domingo, 6 de outubro de 2013

A Penske perto de um novo fracasso.

Várias equipes, várias competições e poucos títulos.



A Penske nesse fim de semana em Houston foi bem com Will Power e péssima com Hélio Castroneves e era justamente com o brasileiro que a equipe deveria ir bem. Duas corridas, duas quebras de câmbio do brasileiro que viu seu principal adversário ao título Scott Dixon não só retirar a boa vantagem de 49 pontos mas colocar além disso mais 25 pontos de frente. Dixon com essa vantagem em Fontana não precisa nem mesmo se arriscar para vencer, basta ser quarto colocado que mesmo o brasileiro vencendo o título irá para o neozelandês. 
A Penske depois da primeira quebra deveria ter sido mais cuidadosa e o erro pode significar o quarto vice campeonato seguido da equipe nos últimos quatro anos. Hélio tem sua responsabilidade, não andou bem em várias provas, foi extremamente conservador em outras mas ainda assim o azar que teve no fim de semana foi determinante para que o sonho do título praticamente acabasse.
Para não ficar só na Indy, na Nascar a equipe logo na primeira prova do Chase viu Joey Logano com problemas no carro, na Nationwide Series em Iowa a equipe viu Sam Hornish completar a prova apenas em décimo sétimo lugar e perder a liderança do campeonato para Austin Dillon e na mesma corrida viu Brad Keselowski ser tirado da prova por Kyle Busch, o carro 22 da Penske que tinha uma boa folga no campeonato de equipes viu essa boa diferença ser reduzida a oito pontos apenas.
O título da Sprint Cup no ano passado acabou por mascarar algo que é visível, é muito difícil ser campeão em uma categoria top, quanto mais em duas ou três e a Penske tenta fazer isso todo ano. No fim da temporada a equipe corre o risco de perder todas as apostas mesmo sendo competitiva em todas as categorias.
Compare a Penske com a Ganassi por exemplo: A Ganassi reagiu na Indy mas vai muito mal na Sprint Cup e de modo irregular na American Le Mans Series, a Penske ia bem na Indy mas vai muito irregular na Sprint Cup e na Nationwide Series. Ambas competem em várias categorias mas diferentemente da Penske a Ganassi se dedica no fim do ano a categoria que pode lhe render o título e praticamente abre mão das outras por isso Montoya e Jamie McMurray não conseguem ir bem na Sprint Cup nesse fim de ano.
Para ser campeão Hélio passa a precisar mais do que nunca de ter um carro vencedor em Fontana, precisa de 100% de atenção da equipe e de sorte, muita sorte. Dixon precisa apenas fazer o feijão com arroz, não se envolver em acidentes e não pode ter uma quebra que seria catastrófica pela a sua situação no campeonato. O problema é que a Penske também tem de dar 100% de atenção a Hornish e ao carro 22 na Nationwide Series e aí como foi dito anteriormente é que reside o problema.
Roger Penske vive uma verdadeira escolha de Sophia, escolher quais apostas podem render frutos para a seu ano não ter sido jogado fora e mais do que isso, talvez Roger tenha de repensar a maneira como a Penske se ramifica e acaba dividindo as suas forças na hora em que mais precisa.

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