segunda-feira, 20 de março de 2017

TEMPORADA 2017 DA F1 - Parte Final


A pré temporada já terminou e muitas equipes estão animadas com o desempenho que podem ter ao longo da ano, entretanto algumas equipes se mostraram mais pessimistas. Muitos são os motivos para que essas equipes estejam desanimadas antes mesmo do da estréia em Melbourne. A falta de desempenho, parcerias mal planejadas e claro, falta de dinheiro. Para as equipes a seguir as perspectivas não são muito animadoras, mas quem sabe possam vir a surpreender?


Mclaren - Motor: Honda - Pilotos: Fernando Alonso e Stoffel Vandoorne

O jovem Stoffel e o veterano Fernando Alonso.


A Mclaren resgata o laranja de seus primórdios.


A tradicional equipe de Woking, segunda mais antiga no grid, detentora de vários títulos, por onde lendas correram tais como Prost, Senna, Lauda, Fittipaldi, Hamilton, Raikkonen, hoje sofre com uma parceria que não dá certo com a Honda. Se no passado essa parceria deu muito certo, no momento ele vem se mostrando frustante, o carro tem sérios problemas de confiabilidade, o motor não é dos melhores e para piorar existe um conflito interno pelo controle da equipe, o afastamento de Ron Dennis não aconteceu por um acaso. Quem mais sofre com isso são os pilotos, Button preferiu tirar um ano sabático mas não dá pinta nenhuma que regressará, ainda mais com esse carro carroça. Fernando Alonso, que para muitos ainda é o melhor piloto do grid sofre para chegar ao fim da prova e a conquista de míseros pontos é comemorado com entusiasmo, mas nem ele irá resistir em ficar na equipe se o carro não colaborar. O outro piloto, que terá a dura missão de substituir Jenson Button é o estreante Stoffel Vandoorne, que tem um currículo interessante sendo campeão da GP2. O jovem belga chegou a disputar uma ano passado,no Barein,substituindo Fernando Alonso lesionado após o acidente na Austrália, e não fez feio, chegou em décimo, marcando um precioso ponto. Resta saber o que acontecerá na Mclaren esse ano, irá melhorar e voltar a disputar com as grandes ou vai mergulhar em crise, que poderá inclusive romper com a Honda. Veremos como será isso a partir do dia 26.

Scuderia Toro Rosso - Motor: Renault - Pilotos: Carlos Sainz Jr. e Daniil Kvyat


Daniil Kvyat e Carlos Sainz, jovens promissores.


A nova Toro Rosso ficou mais "vermelha", como o próprio nome.



A equipe filial da Red Bull fez no ano passado com motores Ferrari um desempenho bastante digno e inclusive deu suporte para que Max Verstappen subisse ainda no início da temporada para a equipe principal. A equipe esse ano vai contar com os motores da Renault e é esperado uma pequena queda de desempenho por conta disso, fora o fato que possui dois pilotos "normais", sem talentos acima da média. A grande aposta da equipe é apresentar um bom pacote aerodinâmico e conseguir pontuar sempre que possível, melhor ainda se a Renault entregar motores capazes de impulsionar a equipe italiana. Entre os pilotos aparentemente não existe uma grande rivalidade mas tanto Daniil Kvyat que foi "rebaixado" de equipe como o jovem Carlos Sainz Jr. precisam mostrar serviço para aspirarem uma vaga na equipe principal. 

Renault F1 Team - Motor: Renault - Pilotos: Nico Hulkenberg e Jolyon Palmer

O incrível Hulk e o jovem Palmer, esperanças da Renault.

A Renault troca o "amarelão" pelo negro.

A equipe Renault ano passado não fez os resultados esperados e resolveu investir em um piloto mais capaz, mais rodado e que se tivesse tido a oportunidade adequada talvez conseguisse conquistar um campeonato: Nico Hulkenberg. O piloto alemão terá a missão de liderar a equipe e paralelamente ser um tutor para o seu jovem companheiro de equipe, Palmer. A Renault depois de muitos problemas alega que seus motores estão mais confiáveis e resistentes, se estiverem talvez a equipe possa chegar com frequência aos pontos, imaginar algo além disso, no momento, seria ilusão.

Haas F1 Team - Motor: Ferrari- Pilotos: Romain Grosjean e Kevin Magnussen


Grosjean e Magnussen, um boa dupla para 2017


Os americanos querem ser protagonistas esse ano.



A Haas ano passado chegou fazendo alvoroço, logo na primeira etapa pontuou com Grosjean, depois disso a equipe teve uma perda de rendimento e pouco pontuou na temporada. Por pontuar e ficar a frente de equipes mais tradicionais, um feito considerável para uma equipe estrante o time merece credibilidade. A equipe americana até o momento está fazendo tudo certo, juntou um staff técnico muito bom, que entende da F1, juntou a grana e a vontade de vencer típicas do americano e tem pilotos capazes de conseguirem bons resultados. A tradição americana na F1 é de longa data, seja os motores Cosworth da Ford, os pneus Goodyear, circuitos belíssimos mas equipe com um projeto sério é a primeira. Romain Grosjean que começou mal na categoria, chegando ao absurdo de ser suspenso por dirigir perigosamente hoje se mostra uma piloto capaz e talentoso, e merecedor de estar na F1. O outro talvez seja menos habilidoso mas muito seguro, Magnussen de quebra trás consigo experiência com outras equipes, e talvez possa contribuir para o crescimento da Haas.


Sauber - Motor: Ferrari - Pilotos: Marcus Ericsson e Pascal Wehrlein


Wehrlein e Ericsson são talentosos, mas será quem conseguirão trabalhar juntos?


A Sauber apresenta um carro muito bonito, mas será competitivo?


A Sauber por muito pouco não foi limada da temporada, conseguiu dois pontos no Brasil com o piloto Felipe Nasr no ano passado, ultrapassou a Manor na temporada que só tinha um ponto e com o dinheiro da premiação conseguiu estar no grid esse ano. O motor Ferrari se mostra confiável mas a equipe precisa de muitas melhorias técnicas, no passado recente por exemplo a equipe era conhecida por conseguir poupar bem os pneus, hoje a aerodinâmica da equipe fica e muito a desejar. Dos pilotos que terão a dura missão de levarem a Sauber aos pontos estão, o sueco invocado Marcus Ericsson, que apesar de constantemente está a frente de Nasr na temporada anterior, não foi ele o salvador da equipe. Esse ano a equipe conta com um piloto alemão bastante promissor, Pascal Wehrlein. Se a equipe souber tirar proveito de ambos poderá quem sabe fugir dessa última posição, mas se ambos entrarem em briga, como houve ano passado, será difícil a equipe sair do buraco.


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