera Rast graças aos pneus mais aquecidos e parte para a vitória.


Na passagem da volta dezessete, Paul Di Resta vai aos boxes, cumpre a sua punição e regressa apenas na décima segunda posição. Virtualmente, Wittmann é o líder, mas de fato Robin Frijns lidera pois não havia ido aos boxes ainda.

Na metade da prova, Wittmann consegue colocar Bruno Spengler, que não havia parado, entre ele e Rast. O piloto da Audi perde um pouco de tempo, mas supera Spengler e continua a perseguição. No pelotão intermediário, Di Resta vai escalando o pelotão, supera lindamente Jamie Green e avança para a nona posição.

Após vinte e cinco voltas, Frijns e Eng finalmente param nos boxes, voltando em sétimo e décimo primeiro respectivamente, contudo com pneus bem mais novos do que os oponentes.

Faltando ainda vinte minutos de corrida, Wittmann lidera com cinco segundos de frente para Rast. Bem mais atrás, Eng é o piloto mais rápido da pista, acelerando tudo que pode e avançando para cima de Van Der Linde. Frijns supera Di Resta e assume o sexto lugar.

Faltando dez minutos para o fim, após excelente duelo, Eng supera Di Resta. A diferença entre os líderes começava a cair, a expectativa de um fim emocionante se avizinhava. Perdendo rendimento, Dir Resta passa a ser pressionado por Van Der Linde.

Com sete minutos para o término da corrida, Rockenfeller começa a ser pressionado por Frijns e Eng. Em poucas voltas, Frijns supera Rockenfeller e parte para cima de Loic Duval.

Nas voltas finais, Frijns supera Duval, um pouco mais atrás Eng supera Rockenfeller. Com tempo ainda no cronômetro, Eng parte para cima de Duval.

Na penúltima volta Van Der Linde supera Di Resta, assumindo a oitava posição. Na frente, Eng tenta de tudo, mas Loic se defende muito bem, preenchendo todos os espaços.

Na última volta, Rast chega e passa a pressionar Wittmann, mas ainda assim o piloto da BMW controla bem a diferença e cruza a linha de chegada em primeiro, um segundo atrás René Rast, o líder do campeonato e fechando o pódio o suíço Nico Muller. O triste foi ver Paul di Resta abandonando a corrida na última volta, uma pena.

A quarta vitória de Wittmann no ano, seguido por Rast.


Para o campeonato, Wittmann continua vivo na disputa, apesar da inconsistência de resultados, suas quatro vitórias se perdem com os abandonos. Nico Muller se mantém na segunda posição na tabela de pontos, próximo a Rast, contudo não se mostra capaz de em pista, superar seu adversário. Rast super constante na temporada, lidera com certa folga e continua sendo o favorito ao título.


domingo, 4 de agosto de 2019

HAMILTON E VERSTAPPEN DANDO SHOW NA HUNGRIA.


O maravilhoso mundo da F1 desembarca no Leste Europeu, mais precisamente na Hungria para a décima segunda corrida da temporada 2019. O circuito travado, estreito, que recebe o título de "kartódromo da F1" apesar de não favorecer as ultrapassagens, sempre tem boas disputas e, invariavelmente, propicia grandes momentos. 

Nos treinos livres Mercedes e Ferrari se mostraram mais rápidas, porém nas duas primeiras sessões por conta da chuva pouco se podia especular sobre desempenho. Na Qualificação, uma decepção para a Renault, Ricciardo eliminado no Q1 e Hulkenberg no Q2, o clima na equipe no sábado era de velório. Na frente a Mercedes com Hamilton dominava a sessão, mas com Max e Leclerc muito próximos, porém, ainda no Q1, Leclerc força demais na entrada da última curva, erra e bate na proteção de pneus, o piloto da Ferrari ainda retornou para o Q2, mas não mais com o mesmo desempenho. No Q2 e Q3 a disputa ficou entre Hamilton e Verstappen, o piloto da Red Bull fez uma volta mágica e conquistou a sua primeira pole position na carreira, quebrando esse incômodo jejum para um piloto que já possui sete vitórias na categoria. Bottas fica em segundo, com apenas dezoito milésimos de diferença. Hamilton erra em sua tentativa, não melhora e fica em terceiro. Leclerc leva a Ferrari ao quarto lugar, seguido por Vettel, Gasly, Norris e Sainz, fechando os oito primeiros. A título de curiosidade, desde a mesma Hungria, em 2006, a Honda não conquistava a pole position e Max Verstappen se torna o centésimo piloto a conquistar uma pole na F1.

