terça-feira, 8 de outubro de 2019

MÜLLER BRILHA NO CAOS DE HOCKENHEIM.

A DTM chega a sua derradeira bateria, após uma intensa temporada, com boas corridas e disputas. A prova final, entretanto reservava desafios grandiosos aos pilotos, além dos carros da SuperGT, a chuva caiu com gosto no traçado germânico.

A qualificação se dá dessa vez com vinte e um carros e Pietro decepciona com o último lugar do grid. Nico Müller, que precisava de um bom resultado para assegurar o seu vice campeonato conquista a posição de honra no grid, tendo aos seu lado Timo Glock, um dos destaques da corrida de sábado. Jamie Green e Joel Eriksson ficam com a segunda fila, na terceira fila Marco Wittmann que ainda busca a vice liderança e ao seu lado o veterano Mike Rockenfeller, o campeão René Rast fica apenas em oitavo. O convidado Nick Cassidy fica em décimo sexto com seu Lexus, Jenson Button com a décima nona posição, Ronnie Quintarelli com a vigésima. Enquanto os pilotos de sábado trocaram de lugar com seus companheiros de equipe, Button permaneceu, devido a seu apelo com o público de ex-campeão da F1. 

A volta de apresentação se dá com chuva e muito spray d'água, nesse cenário caótico, Paul Di Resta roda na volta de aquecimento e mais uma volta de aquecimento é dada para os pilotos para a retira do Aston Martin do escocês. Na largada, Müller o pole position, se dá bem, Wittmann larga também muito bem, mas é jogada para fora da pista por Rockenfeller, os dois regressam ao traçado e recebem a companhia de Glock e de um brilhante Rast, que for fora ultrapassa a todos e assume a segunda posição, Glock fica em terceiro e Wittmann em quarto, pelo menos a frente de Rockenfeller. No miolo do circuito Glock e Rast duelam, mas são interrompidos com a bandeira amarela ocasionada por Nick Cassidy, que fica batido após se tocar com Aberdein. O safety car é acionado. Na volta seguinte a bandeira vermelha é acionada por conta da fumaça vinda do carro de Juncadella. 

Após vinte minutos de espera a corrida recomeça, com safety car, os pilotos fazem uma volta e a bandeira verde volta a tremular. Rast já começa na pressão e coloca lado a lado com Nico na parabólica e no harpin. Pietro e Eng são punidos com um drive through por mexerem no carro com menos de três minutos para a relargada.

A chuva foi um fator decisivo no início da prova.


Alguns pilotos arriscam parar na quinta volta e não voltarem aos boxes depois, entre eles Button, porém a equipe do inglês trabalha muito mal e ele perde muito tempo. Na volta seguinte diversos pilotos entram entre eles, Rockenfeller, Wittmann, Glock, Frijns e Jake. Ao regressarem à pista, Rockenfeller volta a frente pois Wittmann foi atrapalhado pela entrada de outros pilotos. Na volta sete, Müller entra nos boxes, mas perde tempo com a roda dianteira direita. A direção de prova pune Wittmann pela saída perigosa nos boxes com um drive through e praticamente sepulta as chances do alemão de ser o vice campeão.

No oitavo giro Rast entra nos boxes, e sai frente, porém com pneus frios em um clima frio e chuvoso. no harpin Müller coloca por fora, ameaça, porém Rast fica a frente. No miolo, Müller ataca novamente, e mais uma vez Rast se defende apesar das dificuldades. Na parte do estádio, Rast erra, saí do traçado e vai para segundo. O erro do campeão lhe custa ainda a posição para Rockenfeller. Wittmann cumpre o drive through e retorna à pista em décimo terceiro.

 Após a passagem doze, Green, Eriksson e Spengler, que não haviam parado eram os três primeiros, em quarto Müller, descontando a diferença. Glock passa a atacar Rast. O carro do campeão parece não render na pista com condições menos complicadas, até o spray d'água havia diminuído consideravelmente.

Na volta quatorze, Spengler entra nos pits e retorna em nono. A corrida vai ocorrendo sem maiores problemas, com os pilotos bem espalhados pelo circuito.

Müller vence e fica com o vice campeonato.


Com apenas um minuto no cronômetro Jamie Green e Joel Eriksson passam pelos boxes, deixando para irem na entrada da última volta, e rezando para uma bandeira amarela. A estratégia até seria boa se a bandeira amarela ocorresse. Na penúltima volta os dois vão aos boxes cumprirem a parada prevista no regulamento e voltam respectivamente em quarto e sexto, porém Glock na saída do harpin, supera o inglês. Na frente o suíço Nico Müller vence a corrida e se consagra como o vice campeão. Rockenfeller é o segundo, seguido por Rast. Um fim bacana para uma boa corrida. O brasileiro Pietro Fittipaldi terminou apenas em décimo quinto.  

Como saldo final podemos afirmar que Rast foi um piloto acima da média com um carro e um motor (AUDI) que o favoreceram, mas ainda assim o fator humano foi decisivo, pois o alemão sobrou na turma. Para Pietro o saldo foi de um período de aprendizado importante, mas ainda assim, faltou brilho ao piloto brasileiro.


Assim, a classificação final da DTM ficou assim:

1o. René Rast - 322 Pontos

2o. Nico Müller - 250 Pontos

3o. Marco Wittmann - 202 Pontos

4o. Mike Rockenfeller - 182  Pontos

15o. Pietro Fittipaldi - 22 Pontos

Agora esses maravilhosos carros só regressam ano que vem. Até lá.







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