Despedidas

A queda de Webber no pódio, a última barbeiragem do piloto.

Retorno aos boxes com estilo, uma despedida emocionante.

A Fórmula 1 teve um excelente fim de semana no Brasil, com treinos em pista molhada, uma corrida em que a qualquer hora poderia ter chuva e boas ultrapassagens, que é o grande momento do esporte porém o resultado foi o mesmo de sempre, Sebastian Vettel aniquilando os oponentes e vencendo com folga. O grande destaque nessa última prova do ano foi que apesar da prova não valer o campeonato muitas equipes ainda brigavam por melhores posições na tabela de pontos e é claro momentos de despedidas marcantes como a de Mark Webber da categoria e de Felipe Massa da Ferrari.

Rapidamente falemos da prova, Vettel apesar da pole largou mal e foi ultrapassado por Rosberg, Alonso perdeu a posição para Hamilton, Felipe pulou de nono para sexto. As Mercedes na segunda volta foram ultrapassadas e perdiam de maneira acintosa rendimento, poucas voltas depois Alonso ultrapassaria Rosberg. Webber com um bom ritmo ultrapassa Rosberg e pressiona Alonso que se defende bem porém com o desgaste de pneus Webber consegue ultrapassar Alonso pois a Red Bull tinha um carro melhor e mais equilibrado. Massa fazia umma boa corrida e passou Rosberg na pista e nos boxes passou Hamilton. A corrida se encaminhava para uma ajuda de Alonso para Massa porém o brasileiro corta a faixa proibida da entrada dos boxes e sofre um drive through. Massa cai para nono e sem ritmo e desanimado acaba sem conseguir avançar muito mais na prova. Alheiro a isso Vettel vence mais uma corrida e emplaca mais um recorde, o de vitórias em sequência, 9 ao todo. Webber chega em segundo e se despede da categoria literalmente de cara para o vento pois o piloto retira o capacete dele na volta de retorno aos boxes, esse com certeza soube curtir o momento. Alonso mais uma vez impecável fez o que pode com um carro irregular e completa o pódio. Massa se despede da Scuderia Ferrari apenas no oitavo lugar.

Na classificação final do campeoanto de pilotos temos:

Sebastian Vettel com 397 pontos e 13 vitórias.

Fernando Alonso com 242 pontos e duas vitórias.

Mark Webber com 199 pontos e uma vitória.

Lewis HAmilton com 189 pontos e uma vitória.

Kimi Raikkonen com 183 pontos e uma vitória.

Nico Rosberg com 171 pontos e duas vitórias.

Romain Grosjean com 132 pontos.

Felipe Massa com 112 pontos.

Jenson Buton com  73 pontos.

Nico Hulkenberg com 51 pontos.

Na classificação de Construtores temos:

Red Bull Renault com 596 pontos e 13 vitórias.

Mercedes com 360 pontos e 3 vitórias.

Ferrari com 354 pontos e duas vitórias.

Lotus Renault com 315 pontos e uma vitória.

Mclaren Mercedes com 122 pontos.

Force India Mercedes com 77 pontos.

Sobre Webber fale ressaltar duas coisas, primeira quando estreiou pela Minardi era visível o talento do australiano que depois se destacou na Williams e na Jaguar por ser muito rápido em classificações sendo apelidado de "leão de treino". Mais velho e experiente agregou essa velocidade a constância na prova e fez excelentes provas pela Red Bull e quase foi campeão em 2009. Segunda, Webber sempre foi um defensor dos pilotos e não por acaso ele e não Schumacher ou Rubinho era o o presidente da GPDA (Global Pro Drives Association - Associação de Pilotos Profissionais). Webber ao meu ver vai fazer falta mas para na hora certa pois nessa temporada a distância entre ele e Vettel foi enorme, como nunca tinha sido.

Sobre Massa podemos dizer que é o fim de um aera para o piloto brasileiro, e que ele deve ter a consciência de que está na descendente da carreira, mesmo tendo nome e tradição a Williams não ter cacife hoje para bater de frente com Mercedes, Ferrari e Red Bull principalmente. Massa terá que matar um leão por dia e voltar a mostrar seu real valor como piloto para conseguir bons resultados no carro da equipe de Grove.