Na largada muitas emoções, Max pula bem e se mantém a frente, os dois pilotos da Mercedes passam a ameaçar na freada o piloto da Red Bull que resisti muito bem, Bottas trava os pneus e deixa um pequeno espaço para que Hamilton coloque o carro lado a lado, os dois se tocam e Bottas leva a pior, perdendo um pedaço da asa dianteira. Leclerc na reta seguinte aproveita a freada e mergulha para superar Bottas. Ao abrir a segunda volta, Vettel passa Bottas, que por conta do dano da asa está mais lento.

Largada pegada, disputada e Bottas se complica com seus erros.
No sexto giro, Bottas vai aos boxes, troca a asa e coloca pneus duros para tentar ir até o fim da prova. Vettel começa a se aproximar de Leclerc. No pelotão intermediário chama a atenção o desempenho de Kimi Raikkonen, o finlandês está em sétimo com a Alfa Romeo enquanto que seu companheiro de equipe, Antônio Giovinazzi, está em décimo oitavo.

Após dez voltas, Bottas começa a voar e se aproxima de Kubica, piloto da Williams, que conta com a maior torcida no GP devido a proximidade da Polônia com a Hungria. Aliás, vale ressaltar que com a punição da Alfa Romeo após o GP da Alemanha, Kubica ficou com o décimo lugar, ganhando o primeiro ponto da equipe no ano.

Na passagem da volta quinze, Hulkenberg reporta estar perdendo potência, enquanto isso mais atrás Bottas abre caminho com ultrapassagens em Kubica, Giovinazzi, Stroll e Russel.

Com dezessete voltas, alguns pilotos começam a parar nos boxes. Na frente, Hamilton começa a tirar diferença para Verstappen, pressionando o holandês. No pelotão intermediário, Kvyat e Albon ficam todo o primeiro setor lado a lado, em uma disputa limpa e linda pela décima segunda posição, um dos grandes momentos da corrida.

Kvyat e Albon, linda disputa e receio na Toro Rosso.

Na volta vinte e dois, Hamilotn chega de vez em Verstappen, enquanto que Bottas chega em Ricciardo. Max relata estar perdendo aderência por conta do desgaste, enquanto que Hamilton elogia seus pneus. 

Na passagem vinte e cinco, das setenta previstas, Max vai aos boxes e consegue voltar a frente das Ferrari, incrível a queda de desempenho da equipe de Maranello. Hamilton permanece na pista. 

No giro vinte e oito Leclerc para nos boxes, voltando em quarto. Verstappen faz a volta mais rápida da corrida e se garante a frente caso Hamilton pare nos boxes. Resta a Mercedes manter o piloto ao máximo na pista, contando com um safety car ou trocar os pneus ao fim da corrida e voar na pista. 

Na volta trinta e dois Hamilton para nos boxes, tem um pit mais lento do que o normal e volta seis segundos atrás de Max. Finalmente Bottas supera Ricciardo, e agora vai a caça de Norris, que já parou e Magnussen. Na volta seguinte Norris supera Magnussen após uma disputa apertada.

Metade da corrida, lembram-se da diferença de seis segundos entre os líderes? Após volta mais rápida seguida de volta mais rápida a diferença cai para menos de um segundo, colando em Verstappen. Na volta seguinte, Hamilton já ameaça, dando emoção à corrida. 

Na abertura da volta trinta e nove, Hamilton e Verstappen ficam lado, a disputa é ferrenha, no mergulho da segunda reta, Hamilton acaba escorregando e indo para a faixa de escape, porém pegando muita sujeira. Enquanto isso, Vettel vai aos boxes e surpreende, colocando os pneus mais macios, obrigando Vettel a ir para duas paradas.

A grande disputa entre os melhores da atualidade.
Na volta quarenta e quatro Bottas leva uma volta de Verstappen e Hamilton, que após limpar os pneus e refrigerar os mesmos, volta a se aproximar do líder.

Na passagem quarenta e oito, Bottas vai aos boxes e retorna em décimo segundo, na volta seguinte uma surpresa, Hamilton também vai aos boxes, colocando pneus novos. Vinte voltas para tirar vinte segundos e ultrapassar, a corrida ganha contornos dramáticos.

Faltando dezoito voltas para o fim, Bottas assume a nona posição ao ultrapassar Pérez, na frente, Lewis Hamilton já traz a diferença para dezesseis segundos.

Com quinze giros para o fim, Verstappen começa a tirar coelhinhos da cartola, girando no mesmo décimo do que Hamilton, deixando a diferença estabilizada em quinze segundos. Mais atrás, Magnussen e Ricciardo disputam a posição de maneira ferrenha, especialmente Magnussen, sempre muito agressivo.

Ricciardo freia forte para não bater em Magnussen.
Faltando onze voltas, Hamilton quebra o recorde da pista, faz a volta na casa de um minuto e dezoito segundos e quinhentos milésimos, forçando absolutamente tudo que pode do seu Mercedes, dessa forma consegue voltar a tirar um segundo por volta de Verstappen. Mais atrás, Vettel se mantém com os pneus macios e sem previsão de parada nos boxes pois se aproxima de Leclerc volta a volta.

