Sempre após as corrida, o Radio Paddock Brasil faz o rescaldo do GP com as notas dadas aos pilotos pelo seu desempenho na corrida. As notas ajudam a mensurar o que cada piloto conseguiu fazer, de acordo com as suas habilidades e o equipamento que possui.
1º. Lewis Hamilton – 9,0
O melhor piloto com o melhor, além de rápido, a equipe sabe ser estratégica e consegue superar um adversário fortíssimo e cheio de gana para buscar o seu primeiro título. Apesar da pole position fantástica, não largou muito bem, mas soube ser cerebral e paciente para recuperar a primeira posição. A combinação Mercedes-Hamilton está caminhando para mais um título após essa corrida de Barcelona.
2º. Max Verstappen – 8,5
Na qualificação ficou devendo o algo a mais que se espera de um postulante ao título, mas largou maravilhosamente bem, sendo agressivo na medida certa e pulou para a liderança. Fazia um feijão com arroz eficiente, mas a equipe vacilou em deixá-lo na pista e foi facilmente superado por Hamilton. Perder vitórias como essas vão deixando o título mais distante para o holandês voador.
3º. Valtteri Bottas – 8,0
Super discreto na qualificação e na corrida, pelo menos contribuí para a equipe em somar pontos para o Mundial de Construtores.
4º. Charles Leclerc – 8,0
O piloto da Ferrari vai se consolidando como um dos grandes nomes da temporada, buscando pontos improváveis para a equipe de Maranello, levando a equipe a disputar um terceiro posto, improvável até antes do ano começar. É um piloto, assim como Max, preparado para disputar um título, só falta um carro vencedor.
5º. Sergio Pérez – 6,0
O piloto mexicano após uma temporada vencedora, chegou à Red Bull cheio de expectativas sobre a sua performance, porém vem fracassando nas qualificações de maneira sistemática, complicando as suas corridas. Em Barcelona, mais uma vez, ficou devendo uma boa atuação, nem ao menos consigo colocar o seu carro um dos quatro mais bem colocados, oq eu seria o normal e aceitável. Suas atuações comparadas a de Verstappen são pífias e a paciência da equipe com a adaptação do “Checo” já pode estar acabando.
6º. Daniel Ricciardo – 7,5
O australiano deve ter voltado a sorrir. Não foi primoroso na qualificação, contudo foi muito bem na etapa, conseguindo uma boa posição, sabendo atacar e defender quando necessário, e de quebra chegou à frente de seu companheiro de equipe, uma das sensações do ano.
7º. Carlos Sainz Jr. – 7,0
O piloto da Ferrari prometia muito por conta das boas atuações do ano passado, mas esse ano vem fazendo atuações apenas razoáveis, devendo o que se espera de um piloto da Ferrari. Ainda assim, no geral, parece melhor do Perez, Vettel e Ricciardo que também trocaram de equipe, ou até mesmo Alonso em seu retorno a F1.
8º. Lando Norris – 6,0
O garoto inglês acabou falhando no Q3 e na corrida ficou apagado, não que tenha sido um resultado de todo ruim, pois não foi, mas a expectativa que se imputa a ele após tão boas atuações, cresceu de forma merecida. Oscilar, por conta da idade é normal, mas não pode bobear, já que a concorrência é forte no grid.
9º. Esteban Ocon – 6,5
O francês vai surpreendendo, corrida após corrida vai ficando à frente de Alonso, somando pontos importantes para a equipe. Não é um piloto espetacular, todavia se mostra um piloto bastante capaz de levar a Alpine a vôos mais altos.
10º. Pierre Gasly – 6,0
O francês merece aplausos de pé, tira leite de pedra do carro da Alpha Tauri. Aliás, a equipe parece ter ficado para trás em relação a Alpine e Ferrari, pois no início do ano estavam em igualdade. Pierre também se consolida graças a seu desempenho bem melhor do que o de Tsunoda.
Na tabela de pontos dos pilotos encontramos nas seis primeiras posições:
1o. Hamilton - 94 pontos e 3 vitórias.
2o. Verstappen - 80 pontos e 1 vitória.
3o. Bottas - 47 pontos.
4o. Norris - 41 pontos
5o. Leclerc - 40 pontos.
6o. Pérez - 32 pontos.
O que essa tabela nos apresenta? Simples, uma polarização pelo título de pilotos entre Hamilton e Verstappen, com um pequena vantagem para o atual campeão. Nos revela que a Norris e Leclerc estão andando até mais do que os seus bólidos permitem, se colocando à frente de um decepcionante Pérez.
A próxima corrida em Mônaco pode ser a oportunidade que a Red Bull precise para se recolocar com força na disputa de pilotos e, quiçá, de construtores.
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