O ano acaba mas a análise da temporada será feita em breve. A expectativa do próximo ano também será discutida assim como o futuro dos pilotos e equipes que compõem esse maravilhoso circo.

O HEXA DE JOHNSON

A comemoração da lenda viva da Nascar.

A cena da explosão de um pneu.

A batalha final entre Kenseth e Jimmie Johnson começava com uma larga vantagem pró o pentacampeão, porém Kenseth faz a sua parte e conquista a pole position em Homestead.

A corrida se desenrola com Kenseth muito bem, sempre na briga com Harvick, Denny Hamlin e Keselowski. Um pouco mais para trás Jimmie Johnson ficava comboiando o pelotão da frente porém nunca pior do que os quinze primeiros na prova. A medida que a prova continuava, Johnson vinha aos poucos se estabilizando no top 10 e diminuindo as chances de Matt Kenseth. 

No meio da prova, em uma das relargadas Kenseth patina e toca em Jeff Gordon que se estivesse em maior velocidade teria perdido o controle do carro e atrás dos dois estava Jimmie Johnson, quase ocorre um acidente entre eles, Johnson chega a bater de leve no carro de Kenseth mas todos escapam bem do acontecimento.

Harvick que sonhava com o vice campeonato do meio da prova em diante via seu carro perder rendimento e se afastava dos líderes. Uma das bandeiras amarelas no fim da prova surge por causa de Paul Menard, que fazia uma boa prova, só que um superaquecimento nos freios causa problemas no carro, já nos boxes uma semana curiosa acontece, o pneu do carro devido ao calor e as chamas explode e causa um grande susto em todos nos pits.

No fim da prova, uma situação interessante aconteceu, Denny Hamlin liderava a prova e Kenseth estava muito próximo dele em segundo, Kenseth apenas acompanhou seu companheiro de equipe, se Johnson tivesse problemas ele fatalmente assumiria a ponta para marcar mais pontos e ser campeão porém isso nunca ocorreria para a sorte de Hamlin. A bandeira verde após quatro horas de prova despontou e Denny Hamlin conquista a sua única vitória no ano e Jimmie Johnson pela sexta vez é o grande campeão da Sprint Cup.

O hexacampeonato de Johnson o transforma em uma lenda do nível de Dale "O Intimidador" Earnhardt e de Richard "The King" Petty só que com uma vantagem, Johnson ainda é novo e pode conquistar mais alguns campeonatos.

Kenseth teve de se conformar com um vice campeonato mesmo fazendo uma temporada excelente, muito melhor do que a temporada em que ele foi campeão. A diferença é que nesse ano existia um Jimmie Johnson em seu caminho.

Kyle Busch e Kevin Harvick também podem se orgulhar da temporada, os dois conseguiram excelentes resultados. Brad Keselowski apesar de não ter ido ao Chase mostrou muita velocidade e competência nas provas finais e pode se recuperar ano que vem. 

Entre as despedidas podemos citar, Montoya que regressa a Indy, Jeff Burton que não irá competir integralmente ano que vem e Mark Martin que anunciou (de novo) a sua aposentadoria. Ano que vem uma nova geração estará na categoria e esperasse muito de Austin Dillon, Kyle Larson e de uma ano mais competitivo de Ricky Stenhouse Jr.

No próximo post foi analisar os principais pilotos e fazer um saldo do ano da categoria. 

A tabela de pontos ficou assim:

CAMPEÃO: Jimmie Johnson com 2419 pontos, 6 vitórias, 24 top 10 

VICE:           Matt Kenseth com 2400 pontos, 7 vitórias, 20 top 10

3o. Kevin Harvick com 2385 pontos, 4 vitórias, 21 top 10

4o. Kyle Busch com 2364 pontos, 4 vitórias, 22 top 10

5o. Dale Earnhardt Jr. com 2363 pontos, nenhuma vitória, 22 top 10

Na sequência de pontos de pilotos do Chase encontra-se: Jeff Gordon (1 vitória), Clint Bowyer, Joey Logano (1 vitória), Greg Biffle (1 vitória), Kurt Busch, Ryan Newman (1 vitória) , Kasey Kahne (2 vitórias) e Carl Edwards (2 vitórias).  