Com sete giros para o fim, Hamilton vai chegando, trazendo a diferença para sete segundos, suas voltas alucinantes vão rendendo frutos e Max já não consegue manter o bom ritmo com pneus tão desgastados. A briga promete acontecer nas últimas três voltas. Mais atrás, Bottas supera Norris e parte para cima de Raikkonen.

Com apenas cinco voltas, Hamilton chega muito rapidamente, levando a diferença para um segundo, claramente Verstappen não tem condições de manter o ritmo forte. Ao fim da volta, Lewis abre a asa e supera Verstappen. 

As quatro voltas finais é um passeio de Lewis, Verstappen ainda para nos boxes para tentar a volta mais rápida. Restando três giros, Vettel chega em definitivo em Leclerc e supera o monegasco.

Vettel arrojado supera Leclerc no fim da corrida.


Na abertura da última volta Max faz a volta mais rápida da corrida e quebra o recorde da pista, mas a vitória fica com Lewis Hamilton, mais uma para o multi campeão. Vettel fecha o pódio em terceiro.

Max se esforçou, mas Hamilton estava alucinante.

Para a Mercedes a vitória significa deter o avanço da Red Bull no campeonato, para Lewis significa colocar uma mão e mais alguns dedos na taça.

Já na Red Bull, o casamento com a Honda parece estar rendendo frutos, se o carros ainda não está no nível da Mercedes, por outro a equipe mostrou grande evolução, se aproximando das flechas de prata e deixando para trás a Ferrari.

Abaixo as notas dadas aos pilotos pelo seu desempenho:

1o. Hamilton - 9,5

Não correspondeu na sessão de qualificação, mas largou bem, foi agressivo o tempo inteiro e acatou as ordens da equipe, tendo no fim da corrida, mais pneu do que o adversário e o superando. Se mostra em um nível digno dos cinco maiores de todos os tempos.

2o. Verstappen - 9,5

Voou na qualificação, se defendeu bem a corrida inteira, e na bobeada da equipe, perdeu a chance de parar e conter Hamilton, se bem que deu mais cansaço aos prateados do que eles poderiam esperar, mostrando que está no melhor momento da sua carreira.

3o. Vettel - 8,0

Discreto na qualificação e na largada, só apareceu no fim da corrida graças a uma estratégia ousada, e esse é seu mérito.

4o. Leclerc - 7,0

Mais uma vez o monegasco vacila no fim da corrida, dessa vez deixando Vettel se aproximar para a ultrapassagem, fora o erro na classificação que quase arruinou seu fim de semana.

5o. Sainz - 8,0

Grande corrida do espanhol, não fosse o embate entre Hamilton e Verstappen seu desempenho teria chamado mais a atenção da transmissão, excelente resultado para a equipe que se consolida como a quarta força do campeonato.

6o. Gasly - 6,0

Destoa completamente de Verstappen, e das Ferrari, perdendo na pista até para uma Mclaren. Vai se aproximando da demissão a cada corrida.

7o. Raikkonnen - 7,5

Que piloto fantástico é Kimi. Se classifica bem, larga bem, foge das confusões, luta o tempo inteiro, com classe diga-se de passagem e sempre termina bem colocado, não por acaso é um ex-campeão. Ao meu ver, Kimi e Ricciardo mereciam carros melhores para disputarem a temporada, mas existe certa graça em ver o desempenho do piloto sobressair nas dificuldades.

8o. Bottas - 5,0

Falhou, não uma, mas duas vezes na largada, danificando sua asa nos toques, e apesar da recuperação, com o carro que tem se espera sempre mais. Hoje seu vice campeonato já se encontra ameaçado e quiçá seu emprego.

9o. Norris - 6,5

Bom desempenho do garoto, que vinha muito bem até a parada, mas ficou encaixotado no trânsito e perdeu a chance de terminar mais a frente.

10o. Albon - 6,0

Conseguiu um pontinho precioso a duras penas, tendo com seu companheiro de equipe um embate espetacular durante a corrida. Perdeu o confronto direto na pista, mas ganhou ao fim da corrida.

A sequência de boas corridas, em Silverstone, Red Bull Ring, Hockenheim e Hungaroring não por acaso tem um comum Max Verstappen como protagonista, que vai tirando de seu carro mais do que ele poderia, fosse talvez Lewis de um naipe inferior, ele talvez até pudesse disputar o título. A F1 entra em um hiato para as férias de verão no hemisfério norte, e há muito tempo a categoria não entra nesse período tão em alta, muito graças ao legítimo holandês voador.

AUTOMOBILISMO VIRTUAL - SONHOS E COMPETIÇÃO.

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