A F1 desembarca no maravilhoso México para o GP Cidade do México, após um ano fora do calendário por conta da pandemia global. O circuito Hermanos Rodriguez, por estar na altitude, em tese tira um pouco da potência dos motores Mercedes e favorece a Red Bull, duas equipes que disputam o título esse ano, assim como seus geniais pilotos, Lewis Hamilton e Max Verstappen.
Como dito anteriormente, a Red
Bull em tese teria condições de vencer essa etapa e a próxima no Brasil,
abrindo vantagem para as três etapas derradeiras, que em tese serão mais
equilibradas ou favorecendo levemente a Mercedes.
Nos treinos, a Mercedes iniciou
melhor, mas a Red Bull reagiu e criou uma boa expectativa para a qualificação.
Após um embate interessante, tudo se resolveria na última tentativa, as
Mercedes que estavam na frente não melhoraram e a Red Bull que vinha forte
acabou atrapalhada por Tsunoda, piloto da Alpha Tauri, equipe satélite da
própria companhia de energéticos. Com isso, Bottas de maneira surpreendente fez
a pole position, seguido por Hamilton e a Mercedes que se vingar da derrota nos
EUA e reequilibrar a disputa no mundial de pilotos.
A primeira curva de Bottas foi esquecível. |
Na largada, a gigantesca reta do
circuito mexicano, permite o vácuo das Red Bull que passam a atacar as
Mercedes, Verstappen contorna em primeiro a primeira curva, seguido por Lewis e
Bottas que seria o terceiro, acaba tocado por Ricciardo e roda, caindo para
último. O australiano foi o culpado pois perdeu o ponto de freada e de quebra
atrapalhou Pérez que teve de ir a grama para não colidir.
A largada espetacular de Max garantiu a vitória. |
O safety car foi acionado por
conta dos detritos na pista e a corrida reiniciou na volta quatro. Daí em
diante Max Verstappen imprimiu um ritmo muito forte e foi abrindo vantagem. A
Mercedes de Hamilton passava a se preocupar com Pérez, logo a equipe germânica
resolveu blefar no rádio e chamou o inglês mais cedo. Sem ter como fazer o
undercut nos boxes, Pérez resolveu esticar ao máximo o seu pit stop.
Após quarenta das setenta e uma
voltas previstas, Pérez vai aos boxes e retorna com pneus mais novos para
atacar o inglês. O mexicano, motivado pela torcida começa a caçada e reduz a
diferença que chegou a ser de nove segundos para um segundo, faltando ainda dez
giros para o fim da etapa.
Hamilton com maestria soube
manter a vantagem para permanecer em segundo até a linha de chegada, seguido
por Pérez. A Mercedes ainda tinha uma cartinha na manga, chamou Bottas aos
boxes, duas vezes, para tirar a volta mais rápida da Red Bull, na segunda e
última tentativa o finlandês de aviso prévio conseguiu o feito.
Alheio ao que acontecia atrás,
Max Verstappen cruzou a linha de chegada em primeiro, conquistando a nona
vitória na temporada e abrindo dezenove pontos no campeonato mundial. Max vai
fazendo o dever de casa, fazendo os pontos que lhe cabem, mas não pode relaxar,
o mínimo vacilo e a Mercedes e Hamilton vão se aproveitar para tentarem
reverter a situação de dezenove pontos de diferença no momento.
Max no topo, guiando o fino. |
No campeonato mundial de construtores, a diferença entre as equipes é de apenas um único ponto, 478,5 pontos para a Mercedes e 477,5 pontos para a Red Bull, aliás a reação da equipe austríaca traz mais um contorno dramático para essas etapas finais. A próxima etapa será no Brasil, daqui há uma semana, com direito a corrida sprint no sábado. Caso confirme o favoritismo e vença, talvez já poderemos cravar no título de Max Verstappen.
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