Na disputa pelo 14o. lugar, Brad Keselowski com 1041 pontos levou a melhor contra Jamie McMurray com 1007, ambos venceram uma vez no ano.

Danica Patrick que correu a temporada inteira ficou em 27o. lugar, atrás por exemplo de Mark Martin que correu apenas 28 das 36 etapas.

É isso, ano que vem teremos muito mais SE a FOXSPORTS QUISER passar.

Austin Dillon: a promessa que vira realidade

Brad comemora a vitória na Nationwide.

Austin Dillon comemora o título da Nationwide.

A prova da Nationwide Series em Homestead prometia fortes emoções na disputa pelo título entre Austin Dillon da equipe Richard Childress e Sam Hornish Jr.da equipe Penske.

Hornish fez a parte dele nos treinos e largaria na pole position, escoltado pelos outros carros da equipe pilotados por Logano (que disputava no carro 22 o título de proprietários) e o 48 pilotado por Brad Keselowski. Austin Dillon por outro lado largaria apenas em décimo, ou seja a vantagem de 7 pontos de nada estava valendo na largada pois Hornish terminando até entre os 3 primeiros seria campeão.

Na largada Hornish se mantém na frente escoltado pelos carros da equipe, em um ritmo forte se destacava Kyle Larson, a jovem promessa que irá disputar a Sprint Cup ano que vem, e também Kyle Busch. Dillon passava apertos com seu carro que caia de posições volta a volta, porém o piloto não se desesperou e manteve a calma, cobrando da equipe melhoras no carro.

Após 38 voltas de bandeira verde a primeira amarela surge, já nos boxes Hornish perde algumas posições mas Dillon ainda estava bem para trás. 

A relargada acontece e é a vez de Logano despontar como favorito a vencer a etapa, Hornish muito agressivo após a relargada disputava o top 5 junto com um pelotão formado por Kenseth, Kyle Larson, Kyle Busch e Keselowski. Dillon começava a esboçar uma reação porém o piloto dá uma raspadinha no muro, é tocado por trás porém ele controla o carro e se mantém na pista, na volta seguinte a sorte sorri para ele e a bandeira amarela surge novamente.

Depois das paradas é a vez de Kyle Busch e Kyle Larson fazerem uma prova aparte com um pega espetacular entre eles, Hornish começa a ver a vantagem dos pontos diminuindo com a aproximação de Dillon no top 10.

Mais uma bandeira amarela e alguns pilotos optam por parar e outros não, Hornish e Dillon arriscam ficar na pista. A estratégia de Hornish era mais conservadora porém dependeria de muitas voltas em bandeira verde e é justamente o contrário, pois após a relargada a bandeira amarela volta a ser acionada e ela é longa, devido a uma demora incomum da Nascar. Nesse momento Dillon assumia a liderança do campeonato novamente.

A última relargada acontece, Brad Keselowski como um foguete assume a ponta e dispara para vencer, Hornish perde posições assim como Dillon mas a diferença entre eles é de poucos carros e ao cruzarem a linha de chegada, Dillon se consagra como campeão da Nationwide Series.
Resumindo, Brad Keselowski em primeiro, Kyle Larson em segundo, Kyle Busch em terceiro, Kenseth em quarto, Trevor Bayne em quinto ( o piloto correu sabendo de véspera que sofre de esclerose múltipla), Logano em sexto, Kligerman em sétimo, Hornish em oitavo (se ficasse no top 5 seria campeão), Cole Whitt em nono e Nelsinho Piquet em décimo. Austin Dillon fechou o dia em décimo segundo mas conseguiu o título que era o objetivo.

Dillon mesmo não vencendo nenhuma prova no ano é o campeão, como atenuante, Hornish só venceu uma vez, a disputa da Nationwide é sempre marcada pela presença constante dos pilotos da Sprint Cup. No número de top 5 e Top 10, Hornish também foi melhor porém a regularidade de Dillon que não se envolve em acidentes foi determinante. Como consolo Hornish que finalizou a três pontos de Dillon na tabela de pontos pode usar esse ano como alavanca para a sua carreira que está em baixa desde que chegou a Nascar.

Por fim vale dizer que o carro 22 da Penske superou o 51 de Kyle Busch e se tornou o campeão entre os proprietários. 

Ano que vem Austin Dillon chega a Sprint Cup como campeão da Truck Series e da Nationwide, um bom currículo para quem terá a árdua missão de honrar a memória do carro três.

A final da Truck Series em Miami

We are the champions. Crafton e Busch comemoram os títulos.

Sensacional a prova final em Homestead da Camping World Truck Series. Se por um lado a categoria já tinha um campeão definido por outro vários pilotos querendo mostrar seu valor na última etapa do ano. Outro destaque era a participação de Nelsinho Piquet no carro de Todd Bodine e do outro brasileiro, o gaúcho Miguel Paludo.

O início de prova foi dominado por Johnny Sauter, porém poucas voltas depois Ryan Blaney assumiu a liderança e mostrou ter um carro muito rápido. Crafton que ao largar se tornou campeão da categoria (devid aos pontos que marcava) começava a mostrar serviço e fazer importantes ultrapassagens.

Na segunda bandeira amarela da corrida, Kyle Busch com um pit stop muito eficiente pula de quinto para primeiro e dali em diante muitos esperavam um domínio do piloto da Sprint Cup, mas não foi isso que aconteceu.

Na relargada Kyle se mantém na ponta e atrás dele um pequeno pelotão se forma composto por Blaney, Crafton e Hornaday, os três se alternavam de posições diversas vezes por algumas voltas, apesar da liderança Kyle não abria nem mesmo um segundo para o pelotão. Blaney finalmente prevaleceu e partiu para cima de Kyle para assumir a ponta, nesse momento o pelotão se compactava novamente e se juntava ao grupo Quiroga e Jeb Burton. A bonita disputa é interrompida com um acidente entre Gallagher e Nelsinho Piquet, os dois acabam abandonando.

Após mais uma rodada de pit stop, Blaney assume a ponta e fica um bom tempo por lá porém o jovem piloto erra na saída da curva, raspa o muro, danifica um pouco seu carro e a bandeira amarela é acionada. Nesse momento Miguel Paludo, o outro piloto brasileiro começava a ganhar terreno na prova e avançava na classificação.

A prova se desenhava para mais uma vitória de Kyle Busch porém uma bandeira amarela causada por Jeb Burton a quatro voltas do fim muda o cenário da prova. Na relargada da prorrogação Kyle prevalece sobre Brendan Gaughan e Ross Chastain mas no grupo de trás, quatro carros se colocam lado a lado na reta oposta e o pior acontece na parte de trás do pelotão, para Matt Crafton e Joey Coulter que se tocam e batem no muro. A equipe de Crafton correu frenéticamente para o piloto voltar a prova ainda na volta do líder e se manter na liderança da disputa do título de proprietários.

Na segunda relargada da prorrogação Kyle prevalece sobre Gaughan e Quiroga, Ryan Blaney se recupera bem e entra no top 5, Paludo assumia o nono lugar, Crafton se arrastava coma frente do carro danificada. Novamente na reta oposta, Ty Dillon e Johnny Sauter se tocam, Sauter roda e a bandeira amarela é acionada.

A última relargada do ano acontece, Kyle Busch se mantém na ponta, Blaney dá um totó no carro de Gaughan e abre caminho para ir atrás de Busch, na última volta Blaney se aproxima de Kyle, o piloto da Sprint Cup muda seu traçado na reta oposta para evitar que Blaney pegue seu vácuo, na última curva, Kyle se coloca na parte de cima para conter Blaney, na reta de chegada Blaney abre para ultrapassar mas Kyle Busch chega em primeiro. Kyle ainda ganha o título de proprietários pois empatou em pontos com o carro 88 de Crafton, o critério de desempate é o número de vitórias e o carro 51tinha mais vitórias.

Crafton apesar de tudo sai feliz, o veterano piloto que correu as últimas 153 provas da categoria de maneira initerrupta conquista o inédito título e mais, é o primeiro piloto a completar todas as voltas da temporada. Crafton que foi vice campeão em 2009, talvez não imaginasse que tivesse outra oportunidade para tentar conquistar o título e que fosse em grande estilo.

RUMO AO HEXA

A justa comemoração de Harvick após a vitória.

Falta pouco, muito pouco para que Jimmie Johnson conquiste o hexacampeonato da Nascar Sprint Cup. Basta ao piloto da Hendrick chegar apenas entre os 25 primeiros na corrida de Homestead em Miami, isso é, se Matt Kenseth vencer, caso não vença a vantagem fica ainda mais confortável a favor de Johnson. 

A corrida de Phoenix foi generosa para Johnson que largou bem a frente do outro postulante ao título Matt Kenseth. A corrida teve bons momentos de disputas, mas sempre Harvick, Johnson, Jeff Gordon e Brad Keselowski se destacando entre os demais. Kenseth e a equipe sofriam com um carro ruim e mal acertado e quando a equipe tinha a chance de pular para a frente na corrida, um pit stop terrível acaba com as chances de Kenseth chegar entre os dez primeiros. 

No fim Harvick que dominou a parte final da prova venceu até com certa facilidade, seguido por Kasey Kahne (que fez a mesma estratégia de Kenseth porém com um pit stop eficiente), Jimmie Johnson, Dale Earnhardt Jr. e Kurt Busch entre os cinco primeiros. Vale destacar o sexto lugar de Montoya e é claro o vigésimo terceiro lugar de Kenseth que praticamente destruiu as suas chances de título. Com a vitória Harvick passa a ser uma ameaça real ao vice campeonato de Kenseth.

O campeonato que estava extremamente disputado até a etapa de Phoenix chega justamente na última etapa com uma vantagem enorme pró Jonhson, muito em razão de dos erros da equipe Joe Gibbs na últimas provas. Recapitulando os erros: Kenseth foi conservador em Talladega e chegou mal colocado, no Texas erro no limite de velocidade o faz perder a liderança do campeonato e um carro ruim somado ao erro da equipe destruiram as chances de título de Kenseth, que na minha modesta opinião faz a sua melhor temporada na Nascar, melhor até do que a temporada que ele foi campeão.

Com chances ainda mais remotas, apenas matemáticas ao meu ver tem Kevin Harvick. No fim talvez a grande atração da corrida em Homestead seja a consagração de um gênio chamado Jimmie Johnson e a despedida de Montoya da Nascar.

Na tabela de pontos encontramos:

Jimmie Johnson com 2384 pontos e 6 vitórias.
Matt Kenseth com 2356 pontos e 7 vitórias.
Kevin Harvick com 2350 pontos e 4 vitórias.


Após a prova de Homestead vamos analisar a tabela e o campeonato 2013 que foi excelente.

Erik Jones vence e bate recorde

Erik é o garoto mais rápido do oeste.

Erik Jones escreve seu nome na Camping World Truck Series ao vencer a prova de Phoenix no Arizona com apenas 17 anos de idade, se tornando assim o mais jovem vencedor da categoria. O recorde que já pertenceu a Kyle Busch e a Chase Elliott agora está na mão de mais uma promessa do automobilismo americano.

Com muita autoridade o garoto venceu um duelo mano a mano contra Ross Chastain que estava muito bem na prova. Miguel Paludo que fazia uma prova discreta acabou tendo problemas com o pneu e bateu no muro, outras versões do acidente relatam sobre problemas de superaquecimentos nos freios e até mesmo ter passado por cima de um detrito. Enfim Paludo abandonou (chegou em 31o.) e perdeu as esperanças de conseguir um top 5 no campeonato, quiçá pode perder até o top 10 o que seria desastroso para as suas pretensões de permanecer na categoria em uma boa equipe no ano que vem.

Matt Crafton acabou em quinto na prova, Ty Dillon em quarto, o campeonato dessa maneira tem um virtual campeão pois Crafton tem 46 pontos de vantagem com 49 em jogo apenas. Crafton só precisa largar em Homestead, nem mesmo precisa completar a primeira volta para ser campeão. Caso Crafton morra (ninguém quer isso, só um exemplo) Ty Dillon mesmo chegando em segundo não seria campeão, ele teria de vencer de qualquer maneira.

Na Nationwide Series a prova em Phoenix foi bastante amarrada, com várias bandeiras amarelas e um vilão: Brain Scott. Kyle Busch mais uma vez venceu na categoria mas o seu principal ( e na prática o único) rival na prova era Brad Keselowski, porém Brain Scott escorrega na curva e acerta Brad que bate no muro e fica com a corrida bastante comprometida. O campeonato de proprietários que tinha uma vantagem larga para a Penske no carro 22 vê essa vantagem ruir para apenas 4 pontos para o carro 54. No campeonato de pilotos, Austin Dillon de maneira brilhante chega em terceiro e vê Hornish chegar em quinto no braço pois o piloto não tinha um bom carro em Phoenix.

A vantagem de Austin Dillon fica em 8 pontos apenas mas como sempre tem pilotos da Sprint Cup competindo e vencendo na categoria as chances de Hornish tirar essa vantagem ficam reduzidas a uma quebra ou um acidente envolvendo seu rival direto.

A corrida em Phoenix para as categorias menores promete além das definições de título, muitas emoções.

Johnson o homem mais procurado no Oeste

O domínio da equipe Hendrick chamou a atenção no Texas.

Em um fim de semana monótono da F1, onde mais uma vez mais Sebastian Vettel venceu com tranquilidade os amantes do automobilismo tiveram na Nascar pelo menos mais um capítulo da disputa acirrada entre Kenseth e Johnson. Antes da prova ambos estavam empatados em pontos e a prova no Texas marcaria o início do duelo exclusivo entre ambos pelo título.

Carl Edwards apesar da pole position logo foi superado por Jimmie Johnson que mostrou ter de longe o melhor carro do fim de semana. Kenseth se esforçava muito para ficar no segundo lugar, duelando com Edwards, Gordon, Kyle Busch, Dale Jr. e Denny Hamlin. A vida de Kenseth ficaria um pouco mais fácil quando ele assistiu Kyle Busch ter um pneu danificado e Jeff Gordon abandonar a prova antes da metade da mesma. Kenseth se estabilizava em segundo mas forçava demais nas entradas dos boxes e em uma delas acabou punido por excesso de velocidade e acabou indo para atrás do pelotão. Mostrando muita personalidade e garra o piloto voltou a figurar no top 5 da corrida nas voltas finais mas nesse momento outros carros se mostravam muito competitivos, tais como Logano, Keselowski, Kahne além de Dale Jr. e do recuperado Kyle Busch. Johnson alheiro a tudo venceu de forma fácil a prova no Texas e assumiu a ponta da tabela faltando apenas duas provas para o fim. Kenseth teve de se conformar com o quarto lugar e sabe que para ser campeão precisa chegar a frente de Johnson nas duas últimas provas de qualquer maneira e torcer para que os 2 pontos perdidos nessa prova não façam falta.
As próximas duas provas em Phoenix no Arizona e Homestead em Miami prometem fortes emoções.

Na tabela de pontos encontramos:

Jimmie Johnson em primeiro com 2342 pontos e 6 vitórias no ano.

Matt Kenseth em segundo com   2335 pontos e 7 vitórias no ano.

Kevin Harvick em terceiro com 2302 pontos e 3 vitórias no ano.

Pela briga do bônus do décimo quarto lugar houve mudança de posição:

Brad Keselowski em décimo quarto com 968 pontos e uma vitória.

Jamie McMurray em décimo quinto com 966 pontos e uma vitória.